Uso do protetor solar em mulheres para a prevenção do fotoenvelhecimento

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Transcrição:

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 1-10), 2013 ISSN 18088597 Uso do protetor solar em mulheres para a prevenção do fotoenvelhecimento Elísia Pereira Vasconcelos Ferreira, Erica Rodrigues de Jesus, Idelma Maria Pereira,Cristiane Karla Caetano Fernandes. 1 Trabalho realizado por discentes das FMB para obtenção do título de Bacharel em Farmácia. 2 Discentes do curso de Farmácia da Faculdade de Montes Belos. 3 Orientadora do trabalho de conclusão de curso e-mail:cristianekarla@fmb.edu.br Resumo: Atualmente, a aparência física é considerada de grande importância para uma autoestima elevada e isso estimula uma crescente preocupação com as opções para prevenir o fotoenvelhecimento, portanto as medidas preventivas devem começar já na infância com o uso de protetores solares que tenham ação contra os raios solares ultravioleta tipo B (UVB) e ultravioleta tipo A (UVA). O uso adequado de protetores solares pode reduzir as consequências tanto agudas como crônicas que o sol trás ao ser humano. O uso destes produtos esta cada vez mais disseminada, sendo atualmente considerados essenciais no o uso diário. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento, a frequência e o motivo de uso do protetor solar em mulheres no Município de Palmeiras de Goiás. A população estudada compreendeu em 130 mulheres com idade entre 25 a 50 anos. A metodologia empregada para o levantamento deste artigo foi por meio de pesquisa de campo a qual foi realizada com aplicação de 130 questionários direcionados a mulheres na faixa etária de 25 a 50 anos, os questionários foram aplicados aleatoriamente, nas ruas do município de Palmeiras de Goiás no período de 06 a 31 de outubro. Dos resultados obtidos 47% das mulheres entrevistadas conhecem os danos causados pela exposição ao sol e 53% não tem conhecimento sobre esses danos. Em relação ao protetor solar, 39% das entrevistadas disseram que utilizam e 61% não utilizam; 10% usam a cada duas horas, 35% usam duas vezes ao dia, 37% usam uma vez ao dia, 18% usam em outras frequências. Sobre o fotoenvelhecimento somente 44% tem conhecimento e 56% não tem conhecimento. Pode-se concluir no término deste trabalho que se faz necessário desenvolver ações como programas educativos para alertar e educar as crianças assim como os adultos desinformados sobre os bons hábitos de proteção solar em casa ou na escola não apenas para evitar o fotoenvelhecimento, mas principalmente para evitar o câncer de pele.incentivar o uso de roupas protetoras, chapéus e óculos, principalmente durante os horários mais críticos.o objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento, a frequência e o motivo de uso do protetor solar em mulheres no Município de Palmeiras de Goiás. Palavras chaves: Envelhecimento precoce. Proteção solar. Raios solares. Use of sun secreen in women to prevent photoaging Abstract- Currently, physical appearance is considered of great importance to a high self-esteem and this stimulates a growing concern about the options to prevent photoaging, so preventive measures should begin in childhood with the use of sunscreens that have action against the UV rays type B (UVB) and ultraviolet type A (UVA). The proper use of sunscreens can reduce both acute and chronic effects that the sun back to human. Use of these products is increasingly widespread, and is currently considered

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 2-10), 2013 ISSN 18088597 essential in everyday use. The objective of this study was to assess the knowledge, frequency and reason for use of sunscreen on women in the city Palmeiras de Goiás The study population consisted of 130 women aged 25 to 50 years. The methodology used for the survey was this article through field research which was carried out with application of 130 questionnaires aimed at women aged 25 to 50 years, the questionnaires were administered randomly in the streets of the city of Palmeiras de Goiás in the period between 06-31 Octobre. From the results 47% of the women interviewed know the damage caused by sun exposure and 53% have no knowledge of such damage. Regarding sunscreen, 39% of subjects said that they use and not use 61%, 10% use every two hours, 35% use twice daily, 37% use once daily, 18% use at other frequencies. About photo-aging only 44% aware and 56% have no knowledge. It can be concluded at the end of this work that is necessary to develop educational programs and actions to alert and educate children as well as adults uninformed about the good sun protection habits at home or at school not only to prevent photo-aging, but mainly for prevent skin cancer. Encourage the use of protective clothing, hats and sunglasses, especially during the most critical times. The aim of this study was to assess knowledge, frequency and reason for use of suns creen on women in the city Palmeiras de Goiás. Key words: Premature aging, Sun protection, Sun ray. 1 Introdução A busca por uma pele mais jovem, bonita e sem rugas associada à preocupação com a eterna jovialidade tem levado um número cada vez maior de mulheres a incluir em sua rotina diária o uso de foto-protetores. Estes irreversíveis e inevitáveis acompanhadas de mudanças do nível de homeostasia. O envelhecimento da pele participa das alterações em diversos setores do organismo. Pode-se considerar dois tipos distintos: envelhecimento intrínseco ou verdadeiro ou cronológico e envelhecimento extrínseco ou foto envelhecimento. O envelhecimento intrínseco é aquele esperado, previsível, inevitável e progressivo, as alterações estão na dependência direta do tempo de vida. O envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento surge nas áreas foto-expostas devido ao efeito repetitivo da ação dos raios ultravioleta, as modificações surgem a longo prazo e se apareceram em 1935. O ácido paraaminobenzóico (PABA) foi patenteado produtos passaram a ser um importante instrumento de prevenção ao câncer de pele além de contribuir para a aparência saudável da pele e a prevenção do fotoenvelhecimento (FERREIRA; BRANDÃO, 2008). O envelhecimento constitui o conjunto de modificações fisiológicas, superpõe ao envelhecimento intrínseco a pele mostra-se precocemente alterada, lembrando a pele senil (KEDE; SABATOVICH, 2004). O primeiro produto foto-protetor surgiu em 1920, contendo benzil salicilatocinamato e a popularidade dos protetores solares cresceu na medida em que o público se deu conta da possibilidade de uma exposição ao sol por tempo maior com seu uso, minimizando os riscos de queimaduras sérias. No início da década de 1930, um produto contendo 10% de salol (salicilato de fenila) apareceu no mercado australiano. Nos Estados Unidos, loções contendo oleato de quinino e bissulfetos de quinino em 1943 (KEDE; SABATOVICH, 2004).

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 3-10), 2013 ISSN 18088597 Figura 1 O primeiro fotoprotetor patenteado observado como protetor da pele em maior intervalo de tempo Ácido para-aminobenzoico. Fonte: Maio (2004). Ainda em referência aos males que a radiação solar provoca sobre essa em menor resposta imunológica da pele que, por sua vez, fica mais vulnerável ao aparecimento do câncer. Enquanto que na década de 30 as estatísticas apontavam um caso de câncer de pele para cada 1.500 pessoas, no ano 2.000, a taxa subiu de um para cada 90 pessoas. Tumores de pele como os carcinomas representam entre 70% e 80% das ocorrências, enquanto o câncer de pele mais terrível, o melanoma, de 5% a 7%. Atualmente a maioria dos tipos de câncer pode ser tratada e curada, quando diagnosticada cedo. Por isso é importante saber a diferença entre eles: Carcinoma basocelular ocorre com maior frequência, com uma assiduidade de 65% do total, embora apresente baixa malignidade. Está relacionado à radiação UVB, que predomina entre 10 e 14 h. As pessoas de pele clara são as mais sujeitas a este tipo de câncer. Aparece na forma de nódulo ou ferida que não cicatriza e seu crescimento é lento. Surge normalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como face, braço e colo. Carcinoma espinocelular - Sua frequência é cerca de 15% dos tumores cutâneos. Está relacionado, muitas das vezes, às cicatrizes de queimadura ou asperezas ocasionadas pelo sol. Começa em geral com uma lesão avermelhada e áspera que vai aumentando de tamanho e sangra com facilidade. É mais comum no sexo masculino. É comum ocorrer metástase ou seja quando este tipo de câncer avança para outros órgãos. Melanoma maligno Considerado o mais perigoso dos tumores cutâneos e acomete, principalmente, pessoas entre 30 e 60 anos. Sua incidência vem aumentando em todo o mundo. A grande maioria surge a partir de sinais escuros (nevos), mas, pode ocorrer também numa pele sem lesões. O melhor jeito de se prevenir é manter o hábito de observar as pintas com frequência além de visitar um dermatologista, uma vez por ano (LAPA, 2002). As pessoas claras ao ficar exposto ao sol tem a pele queimada e nunca bronzeada. Também as pessoas que apresentam pintas e sinais no corpo podem ser vítimas de câncer na pele. Como é uma doença com tendências familiares, o risco de incidência aumento. A radiação que provoca o câncer de pele é acumulativa ao longo da vida e por isso o risco de ocorrer em pessoas que ficam muito expostas aos raios solares é muito elevado. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a frequência de uso de protetores solares pelas mulheres do município de Palmeiras de Goiás, analisar o conhecimento das usuárias quanto ao protetor solar e avaliar se realmente fazem o uso corretamente, verificar o motivo pelo qual as mulheres usam o protetor solar; avaliar os resultados obtidos com o uso do protetor solar; avaliar o tempo em essas mulheres ficam expostas aos raios solares, pois quanto maior for o tempo de exposição, mais graves são os danos causados à pele;adotar medidas de prevenção voltadas à atenção farmacêutica a fim de orientar as usuárias do protetor solar

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 4-10), 2013 ISSN 18088597 quanto à frequência e a forma correta de uso. 2 Revisão bibliográfic Durante a segunda guerra mundial, o petrolato vermelho também foi utilizado como foto-protetor pelo exército americano. Nas últimas décadas, o conhecimento das alterações moleculares sobre Ácido Desoxirribonucleico (DNA), Ácido Ribonucleico (RNA) e proteínas, que tanto a luz visível como a as radiações ultravioleta causam, incluindo câncer de pele, trouxe preocupação a biólogos e médicos. O conceito de fator de proteção solar foi introduzido por Franz Greiter da Austrália, sendo posteriormente adotado pela Food and Drug Administration (FDA) em 1978. Embora originalmente os fotoprotetores tenham sido considerados cosméticos, atualmente se enquadram na categoria de drogas que protegem a estrutura e a função da pele do dano actínico (MAIO, 2004). A radiação ultravioleta tem fundamental importância sobre a saúde humana, sendo a principal causa de efeitos maléficos como o câncer de pele e também efeitos benéficos como aprodução de vitamina D (BRASIL, 2009). Existemdois tipos de vitamina D; D3 denominado colecalciferol ou cholecalciferol e vitamina D2 chamado de ergocolesterol (Figura 2). Figura 2 Dois tipos de vitamina D com efeitos similares para o ser humano. Fonte: BRASIL (2012) Os raios ultravioletas são classificados de acordo com o comprimento de ondas, os raios UV-C são os raios filtrados pela camada de ozônio da atmosfera, os raios UV-A 320-400nm podem causar vermelhidão, queimadura solar e predispõe ao câncer de pele e os raios UV-B 280-320mn que causam envelhecimento da pele e pode causar o câncer de pele (BRASIL, 2009). Os raios UVA passam através do vidro das janelas e produzem um significante número de efeitos biológicos. Não produzem eritema, são pigmentógenas, responsáveis pela pigmentação imediata de curta duração (bronzeado). Aumenta a queratinização e potencializa os efeitos dos raios UVB. Caracterizam-se ainda por uma fraca ação bactericida. Empregam-se UVA em camas solares bronzeadoras (FERREIRA; BRANDÃO, 2008). A radiação ultravioleta B são eritematógenas, porém, responsáveis pelo bronzeamento indireto e tardio. Seu poder bactericida aumenta com a diminuição do comprimento de onda. Transformam o ergosterol epidérmico em vitamina D. São responsáveis pelas queimaduras solares. Os raios UVB não atravessam as janelas de vidro (FERREIRA; BRANDÃO, 2008). Os raios UVC são retidos pela atmosfera e estratosfera (camada de ozônio). A radiação UVC converte o oxigênio em ozônio; este absorve todos os comprimentos de onda inferiores a 290 nm. Sabe-se que são pouco eritematógenas, pouco pigmentógenas e muito bactericida. Os efeitos fotobiológicos que poderiam ocorrer caso houvesse exposição aos raios UVC seriam alterações da queratinização, teleangiectasias e epitelioma (FERREIRA; BRANDÃO, 2008). A mudança de hábitos da população mundial com relação à exposição solar provocou aumento alarmante de incidência de câncer de pele nas últimas

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 5-10), 2013 ISSN 18088597 décadas, estudos dermatológicos recentes mostram que esse tumor ocorre mais frequentemente nas áreas expostas ao sol, nas pessoas sujeitas a longo tempo de exposição solar e pertencentes à etnia branca. Estima-se que 80% da quantidade de exposição ao sol durante a vida ocorre antes dos 21 anos de idade e sabe-se que o fator cumulativo da exposição solar é implicado na gênese dos carcinomas cutâneos e envelhecimento precoce da pele. Evidências recentes sugerem que o risco de melanoma maligno de pele pelo menos dobre nas pessoas que, quando crianças, tiveram mais queimaduras graves devidas à exposição solar. Daí a importância da educação sobre o uso de protetor solar e os perigos da exposição excessiva durante a infância e adolescência (ANGELI et al., 1997). As pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e frequente, por atividades profissionais e de lazer, constituem o grupo de maior risco de contrair câncer de pele, principalmente aquelas de pele clara. Sob circunstâncias normais, as crianças se expõem anualmente ao sol três vezes mais que os adultos. Pesquisas indicam que a exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele, mostrando ser a infância uma fase particularmente vulnerável aos efeitos nocivos do sol. Ainda de acordo com o Inca (2009), o clima tropical, a grande quantidade de praias, a ideia de beleza associada ao bronzeamento, principalmente entre os jovens, e o trabalho rural favorecem a exposição excessiva à radiação solar. Para a prevenção não só do câncer de pele como também das outras lesões provocadas pelos raios UV é necessário evitar a exposição ao sol sem proteção. É preciso incentivar o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre e evitar a exposição em horários em que os raios ultravioletas são mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas. Grandes altitudes requerem cuidados extras. A cada 300 metros de altitude, aproximadamente, aumenta em 4% a intensidade da vermelhidão produzida na pele pela luz ultravioleta. A neve, a areia branca e as superfícies pintadas de branco são refletoras dos raios solares. Portanto, nessas condições, os cuidados devem ser redobrados. Contudo devemos entender que o uso do filtro solar não tem como objetivo permitir o aumento do tempo de exposição ao sol, nem estimular o bronzeamento. É importante lembrar também que o real fator de proteção varia com a espessura da camada de protetor aplicado, a frequência da aplicação, a perspiração, e a exposição à água (INCA,2009). 2.1 Fotoenvelhecimento A exposição excessiva e/ou prolongada da pele à radiação ultravioleta (UV) resulta em várias alterações cutâneas chamadas de fotoenvelhecimento. Este é a consequência dos efeitos cumulativos desde as primeiras exposições. A severidade deste envelhecimento depende principalmente da duração e intensidade da exposição UV e da cor da pele e sua capacidade de bronzear: quanto maior a intensidade e duração da exposição solar e quanto mais clara e mais difícil de bronzear a pele, maior o dano que o sol pode causar. Clinicamente o fotoenvelhecimento pode provocar alterações na textura e cor da pele, deixando-a áspera e amarelada. Também pode induzir o surgimento de manchas, pequenas veias dilatadas, rugas, flacidez e ressecamento, entre outros. Por fim, não se pode omitir a participação da radiação UV em induzir a formação de câncer de pele. A exposição à radiação ultravioleta não é a única causa do envelhecimento cutâneo. Existem outras situações relacionadas,

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 6-10), 2013 ISSN 18088597 como o envelhecimento intrínseco, que resulta de alterações anatômicas e fisiológicas determinadas por fatores genéticos, e fatores ambientais, como o vento, calor e exposição ao tabaco (WEISS & WEISS, 2009). 2.2 Pele A pele é formada por três camadas, bem unida entre si (Figura 3). São elas: epiderme, derme e hipoderme. Todas são importantes para o corpo, e cada uma tem características e funções diferentes. A epiderme é a camada mais externa da pele, aquela que você pode ver. A principal função da epiderme é formar uma barreira protetora do corpo, dificultando a saída de água do organismo e a entrada de substâncias e de microorganismos no organismo. A derme é uma camada de tecido conjuntivo composta por um sistema integrado de estruturas fibrosas, filamentosas e amorfas, na qual são acomodados vasos, nervos e anexos epidérmicos. A hipoderme ou panículo adiposo é a camada mais profunda da pele, constituída de lóbulos e lipócitos delimitados por septos de colágeno com vasos sanguíneos, linfáticos e nervos (AZULAY & AZULAY 2006). Figura 3- pele. Camadas estruturais da 2.3 Fator de proteção solar (Fps) De forma resumida, podemos dizer, que o FPS é uma indicação de quanto tempo um individuo protegido com foto protetor pode permanecer exposto ao sol sem que apresente queimaduras, comparado ao tempo que poderia permanecer exposto caso não tivesse protegido (FERREIRA & BRANDÃO 2008). Todo filtro solar tem um número que determina o seu FPS, que pode variar de 2 a 60 até agora, nos produtos comercializados no Brasil. O FPS mede a proteção contra os raios UVB, responsáveis pela queimadura solar, mas não medem a proteção contra os raios UVA (BRASIL, 2009). 2.4. Filtro solar Os filtros solares exercem seus efeitos de proteção através de uma ação química ou física (FERREIRA; BRANDÃO 2008). Os filtros físicos, também chamados de barreira, são formulações opacas que refletem as radiações e devem ter amplo espectro. Dentre os protetores físicos, estão o dióxido de titânio, talco, óxido de zinco, caolim, ictamol. Os foto protetores químicos absorvem as radiações, primordialmente as radiações UVB, mas existem também os filtros químicos para UVA e os de amplo espectro que absorvem os dois tipos de radiações UVB e UVA (MAIO, 2004). 3 Material e métodos Fonte: Azulay & Azulay (2006) A metodologia empregada para o levantamento deste artigo foi por meio de pesquisa de campo a qual foi realizada com aplicação de 130 questionários direcionados a mulheres na faixa etária de 25 a 50 anos no município de Palmeiras de Goiás a pesquisa foi realizada aleatoriamente nas ruas do município, o estudo foi

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 7-10), 2013 ISSN 18088597 descritivo quantitativo contendo perguntas focando avaliar o conhecimento, a frequência, e o motivo do uso do protetor solar. A pesquisa foi realizada de acordo com as Diretrizes e Normas do termo de consentimento de pesquisas envolvendo seres humanos, Resolução 196/96 CNS. As participantes que aceitaram participar do estudo assinaram o termo de consentimento contendo o número do Registro Geral (RG) antes de responder o questionário. Para se fazer uma análise de dados de fatores sócios econômicos foi usada as variáveis: grau de escolaridade, renda familiar, fototipo de pele, estados civil e idade. Para análise de dados e confecção dos gráficos e tabelas foi empregado no programa Microsoft Excel XP. Para se ter uma visão ampla do conhecimento das mulheres na faixa etária de 25 a 50 anos do Município de Palmeiras quanto ao uso de protetor solar para a prevenção do fotoenvelhecimento foram aplicados 130 questionários. 4 Resultados e discussão Os resultados obtidos são apresentados no Quadro 1. Quadro 1- Grau de escolaridade das participantes da pesquisa. dois salários, 13% de três a quatro salários e 1% acima de cinco salários. Estado civil: 55% são casadas, 33% solteiras, 8% separadas, 4% viúvas. A maioria das mulheres entrevistadas é morena 40%, 19% das entrevistadas têm pele branca, 36% são pardas e 5% negras. Por meio da presente pesquisa pode-se observar que a maioria das entrevistadas não conhece os danos causados pelos raios UVA, UVB e UVC, por isso não tomam os cuidados necessários para manterem-se protegidas como pode ser observado na análise do questionário aplicado. Pelos resultados seguintes, tem-se o conhecimento sobre protetor solar. Nessas perguntas procurou-se saber quanto tempo essas mulheres ficam expostas ao sol (Quadro 2), se usam, por qual motivo e com que frequência usam o protetor solar, se notaram alguma diferença na pele com o uso frequente de foto protetores, bem como se fazem uso em dias nublados ou sob luz fluorescente e se sabem o que é fator de proteção solar. Os resultados são apresentados em gráficos a seguir. O Quadro 2 representa o tempo que as entrevistadas se expõem ao sol diariamente. Quadro 2- Tempo de exposição solar Como se observa no Quadro 1 a maioria das entrevistadas tem ensino médio completo, então já ouviram falar sobre os danos causados pelos raios ultravioletas. No entanto, podemos observar que a maioria não tem a preocupação de se prevenir. As mulheres apresentam renda familiar: 31% um salário mínimo, 55% de um a De acordo com especialistas do ramo, aos 30 anos de idade, surge certa flacidez da pele quase sempre percebida. Se houver predisposição genética, e exposição ambiental, mesmo uma mulher de 25 a 30 anos já pode apresentar envelhecimento facial, o que coincide com a queda dos hormônios estrogênicos que começa a ocorrer na terceira década. Aos 40 anos, na

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 8-10), 2013 ISSN 18088597 segunda metade da quarta década da vida, a renovação celular se torna mais lenta (Figura 4). Figura 4- Faixa etária das entrevistadas. Por não se preocuparem com a proteção, a prevenção e com a aparência da pele. Por não ter condições de comprar o protetor solar. Em relação ao motivo do uso de fotoprotetores: 84% disseram que usam para proteção da pele e 16% usam para a prevenção do fotoenvelhecimento. A frequência de uso do protetor solar entre as mulheres entrevistadas esta relatada na Figura 6. Figura 6- Frequência de uso do protetor solar diariamente A epiderme se torna mais frouxa, e rugas e sulcos começam a surgir, perpendiculares as linhas de ação muscular. Aos 40-50 anos o canto dos lábios começa a cair e também a ponta do nariz. Existe uma sensação de sobra de pele na face. O percentual de mulheres que usam protetor solar está representado na Figura 5 abaixo. Figura 5- Representa a quantidade de mulheres que fazem uso do protetor solar. Algumas são as razões para não se usar protetor solar como: Não conhecer os danos causados pelos raios solares. A maioria das entrevistadas usa o protetor solar uma vez ao dia por não saber a forma correta de uso e por achar que uma vez ao dia é o suficiente para protegê-las dos danos causados pelo sol. Das entrevistadas 94% afirmaram notar alguma diferença na pele com o uso frequente de foto protetores e 6% disseram que não notaram. 47% disseram que usam protetor em dias nublados ou sob luz fluorescente e 53% disseram não usar. Sobre conhecimento de fator de proteção solar: 76% disseram que conhecem e 24% disseram não conhecer. Procurou-se saber também se as entrevistadas têm conhecimento sobre os danos causados pelos raios UVA, UVB e UVC, e o que utilizam para se proteger do sol alem do protetor solar, se conhecem alguma doença causada pela exposição excessiva ao sol, se já sofreram insolação ou queimadura devido à exposição ao sol, se tem conhecimento sobre foto-

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 9-10), 2013 ISSN 18088597 envelhecimento e se acham que a exposição excessiva ao sol pode causar foto-envelhecimento. Observou-se que 47% das entrevistadas conhecem os danos causados pelos raios UVA, UVC e UVB e 53% não conhecem os danos causados pelos raios UVA, UVB e UVC (gráfico 4) o que explica o baixo índice de mulheres que fazem uso do protetor solar (gráfico 2); 6% das entrevistadas usam boné e tecido para se proteger do sol, 20% usam óculos escuro, 14% usam só o boné, 11% usam só o tecido, 7% usam todos os itens e 42% apontam outras alternativas (Figura 7). conhecer e 56% disseram não ter conhecimento (Figura 8). 57% das entrevistadas acham que a exposição excessiva ao sol pode causar fotoenvelhecimento e 43% acham que o sol não pode causar o foto-envelhecimento. Figura 8- Representa a quantidade de mulheres que tem conhecimento sobre fotoenvelhecimento. Figura 7- Representa a quantidade de entrevistadas que conhecem os danos causados pelos raios UVA, UVB e UVC. Observou-se que 44% têm conhecimento sobre fotoenvelhecimento e 56% não conhecem o que explica o baixo índice de mulheres que usam o protetor solar com a finalidade de prevenção do fotoenvelhecimento que é de 16%. 5 Conclusão. Sobre o conhecimento de doenças causadas por exposição solar: 68% conhecem alguma doença causada pela exposição excessiva ao sol e 32% não conhecem. 14% das entrevistadas alegam já ter sofrido algum tipo de insolação ou queimadura devido à exposição ao sol e 86% alegam nunca ter sofrido. Sobre o conhecimento do fotoenvelhecimento: 44% disseram De acordo com as observações deste trabalho que se faz necessário desenvolver ações como programas educativos. Com isso, é necessário alertar e educar as crianças assim como os adultos desinformados sobre os bons hábitos de proteção. Seja em casa ou na escola as pessoas devem evitar a exposição prolongada ao sol, não apenas para evitar o fotoenvelhecimento, mas principalmente para evitar o câncer de pele. Para isso, procurar incentivar o uso de roupas protetoras, chapéus e óculos, principalmente durante os horários mais críticos de incidência solar. Os efeitos

Revista Faculdade Montes Belos (FMB), v. 6, n 1, 2013, p 10-10), 2013 ISSN 18088597 dos raios ultravioletas podem ser considerados problemas de saúde mundial refletindo diretamente no fotoenvelhecimento do homem, o foco principal deste artigo. Em todo caso, os raios ultravioletas podem ser considerados como principal fator implicado no envelhecimento devido à exposição crônica da pele ao sol. Referência bibliográfica ANGELI, C.A.B.; FLAMIA, C.L.; MALLMANN, L.C.; BLANCO, L.F.O.;AMORETTI, R.K.; SUKSTER, E. Estudo comparativo sobre o conhecimento ecomportamento de adolescentes e adultos frente à exposição solar. Anais Brasileiros Dermatologia, v.72, n.7, p. 241-245, 1997. AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem. Dermatologia. 4 ed.rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 877p BRASIL. ANDA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Proteção Solar. 2009. Disponível em http://www.anvisa. gov.br/hotsite/anvisa_pan/conteudo/prot eçãosolar.htm#3.acesso em: 14 abril 2010. BRASIL.INCA- Instituto Nacional do Câncer. Câncer de pele.2009. Disponível em: http://www.inca.gov.br /conteudo_view.asp?id=334 Acesso em: 14 abril 2010. FERREIRA, A.O; BRANDÃO, Marcos. Guia prático da farmácia magistral: Protetores Solares. 2. vol. São Paulo: Pharmabooks, 2008.v.1, 736 p. FRANCISCHELLI NETO, M. Tratamento para Rejuvenescimento Facial da Clínica Naturale. Disponivel em:http://www.naturale.med.br/texto_ facial.pdfacesso em 25 dez, 2010. INCA - Instituto Nacional do Câncer. Mama. Rio de Janeiro. 2010.Câncer na mama. Disponível em: http://www2.inca. gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site /home/mama/cancermamaacesso em 30 out. 2012. KEDE, M. P. V; SABATOVICH, O. Dermatologia estética: Avaliação e classificação do envelhecimento cutâneo. São Paulo: Ateneu, 2004. 771 p. LAPA MS, GUEDES KF, SCHALCH FO, LANDMAN G. Melanomas malignos cutâneos tratados no Hospital do Câncer desão Paulo: estudo retrospectivo para avaliação de distribuição, fatores prognósticos e sobrevida. AnBrasDermatolv.77, n.3,:p.313-320. 2002, MAIO, M. Tratado de medicina estética: Fotoproteção. v.1. São Paulo: Roca, 2004.p. 19-35, MGOWISKI, E.; REIS, B.R. Cartilha de Prevenção às doenças infeccionsas. Disponível em http://www.slideshare.net/karol_ribeiro/ cartilha-prevencao-doencasinfecciosas. Acesso em 30 out2010. SOUZA, V.M.;ANTUNES JUNIOR, D.Ativos Dermatológicos. v 5.São Paulo:Pharmabooks, 2008.290 p. WEISS, H; WEIS, M. Fotoenvelhecimento Disponível em: http://www.dermanet.com.br/detalhes.as px?cod=46 Acesso em 16 abr.2010.