1º ENCONTRO 1. Marque, entre as opções abaixo, a que responde corretamente, e na devida seqüência, aos três quesitos abaixo.



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Transcrição:

1º ENCONTRO 1. Marque, entre as opções abaixo, a que responde corretamente, e na devida seqüência, aos três quesitos abaixo. ( ) Pode a lei estabelecer que, descumprida certa regra concernente ao controle dos rendimentos, a alíquota do imposto de renda seria majorada em 20%? art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos. O termo fato gerador é uma expressão equívoca, pois retrata duas realidades distintas. É denominado por hipótese de incidência, enquanto descritor da lei tributária. Após sua ocorrência no mundo real, chama-se fato imponível. O fato gerador do tributo não pode advir de uma atividade ilícita. Mister abordar também a expressão necessária e suficiente. A previsão do fato econômico no texto normativo é uma situação necessária, mas, por si só, não é suficiente para o nascimento da obrigação tributária, pois o necessário e suficiente para tal só existe depois da ocorrência no mundo real (fato imponível) do fato descrito em lei (hipótese de incidência. ( ) A COFINS contribuição para o financiamento da seguridade social, segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, é um tributo passível de ser alterado por lei ordinária, embora sua instituição tenha se dado por meio de lei complementar? Constituição Federal, Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: b) a receita ou o faturamento; Lei Complementar 70/91, Art. 1 Sem prejuízo da cobrança das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), fica instituída contribuição social para financiamento da Seguridade Social, nos termos do inciso I do art. 195 da Constituição Federal, devida pelas pessoas jurídicas inclusive as a elas equiparadas pela legislação do imposto de renda, destinadas exclusivamente às despesas com atividades-fins das áreas de saúde, previdência e assistência social. Lei 9718/98, Art. 2 As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas

jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei. Art. 3º O faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde à receita bruta da pessoa jurídica. 1º Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. Comentários: O STF entende que a instituição da Cofins por Lei Complementar caracterizou um excesso legislativo, pois a norma constitucional exigia apenas Lei Ordinária. Portanto, a Lei Complementar em tela tem força de Lei Ordinária, restando constitucional sua alteração posterior por Lei Ordinária. Assim restou definido que quando a Carta Magna remete certa matéria para a disciplina por meio de Lei Ordinária, e o legislador a faz através de Lei Complementar, não há vício formal de constitucionalidade. No entanto, o inverso, ou seja, quando a Carta Suprema certa matéria para a regulamentação por meio de Lei Complementar, e o legislador o faz através de Lei Ordinária, haverá erro formal de constitucionalidade. ( ) A contribuição social sobre o lucro é uma contribuição para a seguridade social, cujo desenho dos fatos econômicos passíveis de incidência foi desenhado por uma norma constitucional originária? Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: c) o lucro; Tal dispositivo constitucional já veio assim desenhado no texto promulgado em 05 de outubro de 1988. (a) Sim, sim, sim (b) Sim, não, sim (c) Não, sim, sim (d) Não, não, sim (e) Não, não, não 2. Marque com um V a afirmação (ou negação) verdadeira, e com F a falsa. Em seguida, escolha, entre as cinco opções abaixo, aquela que contem a seqüência correta. ( ) Considerando-se a literalidade do Código Tributário Nacional, podemos afirmar que são três as espécies tributárias, a saber, impostos, taxas e a contribuições de melhoria. Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

Comentários: Segundo o CTN são três os tributos, pois para tal dispositivo o legislador do Código entendeu que contribuições especiais e empréstimos compulsórios são subespécies tributárias. ( ) Os impostos são chamados de 'tributos não vinculados' porque sua cobrança independe de uma ação estatal específica, embora seja cediço que a arrecadação desses tributos seja destinada a custear os gastos com os serviços universais. Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Comentários: A arrecadação dessa espécie tributária é dirigida ao custeio dos serviços gerais do Estado. ( ) A Constituição Federal não estabelece que contribuição de melhoria incida apenas sobre a valorização de imóvel decorrente de obra pública, dando margem, inclusive, que esta alcance imóveis lindeiros à dita obra, não valorizados. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Comentários: A doutrina e a jurisprudência entendem que Implicitamente a CF estabelece. (a) V, V, V (b) V, V, F (c) V, F, F (d) F, F, F (e) F, V, V 3. Certo projeto de lei criando uma "taxa" para remunerar o serviço de processamento da declaração do imposto tem por fato gerador o auferimento de renda superior a 3 mil reais. Noutro dispositivo, cria-se uma "contribuição de melhoria", que tem por fato gerador a saída de mercadorias de estabelecimentos industriais situados em vias públicas asfaltadas pela União. Um terceiro artigo institui um "imposto sobre grandes fortunas" para o qual se prevê, como fato gerador, a transmissão causa mortis de imóveis de valor superior a determinada quantia. Chamado a opinar sobre esse projeto, estaria incorreta a seguinte asserção: (a) o fato gerador da contribuição de melhoria, no projeto, não guarda relação com a valorização do imóvel. Tal tributo deve ser instituído se e somente se em virtude de obra pública o contribuinte tiver mais valia em seu imóvel. (b) taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda a imposto e, no primeiro caso, o fato gerador corresponde ao do imposto de renda.

2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. Auferimento de renda é fato gerador de IR (c) há impropriedade na denominação dos tributos que se pretende criar. A taxa é IR, a CM é IPI ou ICMS, e o IGF invade a competência estadual do ITDCM (d) o fato gerador do imposto criado corresponde ao de um imposto que não compete à União. Invasão de competência do Estado pela União, ou seja, a União legislando sobre ITDCM (e) o projeto de lei está escorreito, pois obedece aos princípios da legalidade e da anterioridade tributárias 4. Sobre os tributos finalísticos, empréstimos compulsórios e contribuições ditas parafiscais, assinale a afirmativa correta. (a) Todos os entes políticos da federação brasileira podem instituir empréstimos compulsórios em caso de investimento público de caráter urgente e em circunstância de calamidade pública. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Competência exclusiva da União. Em matéria tributária devemos destacar ainda a competência comum para taxas e contribuições de melhoria, a competência concorrente, conforme art 24 da para União Estados e Distrito Federal, a competência residual da União, a competência cumulativa do Distrito Federal e da União, em caso de criação de territórios, art. 147 da CF. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

concorrentemente sobre: I - direito tributário, 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. (b) A instituição de um novo empréstimo compulsório é constitucionalmente vedada antes da total devolução do precedente. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Não há essa vedação constitucional. A CF obriga a vinculação da arrecadação à despesa que deu causa a sua instituição. (Parágrafo único do art. 148) (c) A cobrança de contribuição dos servidores públicos para custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social é prerrogativa exclusiva da União Art. 149, 1º, Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (d) A competência da União para a instituição de novas fontes de custeio da seguridade social submete-se aos princípios da não-cumulatividade e da anterioridade Art. 195 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; Submete-se à anterioridade nonagesimal, ou mitigada. (e) O empréstimo compulsório destinado a fazer face a investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional apenas pode ser cobrado a partir do primeiro dia do exercício financeiro seguinte àquele em que estiver sido publicada a lei que o instituiu

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". 5. Sobre o valor de "verdade" dos enunciados que seguem, podemos afirmar: I - Os fatos geradores são figuras típicas dos tributos não-vinculados, não comportando à estrutura impositiva das taxas que decorrem de um fato revelador de uma atividade estatal, direta e especificamente dirigida ao contribuinte, O fato gerador é figura típica de qualquer tributo. Nos impostos, como não há uma contraprestação específica do Estado, o FG está ligado a uma atividade do sujeito passivo, o que não significa que os demais tributos não tenham em sua estrutura o desenho de um fato gerador. II - Taxa é um tributo não-vinculado que tem como base de cálculo uma grandeza dimensível de fato estranho a qualquer atividade estatal referida ao obrigado. Taxa é um tributo vinculado que tem como base de cálculo uma grandeza dimensível a uma determinada atividade estatal referida diretamente ao obrigado. III - O traço característico que diferencia a taxa da contribuição de melhoria, é que esta última, considerando-se o respectivo contribuinte, tem referibilidade indireta, enquanto a outra tem referibilidade direta. No caso da taxa, a contraprestação específica do Estado (poder de polícia e serviços públicos compulsórios e divisíveis) é executada em prol do contribuinte, já na contribuição de melhoria a contraprestação específica do Estado é executada em benefício da coletividade (obra pública), que indiretamente atinge o proprietário vizinho à obra pública, privilegiado pela valorização imobiliária de sua propriedade. (a) os três enunciados são falsos (b) os três enunciados são verdadeiros (c) I - verdadeiro, II - verdadeiro e III - falso (d) I - falso, II - falso e III - verdadeiro (e) I - falso, II - verdadeiro e III - falso 6. Determinada lei estadual instituiu tributo designado taxa de transporte e descreveu sua base de cálculo como sendo o valor do frete. Elegeu os transportadores como responsáveis pelo pagamento desse tributo, que deveriam pagá-lo antes mesmo da concretização do transporte, assegurando-se, no entanto, imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realizasse o transporte. Dada a natureza jurídica do tributo, a atribuição ao sujeito passivo da obrigação tributária da condição de responsável, Art. 150, 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

CTN Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Há uma impropriedade na denominação do tributo, pois o mesmo não é taxa, mas sim ICMS, portanto dentro da competência estatal, pois o nomen juris não importa. Sobre a responsabilidade progressiva prevista na questão, a em seu art. 150, 7º, a ela faz remissão. (a) não se poderia dar, porque o tributo é uma taxa (b) poderia dar-se, porque o tributo é um imposto (c) poderia dar-se, porque o tributo é uma contribuição (d) não se poderia dar, porque o tributo é uma contribuição (e) não se poderia dar, porque o tributo é um imposto 7. O imposto é um tributo que (a) admite, sendo geral, sua vinculação a órgão, programa, fundo ou despesa Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º (A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3º; II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e 3º. 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: I - os percentuais de que trata o 2º), 212 (A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino) e 37, XXII (as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio), e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º (A lei orçamentária anual não conterá dispositivo

estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei), bem como o disposto no 4º deste artigo (É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta) (b) se apresenta vinculando seu fato gerador a uma atuação estatal em favor do contribuinte; Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Tributo não-vinculado (c) tem por função arrecadar recursos para custear as despesas gerais da Administração em favor da coletividade ou de grupos sociais específicos; Não custeio de grupos sociais específicos, pois se o fosse, estaria se vinculando sua arrecadação. (d) tem por fato gerador um situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (e) oferece ao contribuinte, como hipótese de incidência, a prestação efetiva ou potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis. Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. 8. Está correta a seguinte afirmativa: (a) a taxa deve ter por base de cálculo dimensão inerente ao serviço prestado pelo Estado O STF já se manifestou que as taxas deverão ser cobradas com quantias proporcionais ao gasto público efetuado. (b) as obras públicas realizadas pelo Estado, de que resulte evidente valorização dos imóveis particulares, por ela beneficiadas, podem ser remuneradas através de Taxa de

Melhoramentos Urbanos, se instituída; Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Por contribuição de melhoria, não por taxa. (c) o fato de o indivíduo socorrer-se do Poder Judiciário para tutela de seus direitos não se presta a servir como fato gerador de taxa; È um serviço público divisível e específico, portanto fato gerador de taxa. (d) a taxa, segundo seu delineamento constitucional, é modalidade tributária hábil para servir como adicional dos impostos de menor expressão econômico-financeira, ou insuficientemente cobrados, mesmo porque é de aplicação imperativa o princípio da capacidade contributiva; Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; (e) em razão da reduzida participação da taxa no valor total da arrecadação e levando em consideração o polêmico conceito formulado pela doutrina, é facultado ao legislador optar pela cobrança da mesma ou instituir tarifas para remunerar os respectivos serviços, indiferentemente. As tarifas custeiam serviços públicos facultativos e as taxas remuneram os serviços públicos compulsórios. A tarifa é regida pelo regime jurídico de direito privado, enquanto os tributos, como a taxa, são regidos pelo regime jurídico de direito público. 9. O sistema constitucional tributário requer, para instituição de empréstimo compulsório, no caso de investimento público de relevante interesse nacional, sejam observados os seguintes requisitos (a) princípio da irretroatividade, princípio da anterioridade, caráter de urgência, lei complementar e desvinculação da aplicação dos seus recursos à despesa que fundamentou sua criação; Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo

compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Errada a desvinculação (b) caráter de urgência, princípio da irretroatividade, princípio da anterioridade e criação por lei ordinária; Errada a lei ordinária (c) caráter de urgência, aplicação de recursos vinculada à despesa, observância do princípio da anterioridade e instituição mediante lei complementar; (d) princípio da irretroatividade, princípio da não-cumulatividade, princípio da anterioridade, criação por lei complementar, aplicação dos recursos vinculada à despesa; Errada a não-cumulatividade (e) caráter de urgência, criação por lei ordinária, aplicação dos recursos vinculada à despesa e princípio da irretroatividade. Errada a lei ordinária 10. José, contribuinte do IPTU, reside em imóvel de sua propriedade, defronte a uma praça municipal. A Prefeitura local canalizou ali um córrego, asfaltou as ruas adjacentes à praça, arborizando-a e ajardinando-a. Por consequência, a casa de José aumentou de preço. Em face do exposto, José, em razão da valorização de sua propriedade, está potencialmente, (a) sujeito ao pagamento de contribuição de melhoria Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (b) sujeito ao pagamento apenas de IPTU (c) sujeito ao pagamento de taxa pela utilização de serviços públicos, específicos e divisíveis; Está sujeito às taxas, mas não pela valorização do imóvel, como sugere a questão. (d) sujeito ao pagamento de taxa pelo exercício do poder de polícia; (e) livre da exigência de qualquer outro tributo, pois já é contribuinte do IPTU, e com base na arrecadação desse tributo é que foram feitas as obras. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:

I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. Art. 182, 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. 11. Alíquota da contribuição sobre lucro líquido, majorado por medida provisória convertida em lei posteriormente, pode ser aplicada: (a) após decorridos noventa dias da publicação da lei (b) a partir de 10 de janeiro do ano subseqüente ao da publicação da lei (c) após decorridos noventa dias da publicação da medida provisória (d) a partir de 10 de janeiro do ano subseqüente ao da publicação da medida provisória (e) após decorridos noventa dias da sanção da lei Art, 195, 6º As contribuições sociais (seguridade social) de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b"(anterioridade). Lembrete importante!!!! Art. 62, 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos,

exceto os previstos nos arts. 153, I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF); e 154, II (IEG), só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. Tal dispositivo refere-se somente a impostos. 12. Assinale a resposta que preencha corretamente as duas lacunas. A majoração está sujeita ao princípio da anterioridade (a) do imposto de transmissão de bens imóveis da lei em relação à cobrança, mas a lei pode ter sido publicada no mesmo exercício em que a cobrança se realiza; Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; Embora a CF se reporte à cobrança, resta pacificado que a lei que institui ou majora tributo deve estar vigorando e, por conseqüência, publicada no exercício anterior. (b) do imposto de importação anual, só podendo ser exigida se a lei majoradora estiver em vigor antes do início do exercício da cobrança; Art. 150, 1º A vedação do inciso III, b, (anterioridade) não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I (empréstimo compulsório para guerra e calamidade); 153, I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF); e 154, II (IEG); e a vedação do inciso III, c (noventena), não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I(empréstimo compulsório para guerra e calamidade), 153, I (II), II (IE), V (IR) e V (IOF); e 154, II (IEG), nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III (IPVA), e 156, I (IPTU). Portanto, majoração da alíquota do II é uma exceção ao princípio da anterioridade. (c) do imposto de renda anual, sendo indispensável que a lei majoradora esteja em vigor antes do início da cobrança, não bastando ter sido publicada anteriormente a esse início; Tem que estar em vigor e publicada no exercício anterior à cobrança. (d) do imposto de exportação anual em relação à cobrança, devendo a lei ter sido publicada antes do exercício em que a cobrança se realiza; Majoração da alíquota do IE é uma exceção ao princípio da anterioridade.

(e) da contribuição para a previdência social de 90 dias da publicação da lei majoradora, não podendo ser exigida antes desse nonagintídio Art, 195, 6º As contribuições sociais (seguridade social) de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b"(anterioridade). 13. A utilização dos tributos com finalidades extrafiscais é um importante instrumento de intervenção do Estado no domínio econômico. Sobre a matéria, é incorreto afirmar que: (a) a possibilidade de o Governo federal regular a permeabilidade da economia brasileira aos produtos estrangeiros é extremamente reduzida, em virtude da submissão dos impostos aduaneiros ao princípio da anterioridade. Art. 21. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Art. 26. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. (b) a utilização do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) como meio de induzir o adequado aproveitamento do solo urbano, objetivando ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, deve submeter-se aos termos de lei federal, apesar de o imposto ser de competência municipal Art. 182, 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; (c) a fixação de alíquotas do Imposto Territorial Rural será realizada de sorte a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas, e não incide sobre pequenas glebas rurais, exploradas por proprietário, só ou com sua família, que não possua outro imóvel Art. 153, art. 4º, II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel. Lei 9393/96, Art. 2º Nos termos do art. 153, 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a : I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;

III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município. (d) a concessão e a revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais, em matéria de ICMS, não podem ser procedidas unilateralmente pelo Estado interessado, devendo ser previamente concertadas no âmbito do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), órgão deliberativo composto de representantes do Executivo de todos os Estados da Federação; Art. 155, XII cabe a lei complementar: g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal (convênios), isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. (e) sendo múltiplos os interesses a serem protegidos pelo Estado Democrático de Direito, decididamente intervencionista, tem-se que, em princípio, todo imposto é passível de utilização extrafiscal. Em princípio sim, pois todo o imposto pode ter esse condão, pois é um instrumento de intervenção na economia. 14. Na transmissão inter vivos, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, juridicamente identificados como penhor, anticrese e enfiteuse, com relação ao imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis, há respectivamente: (a) Não-incidência, não-incidência e incidência (b) Incidência, não-incidência e incidência (c) Incidência, incidência e não-incidência (d) Não-incidência, incidência e não-incidência (e) Incidência, incidência e incidência Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; Questão 15 I. A União, por meio de lei ordinária, pode exercitar sua competência tributária residual. Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; II. Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir empréstimos compulsórios. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo

compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. III. Direito Tributário é de competência exclusiva da União, dos Estados e do Distrito Federal. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, IV. Taxa é da competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal. Competência Comum a) Todas as assertivas estão corretas; b) Somente a assertiva I está correta; c) Duas assertivas estão corretas; d) Somente a assertiva IV está correta; e) Todas assertivas estão incorretas. Questão 16 I. Somente o Distrito Federal, hodiernamente, tem competência cumulativa. Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. Como atualmente não temos territórios, somente o DF é detentor dessa competência. II. O Imposto de Renda é um imposto pessoal, porque respeita, em tese, a capacidade econômica do contribuinte. Art. 145, 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. III. Os aspectos formais do fato gerador são o valorativo, subjetivo, temporal e espacial. Princípio da estrita reserva legal. IV. Os templos de qualquer culto são abrigados pela imunidade sobre impostos incidentes sobre o patrimônio, renda e serviços. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: ; b) templos de qualquer culto;

4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. a) Todas as assertivas estão corretas; b) Somente a assertiva I está correta; c) Duas assertivas estão corretas; d) Somente a assertiva IV está correta; e) Todas assertivas estão incorretas. Questão 17 I. A competência tributária é indelegável, não se podendo dizer o mesmo sobre a capacidade tributária ativa. Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. II. Serviço público indivisível e compulsório pode estar sujeito à incidência de taxa, desde que prevista em lei municipal, estadual ou federal. Competência Comum se o serviço for divisível e compulsório III. O fato econômico desenhado pela lei tributária instituidora da contribuição de melhoria mantém com o respectivo contribuinte uma referência específica e direta, nos exatos termos da doutrina do grande mestre de direito tributário, Geraldo Ataliba. A referibilidade direta com o contribuinte se dá na taxa, pois na contribuição de melhoria, a contraprestação do Estado não foi direta ao contribuinte, mas sim a toda a coletividade. Por isso, a contribuição de melhoria é um tributo de referência indireta com o contribuinte. IV. A contribuição previdenciária está adstrita ao princípio da anterioridade mitigada. Art, 195, 6º As contribuições sociais (seguridade social) de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b"(anterioridade). a) Todas as assertivas estão corretas; b) Somente a assertiva I está correta; c) Duas assertivas estão corretas; d) Somente a assertiva IV está correta; e) Todas assertivas estão incorretas. Questão 18 Assinale o termo que mais se coaduna com a expressão competência tributária: a)responsabilidade tributária pela retenção do imposto de renda na fonte. b)faculdade de exercício de um direito público.

c)titular do direito de cobrar d)pólo passivo de uma obrigação tributária e)capacidade ativa Competência tributária é um direito público subjetivo. GABARITO 1)C 2)B 3)E 4)E 5)D

6)B 7)D 8)A 9)C 10)A 11)C 12)E 13)A 14)A 15)E 16)A 17)C 18)B