MINISTÉRIO DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Caderno do Facilitador AIDPI Neonatal



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE Caderno do Facilitador AIDPI Neonatal Brasília DF 2013

Equipe responsável pela elaboração e revisão técnica: Rejane Silva Cavalcante Universidade do Estado do Pará Rosa Vieira Marques Universidade do Estado do Pará Maria da Graça Mouchrek Jaldin Universidade Federal do Maranhão Maria de Fátima Arrais Carvalho Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão Margareth Hamdan Melo Coelho Secretaria de Saúde do Estado da Bahia Maria Rosário Ribeiro Barretto Secretaria de Saúde do Estado da Bahia Davi da Costa Nunes Junior Escola Bahiana de Medicina Saúde Pública Vera Maria Borges Leal de Britto Universidade do Estado do Pará Cristiano Francisco da Silva Ministério da Saúde do Brasil Jussara Pereira de Oliveira Ministério da Saúde do Brasil Paulo Vicente Bonilha Almeida Ministério da Saúde do Brasil 2

Sumário 1. Normas do Facilitador 05 2. Roteiro da apresentação dos slides 09 3. Exercícios 19 4. Dramatizações 49 5. Casos clínicos para prática da reanimação 63 6. Pré-teste 71 6.1 Gabarito pré-teste 80 7 Pós-teste 81 7.1 Gabarito pós-teste 89 8. Critérios de correção dos testes e aprovação do participante 90 9. Anexo I - Intervenções antes da gestação 91 10. Anexo II Puerpério 95 11. Anexo III Divisão de tarefas 103 12. Anexo IV Nota de esclarecimento do Ministério da Saúde do Brasil 105 13. Programação 107 3

4

1. Normas do facilitador Qual é a diferença entre este curso e outros cursos de capacitação? Não se dá conferências nem palestras. Pelo contrário a oficina se constrói com os participantes e se parte dos conhecimentos e da atuação dos mesmos para introduzir conceitos e criar novas habilidades. Entrega-se o material do curso com o conteúdo que vão aprender. Além disso, se proporciona informação mediante demonstrações, fotografias e vídeos. A finalidade do curso é ajudar os participantes a adquirirem aptidões especiais para cuidar das gestantes e das crianças menores de dois meses. Os participantes aprendem estas habilidades à medida que são discutidos os temas, são questionados acerca de seus conhecimentos, lêem e observam o desenho dos passos e realizam demonstrações. Também, durante a prática de habilidades com exercícios escritos, orais, vídeos, discussão em grupo e dramatizações. Depois de exercitar as habilidades na sala, se possível, os participantes as praticam em um ambiente real, com pacientes de um hospital e na prática domiciliar. Estas se realizam com supervisão com o fim de garantir que as crianças recebam a atenção necessária. O que é um facilitador? Um facilitador é uma pessoa que ajuda a aprender as habilidades que são apresentadas no curso. Está disponível todo tempo para os participantes, para tirar dúvidas, responder as perguntas e participar de discussões. Por isso mesmo, é melhor que haja um para cada 5 a 7 alunos. Ao ser-lhe atribuída a tarefa de ensinar este curso, você é considerado um facilitador. Como facilitador você deve estar familiarizado com o material que será ensinado. Seu trabalho consiste em orientar o grupo, dar explicações, realizar demonstrações, responder as perguntas, falar com os participantes acerca das respostas dos exercícios, coordenar dramatizações e discussões em grupo, organizar e supervisionar a prática com bonecos e prática clínica, quando puder realizá-la. Em 5

geral, dar a todos os participantes ajuda necessária para que terminem o curso, satisfatoriamente. Não é sua função fazer conferências formais, nem tão pouco é uma boa ideia fazê-la, apesar de ser um método de ensino que você está mais acostumado. O que faz um facilitador? Como facilitador você faz três coisas básicas: 1. Ensina: Certifica-se de que cada participante entenda como trabalhar com o material e o que é solicitado que ele faça em cada unidade e exercício. Responde as perguntas dos participantes. Explica a informação confusa e ajuda a compreender o objetivo principal de cada exercício. Coordena as atividades em grupo como discussões, exercícios orais e com vídeo, dramatizações ou prática com bonecos. Certifica-se de que todos cumpram os objetivos do aprendizado. Avalia o trabalho de cada participante e fornece as repostas corretas. Analisa com os participantes as respostas para determinar qualquer dificuldade em sua compreensão. Dá explicações ou informações adicionais para melhorar a compreensão. Ajuda o participante a compreender como aplicar o que aprendeu em sua própria comunidade. Explica ao participante o que tem que fazer em cada seção de prática. Demonstra as devidas atitudes clínicas, incluindo a comunicação, durante as seções de prática. Orienta e faz comentários quando for preciso durante as seções de prática. 6

2. Motiva: Elogia os participantes quando suas respostas estão corretas e quando melhora. Certifica-se de que não haja grandes obstáculos para a aprendizagem (muito ruído, sala desconfortável ou falta de iluminação). 3. Administra: Faz o planejamento com antecedência. Obtém todos os materiais necessários e providencia para que estes estejam disponíveis na sala, quando requisitados. Certifica-se de que os deslocamentos para a prática sejam eficientes. Supervisiona o progresso de cada participante. Como se fazem estas coisas? Demonstre entusiasmo pelo tema do curso e pelo trabalho que os participantes estão fazendo. Preste atenção às perguntas e necessidades de cada participante. Incentive-os a fazer perguntas ou comentários e esteja disponível durante as horas programadas. Promova uma relação amigável e de colaboração. Responda positivamente as perguntas. Escute os questionamentos e trate de resolver as dúvidas em vez de dar respostas rápidas. Sempre disponha de tempo suficiente para responder as perguntas de cada participante, de forma que você e ele (a) fiquem satisfeitos com a resposta. O que não deve ser feito? Não trabalhe em outros projetos nem discuta assuntos que não estejam relacionados com o curso durante as horas programadas para ele. 7

Durante as discussões com os participantes evite usar expressões faciais ou fazer comentários que possam intimidá-los. Não convide os participantes a responder um a um como em uma aula tradicional. Isto produz um silêncio incômodo quando o participante não sabe a resposta. Melhor fazer perguntas ao grupo e incentivá-los a responder. Não dê aulas sobre as informações que serão trabalhadas e discutidas. Dê somente as explicações que sugere o Guia do Facilitador. Se der muita informação de maneira rápida, os participantes poderão se confundir. Não repasse cada comentário palavra a palavra. Isto é cansativo e dá a entender que os participantes são bobos e não entendem. Repasse somente a informação mais importante que indica o Manual do Facilitador. Evite ser muito dramático e exagerado. O entusiasmo é fantástico, já que mantém os participantes atentos, porém, o mais importante é que aprendam. Observe-os para estar certo de que estão entendendo o material. Os pontos difíceis requerem que vá mais devagar e preste mais atenção a alguns participantes. Não seja condescendente. Em outras palavras, não trate os participantes como se fossem crianças. São adultos. Não fale demais. Estimule os participantes a falarem. Não seja tímido, não fique nervoso nem se preocupe como que vai dizer. O Manual do Facilitador o ajudará a lembrar de tudo. Use-o! 8

2. Roteiro da apresentação dos slides AIDPI NEONATAL ROTEIRO OBS: Prefácio e Introdução devem ser lidos em casa. SLIDES 1 A 23 - APRESENTAÇÃO (± 25 min) Slide 1. AIDPI NEONATAL Slides 2-15. Motivo da oficina; A Importância da Revolução da Sobrevivência Infantil; Publicação sobre Mortalidade Infantil; A Prevenção das Mortes Infantis; A Tendência da Mortalidade Infantil; Os Problemas Neonatais como principal causa de Mortalidade Infantil; Taxa de Mortalidade Infantil/Neonatal (Regiões do Brasil). Slides 16-20. Estudos mostram percentual de óbitos por causas evitáveis; Causas da Mortalidade Neonatal; Fatores que contribuem para o aumento da morbimortalidade no Brasil; Objetivos do Desenvolvimento do Milênio Slides 21-23. Paradoxo na assistência perinatal; os desafios e ações futuras; Intervenções custo-efetivas. SLIDES 24 A 62 - APRESENTAÇÃO (± 25min) Slides 24-25. Contexto mundial para a elaboração da estratégia AIDPI Comentar sobre os fatores que influíram na decisão de desenvolver a estratégia 1. A mortalidade elevada em < de 5 anos nos países em desenvolvimento; 2. A integração de programas isolados (programa IRA, controle de doenças diarreicas), para combater as causas de morbimortalidade em < 5 anos; 3. A elaboração da estratégia foi fundamentada em pesquisas clínicas de campo, que evidenciaram sinais de alto valor preditivo (sensibilidade e especificidade elevados acima de 75%) para a captação de problemas. Segundo a Medicina Baseada em Evidência (MBE), sinais contidos nesta faixa de probabilidade possibilitam a tomada de conduta, dispensando a confirmação diagnóstica. Daí porque a estratégia trabalha com classificação diagnóstica; 4. No início da década de 90 foi elaborada a estratégia AIDPI, que é considerada na atualidade, a principal intervenção disponível para melhorar as condições de saúde infantil dos países em desenvolvimento. 9

Slides 26-27. A inclusão do componente neonatal na estratégia AIDPI, contribuindo para alcançar os objetivos do milênio. Slides 28-30. Considerações gerais sobre a estratégia AIDPI NEONATAL. Slide 31. Fatores que contribuem para a diminuição da mortalidade neonatal. Slide 32. O direito das gestantes Programa de humanização do pré-natal e do nascimento. Slide 33. Pacto nacional (meta). Slides 34-35. Fotos do treinamento em AIDPI NEONATAL na República Dominicana e o início da estratégia no Pará, em 2005. Slides 36-37. Resultado da tese Drª. Rejane sobre AIDPI NEONATAL. Estudo realizado no Pará, durante as capacitações de profissionais do interior do Estado, mostrando o impacto da estratégia. Slides 38-42. Fotos do início do primeiro projeto AIDPI NEONATAL em reunião com o Ministério da Saúde; o desenvolvimento do mesmo com participação dos estados da Amazônia legal e Nordeste, desde 2009 e a evolução com os outros projetos com o MS; oficinas realizadas. Slide 43. Hoje, vamos trabalhar. Amanhã, vamos comemorar! Slides 44-46. A dinâmica da estratégia AIDPl NEONATAL. Slides 47-62. Objetivos de Aprendizagem. SLIDES 63 A 76 - APRESENTAÇÃO (± 15min) Slides 63-65. Capítulo 1: METODOLOGIA - PROCESSO DE ATENÇÃO INTEGRADA DE CASOS. Em que consiste a estratégia AIDPI: A estratégia é composta de quatro componentes básicos, nos quais perpassa a humanização da atenção. Ações preventivas Promoção de saúde Classificações por risco Conduta terapêutica Sua abrangência alcança os Serviços de Saúde, principalmente na área da atenção básica e também a Família, através de ações educativas, fortalecendo suas competências e práticas em relação ao cuidar das crianças. A estratégia também permite a detecção precoce de problemas que possam necessitar de referência urgente ou tratamento ambulatorial, e um melhor aproveitamento das oportunidades. Tudo isso, nos leva a reforçar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. 10

Slide 66. As vantagens da estratégia nos serviços. Slide 67. As vantagens da estratégia n a comunidade. Slides 68-69. Abrangência e o impacto da estratégia AIDPI e AIDPl NEONATAL. Objetivo principal da AIDPI NEONATAL. Slides 70-72. Causas mortalidade neonatal (América latina); intervenções. Slides 73-76. Explicar como se trabalha com a estratégia AIDPI. Exemplo do quadro sobre Doença Grave. Faça a explicação do uso dos Formulários de Registro 1 e 2 - avaliar, classificar e tratar (no verso), pág. 28 e 30 no Caderno do Participante. Leitura - pág. 11 do Manual AIDPI NEONATAL (MA) será feita em casa. SLIDES 77 A 78 APRESENTAÇÃO/ LEITURA NO M. DE QUADROS (±15min) Slide 77. RISCO ANTES DA GESTAÇÃO A importância de verificarmos os sinais e sintomas de perigo e os fatores de risco antes de engravidar, para prevenções, intervenções etc. Iniciar fazendo a leitura do anexo II, pág. 45 do caderno do participante e pág.78 do caderno do facilitador. Depois, ler Manual de Quadros (MQ) pág. 07. Slide 78. Reforçar a importância do Ácido fólico. No Brasil, a dose que vem sendo utilizada é de 5 mg. SLIDES 79 A 90 APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI (± 1h) Slides 79-81. Capítulo 2: AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DURANTE A GESTAÇÃO Enfatizar a importância da inclusão deste capítulo no curso, devido o aumento percentual do componente neonatal da mortalidade infantil. Objetivos de aprendizagem. Slides 82-83. Casos Clínicos do Capítulo 2: Laura, Gabriela e Marta. Interagir com a turma perguntando sobre os riscos existentes nos casos Leitura pág. 27 a 36 do MA. Ver MQ pág. 08 e depois fazer exercício pág. 38 no MA. Exercícios no caderno do participante, nº 1, 2 e 3 (estimular o uso do manual de quadros pág. 08). Caso não dê tempo para fazer em sala de aula, fazer em casa e correção no dia seguinte. 11

Slides 84-90. Que quadros usar na avaliação dos casos; mostrar o uso do Formulário de Registro com as respostas do caso Marta; respostas dos casos da Laura e Gabriela. Comparar as respostas dos alunos com o que foi aprendido. Slide 91. Foto bebê SLIDE 92. VÍDEO: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS (clicar em cima do título em francês) SLIDES 93 A 97 APRESENTAÇÃO/ LEITURA NO M. DE QUADROS (± 15min) Slide 93. RISCO DURANTE O PARTO Leitura- MQ, pág.09 e 28. Slides 94-97 - CONDUTAS (medicamentos) SLIDES 98 A 181 APRESENTAÇÃO (± 1h) Slides 98-181. Capítulo 3: Necessidade de reanimação Slide 99. Necessidade de reanimação Slide 100. Caso Clínico: Lígia Interagir com a turma perguntando sobre os riscos existentes etc. Slides 101-180. Necessidade de reanimação Leitura no MA, pág.59, será feita em casa Slide 181. Resposta do caso clínico Lígia e comparar as respostas dos alunos com o que foi aprendido. Ver MQ pág. 10. Exercício pág. 73 do MA. Exercícios no caderno do participante nº 4, 5, 6 e 7 (estimular o uso do manual de quadros pág.10). SLIDES 182 A 202 - APRESENTAÇÃO (± 45min) Slides 182-202. Capítulo 12: TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO Fazer leitura em casa pág.199 do MA. Esse capítulo é antecipado, para que os alunos possam utilizar as técnicas durante cada dramatização. 12

SLIDES 203 A 214 APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI (± 1h) Slides 203-204. Capítulo 4: AVALIAR O RISCO AO NASCER Objetivos de aprendizagem Slides 205-208. Casos Clínicos: Francisca, Eduardo/Marcela, Armando/Carlos e Antônio. Interagir com a turma perguntando sobre os riscos existentes etc. Slide 209. CLASSIFICAÇÃO DO RISCO AO NASCER Leitura pág. 84-90 do MA. Ver MQ pág. 11. Exercício no MA pág. 91 e no caderno do participante, nº 8, 9 e 10 (estimular o uso do manual de quadros pág. 11). Slides 210-213. Voltar aos casos clínicos Francisca, Eduardo/Marcela, Armando/Carlos e Antônio e comparar as respostas dos alunos com o que foi aprendido. Slide 214. Caso Suzana SLIDES 215 A 223 - APRESENTAÇÃO (± 15min) Slides 215-216. Capítulo 5: DETERMINAR A IDADE GESTACIONAL Slides 217-221. Método de Capurro Somático Slides 222-223. Exemplo. SLIDES 224 A 234 APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI (± 30 min) Slides 224-234. Capítulo 6: CLASSIFICAÇÃO POR PESO E IDADE GESTACIONAL Slides 225-226. Terminologia e objetivo. Slide 227. Exercício (interagir com alunos) Slides 228-229. Como é feita a classificação Slides 230-231. Exemplos Slide 232. Resumo da classificação Slides 233-234. Resposta do exercício do slide 227 Leitura pág. 104 a 107e 110 a 112 do MA, se tempo disponível. Fazer exercício, página 113 do MA. 13

Slide 235. VÍDEO: Nascimento e Exame Físico (± 20min.) (clicar, primeiramente, na palavra EXAME, para passar a parte I do filme e depois clicar em RN, para passar a parte II do filme). SLIDES 236 A 257- APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI (±1h20min) Slides 236-238. Capítulo 7: DETERMINAR SE HÁ DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO LOCALIZADA Objetivos de aprendizagem. Classificação. Slides 239-243. Casos Clínicos: Ana, Cristina, Pedro, Angélica e Liana. Interagir com a turma perguntando sobre os problemas existentes etc. Leitura- pág. 115-126 do MA Ver MQ, pág.12. Exercícios no caderno do participante, nº11, 12 e 13 (estimular o uso do manual de quadros pág. 12). Slide 244. Qual quadro usar. Slides 245-249. Voltar aos casos clínicos Ana, Cristina, Liana, Pedro e Angélica e comparar as respostas dos alunos com o que foi aprendido. Slides 250-253. Fototerapias/Níveis de bilirrubinas. Slides 254-257. Como avaliar o desconforto respiratório (boletim de Silverman Andersen). Slides 258-296. AVALIAR OUTROS PROBLEMAS (± 20 min.) OBS: SLIDES 293 e 295 (Clicar em cima de cada foto para passar o filme de convulsão) SLIDES 297 A 301 APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI (±1h15min) Slides 297-299. Capítulo 8: AVALIAR A CRIANÇA COM DIARREIA Objetivos de aprendizagem. Classificação Slide 300. Caso Clínico: Helena Interagir com a turma, perguntando sobre os problemas existentes no caso. Leitura - pág. 145 150 do MA. Fazer leitura- pág. 13 e 21 do MQ (Hidratação: planos A e C) Exercícios no MA pág. 150 e no caderno do participante, do nº 14 a 20 (estimular o uso do manual de quadros pág. 13). Slide 301. Voltar ao caso clínico da Helena e comparar as respostas dos alunos com o que foi aprendido 14

SLIDE 302. VÍDEO: DOENÇA GRAVE (± 30min.) (Clicar na palavra DOENÇA para passar a parte I do vídeo, depois, clicar na palavra GRAVE para passar a parte II do vídeo). Este vídeo é o utilizado na estratégia AIDPI PEDIÁTRICO, em crianças de 1 semana a menos de 2 meses. Na primeira parte mostra sinais de doença grave e na segunda parte, um atendimento, segundo a estratégia AIDPI, de criança com doença grave e diarreia. Explicar antes (ou após a primeira parte do vídeo) que na segunda parte (caso Gabriela), deverão anotar os dados do caso no formulário de registro 2, na página 30 do Caderno do Participante. Ao final do caso, peça aos participantes que abram o MQ para que vejam as classificações e escrevam no verso do formulário de registro2, os tratamentos para o caso Gabriela. Quando forem mostradas as classificações do caso Gabriela, explique que na AIDPI PEDIÁTRICO apenas as classificações são diferentes: Possível Infecção Bacteriana Grave (que corresponde à Doença Grave na AIDPI Neonatal; Desidratação Grave (que corresponde a Desidratação na AIDPI Neonatal); Diarreia Persistente/14 dias (Diarreia prolongada/7 dias na AIDPI Neonatal); Disenteria (Diarreia com sangue na AIDPI Neonatal). Na Estratégia AIDPI Neonatal é considerado febre 37,5 º C ou mais. SLIDES 303 A 320 APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI (± 30 min) Slides 303-307. Capítulo 9: NUTRIÇÃO Objetivos de aprendizagem. Classificação. Curvas de crescimento. Slide 308. Caso Clínico: Júlio Leitura pág. 155-159 do MA. Ver MQ pág. 14. Exercícios pág.161 no MA e no caderno do participante, do nº 21 a 23 (estimular o uso do manual de quadros pág. 14). Slide 309. Voltar ao caso clínico Júlio e comparar as respostas dos alunos com o que foi aprendido Slides 310-320. AMAMENTAÇÃO: PEGA e POSIÇÃO Slides 321. CHARGE (IVETE) 15

SLIDES 322 A 351 APRESENTAÇÃO (± 1h) Slides 322. Capítulo 10: VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO. O instrumento utilizado para a vigilância do desenvolvimento infantil foi elaborado pela Dra. Amira Figueiras e colaboradores, como parte de sua tese de doutorado em pediatria, e vem sendo utilizado nas UBS de Belém e adjacências há ± 7 anos. Slides 323-325. Objetivos e importância de acompanhar o desenvolvimento. Slide 326. Caso Fernanda Slides 327-340. Sistemática Operacional/Instrumento; Fatores de Risco; Alterações no Exame Físico; Marcos do Desenvolvimento. OBS: SLIDE 341 (Clicar em cima da palavra DESENVOLVIMENTO para passar o filme da Júlia - marcos de 1 a 2 meses de idade) Slides 342-344. Classificação e orientações para o cuidador Slides 345-346. Resposta do caso Fernanda Slide 347. Caso Júlia Slides 348-349. Resposta do caso Júlia Slide 350. Em prematuros usar idade corrigida Slide 351. Exemplo idade corrigida Leitura- pág.167 MA (Se tempo disponível ou leitura em casa) Ver MQ pág. 15. Exercícios no caderno do participante, do nº 26 a 28 (estimular o uso do manual de quadros pág. 15). SLIDE 352 - APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI Tratamento (±1h) Slide 352. Capítulo 11: Determinar prioridade para o tratamento Leitura pág. 179 do MA Ver MQ pág. 18-19-22. Exercícios no caderno do participante, nº 24 e 25 (estimular o uso do manual de quadros). SLIDE 353- APRESENTAÇÃO/LEITURA NO M. AIDPI Atenção de Seguimento Slide 353. Capítulo 13: Atenção de seguimento (± 30min). Leitura no MA pág. 223. Ver MQ pág. 24. 16

SLIDE 354. MANUAL DE QUADROS (±30min). Mostrar o manual, desde o início, comentando o conteúdo que não foi visto. Enfatizar que o profissional sempre deve usá-lo durante o atendimento. SLIDE 355. Nesse momento, será a Prática de Reanimação Neonatal (pode ser feita antes da revisão do Manual de Quadros). SLIDE 356. VÍDEO: AMAMENTAÇÃO (±20min). Clicar na palavra AMAMENTAÇÃO para passar o vídeo. SLIDES 357-426. AULA: Transporte (±1h.) SLIDE 427. VÍDEO: O PONTO (Clicar no SLIDE para passar o vídeo) Slides 428-429. Preparados para trabalhar??? Amanhã, vamos juntos comemorar!!! SLIDE 430. VÍDEO: ATITUDE (Clicar no SLIDE para passar o vídeo) OBSERVAÇÕES Quando o curso é dado para Facilitador, antes do Vídeo ATITUDE, apresentam-se os slides: O que é ser um Facilitador (± 35min). Facilitador lembre-se que as páginas do Caderno do Facilitador não são as mesmas do Caderno do Participante. O exemplo do Quadro de Classificação, que aparece no meio ou no final de cada leitura do Manual AIDPI, pode não ser lido nesse momento. Após a leitura de cada capítulo, deve ser lido diretamente no Manual de Quadros de Procedimentos, pois está colorido e para evitar repetições de leitura. Durante o pós-teste os alunos devem utilizar o Manual de Quadros de Procedimentos. Caso os vídeos não abram durante as apresentações dos slides, finalize a apresentação e vá em busca dos vídeos no seu pendrive/cd. Quando houver algum atraso na programação, alguns exercícios deverão ser feitos em casa e corrigidos no dia seguinte, logo no primeiro horário. 17

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3. Exercícios AVALIAR E DETERMINAR OS RISCOS DURANTE A GESTAÇÃO 1. CASO JOANA Hoje é dia 15/03/2010. Joana compareceu ao hospital com frequentes dores no baixo ventre. Ela informa que sua última menstruação foi em 02/08/09, estava fazendo pré-natal, regularmente e, até o dia anterior, estava sem queixas. O profissional de saúde constatou que Joana havia iniciado trabalho de parto. Use o manual de quadros para classificar o risco durante a gestação e determinar o tratamento. R- Gestação com risco iminente (32 semanas de gestação - trabalho de parto menor que 37 semanas); referir urgentemente para hospital de maior complexidade, deitada do lado esquerdo, prevenir hipotensão, inibir contrações e administrar corticóide. 2. CASO FABIANA Fabiana está grávida do seu 2º filho e com 36 semanas de gestação. Tem 26 anos e seu primeiro parto foi há três anos. Está satisfeita com a gestação e tem ido, regularmente, às consultas do pré-natal. O médico não detectou nenhuma anormalidade e sempre a elogia pelos hábitos saudáveis e o cuidado com a alimentação. Qual o risco da gestação de Fabiana? R- Gestação de baixo risco 3. CASO ANA Ana tem 17 anos, está grávida do seu 1º filho, a idade gestacional pela DUM é de 32 semanas e esta é a primeira vez que vem ao posto de saúde. Ana refere ao médico que tem sentido muito cansaço ao fazer suas tarefas em casa e que está com perda de líquido, pela vagina, desde o dia anterior. Nega outra doença. Ao exame está afebril, PA 120x80mmHg, sem edema, mas com palidez palmar acentuada. Use o manual de quadros para classificar o risco durante a gestação e determinar o tratamento. 19

R- Gestação com risco iminente (rotura prematura de membranas maior que 12h,palidez palmar intensa). Referir urgentemente para hospital de maior complexidade, deitada do lado esquerdo, prevenir hipotensão, dar corticóide e a 1ª dose do antibiótico recomendado. Obs: Há sinais para Gestação de Alto Risco (primigesta; sem pré-natal), mas considera-se a classificação baseada na maior gravidade. 20

NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO 4. Socorro tem 22 anos e chega à unidade de saúde de seu município, referindo dor de parto e perda de líquido claro há 4 horas. É sua primeira gravidez, sua menstruação foi há 9 meses e refere que fez apenas 2 consultas durante a gestação. O plantonista a examina e a encaminha para a sala de parto. Além da cor do líquido, o que mais você deve avaliar para decidir sua conduta inicial com o bebê de termo? R- Respiração ou choro e o tônus muscular 5. Nasce um RN de parto normal, sem mecônio, a termo, mas devido a uma demora no canal de parto você observa que ele respira, mas está hipotônico. O que você faz? a) Inicia VPP com balão e máscara e O2 100% b) Inicia O2 inalatório 5 litros por minuto c) Faz os passos iniciais da reanimação (X) d) Dá uma palmada no bumbum do bebê 6. Você está em sala de parto e nasce um RN a termo, de parto cesáreo, líquido amniótico claro, mas está com respiração irregular. Após fazer os passos iniciais da reanimação, o bebê mantém a respiração irregular e sua frequência cardíaca é de 80bpm. O que você faz? a) VPP com balão e máscara e O2 a 21% (X) b) O2 inalatório com fluxo de 5 litros por minuto c) Massagem cardíaca e O2 inalatório d) Massagem cardíaca acompanhada de VPP com O2 a 100% e) Adrenalina 1:10.000 EV e massagem cardíaca 7. Quando está indicada a massagem cardíaca em um RN, após 30 segundos de ventilação efetiva com pressão positiva? Quando a FC está: a) Abaixo de 60bpm (X) b) Abaixo de 80bpm c) Abaixo de 70bpm d) Abaixo de 50bpm 21

RISCO AO NASCER 8. CASO JOÃO João nasceu de parto normal, a termo, pesando 3 kg. Não necessitou de manobras de reanimação. Sua mãe tem 23 anos, não fez pré-natal, apresentava perda de líquido há 8 horas e febre no momento do parto. O líquido amniótico era fétido. Use o manual de quadros para classificar o risco ao nascer e determinar o tratamento. R- Alto Risco ao Nascer (febre materna e corioaminionite); referir, urgentemente, para um UCI ou UTI Neonatal segundo as normas de estabilização e transporte; favorecer o contato pele a pele; iniciar amamentação; manter RN aquecido; verificar o cumprimento dos cuidados de rotina e orientar a mãe sobre os motivos da transferência. Antibióticos recomendados. 9. CASO NATÁLIA Natália tem 26 anos, pesa 75 kg, mede 1,55m e está grávida do primeiro filho. Ela fez duas consultas de pré-natal e procurou o hospital porque está com 38 semanas de gestação e iniciou o trabalho de parto. Negou perda de líquido pela vagina. Seu bebê nasceu com 2.300g, demorou a chorar, apresentou cianose de mãos e pés, porém não necessitou de manobras de reanimação. O Capurro foi de 38 semanas e 4 dias e não apresentou nenhuma anomalia congênita. Use o manual de quadros para classificar o risco ao nascer e determinar o tratamento. R- Médio risco ao nascer (peso entre 2.000g e 2.500g); contato pele a pele; iniciar amamentação; controle da glicemia; manter RN em alojamento conjunto e aquecido; verificar o cumprimento dos cuidados de rotina e ensinar a mãe os sinais de perigo; orientar vacinação/teste do pezinho, olhinho; realizar o teste do coraçãozinho; avaliação de pediatra/neonatologista antes da alta hospitalar e referir à consulta com especialista. 22

10. Classifique o risco ao nascer nas seguintes situações: a) RN de 36 semanas, pesando 2.600g, reanimado com estímulo tátil e que apresenta dedos supranumerários em ambas as mãos. R- Médio risco ao nascer (IG de 36 semanas, anomalia congênita menor) b) RN nasceu de parto cesáreo, pesando 4.050g, com retirada difícil e que necessitou de reanimação com ventilação com pressão positiva com balão e máscara. R- Alto Risco ao Nascer (peso > 4.000g, reanimação) c) RN nasceu a termo, pesando 2.650g, com boa vitalidade, choro forte e respiração regular. Foi levado ao peito na primeira meia hora após o nascimento, sugou avidamente. R-Baixo Risco ao Nascer d) RN segundo gemelar, pesando 1.900g, não necessitou manobras de reanimação e evoluiu sem hipoglicemia. Ao primeiro exame o pediatra determinou a idade gestacional de 37 semanas, pelo Capurro, e detectou que o RN estava pletórico. R- Alto Risco ao Nascer (<2.000g; pletórico) 23

AVALIAR E CLASSIFICAR CRIANÇAS DOENTES DE 0 A 2 MESES DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO LOCALIZADA 10. CASO MARTA Marta está com cinco semanas, nasceu de parto natural e pesou 2.380g. Sua mãe a levou ao posto médico porque ela apresentava bolinhas com pus no pescoço. A mãe referiu que Marta mama mais de oito vezes ao dia e não toma outro leite. Não tem vômitos, diarreia e nem febre. Também não apresentou convulsões. O profissional verificou que a menina estava ativa, sem palidez ou cianose e sem secreção nos ouvidos ou olhos. Não apresentava icterícia e nem distensão abdominal. Marta tinha tiragem subcostal leve e sua frequência respiratória era 54rpm. Foram observadas algumas pústulas no pescoço. Seu peso atual é 3.650g e sua temperatura axilar é de 36,5ºC. Marta fez a BCG e HepB1. Use o formulário de registro abaixo e o manual de quadros para fazer a classificação 24

AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 0 A 2 MESES DE IDADE DADOS DA CRIANÇA Data da consulta / / Nome da mãe: Nome da criança: Marta Idade: 5 semanas Primeira consulta? Sim Consulta de seguimento? Não Motivo da consulta: a criança está com bolinhas de pus no pescoço Peso nasc.: 2.380g Comp.: PC: Peso atual: 3.650g T. axilar: 36,5ºC AVALIAR CLASSIFICAR Doença grave ou infecção localizada FR = 54mrpm SIM NÃO Não vai bem ; irritada; Apneia; Secreção purulenta no ouvido Secreção purulenta Não consegue mamar Batimentos de asas do ou olhos (abundante/edema nos olhos; ou beber nada; nariz; palpebral) ou umbigo (com eritema que se estende para Doença grave Vomita tudo; pele ao redor); Temp. axilar <36 ou 37,5º C; Convulsõesmovimentos anormais Letárgica/inconsciente ou largada; Tiragem subcostal grave; Gemido, estridor ou sibilância; Cianose central; Palidez intensa; Icterícia abaixo do umbigo e/ou início antes de 24h; Sangramentos: petéquias, equimoses, hemorragias; Distensão abdominal FR 60 ou < 30 rpm; Pústulas ou vesículas na pele (numerosas ou extensas); Enchimento capilar lento (>2 segundos); Anomalias congênitas maiores Umbigo com secreção purulenta e/ou eritema, sem estender-se para pele ao redor; Pústulas na pele (poucas ou localizadas); Placas esbranquiçadas na boca. Infecção localizada Não tem doença grave ou infecção localizada Diarreia SIM NÃO Desidratação Letárgico ou inconsciente Inquieto ou irritado Olhos fundos Sinal de prega cutânea Sucção débil ou não consegue mamar Diarreia há 7 dias ou mais Sangue nas fezes Sem Desidratação Diarreia prolongada Diarréia com sangue Nutrição Primeiro: determinar a tendência do crescimento SIM NÂO Perda do peso maior de 10% na primeira semana de vida Tendência de crescimento horizontal ou em declínio Peso/idade abaixo-2 escores z Ganho ponderal baixo (<600g/mês) Pega incorreta Não mama bem. Não mama sob livre demanda Recebe outros alimentos ou líquidos Recebe outro leite Problema grave de nutrição Problema de nutrição ou de alimentação Não tem problema de nutrição ou de alimentação Vigilância do desenvolvimento SIM NÃO PC abaixo -2 escore z ou acima+ 2 escore z Alterações fenotípicas: fenda palpebral oblíqua, olhos afastados, implantação baixa de orelhas, lábio leporino, fenda palatina, pescoço curto e/ou largo, prega palmar única, 5º dedo da mão curto e recurvado. Ausência de: #Postura (barriga para cima, membros fletidos, cabeça lateralizada) #Reflexo cócleo-palpebral (reage ao som); observa um rosto; eleva a cabeça; sorriso social; abre as mãos; emite sons e movimenta ativamente os membros Todos os marcos presentes para a faixa etária, mas existem fatores de risco Provável atraso no desenvolvimento Alerta para desenvolvimento Desenvolvimento normal com fatores de risco Desenvolvimento normal Verificar os antecedentes de vacinação do menor de 2 meses. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje. Avaliar outros problemas: Criança BCG HepB-1 Voltar para próxima vacina em: com 2 meses de idade / / 25

11. CASO MARCOS Marcos tem 26 dias, nasceu de parto natural, pesando 3.020g, com o comprimento de 50 cm e perímetro cefálico de 34 cm. Atualmente, pesa 3.790g, está em aleitamento materno exclusivo e mama sob livre demanda. Sua temperatura é de 37,0ºC. A mãe o levou para consulta porque ele estava com dificuldade para respirar desde o dia anterior. Ela respondeu ao médico que seu filho não apresentou convulsão, ainda está conseguindo se alimentar e não vomitou. O profissional avaliou o menor e verificou que ele não estava letárgico e nem cianótico, sua frequência respiratória era 72 rpm, apresentava tiragem subcostal leve, discreto batimento de asas do nariz, mas sem gemido. Marcos não apresentava secreção nos ouvidos, olhos ou umbigo e não havia pústulas na pele. Também não estava ictérico e sua boca não tinha ulcerações. A mãe referiu que suas evacuações eram amolecidas desde que nasceu. Marcos não recebeu nenhuma vacina. Use o formulário de registro abaixo e o manual de quadros para fazer a classificação. 26

AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 0 A 2 MESES DE IDADE DADOS DA CRIANÇA Data da consulta / / Nome da mãe: Nome da criança: Marcos Idade: 26 dias Primeira consulta? Sim Consulta de seguimento? Não Motivo da consulta: dificuldade para respirar Peso nasc.: 3.020g Comp.: 50 PC: 34 Peso atual: 3.790g T. axilar: 37ºC AVALIAR CLASSIFICAR Doença grave ou infecção localizada FR = 72mrpm SIM NÃO Não vai bem ; irritada; Apneia; Secreção purulenta no Secreção purulenta Não consegue mamar Batimentos de asas do ouvido ou olhos olhos; ou beber nada; nariz; (abundante/edema palpebral) ou umbigo (com Doença grave Vomita tudo; Gemido, estridor ou eritema que se estende para sibilância; pele ao redor); Temp. axilar <36 ou 37,5 C; Convulsões movimentos anormais; Letárgica/inconsciente ou largada; Tiragem subcostal grave; Cianose central; Palidez intensa; Icterícia abaixo do umbigo e/ou início antes de 24h; Sangramentos: petéquias, equimoses, hemorragias; Distensão abdominal FR 60 ou < 30rpm; Pústulas ou vesículas na pele (numerosas ou extensas); Enchimento capilar lento (>2 segundos); Anomalias congênitas maiores Umbigo com secreção purulenta e/ou eritema sem estender-se para pele; Pústulas na pele (poucas ou localizadas); Placas esbranquiçadas na boca Infecção localizada Não tem doença grave ou infecção localizada Diarreia SIM NÃO Desidratação Letárgico ou inconsciente Inquieto ou irritado Olhos fundos de 10% na primeira semana de vida Sinal de prega cutânea Sucção débil ou não consegue mamar Diarreia há 7 dias ou mais Sangue nas fezes Sem Desidratação Diarreia prolongada Diarreia com sangue Nutrição Primeiro: determinar a tendência do crescimento SIM NÃO Tendência de Problema grave de crescimento horizontal Pega incorreta nutrição Perda do peso maior ou em declínio Peso/idade abaixo -2 escores z Ganho ponderal baixo (<600g/mês) Não mama bem Não mama sob livre demanda Recebe outros alimentos ou líquidos Recebe outro leite Problema de nutrição ou de alimentação Não tem problema de nutrição ou de alimentação. Vigilância do desenvolvimento SIM NÃO PC abaixo - 2 escore z ou acima+ 2 Ausência de: escore z #Postura (barriga para cima, membros Provável atraso no fletidos, cabeça lateralizada) desenvolvimento Alterações fenotípicas: fenda palpebral oblíqua, olhos afastados, implantação baixa de orelhas, lábio leporino, fenda palatina, pescoço curto e/ou largo, pega palmar única, 5º dedo da mão curto e recurvado. #Reflexo cócleo-palpebral (reage ao som); observa um rosto; eleva a cabeça; sorriso social; abre as mãos; emite sons e movimenta ativamente os membros Todos os marcos presentes para a faixa etária, mas existem fatores de risco Alerta para desenvolvimento Desenvolvimento normal com fatores de risco Desenvolvimento normal Verificar os antecedentes de vacinação do menor de 2 meses. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje. Criança Voltar para próxima vacina em: BCG HepB-1 / / Avaliar outros problemas: Obs.: Marcos tem Doença Grave, não deve retardar a referência para vacinar 27

12. CASO LIANA Liana nasceu com 35 semanas e 6 dias, está com duas semanas de vida e seu peso ao nascer foi 2.050g. Atualmente, pesa 2.500g e sua temperatura é de 36,5ºC. Sua mãe a levou ao posto de saúde porque o umbigo da criança está com secreção, mas que ela está mamando seis vezes ao dia, movimenta-se normal, não apresentou vômitos e nem convulsões. Não tinha diarreia. Ao exame o médico observou que a criança apresentava tiragem subcostal leve, mas sem gemido e sem batimentos de asas do nariz; sua frequência respiratória era de 58 rpm. Estava ictérica em face e tórax, acianótica, não tinha secreção nos olhos e ouvidos e nem pústulas na pele. O umbigo apresentava-se com secreção, mas sem eritema na pele a redor. Durante a amamentação o médico observou que a pega e posição estavam corretas. Liana recebeu somente a BCG. Use o formulário de registro abaixo e o manual de quadros para fazer a classificação 28

AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 0 A 2 MESES DE IDADE DADOS DA CRIANÇA Data da consulta / / Nome da mãe: Nome da criança: Liana Idade:2 semanas Primeira consulta? Sim Consulta de seguimento? Não Motivo da consulta: umbigo com secreção Peso: 2.050g Comp.: ---- PC: --- Peso atual: 2.500g T. axilar: 36,5ºC AVALIAR CLASSIFICAR Doença grave ou infecção localizada FR = 58mrpm SIM NÃO Não vai bem ; irritada; Apneia; Secreção purulenta no Secreção purulenta Não consegue mamar Batimentos de asas do ouvido ou olhos nos olhos; ou beber nada; nariz; (abundante/edema palpebral) ou umbigo (com Vomita tudo; Gemido, estridor ou eritema que se estende para Doença grave sibilância; pele ao redor); Temp. axilar <36 ou 37,5 C; Convulsões movimentos anormais; Letárgica/inconsciente ou largada; Tiragem subcostal grave; Cianose central; Palidez intensa; Icterícia abaixo do umbigo e/ou início antes de 24h; Sangramentos: petéquias, equimoses, hemorragias; Distensão abdominal FR 60 ou <30rpm; Pústulas ou vesículas na pele (numerosas ou extensas); Enchimento capilar lento (>2 segundos); Anomalias congênitas maiores; Umbigo com secreção purulenta e/ou eritema, sem estender-se para pele ao redor; Pústulas na pele (poucas ou localizadas); Placas esbranquiçadas na boca. Infecção localizada Não tem doença grave ou infecção localizada Diarreia SIM NÃO Desidratação Letárgico ou Sinal de prega cutânea Sem Desidratação inconsciente Sangue nas Diarreia há 7 dias ou mais Inquieto ou irritado Sucção débil ou não fezes Diarreia prolongada Olhos fundos consegue mamar Diarreia com sangue Nutrição Primeiro: determinar a tendência do crescimento SIM NÃO Perda do peso maior de 10% na primeira semana de vida Tendência de crescimento horizontal ou em declínio Peso/idade abaixo-2 escores z Ganho ponderal baixo (<600g/mês) Pega incorreta Não mama bem Não mama sob livre demanda Recebe outros alimentos ou líquidos Recebe outro leite Problema grave de nutrição Problema de nutrição ou de alimentação Não tem problema de nutrição ou de alimentação Vigilância do desenvolvimento SIM NÃO PC abaixo - 2 escore z ou acima+ 2 Ausência de: escore z Provável atraso no #Postura (barriga para cima, membros fletidos, cabeça lateralizada) desenvolvimento Alterações fenotípicas: fenda palpebral #Reflexo cócleo-palpebral (reage ao som); Alerta para desenvolvimento oblíqua, olhos afastados, implantação observa um rosto; eleva a cabeça; sorriso baixa de orelhas, lábio leporino, fenda social; abre as mãos; emite sons e Desenvolvimento normal com palatina, pescoço curto e/ou largo, prega movimenta ativamente os membros fatores de risco palmar única, 5º dedo da mão curto e recurvado. Todos os marcos presentes para a faixa etária, mas existem fatores de risco Desenvolvimento normal Verificar os antecedentes de vacinação do menor de 2 meses. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje. Avaliar outros problemas: Criança BCG HepB-1 Voltar para próxima vacina: 2 meses / / 29

Diarreia/Estado de Hidratação 13. CASO PEDRO Pedro está com seis semanas e pesa 3.450g. Sua mãe Ana o levou ao posto médico, porque está com diarreia há cinco dias, mas sem sangue nas fezes. O menor não teve convulsões, não apresentou vômitos e nem distensão abdominal, mas não está mamando bem após a diarreia. O profissional verifica que sua temperatura é 36,7ºC, sua frequência respiratória é 56 rpm, não apresenta tiragem subcostal e nem gemido. Está anictérico e rosado, seus ouvidos, olhos e umbigo estão sem alterações. Não apresenta letargia, os olhos estão fundos e sua pele volta ao estado anterior lentamente. Quando foi perguntado à Ana sobre a alimentação de Pedro, ela respondeu que ele mama quatro vezes ao dia e que oferece mamadeira de leite em pó três vezes ao dia. As suas vacinas estão em dia. Pedro não tem outras alterações e nem outros problemas. Use o formulário de registro abaixo e o manual de quadros para fazer a classificação. 30

AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 0 A 2 MESES DE IDADE DADOS DA CRIANÇA Data da consulta / / Nome da mãe: Nome da criança: Pedro Idade: seis semanas Primeira consulta? Sim Consulta de seguimento? Não Motivo da consulta: Diarreia Peso nasc.: -- Comp.: -- PC: -- Peso atual: 3.450g T. axilar: 36,7ºC AVALIAR CLASSIFICAR Doença grave ou infecção localizada FR = 56mrpm SIM NÃO Não vai bem ; irritada; Apneia; Secreção purulenta no Secreção purulenta Não consegue mamar Batimentos de asas do ouvido ou olhos nos olhos; ou beber nada; nariz; (abundante/edema Doença grave palpebral) ou umbigo (com Vomita tudo; Gemido, estridor ou eritema que se estende para sibilância; pele ao redor); Temp. axilar <36 ou 37,5 C; Convulsões movimentos anormais; Letárgica/inconsciente ou largada; Tiragem subcostal grave; Cianose central; Palidez intensa; Icterícia abaixo do umbigo e/ou início antes de 24h; Sangramentos: petéquias, equimoses, hemorragias; Distensão abdominal FR 60 ou < 30 rpm; Pústulas ou vesículas na pele (numerosas ou extensas); Enchimento capilar lento (>2 segundos); Anomalias congênitas maiores; Umbigo com secreção purulenta e/ou eritema, sem estender-se para pele ao redor: Pústulas na pele (poucas ou localizadas); Placas esbranquiçadas na boca. Infecção localizada Não tem doença grave ou infecção localizada Diarreia SIM NÃO Letárgico ou inconsciente Inquieto ou irritado Olhos fundos Sinal de prega cutânea Sucção débil ou não consegue mamar Diarreia há 7 dias ou mais Sangue nas fezes Desidratação Sem Desidratação Diarreia prolongada Diarreia com sangue Nutrição Primeiro: determinar a tendência do crescimento SIM NÃO Perda do peso maior de 10% na primeira semana de vida. Tendência de crescimento horizontal ou em declínio Peso/idade abaixo -2 escores z Ganho ponderal baixo (<600g/mês) Pega incorreta Não mama bem Não mama sob livre demanda Recebe outros alimentos ou líquidos Recebe outro leite. Problema grave de nutrição Problema de nutrição ou de alimentação Não tem problema de nutrição ou de alimentação Vigilância do desenvolvimento SIM NÃO PC abaixo - 2 escore z ou acima + 2 escore z Ausência de: Provável atraso no #Postura (barriga para cima, membros fletidos, desenvolvimento cabeça lateralizada) Alterações fenotípicas: fenda Alerta para desenvolvimento palpebral oblíqua, olhos afastados, #Reflexo cócleo-palpebral (reage ao som); implantação baixa de orelhas, lábio observa um rosto; eleva a cabeça; sorriso social; Desenvolvimento normal com abre as mãos; emite sons e movimenta leporino, fenda palatina, pescoço curto ativamente os membros fatores de risco e/ou largo, prega palmar única, 5º dedo da mão curto e recurvado Todos os marcos presentes para a faixa etária, mas existem fatores de risco Desenvolvimento normal Verificar os antecedentes de vacinação do menor de 2 meses. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje. Avaliar outros problemas: BCG Criança HepB1 31 Voltar para próxima vacina: com 2 meses / /

14. CASO JOÃO João é uma criança de 1 mês e 15 dias de vida, pesa 4.200g, mama no peito, mas recebe complemento com leite artificial há 2 semanas. Sua mãe procurou a unidade de saúde porque ele está com diarreia. O profissional que atende João informou-se que ele não apresenta vômitos, não tem dificuldade para respirar, não apresenta febre e nem movimentos anormais. Então, perguntou: João tem diarreia? Sim, ele está com diarreia há quatro dias. Tem sangue nas fezes? Não. Ele pode beber ou mamar no peito? Sim. O profissional, ao examinar a criança, observa: olhos fundos, irritabilidade e ao sinal da prega, a pele volta lentamente ao estado anterior. João não está letárgico ou inconsciente, não tem icterícia e não está cianótico. Também não apresenta palidez e infecção localizada. Preencha o quadro abaixo e use o manual de quadros para fazer a classificação. A criança está com diarreia? SIM(X) NÃO ( ) Se SIM: Há quanto tempo? 4 DIAS Há sangue nas fezes? SIM ( ) NÃO ( X) Ao exame, a criança encontra-se: - letárgica ou inconsciente - inquieta ou irritada Observe: - Olhos fundos - Sinal da prega (lentamente ou muito lentamente) - Sucção débil ou não consegue mamar Não tem sinais suficientes para classificar como desidratação Classificação Desidratação ---------------------------- Tem diarreia há 7 dias ou mais SIM ( ) NÃO ( X ) Há sangue nas fezes SIM ( ) NÃO ( X ) 32

16. CASO ANDREA Andrea tem 40 dias de vida, pesa 4.000g, não mama no peito e recebe mamadeira de leite em pó com farinha. A mãe de Andrea procurou o serviço de saúde porque está preocupada, pois a menina está com diarreia há quatro dias, não consegue tomar a mamadeira de mingau e está muito fraca. Quando foi perguntado à mãe se havia sangue nas fezes, ela respondeu que não. Também respondeu que Andrea não vomitou, não tem febre e nem dificuldade para respirar. O profissional de saúde observou que a criança estava acordada, mas extremamente quieta, tinha olhos fundos e ao sinal da prega, a pele voltava muito lentamente ao estado anterior. Preencha o quadro abaixo e use o manual de quadros para fazer a classificação. A criança está com diarreia? SIM ( X) NÃO ( ) Se SIM: Há quanto tempo? 4 DIAS Há sangue nas fezes? SIM ( ) NÃO ( X) Ao exame, a criança encontra-se: - Letárgica ou inconsciente - Inquieta ou irritada Observe: - Olhos fundos - Sinal da prega (lentamente ou muito lentamente) - Sucção débil ou não consegue mamar Classificação Desidratação Não tem sinais suficientes para classificar como desidratação Tem diarreia há 7 dias ou mais SIM ( ) NÃO ( X ) Há sangue nas fezes SIM ( ) NÃO ( X ) 33

17. CASO CARLOS Carlos tem 1 mês e 3 dias, atualmente pesa 3.800g, mama no peito, mas recebe duas mamadeiras de leite em pó, pois chorava muito. A mãe procurou a unidade de saúde porque Carlos está com diarreia há dois dias, mas não tem sangue nas fezes. Carlos não tem vômitos e nem febre, está sem dificuldade para respirar e aceita a sua alimentação. O profissional observa que Carlos está bem alerta, não tem olhos fundos e ao sinal da prega, a pele volta imediatamente ao estado anterior. Também não apresenta febre, vômitos, palidez ou cianose, nem icterícia e sinais de infecção localizada. Preencha o quadro abaixo e use o manual de quadros para fazer a classificação. A criança está com diarreia? SIM ( X) NÃO ( ) Se SIM: Há quanto tempo? 2 DIAS Há sangue nas fezes? SIM ( ) NÃO ( X ) Ao exame, a criança encontra-se: - Letárgica ou inconsciente - Inquieta ou irritada Observe: - Olhos fundos - Sinal da prega (lentamente ou muito lentamente) - Sucção débil ou não consegue mamar Não tem sinais suficientes para classificar como desidratação Classificação Sem Desidratação Tem diarreia há 7 dias ou mais SIM ( ) NÃO ( X ) Há sangue nas fezes SIM ( ) NÃO ( X ) 34

18. CASO MARÍLIA Marília tem 1 mês e 28 dias, pesa 4.500g e nunca mamou no peito. Sua mãe procura o serviço de saúde porque a criança está com diarreia há oito dias. Ela informa ao profissional de saúde que não há sangue nas fezes, que Marília não tem febre e nem vômitos e está sem dificuldade para respirar. O profissional pergunta se a criança consegue beber e a mãe responde, afirmativamente. Marília se alimenta de leite artificial desde o nascimento. Ao exame, apresenta-se tranquila, está se movimentado bem, não tem olhos fundos e ao sinal da prega, a pele volta lentamente ao estado anterior. Preencha o quadro abaixo e use o manual de quadros para fazer a classificação. A criança está com diarreia? SIM ( X ) NÃO ( ) Se SIM: Há quanto tempo? 8 DIAS Há sangue nas fezes? SIM ( ) NÃO ( X ) Ao exame, a criança encontra-se: - Letárgica ou inconsciente - Inquieta ou irritada Observe: - Olhos fundos - Sinal da prega (lentamente ou muito lentamente) - Sucção débil ou não consegue mamar Não tem sinais suficientes para classificar como desidratação Classificação Sem Desidratação Tem diarreia há 7 dias ou mais SIM ( X ) NÃO ( ) Diarreia Prolongada Há sangue nas fezes SIM ( ) NÃO ( X ) 35

19. CASO LUCAS Lucas está com 1 mês e 15 dias e sua mãe procura o serviço de saúde porque ele está com diarreia há nove dias. Ela refere que o menino mama no peito, recebe leite artificial três vezes ao dia há duas semanas. Lucas nasceu com 3.450g e pesa, atualmente, 3.900g. O profissional de saúde pergunta se há sangue nas fezes e a mãe responde que não, mas afirma que Lucas teve 2 vômitos desde o dia anterior. O profissional verifica que ele está muito irritado, com olhos fundos, apresenta temp. axilar de 37,2ºC, mas está sem dificuldade para respirar e sem movimentos anormais. Ao sinal da prega, a pele volta muito lentamente ao estado anterior. Lucas não apresenta outros sinais. Preencha o quadro abaixo e use o manual de quadros para fazer a classificação. A criança está com diarreia? SIM ( X ) NÃO ( ) Se SIM: Há quanto tempo? 9 DIAS Há sangue nas fezes? SIM ( ) NÃO ( X ) Ao exame, a criança encontra-se: - Letárgica ou inconsciente - Inquieta ou irritada Observe: - Olhos fundos - Sinal da prega (lentamente ou muito lentamente) - Sucção débil ou não consegue mamar Classificação Desidratação Não tem sinais suficientes para classificar como desidratação Tem diarreia há 7 dias ou mais SIM ( X ) NÃO ( ) Diarreia prolongada Há sangue nas fezes SIM ( ) NÃO ( X ) 36