Manifestação do Conselho Fiscal Controles Internos



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Transcrição:

Manifestação do Conselho Fiscal Controles Internos Posição: junho 2013 Em atendimento a Resolução CMN 3.792, de 28 de setembro de 2009 e artigos 19 e 20 da Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de 2004, este Conselho Fiscal analisou a documentação disponibilizada pela Fundação CEEE de Seguridade Social ELETROCEEE, para avaliação dos controles internos relativos ao primeiro semestre de 2013 e apresentou a seguinte manifestação sobre os pontos verificados. INTRODUÇÃO O Conselho Fiscal da Fundação CEEE, com o objetivo de cumprir os preceitos legais e normativos que regem as Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC, desenvolveu seus trabalhos no primeiro semestre de 2013 em 06 (seis) reuniões mensais de caráter ordinário e 01 (uma) de caráter extraordinário, onde foram analisados os demonstrativos financeiros, contábeis, aderências à política de investimentos e atuarial e indicadores gerenciais. 1 Limites de Participação dos Investimentos Em 17 de janeiro de 2013, foi encaminhada à Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, do Ministério da Previdência Social, a Política de Investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fundação CEEE proposta pelo Comitê Consultivo de Investimentos, homologada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deliberativo em 18 de dezembro de 2012, conforme registrado na Ata nº 594. Na Política de Investimentos ficaram estabelecidas as Rentabilidades Esperadas e os Benchmarks por segmento, conforme tabela abaixo: Segmento Rentab. Nominal Benchmark Renda Fixa 10,38% 5% IMA-S, 30% IMA-B 5 e 65% IMA-B5+ Renda Variável 15,01% IBrX Invest. Estruturados 21,76% IPCA + 8% aa Imóveis 11,62% INPC + 5,5% aa Empréstimos 11,62% INPC + 5,5% aa 1/16

Com base na documentação disponibilizada, verificamos que a Entidade está buscando manter a gestão dos investimentos de acordo com as diretrizes da Política de Investimentos, dos atos normativos do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e da PREVIC. Constatamos que o enquadramento das carteiras de investimento está de acordo com a Resolução CMN nº 3.792, de 28 de setembro de 2009, conforme tabela 1, abaixo, que apresenta a composição das mesmas ao final do 1º semestre de 2013. Tabela 1 Limites legais e composição da carteira de investimentos da Fundação CEEE no 1º semestre de 2013: Carteira de Investimentos Limite de Participação Legal Limite de Participação da Política de Investimentos Participação Real RENDA FIXA 100% (1) 90% 62,42% RENDA VARIÁVEL 70% (2) 30% 20,91% INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 20% 20% 14,50% INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 10% 5% 0% IMÓVEIS 8% 5% 0,45% OPERAÇÕES C/PARTICIPANTES 15% 15% 2,14% DISPONÍVEL - - 0,03% EXIGÍVEL CONTING. INVEST. - - -0,45% TOTAL 100% Notas: (1) excluindo-se as aplicações em títulos públicos federais, este limite reduz-se para 80%, de acordo com o art. 35, inciso II, da Res. CMN 3792/2009; (2) O limite de 70% aplica-se somente para ações do Novo Mercado, excluindo-se as mesmas, os limites são: a) 60% nível 2, b) 50% Bovespa Mais, c) 45% Nível 1 e d) 35% para os demais. Somente se aplicam os limites dos itens c e d, se a primeira distribuição pública tenha sido realizada em data anterior a 29 de maio de 2001. 2 Rentabilidades Realizadas X Benchmark s: A tabela 2, abaixo, apresenta o INPC projetado para o 1º semestre de 2013 e o efetivamente realizado no período, os mínimos atuariais projetados e os realizados. Tabela 2 Projeção e realização do INPC, e mínimos atuariais para o 1º sem de 2013: Descrição Projetado Realizado INPC 2,86% 3,30% Mínimo Atuarial (INPC + 5% aa) 5,40% 5,85% Mínimo Atuarial (INPC + 5,5% aa) 5,65% 6,11% 2/16

A rentabilidade auferida na Carteira de Investimentos no primeiro semestre de 2013, comparada com o benchmark realizado no período, calculado de acordo com os benchmarks por segmento e seus respectivos pesos, conforme a alocação estratégica estipulada na Política de Investimentos 2013 2017 podem ser visualizados na tabela 3. Tabela 3 Rentabilidades auferidas x Benchmark da Carteira de Investimentos auferidos no 1º sem de 2013: Benchmark Rentabilidade Auferida Rentabilidade Projetada -5,66% -6,01% 6,26% O quadro comparativo entre os Benchmark s e as Rentabilidades Esperadas e Realizadas por Segmento da Carteira de Investimentos, assim como os valores alocados, estão apresentados na tabela 4. Tabela 4 Rentabilidades auferidas e valores investidos por segmento no 1º sem 2013: SEGMENTO Rentabilidade Realizada Rentabilidade Esperada Benchmark Valor alocado (R$ mil) Renda Fixa -5,82% 5,06% -7,67% 3.106.985 Renda Variável -12,53% 7,24% -11,02% 1.040.995 Invest. Estruturados 1,86% 10,34% 7,20% 721.974 Imóveis 3,65% 5,65% 6,11% 22.238 Empréstimos 8,08% 5,65% 6,11% 106.279 A rentabilidade nominal consolidada da Carteira de Investimentos auferida no primeiro semestre de 2013, deduzida do custeio administrativo, foi de -6,01%, enquanto que a rentabilidade real, descontada a inflação acumulada no período (INPC), de 3,30%, foi de - 9,01%. Comparando-se a rentabilidade nominal ao benchmark da Carteira de Investimentos, composto pelo benchmark de cada segmento ponderado pela alocação estratégica estipulada na Política de Investimentos, que no semestre foi de -5,66%, se observa um retorno dos investimentos 6,17% inferior ao referido benchmark. O primeiro semestre de 2013 foi marcado pela instabilidade da economia brasileira, que puxou a rentabilidade dos Fundos de Pensão para baixo. Fatores conjunturais, como a inflação atual, que está acima das previsões do início de 2013, obrigaram o Banco Central a rever a sua postura ao final do primeiro trimestre deste ano, e, assim, subindo a taxa de juros (SELIC) a partir de abril/2013. Conforme a tabela 4 acima, no segmento de Renda Fixa a rentabilidade acumulada foi de - 5,82% nos primeiros seis meses, acima do seu benchmark que apresentou desvalorização 3/16

de -7,67%. No fechamento do semestre, mais de 62,5% dos ativos da entidade estavam alocados em renda fixa e aproximadamente 40% desses recursos são títulos públicos (NTN- B). Destacamos que o apreçamento dos títulos neste segmento ocorre sobre o critério de marcação a mercado, o que, em momentos de maior instabilidade econômico/financeira, podem acarretar em maior volatilidade na carteira de Renda Fixa, fato este observado no 1º semestre. No segmento de Renda Variável, que corresponde aproximadamente a 21% da carteira de investimentos, a Fundação CEEE fechou o semestre com rentabilidade de -12,53%, abaixo do referencial de mercado (IBr-X) que foi de -11,02%. O IBOVESPA (o indicador mais utilizado neste mercado), por sua vez, teve uma queda bem maior, acima de 22%. Nos Investimentos Estruturados, obtivemos uma rentabilidade de 1,86% no período, apresentando resultado inferior ao seu respectivo benchmark. Já o segmento de empréstimos foi o destaque positivo do semestre, acumulando uma rentabilidade de 8,08% contra um benchmark de 6,11%. 3 Custos de Gestão Os custos com a gestão dos investimentos no primeiro semestre de 2013, conforme a tabela abaixo, apresentaram uma redução de total de 25,84% em relação ao primeiro semestre de 2012. R$ mil Gestão Interna 2013 2012 Δ% Custo 4.440 4.339 2,33% Auditoria 38 19 95,52% Consultoria 1 636 651-2,32% Custódia 113 106 7,19% Corretagem 286 1.761-83,75% Outras 2 240 245-1,96% Sub-total 5.753 7.121-19,20% Gestão Externa Taxa de Adm. 1.191 718 65,94% Outras 3 126 112 12,35% Performance 345 2.048-83,17% Sub-total 1.662 2.879-42,26% Total 7.415 9.999-25,84% (1) Consultorias Diversas; (2) CETIP, SELIC, CBLC, Taxa de Adm. de Imóveis e Taxa de Consig. de Empréstimo; 4/16

(3) Auditoria, Taxa de fiscaliz. CVM, CETIP, SELIC, CBLC e ANBID. Os itens que apresentaram variação relevante no período foram: 1- Auditoria: os gastos foram maiores neste ano em virtude de contratação de auditoria para avaliação do processo de pagamento aos escritórios jurídicos que prestam serviços à Entidade, referente às causas judiciais que posteriormente são objeto de rateio e de cobrança das patrocinadoras. (Exacto Auditoria. Contrato no valor de R$ 42.750,00 pagos em 5 parcelas março/abril/maio/junho e julho. ) 2- Corretagem: a diminuição no volume de operações de renda variável impactou diretamente na diminuição das despesas com corretagem neste semestre. 3- Taxa de Administração: cobrança referente à aplicação em três novos fundos de investimentos, bem como o crescimento do patrimônio dos fundos investidos. (VINCI SUL ENERGIA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES, BNY MELLON SUL ENERGIA ESTRUTURADO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO E BNY MELLON SUL ENERGIA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES.) Considerando um patrimônio da Carteira de Investimentos, de R$ 4.977.539 mil, em 28 de junho de 2013, verificamos que o custo acima representou, aproximadamente, 0,15% do montante dos recursos aplicados. Conforme pode ser observado na planilha acima, no período em exame, ocorreu uma redução de 25,84% em termos de dispêndios de gestão de investimentos, num comparativo ao registrado no primeiro semestre de 2012. A referida redução é decorrente das premissas orçamentárias Administrativas aprovadas para 2013 e o impacto dos resultados de investimentos, face ao cenário macroeconômico, influenciando no pagamento da taxa de performance aos gestores externos, em patamares inferiores ao realizado em 2012. 4 Controle de Riscos O acompanhamento dos riscos pela Fundação CEEE, conforme o estipulado na Política de Investimentos e nos instrumentos normativos do CMN, CNPC e PREVIC, são satisfatórios. As avaliações de risco de crédito, mercado e liquidez são efetuadas pela área técnica, auxiliadas pelos cálculos diários fornecidos pelo agente custodiante, que contemplam as medidas de Value at Risk - VAR e Stress das carteiras custodiadas. Com o objetivo de aprimorar o acompanhamento do enquadramento dos investimentos da Entidade à Política de Investimentos e à legislação vigente, o agente custodiante disponibiliza um sistema de bloqueio on-line de boletagens efetuadas pelos gestores internos e dos gestores dos fundos exclusivos, de acordo com regras de política, 5/16

regulamento e legais, previamente cadastradas. Como medida de monitoramento do risco de mercado, em substituição ao cálculo da Divergência Não Planejada DNP, foi elaborado um modelo próprio de acompanhamento, proposto na Política de Investimentos. Tal modelo consiste no cálculo do desempenho da cota em relação ao benchmark da Carteira de Investimentos no ano e nos últimos 12 (doze) meses, bem como no tracking error da performance sobre o benchmark (volatilidade) e média histórica, ambos em bases mensais e com histórico acumulado a partir de janeiro de 2009. Tais indicadores servem de base para a explicação do retorno alcançado pela Entidade, podendo este decorrer da performance de cada segmento em relação ao seu benchmark, assim como do sucesso ou não das apostas táticas de macro alocação da Entidade em relação à sua alocação estratégica.. MONITORAMENTO DO RISCO DE MERCADO Mês Rentabilidade Rentab. Acum.no ano Rentab. Acum.12 meses Benchmark Benchmark Acum.no ano Benchmark Acum.12 meses Performance (R-B) jul-12 3,145% 16,304% 3,145% 2,827% 12,243% 2,827% 0,318% ago-12 1,635% 18,205% 4,831% 1,466% 13,889% 4,335% 0,169% set-12 1,378% 19,834% 6,276% 1,5729% 15,680% 5,976% -0,195% out-12 1,164% 21,229% 7,513% 2,5991% 18,687% 8,731% -1,435% nov-12 0,504% 21,840% 8,055% 0,661% 19,471% 9,449% -0,157% dez-12 2,398% 24,762% 10,646% 2,402% 22,341% 12,079% -0,004% jan-13 1,131% 1,131% 11,898% 0,6967% 0,697% 12,859% 0,434% fev-13-1,130% -0,012% 10,633% -0,873% -0,182% 11,875% -0,258% mar-13-1,023% -1,035% 9,501% -0,910% -1,090% 10,857% -0,113% abr-13 1,626% 0,575% 11,282% 1,361% 0,256% 12,366% 0,265% mai-13-2,332% -1,770% 8,687% -2,676% -2,427% 9,359% 0,344% jun-13-4,312% -6,006% 4,001% -3,311% -5,657% 5,738% -1,001% Performance no ano Performance 12 meses 93,83% Média histórica -0,06% 69,72% Tracking error 0,56% 6/16

Com a implementação do modelo descrito anteriormente, a Entidade deixou de calcular e encaminhar à PREVIC a Divergência Não Planejada DNP, de acordo com o art. 13 único, da Resolução CMN nº 3.792/2009. Concluímos que, de acordo com o modelo descrito anteriormente, e conforme a tabela e o gráfico abaixo, em junho de 2013 o desempenho da Carteira de Investimentos, acumulado no período foi de 93,83% do seu benchmark. Este resultado se deve, principalmente, aos resultados dos segmentos de Investimentos Estruturados, Imóveis e Renda Variável inferiores aos seus respectivos benchmark s no período. A média histórica da diferença entre a rentabilidade e o benchmark, encerrou o primeiro semestre de 2013 em -0,06%, o que demonstra uma piora no desempenho dos investimentos, mas com um decréscimo na volatilidade, medida pelo tracking error, de 0,57% em 2012 para 0,56% em 2013. 5 Controle Orçamentário e Indicadores de Gestão 5.1 Controle Orçamentário 5.1.1 Investimentos A variação da carteira de investimentos no primeiro semestre de 2013 apresentou resultado 195,64% abaixo do projetado, para fins orçamentários. 7/16

R$ mil INVESTIMENTOS Orçado Realizado Diferença % de Realização RENDA FIXA/DISPONÍVEL 173.667 (191.444) (365.111) (210,24) RENDA VARIÁVEL 81.596 (149.000) (230.596) (282,61) INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 73.136 12.114 (61.022) (83,44) INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 851 874 22 2,64 EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES 5.936 8.457 2.521 42,47 CONTINGÊNCIAS (601) (983) (382) 63,52 TOTAL 334.586 (319.982) (654.567) (195,64) Observamos que os principais impactos estão nos segmentos de Renda Fixa e Renda Variável. Com base nos exames que realizamos ao longo do semestre, identificamos que o segmento de Renda Fixa apresentou uma realização a menor do que a projetada, na ordem de 210,24%, principalmente em função do desempenho da carteira de títulos públicos. Com relação à realização a menor no segmento de Renda Variável, esse resultado reflete o resultado muito aquém do projetado para a bolsa de valores no primeiro semestre do ano. Concluímos, então, que as projeções orçamentárias realizadas com base na expectativa de rentabilidade e critérios estabelecidos na Política de Investimentos 2013 2017 da Fundação, não foram realizadas em razão das significativas diferenças entre orçado e realizado constatado para os investimentos em Renda Fixa e Renda Variável. 5.1.2 Gestão Previdenciária Os recursos coletados da Gestão Previdencial foram realizados acima do orçado em 12,79%. A justificativa da área técnica responsável é de que essa diferença ocorreu principalmente em função da inclusão da contribuição extraordinária incidente sobre os Salários Reais de Contribuição dos participantes, das alterações das taxas suplementares nos Planos Únicos das Patrocinadoras CEEE, RGE, AES SUL e CGTEE, a partir do mês de Abril/2013 e das cobranças de contribuições decorrentes de ações judiciais no semestre. Os recursos utilizados foram realizados em 0,02%, acima do orçado. 8/16

5.1.3 Gestão Administrativa Junho/2013 R$ mil Pessoal e Encargos 7.271 6.966 304 95,81% Serviços de Terceiros 1.849 1.257 592 67,98% Despesas Gerais 598 556 43 92,87% Impostos 1.165 781 383 67,09% Ativo Permanente 16 2 14 11,72% Programas e Projetos 542 402 141 74,04% Verba de Contigência 115-115 NM Total 11.556 9.963 1.592 86,22% N.M: Não mensurável Orçado até o mês Realizado até o mês Diferença % Real x Orçado No primeiro semestre de 2013, 86,22% das despesas administrativas orçadas foram realizadas no período. Referenciado no ocorrido nos anos passados, à expectativa é de que para o ano de 2013 o realizado ficará muito próximo dos 100% orçado, sendo então alcançados os objetivos propostos e as premissas adotadas para o exercício. 5.2 Indicadores de Gestão Em atendimento ao questionamento da Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC, no Relatório de Fiscalização nº 002/2012/ERRS/PREVIC, no que tange a eficácia dos Indicadores de Gestão e, em atenção ao Artigo 12, da Resolução CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009, e ao Artigo 38 do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa, em janeiro de 2013 foram elaborados e aprovados novos indicadores pela Diretoria Executiva da Entidade, os quais são: i) Custo Administrativo Previdencial, ii) Variação Orçamentária, iii) Despesa por Participante, iv) Despesa sobre o Ativo Total e v) Taxa de Administração. São 5 novos indicadores, que têm por objetivo avaliar a gestão objetiva das despesas administrativas da Entidade. Destes 5 indicadores, apenas o Indicador Custo Administrativo Previdencial está atendendo a meta estipulada para os primeiros seis meses do ano 2013. Continuaremos acompanhando o desempenho destes indicadores através de solicitações à Diretoria Executiva, de justificativas pelo não atendimento, bem como, na adoção de medidas para atender itens não conformes. 9/16

6 Plano de Benefícios 6.1 Equilíbrio Atuarial Conforme tabela 5, em junho de 2013 o Plano Único da CEEE apresentou déficit correspondente a 14,75% em relação às Provisões Matemáticas, no Plano Único da AES Sul o déficit foi de 3,23% e no Plano Único da CGTEE de 12,16%, enquanto que no Plano Único da RGE ocorreu superávit de 6,62% em relação às Provisões Matemáticas. Com relação ao plano CEEEPREV, em junho de 2013, o plano apresentou um déficit de 10,34% das Provisões Matemáticas, sendo que este resultado será revertido à Provisão a Constituir quando do recalculo dessa provisão em outubro de 2013. Para o plano CRMPREV, em equilíbrio pela sua estrutura ser de Contribuição Definida, foi criado um fundo previdencial em atendimento à Instrução nº 5, de 08 de setembro de 2011 que altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, definindo que as Provisões de Benefícios a Conceder de benefício definido estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura devem ser alocados em conformidade com a Nota Técnica Atuarial do plano de benefícios. Em atendimento a referida instrução, foi constituído Fundo Previdencial formado pela totalidade das provisões de benefícios a conceder correspondente aos benefícios de risco (auxílio- doença, invalidez, pensão por porte de participante), no valor de R$ 4.334.479. Este Fundo Previdencial corresponde a totalidade de recursos garantidores dos benefícios de risco do Plano. Os planos de instituidores SENGE Previdência, SINPRORS Previdência e FAMÍLIA Previdência estão em equilíbrio pela sua estrutura ser de Contribuição Definida. Tabela 5 Equilíbrio Atuarial jun/13 R$ mil Ativo Líquido Provisão Matemática Resultado Reserva de Contingência Pl. Único da CEEE 1.518.088 1.780.768-262.681 - Pl. Único da RGE 242.156 227.115 15.041 15.041 Pl. Único da AES SUL 312.880 323.320-10.440 - Pl. Único as CGTEE 209.695 238.735-29.039 - CeeePrev 2.160.817 2.409.919-249.102 - CRMPREV 17.292 17.292 - - Observação: O déficit técnico do Plano Único da CEEE foi objeto de ajustes legalmente previstos no curso do primeiro semestre de 2013. 10/16

6.2 Fundo Previdencial A Fundação CEEE possui um Fundo Previdencial que tem por objetivo resguardar o patrimônio dos planos de benefícios frente ao nível de demandas judiciais dos participantes, que poderão ter impacto nos compromissos futuros dos planos, constituído pelo valor necessário à garantia de pagamento do acréscimo do benefício, ou seja, o compromisso passado como também o reflexo dessa diferença no cálculo das reservas matemáticas de benefícios concedidos. A seguir, na tabela 6, expomos a composição do Fundo Previdencial em junho de 2013. Para o plano de benefícios CRMPrev foi constituído Fundo Previdencial formado pela totalidade das provisões de benefícios a conceder correspondente aos benefícios de risco (auxílio-doença, invalidez e pensão por porte de participante), conforme determina a Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 08 de setembro de 2011 que altera a Instrução MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, definindo que as Provisões de Benefícios a Conceder de Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura devem ser alocados em conformidade com a Nota Técnica Atuarial do plano de benefícios. Tabela 6 Fundo Previdencial no ano de 2013. R$ mil Plano dez/12 jun/13 Variação no ano Único CEEE 291.414.294 297.013.713 1,92% Único RGE 47.580.280 51.678.042 8,61% Único AES SUL 51.670.079 55.306.984 7,04% Único CGTEE 23.670.776 26.688.117 12,75% CEEEPREV 50.045.926 53.683.743 7,27% CRMPREV 4.148.862 4.334.488 4,47% Total 468.530.217 488.705.087 4,31% 6.3 Premissas Atuariais No segundo semestre de 2013, o Conselho Deliberativo analisará a necessidade, ou não, de ajuste das Premissas Atuariais, conforme a necessidade de cada plano de benefícios e com base nos estudos de aderência destas hipóteses e da repercussão desse ajuste nas provisões matemáticas. 6.4 Resolução CGPC n.º 26/2008 Quanto ao atendimento da Resolução nº 26, de 29/09/2008, que dispõe sobre as condições e os procedimentos que devem ser observados pelas entidades fechadas de previdência complementar na apuração do resultado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento de déficit dos planos de benefícios de caráter previdenciário, no resultado 11/16

dos planos em Junho de 2013, o Plano Único da CEEE e da CGTEE apresentaram déficit superior a 10% das provisões matemáticas, Caso persista esse déficit no fechamento do exercício, será necessário a tomada de medidas para cobertura imediata. No Plano da AES SUL o déficit é inferior a 10% das provisões matemáticas e o Plano Único da RGE apresentou inferior a 25% das provisões matemáticas, sendo totalmente alocado na Reserva de Contingência. O CEEEPREV apresentou em junho de 2013, déficit de 10,34% das Provisões Matemáticas, revertido à Provisão a Constituir em outubro de 2013 quando do recalculo desta provisão Já no CRMPREV, no SENGE Previdência, no SINPRORS Previdência e no FAMÍLIA Previdência, os resultados das reavaliações atuariais de junho de 2013 apresentaram as Provisões Matemáticas iguais ao Ativo Líquido. Com base na análise realizada, quanto ao equilíbrio atuarial dos planos, destacamos o déficit técnico apurado no Plano Único da CEEE e da CGTEE sobre o qual deverão ser tomadas as providências no sentido de estabelecimento da cobertura necessária de acordo com a legislação, caso o mesmo persista até o fechamento do exercício de 2013, ou que seja comprovada a natureza estrutural. O fundo previdencial dos planos de benefícios, exceto do CRMPREV, é constituído pelo princípio de prudência e conservadorismo, de acordo com a política de gestão adotada pela Fundação CEEE. 7 Itens do Plano de Fiscalização Item de controle Descrição: 1 Carteira de Investimentos em relação à Resolução CMN 3792/09 e Política de Investimentos - Diversificação e Rentabilidade. 2 Carteira de Investimentos em relação à Resolução CMN 3792/09 e Política de Investimentos - Aderência e Enquadramentos. 3 Aprovação da Política de Investimentos pelo Conselho Deliberativo - Ata da reunião Divulgação da Política de Investimentos para a PREVIC e 4 Participantes, no prazo máximo de 30 dias da ata de aprovação. Operações de Compra ou Venda de Títulos e Valores Mobiliários do 5 segmento de Renda Fixa, realizadas em mercado de balcão (Resolução CGPC nº 21/2006). Cadastro dos Fundos de Investimento: atualização via SICADI, na página eletrônica do Ministério da Previdência Social/PREVIC, dos fundos os quais a EFPC seja direta ou indiretamente cotista, bem 6 como identificar os planos de benefícios administrados pela EFPC que possuem cotas dos mesmos (Instrução MPS/PREVIC nº 02/2010). 12/16

Contratação de Prestadores de Serviços de Gestão de 7 Investimentos: critérios de seleção e escolha, metodologia e prazo de avaliação. Segregação das funções de gestão, administração e custódia. Na 8 aplicação de recursos, a EFPC deve verificar se há conflitos de interesse entre os prestadores de serviços do Fundo (art. 9º e 10 da Resolução CMN 3792/2009). 9 Contratação de Custódia: critérios de seleção e escolha 10 Relatórios da Custódia: Identificação dos Títulos e Papéis de propriedade da EFPC, identificação do código ISIN. 11 Custos de Gestão: demonstrativo dos custos internos e externos do Programa de Investimento. 12 Taxa de Performance: verificar o cumprimento do disposto na Resolução CMN 3792/2009. 13 Derivativos: verificar o nível de exposição em derivativos (swap, opções, termos, futuro e outros). Monitoramento de risco de mercado e de crédito (rating), a fim de 14 checar aderência à Politica de Investimentos e à Resolução CMN 3792/2009. 15 Acompanhamento do Relatório de Fiscalização da PREVIC. Empréstimos e Financiamentos a participantes: índices de inadimplência, ações de cobrança, concessões de caráter 16 excepcional, relativamente a prazos e valores regrados internamente, e as respectivas justificativas para a autorização da concessão com excepcionalidade. Empréstimos a participantes: encargos remuneratórios superiores à 17 taxa mínima atuarial ou aos índices de referência, acrescidos de taxa referente à administração das operações (Art. 34 da Resolução 3792/2009). 18 Acompanhamento das Operações Passivas Contratadas. Atualização do cadastro dos Administradores dos Recursos dos 19 Planos no SICADI, da PREVIC (Art. 35 5º Lei Complementar 109/2001). Verificar a consistência dos dados cadastrais de participantes 20 ativos. A meta deste indicador é não ultrapassar o percentual de 0,02 de inconsistência de dados. A base de dados verificada mensalmente possui em torno de 230.000 dados. Verificar a consistência dos dados cadastrais dos participantes 21 assistidos, bem como controlar óbitos não informados. A meta para este indicador é recadastrar 100% do público alvo. Imóveis: Avaliações nas aquisições e vendas e reavaliações trienais. Verificar datas das últimas avaliações de imóveis (Art. 33 da 22 Resolução CMN 3792/2009; anexo A, alínea g do item 19 do anexo A da Instrução MPS/SPC nº 34; e item 21 do anexo C da Resolução CNPC nº 8) Verificar o comportamento da demanda de ações judiciais contra a 23 Fundação CEEE (tipo de ações, quantidade, ganhos e/ou perdas, provisões, etc). 13/16

Controle Orçamentário do Programa de Previdencial: Valor Orçado para mês, ano e acumulado; Valor realizado no mês ano e 24 acumulado; Dados absolutos e percentuais; Notas explicativas e justificativas referentes às extrapolações aos limites das rubricas e dotações orçamentárias no mês e acumulado no ano. Acompanhar o crescimento efetivo do Fundo Previdencial, 25 comparativamente com a projeção orçamentária. Verificar a aderência das premissas e hipóteses atuariais dos Planos 26 de Benefícios. 27 Resultado das Reavaliações Atuariais. 28 Atuarial: Atendimento às Normas Legais. Matéria Estatutária - Deliberações do CD: Alteração no Plano de Custeio Previdenciário; Impactos de alterações regulamentares; 29 Implantação ou Extinção de plano de benefícios; Admissão ou retirada de Patrocinador ou Instituidor; Metodologia de cálculo de joia atuarial. Acompanhamento da Resolução CGPC nº 26/2008 - Tratamento do 30 Déficit/Superávit. Controle Orçamentário Programa de Investimentos e Programa Administrativo: Valor Orçado para mês, ano e acumulado; Valor realizado no mês, ano e acumulado; Dados absolutos e percentuais; 31 Notas explicativas e justificativas referentes às extrapolações aos limites das rubricas e dotações orçamentárias no mês e acumulado no ano. Controlar a satisfação dos participantes com os serviços e produtos 32 oferecidos pela Fundação CEEE. A meta para este indicador é de 88%. Quanto ao item 2.2 do Plano de Fiscalização, este Conselho está acompanhando as providências adotadas para resolução dos desenquadramentos da carteira de investimentos do BNY Mellon Estruturado FIC FIM, em relação à Política de Investimentos do regulamento do mesmo e à Legislação vigente: i) aplicação superior ao limite de 30% em cotas de Fundos de Renda Variável; ii) aplicação superior ao limite de 20% em cotas de Fundos Imobiliário; iii) aplicação superior ao limite de 50% em cotas de fundos administrados pela BNY MELLON; e iv) aplicação em cotas de FIC, vedado no regulamento do Fundo. No mês de fevereiro foi realizada reunião com o gestor do fundo e abordado o assunto, com proposição do mesmo de adequação do regulamento à composição da carteira. Em 14/03/2013 foi formalizada, via e-mail, a solicitação da GC de posicionamento do gestor e o imediato reenquadramento da carteira do Fundo. Considerando que até o final do mês de maio foram regularizados os itens iii) e iv) acima e durante o mês de junho foi regularizado o item i), resta pendente apenas o item ii), referente à aplicação em cotas de FII. Está sendo monitorada, ainda, a cobrança de taxa de administração (item 11), em patamares superiores ao estipulado na constituição dos Fundos FIC FIM e FIC FIP, ambos administrados pelo BNY Mellon. No primeiro caso a cobrança ocorreu em função de alteração indevida do Regulamento em maio/2012, enquanto que no segundo caso a 14/16

alteração ocorreu em dezembro/2012. A Fundação CEEE está em tratativas desde o dia 19/03 com o Administrador dos referidos fundos, e até o momento foi totalmente regularizada a situação do FIC FIP, cuja taxa foi compensada nos meses de abril, maio e junho. No caso do FIC FIM, a compensação iniciou-se no mês de junho, restando ainda um saldo a restituir ao fundo, que está sendo compensado nos pagamentos mensais de taxa de administração devido ao mesmo. Em relação ao item 14, registra que o rating do Banco BMG, expedido pela agência S&P, foi rebaixado no mês de março/2012 para médio risco de crédito. A Fundação CEEE possui Letras Financeiras da instituição, tendo sido sugerido pelo CCI os parâmetros para negociação dos ativos no mercado secundário, o que foi homologado pela Diretoria Executiva. Em 18 e 20/03 foram vendidas 11 Letras Financeiras do Banco, restando ainda um lote de 9 Letras Financeiras referente à aplicação efetuada na data de abril/2011, e um lote de 40 Letras Financeiras referente à aplicação efetuada em julho daquele mesmo ano. A Gerência de Investimentos está acompanhando o mercado para avaliar a possibilidade da continuidade da venda do lote restante. Quanto ao Banco Cruzeiro do Sul, liquidado extrajudicialmente pelo Banco Central em 14.09.2012, cabe ressaltar que esta EFPC enviou Carta de Habilitação das Letras Financeiras ao Liquidante do Banco Cruzeiro do Sul S.A., através da correspondência FUNDAÇAO CEEE/PRES/569/2012, em 17.12.2012. Além disso, estão em estudo as medidas necessárias para o ressarcimento do valor aplicado em Letras Financeiras da instituição. Este Conselho Fiscal, através da correspondência FUNDAÇÃO CEEE/CF/020-13 de 16.01.13, encaminhou ao Conselho Deliberativo e a PREVIC suas conclusões sobre o fato. Finalmente, ao que tange item 28, o Conselho Deliberativo foi notificado por este Conselho Fiscal, através da súmula de reunião nº 422 de 26.06.13, quanto às providências que estão sendo tomadas em relação ao assunto objetivando uma efetiva solução para o problema, haja vista descumprimento da Resolução nº 18 por parte da patrocinadora CGTEE. Porto Alegre, 17 de setembro de 2013. 15/16

Membros do Conselho: Titulares Suplentes Antonio de Padua Barbedo (Presidente) Evanir Julio de Freitas Claudio Canalis Goulart Rosmary Baldi Marques Liska Alessandra Kozlowski Rui Dick José Luis Ceratti Maria Cristina S. Magalhães Alves 16/16