Projetos acadêmicos Economia verde
Entre os dias 20 e 22 de junho deste ano o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD), chamada de Rio+20, pois vai acontecer 20 anos após a Rio 92, a Conferência do Rio que consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e também contribuiu para a conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. O objetivo deste encontro é assegurar um comprometimento político renovado para o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes. Os dois temas em foco na Conferência serão: uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
A ONU define economia verde como uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica. Sendo assim, no limiar do século XXI, muitas entidades governamentais, econômicas e intelectuais começaram a defender a necessidade uma nova revolução industrial resultante de um novo sistema econômico referido como economia verde. Extrair recursos naturais, produzir e distribuir de forma sustentável tem sido fator de pesquisas e discussões no mercado e nas cúpulas de meio ambiente. Além de significar, teoricamente, uma nova revolução industrial e econômica, a economia verde propicia a necessidade de uma novíssima revolução tecnológica que trabalhe desde a extração sustentável de recursos naturais até a reciclagem de bens já consumidos.
Ø Nesse contexto, O Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix e a coordenação do Curso de Ciências Biológicas promoverão no ano de 2012, atividades para estimular alunos e professores a desenvolverem projetos acadêmicos associados ao tema Economia verde fomentando assim a difusão e aprimoramento dos conhecimentos científicos e tecnológicos relacionados este tema. Ø Este tema foi proposto por ser este ano o tema da Conferência Rio + 20, evento de enorme importância e organizado pela ONU, que ocorrerá no Brasil, em junho de 2012, com participação de quase todos os países do mundo.
Ø Objetivos Identificar, reconhecer e estimular iniciativas inovadoras que contribuam para o desenvolvimento de tecnologias e práticas em Economia verde. Requisitos básicos de elegibilidade para inscrição: 1. Potencial de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) a. Não-emissão de GEE: capacidade de evitar emissões de GEE; b. Mitigação de emissões de GEE: capacidade de minimizar ou controlar a intensidade ou carga dessas emissões (considerar emissões devidas a atividades rotineiras ou acidentais).
Requisitos básicos de elegibilidade para inscrição: 1. Potencial de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) a. Não-emissão de GEE: capacidade de evitar emissões de GEE; b. Mitigação de emissões de GEE: capacidade de minimizar ou controlar a intensidade ou carga dessas emissões (considerar emissões devidas a atividades rotineiras ou acidentais). 2. Meio ambiente e mudanças climáticas a. Uso eficiente de recursos naturais: incluindo recursos minerais, matérias-primas manufaturadas (especialmente se derivadas de petróleo), água e outros tipos de recursos naturais. São valorizadas iniciativas de redução do uso de recursos, projetos de produção mais limpa e outras iniciativas com rebatimento direto ou indireto nas emissões de gases de efeito estufa;
b. Uso eficiente de energia: energia elétrica para iluminação, aquecimento/refrigeração, para uso em processos industriais, para processos de transporte e outros tipos de consumo energético relevantes na escala do projeto. São valorizadas iniciativas de auto geração (como a implantação de painéis solares), mudanças de combustível para fontes renováveis e/ou menos poluentes, mudança de modal energético e aumento da eficiência, entre outros fatores com rebatimento direto ou indireto nas emissões de GEE; c. Tratamento e destinação de efluentes e resíduos: redução, reaproveitamento e reciclagem de resíduos sólidos, minimização do envio de materiais para aterros sanitários, iniciativas de tratamento biológico de resíduos, como compostagem, biodigestão e outros, tratamentos térmicos com recuperação energética, comercialização de subprodutos na forma de insumos para outros processos produtivos, entre outras soluções com rebatimento direto ou indireto nas emissões de GEE.
3. Inovação e pioneirismo no Estado de Minas Gerais e no Brasil a. Caráter pioneiro do projeto com relação a iniciativas já existentes, considerando a realidade do Estado de Minas Gerais do Brasil: é especialmente valorizado o desenvolvimento de soluções originais, especialmente quando elaboradas com tecnologias e incorporação de saberes desenvolvidos no Brasil. Também é valorizada a introdução de boas práticas internacionais no Estado por meio da replicação de projetos, incorporação de processos e adoção de tecnologias mais limpas, entre outras modalidades de introdução de novas soluções com rebatimento direto ou indireto nas emissões de GEE.
4. Desempenho econômico a. Sustentabilidade financeira do projeto: será valorizada a capacidade da solução apresentada de contribuir para a sustentabilidade financeira da organização, aumentando a competitividade, criando novos mercados e novas possibilidades de negócio e reduzindo riscos socioambientais, entre outros fatores;
5. Impacto do projeto no entorno e na sociedade a. Comunidade de entorno: será valorizada a capacidade do projeto ou empreendimento de provocar impactos socioambientais positivos na comunidade de entorno, especialmente quando houver a criação de empregos locais ou a inclusão de atores sociais locais em processos de engajamento; b. Sociedade: será valorizada a capacidade de liderança e influência social criada e posta em prática por meio do projeto apresentado. Isso inclui desde a participação ativa da instituição e seus membros em processos de engajamento social até aspectos como a promoção do respeito à diversidade e igualdade de oportunidades, entre outros aspectos.
6. Replicabilidade a. Possibilidade/facilidade de replicação: serão valorizadas a possibilidade e facilidade de replicação do projeto, especialmente quando o próprio academico de algum modo contribuir diretamente para processos de replicação, incluindo possibilidades de transmissão futura dos conhecimentos e técnicas utilizadas.