RELATÓRIO ANUAL DE CURSO



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Transcrição:

RELATÓRIO ANUAL DE CURSO 13/14 Gestão Artística e Cultural Escola Superior de Educação A.1. Publicação de Plano de Estudos Publicação do plano de Estudos em DR: Portaria n.º 1412/2007 de 29 de Outubro -Área científica predominante (Maior número de ECTS alocado): Artes e Humanidades -Área fundamental (de acordo com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março): CAE345/341/347P Artes -Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 -Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 anos -Número de vagas aprovado nos 4 últimos anos letivos: Nº de Vagas/ano 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 Nº de vagas 30 30 30 30 -Condições especificas de ingresso: Uma das seguintes disciplinas: Português, História, História da Cultura e das Artes - Regime de funcionamento : Diurno - Docente Responsável pela Coordenação: Doutora Anabela Moura A.2. Estágios e Períodos de Formação em Serviço Instituição acolhedora Local n.º de Estágios Centro Cultural Vila Flor C. M. Guimarães (2011/2015) 5 Centro Cultural de Paredes de Coura Paredes de Coura (2010/2011) 1 Centro Cultural do Alto Minho Viana do Castelo(2010/2011) 1 Centro Cultural de São Paulo Brasil (2011/2012) 1 Centro Cultural São Mamede Guimarães (2014/2015) 1 Associação Y Arte Viana do Castelo (2013/2014) 3 Oficina Cultural do IPVC Viana do Castelo (2010/2011) (2011/2012) 4 IPVC- Gabinete de Comunicação Viana do Castelo (2009/2010) Imagem e Som 1 Casa das Artes Arcos de Valdevez (2010/2011) 1 Casa da Juventude de Barcelos Barcelos (2011/2012) 1

ACEP Meadela, Viana do Castelo(2010/2011) 1 Museu Alberto Sampaio Guimarães (2010/2011) 1 Museu da Quinta das Cruzes Ponte de Lima (2009/2010) 1 Museu da Marioneta Viana do Castelo(2010/2011) 1 Museu Municipal de Esposende Esposende (2011/2012) 2 Museu Nogueira da Silva Braga (2011/2012) 1 Fundação de Serralves Porto (2010/2011) (2011/2012) 6 (2012/2013) Vila Nova de Cerveira (2011/2012) Fundação da Bienal de Arte (2012/2013) 5 Contemporânea (2013/2014) (2014/2015) Viana do Castelo Fundação INATEL (2009/2010) 1 DRCN Viana do Castelo(2010/2011) (Citânia de Santa Luzia) 1 Casa das Artes de Famalicão Vila Nova de Famalicão(2010/2011) 4 (2014/2015) Casa da Juventude de Barcelos C. M. Barcelos(2011/2012) 1 Câmara Municipal de Viana do Viana do Castelo (2009/2010) Castelo (2010/2011) 7 (2011/2012) (2014/2015) Esposende 3 Câmara Municipal de Esposende (2009/2010) (2011/2012) Vila Nova de Cerveira Câmara Municipal de Vila Nova de (2010/2011; 2011/2012; 4 Cerveira 2014/2015) Câmara Municipal de Guimarães Guimarães (2010/2011) 4 Ponte de Lima Câmara Municipal de Ponte de Lima (2009/2010) 6 (2010/2011) (2014/2015)

Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Vila Nova de Famalicão (2009/2010) 1 Câmara Municipal de Vila do Conde (2009/2010) 1 Câmara Municipal da Póvoa do Varzim Câmara Municipal de Caminha (2009/2010) Caminha (2010/2011) (2011/2012) 1 3 Câmara Municipal de Paredes de Coura Paredes de Coura (2010/2011) (2011/2012) 3 Câmara Municipal de Arcos de (2010/2011) Valdevez 1 Barcelos Câmara Municipal de Barcelos (2009/2010) (2011/2012) 2 Câmara Municipal de Amares Amares (2009/2010) 1 Câmara Municipal de Braga Braga (2010/2011) 2 Casa da Juventude de Esposende Esposende (2009/2010) 1 Teatro Diogo Bernardes Ponte de Lima (2010/2011) 2 Grupo de Estudos Históricos de Vale Vale do Neiva do Neiva (2009/2010) 1 Paredes de Coura RITMOS, Agenciamento e Produção (2010/2011) de Artistas e Espectáculos, Lda. (2013/2014) 3 (2014/2015) Vila Praia de Âncora 1 ÂNCOREVENTOS (2013/2014) Vila Praia de Âncora (2009-2010) 6 Academia de Música Fernandes Fão (2010/2011) (2011/2012) (2013/14) Fundação Átrio da Música Viana do Castelo (2011/2012) 1 Curso de Música Silva Monteiro Porto (2010/2011) 1

Escola Profissional de Música de Viana do Castelo (2010/2011) Viana do Castelo 1 Positiva Eventos Ovar (2011/2012) 1 Centro de Atividades Ocupacionais Póvoa do Varzim (2011/2012) MAPADI 1 VIANA FESTAS C.M. Viana do Castelo (2011/2012) 5 Associação Ao Norte Viana do Castelo (2014/2015) 2 Associação Efeito Borboleta Guimarães (2009/2010) 1 Associação Empresarial de Viana do Viana do Castelo (2009/2010) Castelo 1 Empresa Dínamo 10 Lda. Viana do Castelo (2012/2013) 2 Arte Total Braga (2014/2015) 2 Coliseu do Porto Porto (2009/2010) 1 Cine Teatro Constantino Nery Matosinhos (2009/2010) 1 Companhia Instável Porto (2014/2015) 1 SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO E Darque RECREIO DARQUENSE (2014/2015) 3 Viana do Castelo AISCA Associação de Intervenção Social, Cultural e Artística (2011/2012) 10 (2013/2015) APPACDM Viana do Castelo (2012/2013) 1 MAO- Marionetas Actores & Objetos Viana do Castelo (2009/2010) 2 (2010/2011) Total (n.º instituições) Total (n.º estagiários) 134 1. Autoavaliação do Ciclo de Estudos 1.1. Objetivos gerais definidos para o CE Os objetivos do curso situam-se a dois níveis - ligados a um perfil profissional do Licenciado e ligados à formação de 1 ciclo necessária ao prosseguimento de estudos no 2º ciclo de estudos, considerando-se de forma clara e em simultâneo os seguintes níveis de objectivos: a) perfil profissional do licenciado; b) articulação equilibrada da formação com os mestrados. Os objectivos contemplam a formação de gestores culturais capazes de: Aproximar as Artes e a Cultura do mais largo e diversificado leque de públicos;

Assegurar a integração da cultura enquanto elemento estratégico na cooperação bilateral, regional e internacional para o desenvolvimento, reconhecendo o seu contributo para o desenvolvimento sustentável e promovendo a sua proteção; Estimular, difundir e preservar a cultura, através de eventos e apresentação de produtos artísticos e culturais, efetuando uma gestão adequada dos recursos humanos e financeiros e fortalecendo parcerias com a sociedade civil, as organizações não governamentais e o sector privado, tornando os seus estudantes aptos para prosseguir estudos ao nível do 2 ciclo de formação (mestrado), através dos quais podem fortalecer competências comunicativas, organizacionais, jurídicas e financeiras, necessárias à programação e dinamização de projetos em contextos diversos e de programas da União Europeia relativos à política regional, aos fundos estruturais e à cooperação descentralizada. O terceiro objectivo foi ampliado, para dar visibilidade à importância da continuidade de uma formação para um 2 ciclo de estudos (mestrado). 1.2 Inserção do CE na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da instituição. O IPVC é uma instituição pública de ensino superior que produz, difunde e transfere conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a aprendizagem ao longo da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito empreendedor, centrado no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em convergência com o espaço europeu do ES. Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade. Identifica, em cada momento, as partes interessadas agentes científicos, culturais, sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros e com elas promove as parcerias consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em particular, autarquias, serviços educativos de museus e bibliotecas, e outros contextos culturais diversos, tais como fundações, escolas, teatros, associações e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição e do curso de Licenciatura em Gestão Artística e Cultural. Dispõe de uma oferta formativa que assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da auto aprendizagem e da capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores, atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante. Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido social e económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do mundo empresarial e do trabalho. A ESE-IPVC é uma escola integrada no IPVC, em funcionamento desde 1984, que tem como missão formar profissionais qualificados nos domínios da Educação, das Artes, do Social e da Cultura, bem como produzir investigação associada aos ciclos de estudo e contribuir para a inovação educacional, artística e cultural da região em que se insere. Desde a sua criação tem tido como principal área de atuação a formação de professores, educadores e outros agentes educativos, ao nível da formação inicial, formação pós-graduada, formação contínua e em serviço e formação complementar, pelo que a maioria dos seus docentes está alocada à área científica de Educação e às de Artes Design e Humanidades e Ciências Sociais, transversais ao IPVC, onde se insere o grupo disciplinar de Artes, Design e Humanidades. Destaca-se a sua colaboração nos projectos internacionais de formação para a cidadania através das artes e tecnologias digitais e da formação a nível de 1º e 2º ciclos de estudo, envolvendo estudantes nacionais, internacionais e especificamente com países lusófonos. Tem desenvolvido investigação na área das artes, design e humanidades e das ciências sociais em projetos financiados e com parcerias interinstitucionais, cujos resultados têm sido divulgados em publicações e encontros científicos.

1.3. Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no CE A apresentação do Ciclo de Estudos (CE), seus objetivos, duração, perfil e saídas profissionais, assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano letivo são dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no CE para a divulgação dos objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efetuada a apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC (http://elearning.ipvc.pt). A divulgação dos objectivos da Licenciatura de GAC é realizada de diversas formas, permitindo assim dar a conhecer este Ciclo de Estudos e o seu ensino ministrado. Essas formas assumem formatos diversos, destacando-se aqui as seguintes: Utilização Portal do IPVC; Newsletters e redes sociais para a divulgação de informação sobre o CE, especificamente os eventos (seminários, conferências, exposições) promovidos anualmente pela Comissão de Curso, com a colaboração dos estudantes e de outras instituições culturais e educativas, locais, regionais, nacionais e internacionais; organização/participação em feiras e mostras de divulgação e comunicação através da imprensa regional e nacional (consultar programa memória IPVC); Publicação da Revista Diálogos com a Arte, http://www.ese.ipvc.pt/revistadialogoscomaarte onde se divulgam artigos e investigações realizadas pelos docentes e estudantes de pós graduação nacionais e internacionais, e projectos de investigação a decorrer em colaboração com diversos países europeus; Colaboração sistemática com investigadores de instituições com protocolo de colaboração com o IPVC e especificamente este ciclo de estudos caso da Universidade de De Montfort em Leicester e Roehampton University, Londres; Charles University, e Anglo-American University em Praga; e Escolas de Artes de Belo Horizonte da Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil; Publicações sistemáticas, prática artística e colaboração com equipas nacionais e internacionais em projectos diversificados de investigação. Perante a forma como é efetuada a divulgação do ciclo de estudos e o ensino ministrado, a coordenação de curso considera adequados os métodos de comunicação usados pelo IPVC para o ciclo de estudos. 2. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade 2.1. Organização Interna 2.1.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo A aprovação da criação ou restruturação de Ciclos de Estudos (CE) é da competência do Presidente, com parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), área Cientifica (AC) e do Conselho Técnico-Científico (CTC) e de entidades externas (conforme aplicável).o Coordenador de Curso (CC),em colaboração com a Comissão de Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este relatório pode conter propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação pelos órgãos competentes. O CC articula com os responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são aprovados pelo

CTC, e garante a sua concretização. Anualmente, os CC identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa informação, as AC, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação, renovação de contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO s que enviam à respetiva comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência. 2.1.2. Participação ativa de docentes e estudantes A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral, CTC, AC, CP, Coordenações de Curso, Comissões de Curso e de Auto-Avaliação. Além disso, essa participação é ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris de provas, acompanhamento de estágios, etc. A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho Geral, CP, Comissão de Curso e de Auto-Avaliação, intervenção das Associações e Federação de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços de Acão Social. %participação 11/12 12/13 13/14 IASQE 1ºS 21,6% 41,5% 38,1%/65,3% 2ºS 2,2% 27,2% 6% 2.2. Garantia da Qualidade 2.2.1. Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o CE O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ), certificado desde 2009, no âmbito da ISO 9001 por entidade acreditada pelo IPAC e certificado pela A3ES desde janeiro de 2013. O sistema está organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem e atividades de IDI, de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua dos ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação com órgãos e serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas. Anualmente, é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios das UC s e de Curso que permitem, juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de auscultação às partes interessadas e com os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e definir ações de melhoria para o ciclo de estudo. 2.2.2. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do CE O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de satisfação das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de sugestões e reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e instituições empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da escola, dos docentes e das UC s, ECTS e do CE no seu todo.

É continuamente monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes, sucesso, abandono e empregabilidade para o CE, que juntamente com os relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da satisfação, são usados para a avaliação periódica do CE e reportados no Relatório anual de Curso. Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria. 2.2.3. Discussão e utilização dos resultados das avaliações O envolvimento de estudantes de 1º Ciclo de Estudo de Licenciaturas de Gestão Artística e Cultural e Turismo em projectos de investigação individuais e com docentes facilitando o desenvolvimento de competências da sua futura actividade empresarial, com dinamismo e capacidade competitiva, tornando - os profissionais mais aptos a gerarem desenvolvimento sustentável, com vista à eficiência económica e participação cívica. Os projectos permitem ainda uma abordagem profissional e adaptada às necessidades dos estudantes, com fortes ligações a profissionais nacionais e internacionais. Os dados recolhidos das diversas fontes têm permitido a construção de uma base de dados que será posteriormente analisada, utilizando o software SPSS. No âmbito destes projetos tem-se procurado recolher informação num conjunto alargado de áreas de investigação. Entre os objetos de estudo destacam-se questões relativas ao sector público a cidade e as autoridades públicas regionais incluindo questões de apoio financeiro e de sustentabilidade de longo prazo e outras questões analisadas com maior detalhe tais como: licenciamentos, práticas de saúde e segurança e impacto ambiental; os parceiros dos sectores público e privado, as suas motivações, a sua avaliação dos benefícios para os próprios e outras perspectivas no desenvolvimento e sustentabilidade de longo prazo. Os relatórios de Inquéritos (bibliotecas, qualidade de ensino, ) e Relatórios de Curso são analisados em CP e são divulgados à comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em reuniões de docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à Direção da Escola, coordenadas com a AC/GD e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC. As ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias, acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade para Revisão do Sistema. Desenvolvimento das Jornadas Pedagógicas da ESE-IPVC As Jornadas Pedagógicas no mês de Junho permitiram uma reflexão sobre a formação nos cursos de Gestão Artística e Cultural. Foram realizadas no dia 13 de Junho, debatendo-se o olhar dos docentes e discentes. Foram abordado os seguintes aspectos: - a organização do curso (carga horária, interligação entre UC, docentes) - interligação entre Licenciatura e Mestrado:

- modelo de Estágio - supervisores e locais de estágio - constrangimentos, fragilidades, oportunidades de melhoria de cada curso Aspetos abordados pelos estudantes de licenciatura: - organização do curso - constrangimentos, fragilidades, oportunidades de melhoria do curso Aspetos abordados pelos diplomados que fizeram todo o percurso na ESE: - mais valia desta formação para o seu desenvolvimento profissional - sugestões de melhoria do funcionamento do(s) curso(s). 2.2.4. Outras vias de avaliação/acreditação O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de 2009 e obteve em Janeiro de 2013 a certificação do SGGQ pela A3ES. 3. Recursos Materiais e Parcerias 3.1 Recursos Materiais 3.1.1 Instalações Físicas (em 13/14) Recursos Materiais Áreas Disponíveis / reformuladas Tipo de Espaço Área (m2) Os espaços são diversificados e cumprem as necessidades do Curso. 3.1.2 Recursos Materiais Equipamentos (novos em 13/14) Recursos Materiais Novos Equipamentos e materiais em 2013/14 Equipamento e material Número No que concerne às sugestões de melhoria apresentadas pelos docentes no relatório anterior, constata se que, apesar de ter sido realçada a importância de dotar o curso de mais recursos técnicos de captação de som e imagem, como máquinas de filmar e fotografar e gravadores de som, nada disso foi adquirido. 3.1.3 Recursos financeiros Anualmente são adquiridos novos recursos bibliográficos a fim de se proporcionarem o necessário suporte às diversas unidades curriculares. 3.2. Parcerias 3.2.1 Parcerias internacionais O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projectos I&D, com apoio da OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI, Coordenação de Curso e Coordenadora ERASMUS, para cooperação em projetos de investigação, coordenados, neste caso específico pela coordenadora da licenciatura de GAC, nos projectos Images & Identity (http://www.image-identity.eu/-142345 LLP 1-2008-1- UK-COMENIUS-CMP), Creative Connections (http://creativeconnexions.eu/pt/ 2011-5033/001-001), em parceria com cinco instituições Europeias, de Ensino Superior; Estudo Preliminar das Festas de Nossa Senhora da Agonia, em parceria com a De Montfort University Leicester, financiado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo; Diálogos com a Arte - Revista de Arte e Cultura, actualmente online, já vai na 4ª edição e conta com a colaboração de investigadores de Taiwan, Macau, Áustria, Malta, Brasil, Inglaterra, República Checa, Portugal. http://www.imperiodolivro.com.br/revista-dialogos-com-a-arte-n%c2%ba2/

http://www.ese.ipvc.pt/revistadialogoscomaarte Destaca-se o Fórum Internacional de Gestão Artística, realizado anualmente desde 2010, da responsabilidade dos estudantes de 3º ano (http://www.ipvc.pt/figac-2014-agenda), assim como os Encontros Internacionais de Arte em 2014 foram realizados 2, em Maio e em Novembro, http://www.ipvc.pt/9-encontro-artes http://portal.ipvc.pt/portal/page/portal/ese/ese_projectos/ese_projetos_creative_connections http://portal.cm-viana-castelo.pt/pt/agenda-cultural/conferencia-final-do-projeto-internacional-creativeconnections, que contaram com a presença de investigadores de Portugal, Espanha, Inglaterra, Irlanda, República Checa, Alemanha, Áustria, Finlândia, Angola e China. A identificação de oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação tem sido desencadeada pelos órgãos dirigentes do IPVC e das UO s, pela Coordenadora de Curso de GAC do IPVC. Os contactos iniciais são realizados pelos preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O estabelecimento de parcerias para mobilidade tem sido realizado com base em acordos bilaterais entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu. Desde o início do funcionamento deste curso, existem parcerias protocoladas (para actividades pedagógicas, incluindo estágios; colaborações em leccionação de aulas/seminários; organização conjunta de eventos técnico-cientificos), com diversas instituições, artistas e investigadores, destacando-se alguns exemplos: Universidade do Minho, Braga, Portugal; Universidade de Roehampton, Londres; Universidade de De Montfort, Leicester, Inglaterra; Anglo-American University e Charles University, Praga, República Checa; Goerlitz University, Alemanha; Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil. 3.2.2. Parcerias nacionais Ver ponto 2.2.1.2. Locais de estágio e/ou formação em serviço. Como exemplos destas práticas temos a participação dos alunos em estágios nas instituições; no apoio a projetos desenhados e implementados pelas instituições parceiras (Fig. 1), aplicando as competências adquiridas, nomeadamente na programação, produção e gestão operacional das atividades.

Figs 1 Cartaz de divulgação de actividades no âmbito da opção Oficina de Projetos Transdisciplinares, GAC,2014. Como exemplos podemos apresentar a dinamização sociocultural de equipamentos como o CMIA (em sede de FIGAC), o relançamento da AISCA, a animação do Museu de Viana do Castelo, etc. Destacamos a actividade nas instituições com forte dinâmica artística, tais como a Academia de Música Fernandes Fão, Polos de Vila Praia de Âncora, Ponte de Lima, Caminha, Valença e Melgaço; AÍSCA; APPACDM; Centro Cultural Vila Flor; Dínamo; Câmara Municipal de Viana do Castelo; Câmara Municipal de Caminha; Câmara Municipal de Esposende; Câmara Municipal de Paredes de Coura; Câmara Municipal de Ponte de Lima; Centro Vila Flor, Guimarães; Fundação Serralves; F u n d a ç ã o B i e n a l d e Vila Nova de Cerveira; Associação RITMOS-Festival de Paredes de Coura; TalkFest Music Festival; Direção Geral das Artes; Canal 180. Paralelamente são feitas ligações via skype, que permitem aproximar os estudantes de pessoas ligadas ao sector artístico. No dia 9 de maio de 2014, foi feito por Joana Faria, o seguinte registo na plataforma do IPVC, relativo à sessão skype call com João Costa Espinho: João Costa Espinho falou por skype com os alunos de GAC na sessão da Unidade Curricular de Produção de Espetáculos. Uma chamada Directamente do museu Palais de Tokyo em Paris, onde a cultura vibrante do envolvente se fazia sentir. João expôs o seu percurso na dança e coreografia aos alunos e demonstrou-se bastante disponível na resposta a todas as perguntas que lhe foram colocadas. Esta exposição nua e crua do trabalho e realidade do João permitiu aos alunos uma percepção de um caminho trilhado individualmente e com grande reconhecimento mundial. Obrigada João Costa Espinho pelo teu contributo para os alunos da licenciatura em GAC. 3.2.3. Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos As Conferências Internacionais de Arte, a Revista Diálogos com a Arte, a produção científica colaborativa (grupos de docentes e discentes de GAC Fig. 2) e os projectos mencionados no ponto 3.2.1., tais como Estudo Preliminar das Festas de Nossa Senhora da Agonia, em parceria com a De Montfort University Leicester, financiado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, têm contado não só com a colaboração de investigadores de diversos países e de instituições Portuguesas, como também com a colaboração de investigadores de outras escolas do IPVC e de outras áreas científicas.

4. Pessoal Docente e Não Docente 4.1 Pessoal Docente Fig.2 Envelhecimento Criativo, publicação editada no FIGAC 11, fotografia@alain barbosa 4.1.1 Distribuição de Serviço Docente e Docente Alexandre Costa Anabela da Silva Moura Correia António Jácomo António Jorge Simões Dantas António Pedro Queirós Pereira Carla da Assunção da Silva Magalhães Carlos Alberto dos Santos Almeida Francisco Manuel de Almeida Trabulo Henrique Fernandes Rodrigues João Miguel Ferreira Moura Alves Grau Académico Licenciado Doutor Doutor Doutor Doutor Mestre Doutor Mestre Doutor Doutor Categoria Assistente Convidado Professor Adjunto Professor adjunto convidado Professor Adjunto Professor Adjunto Assistente Convidado Professor Adjunto convidado Professor Adjunto Professor Adjunto Professor Adjunto Convidado Área Científica Artes, Design e Humanidades Artes, Design e Humanidades Artes, Design e Humanidades Artes, Design e Humanidades Educação e Ciências Sociais Artes, Design e Humanidades Artes, Design e Humanidades Artes, Design e Humanidades Educação e Ciências Sociais Regime de Tempo (%) 50 100 20 100 100 50 100 100 100 Ciências da Saúde 60 UC Lecionadas no Curso Comunicação, Imagem e Som Práticas das Artes Performativas Práticas de Produção Multimédia II Iniciação à Prática Profissional I Seminário de Intervenção I: Design de Projectos Iniciação à Prática Profissional II Opção Agenciamento Métodos e Técnicas de Investigação Iniciação à Prática Profissional I Iniciação à Prática Profissional II Seminário de intervenção II: Execução e avaliação de projetos Opção Empreendedorismo Ética Profissional Práticas das Artes Performativas Financiamento para a Cultura História da Música Comunicação, Imagem e Som Arte, Educação e Desenvolvimento Práticas das Artes Visuais História Moderna e Contemporânea I História Moderna e Contemporânea II Arte, Ciência e Tecnologia Seminário de Investigação I Seminário de Investigação II Joaquim José Peres Escaleira Doutor Professor Ciências Económicas Economia e Políticas da Cultura 100 Coordenador e Empresariais Joana Margarida Fins Faria Mestre Assistente Artes, Design e Gestão Cultural II 20 Convidado Humanidades Produção de espetáculos Jorge Fernando Ferreira dos Licenciado Assistente Artes, Design e 50 Tecnologia Aplicada às Artes

Santos Convidado Humanidades Comunicação, Imagem e Som José Manuel de Almeida e Melo de Carvalho Luís Alberto de Seixas Mourão Manuela Benvinda Vieira Gomes Cachadinha Maria Antonieta Lopes Vilão Vaz de Morais Maria Augusta Cadilha Xavier Gonçalves Manso Manuel Gama Patrícia Alexandra Pinheiro de Castro Vieira Tiago Alexandre Cardoso Alves Trancoso Rui Manuel Gonçalves Doutor Doutor Mestre Doutor Mestre Doutor Mestre Licenciado Licenciado Professor Adjunto Professor Coordenador Professor Adjunto Equiparada a assistente 1º triénio Professor Adjunto Assistente convidado Equiparada a assistente do 1º triénio Equiparada a assistente do 2º triénio Assistente convidado Educação e Ciências Sociais Artes, Design e Humanidades Educação e Ciências Sociais Artes, Design e Humanidades Educação e Ciências Sociais Artes, Design e Humanidades Artes, Design e Humanidades Ciências Económicas e Empresariais Artes, Design e Humanidades 100 100 100 100 100 30 100 100 10 Opção Serviços Educativos nos Museus Residências Artísticas Tecnologia de Luz e Som Métodos e Técnicas de Investigação História das Artes do Palco Aspetos Contemporâneos da Cultura Sociologia e Antropologia da Cultura História das Artes Visuais Processos Cognitivos Básicos Gestão Cultural I Gestão Cultural II Produção de Espectáculos Atelier de Eventos Culturais Iniciação à Prática Profissional I e II Seminário de Intervenção II: Execução e Avaliação de Projecto Práticas de Produção Multimédia I Práticas de Produção Multimédia II Gestão Operacional e Financeira Atelier de eventos culturais 4.1.2 Dados da equipa docente (todas as % são sobre o nº total de docentes ETI) Docentes do CE a tempo integral na instituição 15 Docentes do CE em tempo integral com grau de doutor 10 Docentes do CE com grau de doutor 11 Docentes não doutorados com grau de mestre (pré-bolonha) 6 Docentes do CE com o grau de doutor especializados nas áreas fundamentais* do CE 10 Docentes em tempo integral com o título de especialista 0 Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência e competência profissional nas áreas 2 fundamentais* do CE Docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de 3 anos 14 Docentes inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 7 N.º/ ETI % *São Áreas de formação fundamentais do ciclo de estudos aquelas que, de harmonia com a classificação das áreas de educação e formação aprovada pela Portaria nº 256/2005, de 16 de março, representam pelo menos 25% do total de créditos (artigo 3º, alínea h), do Decreto-Lei nº 74/2006, alterado pelo Decreto-Lei nº 115/2013, de 7 de agosto). 4.1.3. Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente atualização O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da partilha de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o envolvimento de todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-

se: transmitir a importância da contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho; aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas; estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC, está implementado e define os mecanismos para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada período de avaliação, explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo tempo que traça um quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes e estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas, no momento atual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC- Programa de apoio à Formação Avançada de Docentes do Ensino Superior, acordado entre o MCTES e o CCISP e gerido pela FCT, permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino superior politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do corpo docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à participação em formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do Processo de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se elaboram Planos anuais de Formação, apoia a política de formação da instituição. A instituição assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de avaliação da qualidade de ensino aos estudantes e inquéritos de avaliação da satisfação aos docentes. Com base no RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são debatidas a nível das direções das UO s, das AC/GD, do Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico e Pedagógico e das Comissões de Curso. 4.2 Pessoal Não Docente 4.2.1 Número, regime e qualificação do pessoal não docente A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e Imagem, Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC. De referir ainda os funcionários dos SAS (Gabinete de Saúde, Bolsas, Residências, Cantinas e bares, ). Para além destes serviços transversais os cursos a funcionar na Escola Superior de Educação contam com o apoio de 2 informáticos, 1 bibliotecária, 4 funcionárias administrativas e 3 assistentes operacionais em regime de tempo integral. São ainda apoiados por alunos a trabalhar a tempo parcial ao abrigo da bolsa de colaboradores criada pelos Serviços de Ação Social do IPVC. A limpeza e segurança da escola, que se mantém aberta 24h sobre 24h são asseguradas por empresas contratadas para o efeito. 4.2.2 Avaliação do desempenho do pessoal não docente

A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP, modelo de avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC, com o conhecimento do Avaliado. 5. Estudantes e ambiente de ensino e aprendizagem 5.1 Caracterização dos estudantes CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES 11/12 12/13 13/14 14/15 (provisório) Género % % % % Feminino 56 65 67 75 Masculino 44 35 33 25 Idade % % % % Até 20 anos 3 26 36 48 20-23 anos 29 23 23 27 24-27 anos 16 12 10 5 28 e mais anos 52 39 31 19 Região % % % % Norte 87 97 98 99 Centro 13 1 2 1 Lisboa 0 0 0 0 Alentejo 0 0 0 0 Algarve 0 0 0 0 Ilhas 0 0 0 0 Escolaridade dos Pais % % % % Superior 15 15 10 10 Secundário 24 16 16 19 Básico 3 12 21 25 27 Básico 2 16 18 18 17 Básico 1 34 31 32 27 Situação Profissional dos Pais % % % % Empregados 22 48 48 50 Desempregados 5 8 11 15 Reformados Outros 74 44 41 35 5.1.2. Número de estudantes por ano curricular Ano Curricular 11/12 12/13 13/14 14/15 1º 26 32 21 31 2º 28 20 21 17 3º 33 25 19 29 TOTAL 87 77 61 77

5.1.3 Procura do ciclo de estudos Curso 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 N.º de Vagas 30 N.º de Candidatos 29 N.º de Candidatos 1.ªopção 14 N.º de Colocados 23 N.º de Colocados 1.ª opção 14 Nota Mínima de entrada Nota Média de entrada 119,8 (para analisar e discutir evolução) 30 30 30 30 30 45 32 70 62 63 8 5 9 7 15 17 10 32 34 31 8 5 9 7 7 129,5 124,2 122 5.2 Ambientes de Ensino/Aprendizagem 5.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes. Da análise das metodologias adotadas nas UC s do Curso constata-se que procuram reger-se por perspetivas construtivistas e reflexivas, consideradas as mais adequadas atendendo aos objetivos de aprendizagem delineados. No conjunto das UC s são contempladas sessões: de exposição; de discussão e debate; trabalho individual e em grupo; visitas de estudo; apresentação individual e em grupo; análise e discussão de artigos de investigação. Estas metodologias permitem: esclarecer e/ou aprofundar conhecimentos específicos e didáticos nas áreas e domínios das orientações curriculares para a educação do gestor das artes e da cultura; desenvolver a autonomia e capacidades de análise, discussão e reflexão sobre temas da gestão das artes e da cultura; contribuir para a avaliação e reflexão sobre as intervenções nos profissionais; desenvolver capacidades de escrita científica, comunicar, oralmente e por escrito e argumentar. A adequação das UC s tem sido avaliada favoravelmente pelos alunos em resultados de inquérito. Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos docentes, estando definidos horários de atendimento para o efeito. O CP da UO, o CG e o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade internacional. Os SAS têm ao nível do Gab. de Saúde apoio psicológico e de orientação para o estudo. 5.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação da comunidade académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados para avaliação das medidas implementadas e para a definição de

ações de melhoria. Os Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua ocorrência. Existe ainda a Bolsa de Estudantes Colaboradores IPVC. 5.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego A UNIVA Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC, presta aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de concursos de ideias (ex. Poliempreende, Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de emprego online no seu Portal e usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através dos SAS, os estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica. 5.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino. Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se sobre questões relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC s, ECTS e desempenho dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas e analisado no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais são definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do CE e serviços de apoio. Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de auscultação dos estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso e nos órgãos e comissões de curso. Os docentes esforçam-se por relacionar sempre a teoria com a prática, quer pela análise de casos em aula, pesquisa em grupo quer pelo convite de oradores de acordo coma temática das sessões. Acompanhamento de acções com base em resultados do relatório IASQE 12/13 Resultado IASQE que implicou definição de melhorias A programação e conteúdos são linhas condutoras para a organização das sessões leccionadas e definição dos oradores a convidar e visitas de estudo a planos de melhoria Revisão anual de conteúdos, estratégias pedagógicas, preparação de recursos e prazo Resultados Responsáveis/ intervenientes Ao Maior motivação dos Todos os longo estudantes; docentes do ano Maior comprometimento dos estudantes com objectivos exigentes e perseverança no alcance

implementar. instrumentos de avaliação contínua e final. Em curso das metas definidas; Melhor utilização de tecnologias de informação e comunicação com vista à realização de um trabalho de melhor qualidade Acompanhamento de acções com base em resultados do relatório IASQE 13/14 Resultado IASQE que implicou definição de melhorias Estudantes com vivências artísticas e culturais reduzidas; Incipiente mobilidade internacional de estudantes de GAC. planos de melhoria Continuidade da promoção de Encontros Internacionais, reforço de parcerias nacionais e internacionais Em curso prazo Resultados Responsáveis/ intervenientes Ao longo do ano Visitas de Todos os estudo docentes Contacto com Estudantes estudantes ERASMUS ERASMUS Artistas Investigadores 5.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e Educação para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas (ERASMUS + Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de cooperação com os PALOP, IACOBUS,..), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão internacional nos estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não docentes no ensino superior. Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento para a equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao Diploma. Está definido o regulamento do estudante Internacional do IPVC e estão em desenvolvimento cursos de duplo grau e cursos conjuntos. 6. Processos (Formação) 6.1 Objetivos de aprendizagem de ensino, estrutura curricular e plano de estudos 6.1.1. Objetivos de aprendizagem A adequação e relevância, a flexibilidade e reflexividade, equilíbrio e articulação têm sido os critérios de qualidade curricular que permitem aos estudantes, serem eles os construtores activos e autónomos no seu processo de aprendizagem, ou seja, ficarem capazes de interpretar e intervir no mundo que os rodeia,

promovendo a redução de problemas, a sua transformação através, de uma acção informada e esclarecida. Como foi isso contemplado no ano de 2013/2014 pelos docentes? Neste contexto recorremos a duas fontes que consideramos ser úteis para elaborar o perfil de competências do profissional de Gestão Artística e Cultural: (i) Recolha de informação sobre o conteúdo das tarefas exigidas na sua prática profissional, procedendo-se à análise funcional de um técnico a exercer neste domínio (componente profissional); (ii) Definição e operacionalização das competências que um técnico neste domínio deve possuir para exercer a prática profissional (componente académica). Da análise dos relatórios das UCs produzidos no ano letivo 2013/2014 observou-se que: - O programa das UCs foi cumprido na generalidade. - A maioria dos docentes considerou que os alunos estavam preparados, em termos de conhecimentos prévios, para o acompanhamento das UCs, no entanto o número de docentes que considerou que os alunos não estavam preparados para acompanhar devidamente os conteúdos lecionados nas UCs foi de sete, a saber: na UC de Financiamento para Cultura a docente responsável lamentou o facto de os documentos indicados pela docente no que respeita a legislação ou regulamentos sobre programas de financiamento, disponibilizados na plataforma moodle, que deveriam ser de consulta prévia em relação a cada sessão, para permitir uma mais fácil leitura e interpretação dos conteúdos/temas a abordar nos exercícios práticos, não foi cumprido pela maioria dos alunos; o docente da UC de Gestão Cultura I assinalou a falta de conhecimentos prévios básicos sobre áreas da cultura e da gestão (revelando desconhecimento do plano de estudos), que deveriam ter sido assimilados no 1º ano e que tiveram de ser novamente abordados nesta unidade curricular; a docente de Gestão Operacional e Financeira salientou que a ausência de conhecimentos prévios exigindo um acompanhamento mais personalizado; na UC de Seminário de Investigação diagnosticou a falta de conhecimentos prévios básicos relativos às várias metodologias de investigação que tiveram que ser novamente abordados; na UC de Comunicação, Imagem e Som considerou-se que o conhecimento dos alunos a nível artístico, bem como as suas vivências eram muito deficitários, sendo ainda salientado que em alguns casos tinha sido através da UC que tiverem o seu primeiro contacto e experiência com algum elemento a nível artístico; na UC de Economia e Políticas da Cultura observou-se a necessidade de motivação para os métodos quantitativos; e na UC de Tecnologia de Luz e Som sublinhou-se a falta de conhecimentos prévios básicos sobre áreas de iluminação e sonoplastia de Palco. Este Curso tem vindo a habilitar os futuros profissionais da Gestão Artística e Cultural a desenvolver competências no domínio de disciplinas, linguagens e gramáticas que modelam em cada época e em cada espaço, a identidade de cada cultura, de forma a conseguirem perceber as implicações que as expressões e realidades podem ter ao nível das relações entre sociedades e culturas, ao nível das relações entre seres humanos, ao nível das relações entre pessoas e o mundo em que vivem. Assim, consultando as investigações, relatórios, estudos de caso, entrevistas que estes estudantes têm vindo a realizar desde 2007 no Curso, deparamos com evidências das competências previstas para os três anos da formação dos estudantes, ou seja, a consciencialização dos estudantes para as questões das influências económicas, políticas, culturais e comunitárias na cultura e nos processos de produção do conhecimento

no contexto da globalização, necessárias à elaboração e gestão de projectos. Esta metodologia tem-lhes permitido compreender que um exercício profissional competente e responsável implica uma consciencialização e preparação eficaz para responder aos desafios contemporâneos propostos diariamente ao profissional nos diversos contextos em que irão actuar, de forma criativa e empreendedora, eficiente no processo e eficaz nos resultados. Nesta perspectiva, os estudantes estão consciente que não basta mais aprender a fazer. É preciso também saber seleccionar o quê, o como e o porquê fazer para uma Gestão Artística e Cultural, em função da diversidade de serviços que presta. O número de candidatos em Gestão Artística e Cultural e a possibilidade de postos de trabalhos nos sectores das artes e da cultura torna o mercado cada vez mais competitivo, exigindo profissionais actualizados e com pleno domínio dos conhecimentos de sua área de actuação. Uma maior bagagem profissional e cultural deve tornar-se num diferencial de competência e a inserção ou optimização da participação no mercado de trabalho tem que ser eficaz. Nesta perspectiva, não basta mais aprender a fazer. É preciso também saber seleccionar o quê, o como e o porquê fazer. Para a Gestão Artística e Cultural, em função da diversidade de serviços que presta, ressaltam-se as competências que promovem a capacidade de raciocínio, autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa própria e espírito empreendedor, bem como capacidade de visualização e de resolução de problemas, firmeza e segurança nas decisões e acções. A avaliação dos sucessivos eventos promovidos pela Coordenação de Curso, tem sido avaliada de forma positiva, como se pode constatar pelo feedback dado pelos docentes: As iniciativas levadas a cabo pela direção do curso parecem-me extremamente úteis e relevantes na formação dos nossos alunos. Os nossos alunos são, maioritariamente originários do noroeste de Portugal e neste mesmo espaço geográfico e cultural fizeram e fazem a sua escolarização e formação. As iniciativas que possam contribuir para o alargamento dos horizontes culturais, sociais (e mesmo geográficos) são necessárias na boa formação e no enriquecimento cultural e educativo dos gestores culturais que pretendemos formar. As iniciativas empreendidas (Encontros Internacionais de Arte, visitas de estudo a Madrid e outras, Mostra de IPVC, intercâmbios ERASMUS de docentes e discentes, Edição da Revista Diálogos com a Arte, participação em projetos e Fórum Internacional de Gestão Artística e Cultural da responsabilidade dos alunos finalistas) constituem eventos formativos e culturais de relevância estratégica no Curso de Gestão Artística e Cultural e são fatores de superação de eventuais limitações que a formação anterior dos nossos alunos possa apresentar. A abertura ao mundo e a outras realidades culturais, formativas e socias, a experimentação do trabalho colaborativo, em parceria e em rede são motores formativos e de enriquecimento para quem tem acesso a tais realidades e experiências. Num mundo global, em permanente mudança, onde se faz patente a crescente multiculturalidade e interculturalidade, importa que a realidades múltiplas, diversas e interligadas (ou não) sejam contempladas e refletidas. A formação de gestores culturais deve ter presentes as transformações culturais, sociais e conceptuais que estamos a viver. Estamos a formar pessoas que irão trabalhar num mercado e numa cultura orientada para a globalização internacionalização (MC, 08/12/2014). 6.1.2. Periodicidade da Revisão Curricular