ASSESSORIAINTEGRADA PORTALDOLOCADOR. Ciclo de Palestras e Cursos Técnicos Jurídicos



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Transcrição:

ASSESSORIAINTEGRADA PORTALDOLOCADOR APRESENTAM : Ciclo de Palestras e Cursos Técnicos Jurídicos 5º Tema: O FAP Fortalecendo a Prevenção e Modificando os Tributos a Recolher OBJETIVOS: Nossa premissa é estar sempre colaborando com o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho, visando sua Diminuição bem como das Doenças Ocupacionais e Mortes que ocorrem na Construção Civil e Infraestrutura no Brasil. Os acidentes de trabalho matam, em média, mais de uma pessoa por dia no Estado de São Paulo. Dados, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador e da Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual, referemse ao ano de 2012, quando foram registradas 444 mortes no estado em decorrência desse tipo de acidente. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, em 2012, foram feitos 25.486 atendimentos ambulatoriais ou emergenciais, cerca de 70 por dia, no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa dos acidentes de trabalho. A Justiça entende que a empresa deve fiscalizar e dar Segurança aos empregados. O Auditor do Trabalho está obrigado a Autuar pelo

Descumprimento das Normas e Notificar, para que sejam providenciados em prazos curtíssimos os ajustes necessários. Quanto melhor informados estivermos, mais seguros estarão nossas empresas beneficiando o trabalhador brasileiro e suas famílias preservando o bem mais valioso que é a sua vida. Prevenir é Economizar. Com o Assessoramento especializado de Profissionais Técnicos e do Direito, orientando e informando a empresa desde sua constituição, com as Leis, Normas e Procedimentos farão com que sejam minimizados os riscos do negócio evitando o acidente, tornando a Empresa lucrativa. Nosso CICLO DE PALESTRAS se divide num total de 5 (cinco) Palestras/Cursos que se complementam e permitirão que os leitores possam empreender um Negócio Seguro, Bom e Lucrativo: 1º Tema A Locação de Bens Móveis, Feita Dentro da Lei: Da Abertura Até a Operação da Locadora". 2º Tema A Segurança Do Trabalho na Indústria da Construção: Se Protegendo da Fiscalização. 3º Tema A NR-12: Aspectos Técnicos e Jurídicos e demais normas incidentes: A Máquina Segura no Ambiente do Trabalho. 4º Tema A Locação Gerando Produtividade e Competitividade na Construtora: O Locador Profissional. 5º Tema O FAP Fortalecendo a Prevenção, Modificando o Tributo a Recolher. Como se Proteger mantendo o Caixa saudável.

Devido a grande quantidade de Locadores de Bens Móveis de diversas cidades do Brasil, que nos solicitaram levar estas palestras para suas cidades, e devido as distancias, nos propusemos edita-las em vídeo e transmiti-las pela internet, assim esperamos estar atendendo aos pedidos de todos. Autor da Palestra/Curso JOSÉ EDUARDO DE SOUZA. Palestra disponível em: Escrita e em Vídeo Currículo do palestrante: http://lattes.cnpq.br/3657465840863742 Realização: Parceiros: www.portaldolocador.com www.pecaforte.com.br Trabalho realizado em Novembro de 2013. Agradecimentos: À Esposa e Filhos que nos incentivam. Aos Realizadores e Parceiros que acreditam em nosso trabalho. Aos amigos e ouvintes que com suas experiências aprendemos juntos em nossas palestras. Aos companheiros da Escola Paulista de Negócios / UMC /Pós Graduação que colaboram para nosso aprimoramento acadêmico. REFERÊNCIAS: Constituição da Republica Federativa do Brasil, 05/10/1988.

Código Civil, Lei nº 10.406 de 10/01/2002. Código de Processo Civil, Lei nº 5.869 de 11/01/1973. Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078 de 11/09/1990. Lei Complementar nº 116 de 31/07/2003. CLT Decreto-Lei nº 5.452 de 01/05/1943. Sumulas do Superior Tribunal Federal. Disponível em: www.stf.gov.br Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: www.mte.gov.br FUNDACENTRO. Disponível em: www.fundacentro.gov.br OIT. Disponível em: www.oit.org.br MPT. Disponível em: www.prt2.gov.br ABNT. Disponível em: www.abnt.org.br Azevedo, Álvaro Villaça. Comentários ao código civil. Ed. Saraiva, 2003. Rodrigues, Sílvio. Comentários ao Código Civil. Ed. Saraiva, 2003. Diniz, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. Ed. Saraiva, 2003. Souza, J.E Coletâneas de Matérias escritas de 2009 a 20013. Ministério da Previdência Social. Disponível em: www.mpas.org.br 1º -FAP - Fator Acidentário Previdenciário Um percentual do INSS que penaliza o Empresário aumentando o seu seguro acidentário SAT, e beneficia quem pratica a Segurança do Trabalho. A Lei nº 10.666/2003, regulamentada pelo Decreto nº. 6.957/2009 instituiu o Fator Acidentário de Prevenção FAP, índice que modificará o percentual da contribuição referente o Seguro de Acidente de Trabalho SAT. Com a adoção dessa metodologia a incidência das alíquotas do SAT de 1, 2 e 3% aplicadas sobre as folhas de salários pagas pelas pessoas jurídicas, poderá ser reduzida pela metade se a empresa investir em segurança e não tiver acidentes ou acrescida em até 100%, de acordo com as estatísticas de acidente do trabalho registradas pelas empresas.

O FAP anual tem como período de vigência o ano imediatamente posterior ao ano de processamento. O FAP de 2013, considerando informações dos bancos de dados da previdência social relativas aos anos de 2011 e 2012 calculados conforme metodologia do CNPS, terá vigência para o ano de 2014. A nova metodologia considerará para fins de cálculo de acidentalidade total da empresa, a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e todos os nexos Técnicos sem CAT, incluindo todo Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP),que a partir do cruzamento das informações de código da classificação Internacional de Doenças- CID-10 e de código da Classificação Nacional de Atividade Econômica-CNAE aponta a existência de uma relação entre a lesão ou agravo e a atividade desenvolvida pelo trabalhador. O valor do FAP de todas as empresas, juntamente com as respectivas ordens de frequência, gravidade, custo, será de conhecimento restrito do contribuinte mediante acesso por senha pessoal. Devido as tais mudanças, as empresas para evitarem maiores gastos incidentes sobre a folha de pagamento de seus funcionários deverão investir em segurança do trabalho aprimorando se já as tiver com o objetivo de conseguir diminuir a atual taxa de acidentes. Investindo na formação da equipe de Segurança do Trabalho e Saúde do Trabalho, realizando uma gestão para diminuição do risco. De acordo com a Portaria Interministerial Nº 413, de 24 de Setembro de 2013 em seu Artigo 3º no seu caput, Nos termos da Resolução MPS/CNPS No 1.316, de 31 de maio de 2010, as empresas que estiverem impedidas de receber FAP inferior a 1% por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente, poderão afastar esse impedimento se comprovarem terem, realizado investimentos em recursos materiais, humanos e tecnológicos em melhoria na segurança do trabalho, com o acompanhamento dos sindicados dos trabalhadores e dos empregadores.. 1o A comprovação de que trata o caput será feita mediante formulário eletrônico "Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho" devidamente preenchido e homologado. 2o O formulário eletrônico será disponibilizado no sítio do Ministério da Previdência Social - MPS e da Receita Federal do Brasil - RFB e deverá ser preenchido e transmitido no período de 1o de outubro de 2013 até 31 de outubro de 2013 e conterá informações inerentes ao período considerado para a formação da base de cálculo.

3o No formulário eletrônico de que trata o 1o constarão campos que permitirão informar, mediante síntese descritiva, sobre: I - a constituição e o funcionamento de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA ou a comprovação de designação de Trabalhador, conforme previsto na Norma Regulamentadora - NR 5, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE; II - as características quantitativas e qualitativas da capacitação e treinamento dos empregados; III - a composição de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, conforme disposto na Norma Regulamentadora NR 4, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE; IV - a análise das informações contidas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO realizados no período que compõe a base de cálculo do FAP processado; V - o investimento em Equipamento de Proteção Coletiva - EPC, Equipamento de Proteção Individual - EPI e melhoria ambiental; e VI - a inexistência de multas, decorrentes da inobservância das Normas Regulamentadoras, junto às Superintendências Regionais do Trabalho - SRT, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. 4o O Demonstrativo de que trata o 1o deverá ser impresso, instruído com os documentos comprobatórios, datado e assinado por representante legal da empresa e protocolado no sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa, o qual homologará o documento, no prazo estabelecido no 6o, também de forma eletrônica, em campo próprio. 5o O formulário eletrônico de que trata o 1o deverá conter: I - identificação da empresa e do sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa, com endereço completo e data da homologação do formulário eletrônico; e II - identificação do representante legal da empresa que emitir o formulário, do representante do sindicato que o homologar e do representante da empresa encarregado da transmissão do formulário para a Previdência Social.

6o A homologação eletrônica pelo sindicato dos trabalhadores da categoria vinculada à atividade preponderante da empresa deverá ocorrer, impreterivelmente, até o dia 18 de novembro de 2013, sob pena de a informação não ser processada e o impedimento da bonificação mantido. 7o O Demonstrativo impresso e homologado será arquivado pela empresa por cinco anos, podendo ser requisitado para fins da auditoria da Receita Federal do Brasil - RFB ou da Previdência Social. 8o Ao final do processo do requerimento de suspensão do impedimento da bonificação, a empresa conhecerá o resultado mediante acesso restrito, com senha pessoal, na rede mundial de computadores nos sítios do Ministério da Previdência Social. Observamos que os Sindicatos de todas as categorias terão uma grande responsabilidade na área da Segurança e Saúde do trabalhador, onde deverão ter departamentos de Segurança e Saúde do Trabalhador. As empresas necessitarão da anuência dos Sindicatos Patronais e dos Trabalhadores para provarem seus investimentos em Segurança e Saúde dos Trabalhadores e reduzir o pagamento do FAP. Os Sindicatos em casos de se recusarem a dar seu parecer que precisará ser avaliado o histórico dos acidentes e doença do trabalho e pactuar propostas de melhorias continua, se não o fizerem poderão ser acionados juridicamente pelas Empresas ou mesmo pelos trabalhadores por omissão. Os investimentos em Segurança no trabalho irão gerar economia se as medidas adotadas serem consistentes como: A- Fazer diagnóstico das áreas críticas de onde provem os afastamentos por acidente ou doença do trabalho. Mitigando os riscos detectados e acompanhamento dos resultados. B- Fazer uma gestão eficiente dos afastamentos e CAT s, verificar as causas e se era motivo para serem emitidos. C- Elaborar subsídios para o Perito Médico e da Previdência Social, dar a eles o ponto de vista da empresa sobre o afastamento, conheça o locais das ocorrências, hora, data, etc, da perícia e ter consistência do que se afirma nos subsídios. D- Contestar em tempo Hábil os benefícios B91, quando igualmente se souber em tempo o local da Agência prolatora do benefício e se dispuser de argumentos sólidos para contestação.

Portanto temos uma ordem a seguir no resultado que se espera que é a redução do FAP: 1º Diminuir os acidentes e doenças de possam ter o mesmo motivo. Relação com o trabalho. Originam benefícios B91. 2ºControlar os atestados, definir regras para sua emissão, revisar os documentos e verificar os períodos de afastamentos. 3ºDar subsídios ao Perito Médico da Previdência com argumentos que ajudem na elaboração da perícia. 4ºContestar os benefícios B91.Argumentar pelo caráter não ocupacional. Mesmos se a negativa for difícil de ser aceita. 5ºContestar o FAP com todas intercorrências vistas O fato das empresas dizerem estar sob controle, terem ISO s 9001,14001, OHSAS 18001, SASSMAQ, nada se explica ter um FAP maior do que 1%,no ranking das empresas com mesmo CNAE essa se situará no lado MALUS e estará recolhendo para a Previdência mais do que Poderia recolher ou seja seu caixa estará. Não acredite em Milagres!!! Comece agora mesmo Praticar a Prevenção. Preenchimento do FAP no SEFIP/GFIP 1.Empresas Optantes pelo Simples e Matrícula CEI têm, por definição, FAP =1,0000; 2.Demais empresas contribuintes, que recolhem alíquota RAT, deverão "de acordo com o Ato Declaratório Nº 3 da RFB" observar o procedimento: no SEFIP o campo FAP deverá ser informado com 2 (duas) casas decimais, sem arredondamento (truncamento). Isso fará com que o valor da contribuição referente ao RAT calculada pelo SEFIP seja menor. Portanto a GPS gerada pelo SEFIP deve ser desprezada. O Contribuinte deverá refazer a GPS ou utilizar a GPS gerada pelo seu sistema de folha de pagamento utilizando 4 (quatro) casas decimais para que o valor da contribuição seja correto.

Fator Acidentário de Prevenção Ano de processamento: 2013 Vigência: 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014 Portaria Interministerial MPS/MF nº 413, de 24/09/2013 (DOU 25/09/2013, Seção I) Disponibilização do FAP calculado em 2013 e vigente em 2014: 30 de Setembro de 2013Período para solicitar o desbloqueio de bonificação: 1º a 31 de outubro de 2013 (pedido eletrônico) Período para homologação do desbloqueio pelo Sindicato: 1º de outubro a 18 de novembro de 2013 (homologação eletrônica) Período para contestação ao processamento do FAP: 1º de novembro a 3 de dezembro de 2013 2º-Como evitar uma autuação da fiscalização do trabalho, aplicando de maneira prática e fácil as Normas NR-12, NR-10,dentre outras em suas Máquinas. NR- 12-Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.

São referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a Saúde e a Integridade Física dos trabalhadores e estabelecer os requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho desde a fase do projeto e de utilização ou outra atividade que esta venha a fazer. Sem prejuízo, contudo da observância das demais normas regulamentadoras e em sua ausência ou omissão destas, de normas internacionais. 1. Os Princípios Gerais O empregador deve adotar medidas de proteção capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, medidas apropriadas aos deficientes como: Proteção Coletiva e Individual, Administração e Organização do Trabalho. As maquinas devem atender ao Princípio de Falha de Segurança, principalmente quando em fase de utilização. 2. Arranjo Físico das Instalações Nos locais da instalação das maquinas e equipamentos, as áreas devem ser demarcadas, devem ter no mínimo 1,20 metros de largura e devem estar desobstruídas. Estas áreas devem ter um bom espaço para circulação dos trabalhadores e serem adequados ao seu tipo de utilização e elas não podem ficar muito próximas. O piso deve: Estar limpo e livre, ser antiderrapante, nivelados e resistentes. Os materiais e ferramentas que estão sendo utilizados devem ser guardados em locais específicos e diferentes. Maquinas moveis devem ter travas e maquinas estacionárias devem ter uma boa fixação para não se deslocarem e sua instalação deve respeitar normas do fabricante e do órgãos públicos. Todos os locais devem ser posicionados fixamente. 3. Instalações e Dispositivos Elétricos As instalações devem prevenir falhas elétricas e demais ocorrências conforme a Norma Regulamentadora NR- 10. Devemos ter aterramento e proteção contra contato direto ou indireto com água e devemos ter dispositivos de proteção contra sobretenção.

Os serviços de substituição das baterias devem ser realizados conforme o manual de operação. As instalações que recebam energia elétrica de uma fonte externa devem ter proteção contra sobrecorrente e quando houver possibilidades de inversão elétrica devem conter dispositivos de monitoramento. As baterias devem estar em local de bom acesso para a manutenção, ter boa fixação e proteção. As ligações e derivações dos condutores devem ser feitos conforme as normas técnicas, os condutores devem: ser resistentes, ter proteção, devem estar localizados de forma que não entre em contato com partes da instalação ou ao trabalhador e não ofereçam outros riscos, facilitar o transito e serem feitos de matérias não inflamáveis e que não exalem gases tóxicos. Os quadros de energia devem: ter porta de acesso sempre fechadas, ter sinalização, ser mantidas em bom estado de conservação, e atendam aos graus de proteção. Será proibido: Utilizar chave geral ou tipo faca, e haver partes energizadas expostas. 4. Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada Os dispositivos devem: estar em áreas seguras e que possam ser utilizados em caso de emergência por qualquer pessoa, impedir uso acidental, não acarretar outros riscos ou serem burlados. Os comandos de partida ou de acionamento devem possuir dispositivos que não religuem automaticamente se forem energizados. Sendo de comando bimanual, quando utilizados devem: Possuir atuação síncrona, estiver sob monitoramento ter relação de sinais, o sinal de saída ser preciso, terem dispositivo de atuação intencional, ter uma boa distancia e proteção entre os dispositivos. Essa distancia deve levar em consideração, a forma, disposição, o tempo de uso, projeto de utilização dos dispositivos. E os dispositivos móveis devem: Manter-se estáveis e ter uma boa altura que seja compatível com o posto de trabalho.

As maquinas com dois ou mais dispositivos de comando devem ser operados por apenas um. Maquinas que precisem de dois ou mais trabalhadores devem: Ter o numero de dispositivos de acionamento iguais os de operadores, mas deve haver um bloqueio para pessoal não autorizado, os dispositivos dever ter impedimento para não serem usados por outras pessoas e quando em utilização devem mostrar sinal luminoso. As maquinas com vários comandos de níveis diferentes devem ter: bloqueios em cada posição, correspondência em cada posição, modo de comando selecionado com prioridade de uso e sinal de seleção sempre visível. As maquinas operadas por radio frequência devem ter proteção contra interferência eletromagnéticas acidentais. Os comandos simultâneos, de um conjunto de maquinas e equipamentos, ou que sejam de grande porte, devem ter sinal sonoro de alarme. Todos os dispositivos, de interface e operação devem: operar em baixa tensão em corrente alternada (25v) ou continua(60v), e possibilitar dispositivos de parada de emergência(botão de pânico). Circuitos elétricos de comando de partida e parada de motores elétricos devem possuir dois contadores com contatos positivos Se a analise de risco indicar outras medidas deverão ser implementadas. 5. Sistemas de Segurança As Zonas de Riscos onde temos a possibilidade de haver o acidente deverão estarem dotadas de proteções fixas, proteções móveis ou mesmo um misto de proteções. Elas devem atender os requisitos estabelecidos, (categoria de segurança, responsabilidade e conformidade técnica, conformidade, instalação, vigilância automática e paralização de meios perigosos) para o local e devem também

possuir rearme ou reset manual após correção da falha ou motivo da paralização do Bem. As proteções devem: Cumprir sua função, durante o tempo necessário. Ser de material seguro e resistente. Ser fixada firmemente. Não criar pontos de esmagamento, extremidades ou arestas cortantes. Resistir ao ambiente local. Impedirem de serem burladas. Ter seus dispositivos de intertravamento bem protegidos. Ter ação positiva. Não oferecer riscos. Os componentes relacionados ao Comando devem garantir a manutenção do estado seguro dos Bens mesmo em ocorrerem flutuações no nível de energia. As transições de força e componentes móveis, ligados a ela devem possuir dispositivos que impeçam o acesso por todos os lados e quando utilizar proteção móvel, para aquelas que possuírem inercia, deve ser colocado dispositivos de intertravamento com bloqueio. As proteções móveis devem ser utilizadas quando uma zona de perigo for requeria por uma ou mais vezes por turno de trabalho, as maquinas e equipamentos com essa proteção devem: operar com porta fechada, parar quando abertas e deve ter dispositivos de fechamento automático, e os dispositivos intertravamento devem: permitir operação quando a proteção estiver fechada, manter e garantir a proteção quando fechada. Devem possuir proteção adequada todas as partes e peças que possam liberar partículas de material: O eixo de transmissão, partes em movimento, correias, pinhão, cremalheira, pás de mistura etc.. Deve haver proteção no fundo dos degraus das escadas (antiderrapantes).

As proteções para maquinas e equipamentos, não podem ser consideradas como itens opcionais, elas devem ser resistentes, e dependendo do risco pode ser exigido o sistema de segurança das maquinas. Quando a proteção for feita com material descontinuo, devem ser observadas as distâncias de segurança para impedir o acesso às zonas de perigo. 6. Dispositivos de Parada de Emergência As maquinas e equipamentos, devem estar equipadas com um ou mais dispositivos de parada de emergência, que não devem ser utilizados como de partida ou acionamento. A parada de emergência não deve prejudicar os sistemas de segurança ou dispositivos ou qualquer outro meio de proteção. O acionamento deve reter o acionador para que ele se mantenha parado até que possa ser acionado novamente por uma ação manual. Os dispositivos de parada devem estar em local de fácil acesso e visualização sempre desobstruídos e próximos aos operadores. Devem: Ser selecionados, montados e interconectados, de forma que suportem as condições de operação. Ser usados como medidas auxiliares. Possuir acionadores de fácil utilização. Prevalecer sobre os outros comandos. Provocar a parada de operação, ser monitorados e mantidos em perfeito estado de funcionamento. Acionadores do tipo cabo devem: utilizar chave de parada, considerar o deslocamento e força usados nos acionadores e obedecer à distância máxima. As chaves de segurança devem estar localizadas de modo que os cabos estejam bem visíveis, devem exigir rearme ou reset manual e o local desse rearme deve permitir a visão da área protegida do cabo.

7. Meios de Acesso Permanentes As maquinas e Equipamentos devem possuir meios de acesso permanentes como, elevadores, rampas, plataformas, ou escadas de degraus, que devem ser fixos e seguros em todos os seus pontos, devem estar em lugares que previnam riscos de acidentes e facilitem o acesso dos trabalhadores, e na impossibilidade de usar algum desses itens, podem colocar então escada fixas do tipo marinheiro. Se o local onde se esta trabalhando for acima do nível do solo, este deve possuir plataformas estáveis e seguras, mas pode ser usar também plataformas moveis ou elevatórias também estáveis. Na existência de rampas, que devem ter inclinação entre 10 e 20 graus, não sendo permitidos níveis superiores, devem ter horizontais fixas e estáveis, para apoio. Todos os meios de acesso devem ter proteção contra queda, menos escadas fixas, mas havendo ricos de queda de objetos ou materiais, coloca-se uma proteção entre o rodapé e o travessão superior. As passarelas, plataformas ou rampas devem ter: 60 centímetros de largura, não podendo ter rodapé, e se necessário deve haver um meio de drenagem. Há pequenas diferenças entre uma escada de degraus sem e com espelhos. As sem espelhos, devem ter 15 centímetros de profundidade dos degraus, 25 centímetros de altura máxima e 10 milímetros de projeção entre um degrau e outro. Já as com espelhos, devem ter: 20 centímetros de profundidade e altura entre 20 e 25 centímetros. Mas os dois tipos de escada devem no mínimo ter: 60 a 80 centímetros de largura. Degraus uniformes, nivelados e sem saliências. Plataformas de descanso com 60 a 80 centímetros de largura e 3 metros de altura no máximo. Se necessário o uso de escada fixa do tipo marinheiro, essas devem ser de material resistente, devem ser instaladas fixamente para suportar esforço e peso, ter gaiolas de proteção se tiverem mais de 3 metros e meio de altura, ter 40 a 60

centímetros de largura, altura de 10 metros no máximo, 25 a 38 centímetros de espaço entre as barras que devem ter 25 a 38 centímetros de espessura e serem anti-deslizantes, e as áreas de descanso entre as escadas com no máximo 6 metros de altura. As gaiolas de proteção devem ter 65 a 80 centímetros de diâmetro e 30 centímetros de vão entre as grades de proteção. 8.Componentes Pressurizados Devem ser colocados em locais em que no caso de ocorrerem futuros vazamentos, estes não causem acidentes. Deve ser adotadas medidas de proteção quando houver riscos a mais, e sempre ter nos equipamentos as informações de mediadas máximas de pressão para trabalho. Devem ter dispositivos que garantam: Que o nível de pressão não exceda o limite permitido e que não haja queda de pressão progressiva ou brusca. Recipientes de gases pressurizados devem estar e serem mantidos em bom estado de conservação e funcionamento. Na montagem e desmontagem de pneumáticos, que ofereçam risco de acidentes, devem ser observados que: Os pneumáticos estejam despressurizados antes de iniciar o trabalho e que o enchimento deles seja feito após todo o trabalho, e dentro de uma gaiola adequada para proteção. Em sistemas pneumáticos e hidráulicos com dois ou mais estágios com diferença de pressão, a força exercida no percurso não podem ser suficientes para causas danos ao trabalhador. 9.Transportadores de Materiais Os movimentos perigosos dos transportadores contínuos de materiais devem ser protegidos, menos os transportes contínuos de correia com altura da correia maio que 2,70 metros, se estiver em um local onde não haja circulação de pessoal, e

também transportes de correia com proteção fixa distante, com restrição de pessoas, desde que atenda os dispostos no item 12.51. Os transportes com correia com borda maior que 2,70 metros, devem possuir passarelas em ambos os lados e transportes com correia de largura 762 milímetros ou 30 polegadas, apenas de um lado, ou usar plataformas moveis, menos os transportes moveis articulados. Os elementos de suspenção de carga devem ser adequados e resistentes e só devem ser utilizados, para a carga, que foram projetados. São proibidos os movimentos reversos durante os transportes. E também pessoas em cima dos veículos antes ou durante a movimentação, mas quando for preciso pode se usar bloqueios no caso de movimentos perigosos. Movimento de pessoas sobre transportes contínuos dever ser feito sobe uma passarela e permitir essas passagens em locais protegidos. Transportes disponíveis aos trabalhadores devem conter dispositivos de parada de emergência, a menos que não seja necessário. Deve ser usadas medidas de segurança para que não haja pessoas sem autorização em cima das cargas durante o movimento. Os transportes contínuos de correia devem possuir dispositivos de segurança em caso de falha durante a operação interrompa o funcionamento da maquina. 10.Aspectos Ergonômicos Os locais onde o trabalhador for operar o Bem temos que levar em consideração o seu conforto e fazermos uma adequação a sua situação particular. Os acentos das maquinas devem ser estofados, os postos de trabalho deve permitir a movimentação da postura do operário, não pode conter cantos vivos, cortantes ou perigosos e devem permitir apoio para os pés.

As dimensões do posto de trabalho devem atender as características corporais do operador, assegurar postura adequada e evitar flexões e torções do corpo do operário. As maquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos os seguintes aspectos: Atendimento da variabilidade das características antropométricas dos operadores; Respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos e esforços físicos demandados pelos operadores; Os componentes como monitores de vídeo, sinais e comandos, devem possibilitar a interação clara e precisa com o operador de forma a reduzir possibilidades de erros de interpretação ou retorno de informação; Os comandos e indicadores devem representar, sempre que possível, a direção do movimento e demais efeitos correspondentes; Os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem ser coerentes em sua aparência e função; Favorecimento do desempenho e a confiabilidade das operações, com redução da probabilidade de falhas na operação; Redução da exigência de forca, pressão, preensão, flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais; A iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de emergência, quando exigido o ingresso em seu interior. Os comandos das maquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mantidos com observância aos seguintes aspectos: Localização e distancia de forma a permitir manejo fácil e seguro; Instalação dos comandos mais utilizados em posições mais acessíveis ao operador; Visibilidade, identificação e sinalização que permita serem distinguíveis entre si;

Instalação dos elementos de acionamento manual ou a pedal de forma a facilitar a execução da manobra levando em consideração as características biomecânicas e antropométricas dos operadores; Garantia de manobras seguras e rápidas e proteção de forma a evitar movimentos involuntários. Os locais de trabalho das maquinas e equipamentos devem possuir sistema de iluminação permanente que possibilite boa visibilidade dos detalhes do trabalho. A iluminação das partes internas das maquinas e equipamentos que requeiram operações de ajustes, deve ser adequada. O ritmo de trabalho e a velocidade das maquinas e equipamentos devem ser compatíveis com a capacidade física dos operadores, para não causar danos à saúde. O bocal de abastecimento do tanque de combustível e de outros materiais deve ser colocado, a 1 metro e meio, do piso. 11.Riscos Adicionais São considerados riscos adicionais: Substancias perigosas quaisquer. Radiação ionizante ou não ionizante. Vibração. Ruído. Calor. Materiais pirofóricos. Superfícies aquecidas. Deve ser adotadas medidas de segurança e controle dos riscos adicionais, de acordo com o risco existente, para eliminar ou reduzir a exposição do trabalhador ao agente.

Máquinas relacionadas a materiais pirofóricos devem ter proteção contra, emissão, explosão e reação desses materiais. Também haver proteção contra queimadura que possam ocorrer por contato com superfícies aquecidas nas máquinas e equipamentos. Devem ser adotadas medidas de segurança para trabalho com máquinas em espaços confinados. 12. Manutenção, Inspeção, Preparação, Ajuste e Reparos. Deve sempre ser feita a manutenção preventiva e corretiva, e se essas causarem riscos deve ser feitas apenas por profissionais legalmente habilitados, e o registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação bem como CIPA,SESMT e a fiscalização do MTE. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados: Cronograma de manutenção; Intervenções realizadas; Data da realização de cada intervenção; Serviço realizado; Pecas reparadas ou substituídas; Condições de segurança do equipamento; Indicação conclusiva quanto às condições de segurança da maquina; Nome do responsável pela execução das intervenções. A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:

Isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando; Bloqueio mecânico e elétrico na posição desligado ou fechado de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do responsável; Medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não exista possibilidade de gerar risco de acidentes; Medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e Sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de retorno acidental de partes basculhadas ou articuladas abertas das máquinas e equipamentos. Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições estabelecidas no item 12.113, e em outras situações que impliquem a redução do nível de segurança das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo, deve ser possível selecionar um modo de operação que: Torne inoperante o modo de comando automático; Permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação continuada associado à redução da velocidade, ou dispositivos de comando por movimento limitado; Impeça a mudança por trabalhadores não autorizados; A seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento; Quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de comando, com exceção da parada de emergência; Torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.

Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado algum defeito, deve ser providenciada sua reparação ou substituição imediata. A manutenção de máquinas e equipamentos contemplará, dentre outros itens, a realização de ensaios não destrutivos END, estes quando realizados, devem atender às normas técnicas nacionais e, na falta destas, normas técnicas internacionais. 13. Sinalização. As máquinas, equipamentos e todos os locais de operação devem ter sinalização de segurança. Essa sinalização pode ser por meio de cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, e deve ser usada em todas as fazes de operação. A sinalização para setores alimentícios, médicos ou farmacêuticos deve seguir a legislação sanitária. A sinalização de segurança deve ficar destacada na máquina ou equipamento; ficar em localização claramente visível; e ser de fácil compreensão. Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais. As inscrições devem ser em português brasileiro, legíveis e explicativas. Nas máquinas e equipamentos, as sinalizações indicaram suas especificações e limitações técnicas. Devem ser adotados, sempre que necessários sinais ativos de aviso ou de alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade excessiva de uma máquina, de modo que: Sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso; Não sejam ambíguos;

Sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais utilizados. Possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores. Exceto quando houver previsão em outras Normas Regulamentadoras, devem ser adotadas as seguintes cores para a sinalização de segurança das máquinas e equipamentos: A.Amarelo: Proteções fixas e móveis exceto quando os movimentos perigosos estiverem enclausurados na própria carenagem ou estrutura da máquina ou equipamento, ou quando tecnicamente inviável; Componentes mecânicos de retenção, dispositivos e outras partes destinadas à segurança; Gaiolas das escadas, corrimãos e sistemas de guarda-corpo e rodapé. A.Azul: Comunicação de paralisação e bloqueio de segurança para manutenção. As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência desta Norma devem possuir em local visível as informações indeléveis, contendo no mínimo: Razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador; Informação sobre tipo, modelo e capacidade; Número de série ou identificação, e ano de fabricação; Número de registro do fabricante ou importador no CREA, Peso da máquina ou equipamento. Para avisar os trabalhadores sobre os possíveis perigos, pode ser instalados dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou quantitativa ou de controle de segurança. Esses indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos outros.

14. Manuais As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instrução fornecido pelo fabricante ou importador, com informações relativas à segurança em todas as fases da utilização. 1 Se inexistentes deverá ser reconstituído pelo empregador sob responsabilidade do profissional legalmente habilitado. Os manuais devem: a- Serem escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações explicativas; b- Serem objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil compreensão; c- Terem sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e d- Permanecerem disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho. 2 Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou importados a partir da vigência desta Norma devem conter, no mínimo, as seguintes informações: a- Razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador; b- Tipo, modelo e capacidade; c- Número de série ou número de identificação e ano de fabricação; d- Normas observadas para o projeto e construção da máquina ou equipamento; e- Descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios; f- Diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a representação esquemática das funções de segurança; g- Definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento; h- Riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas avaliações quantitativas de emissões geradas pela máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização; i- Definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem adotadas pelos usuários;

j- Especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança; k- Riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de proteções e dispositivos de segurança; l- Riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no projeto; m- Procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança; n- Procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção; o- Procedimentos a serem adotados em situações de emergência; p- Indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos componentes relacionados com a segurança. No caso de máquinas e equipamentos fabricados ou importados antes da vigência desta Norma, os manuais devem conter, no mínimo, as informações previstas nas alíneas b, e, f, g, i, j, k", 16 l, m, n e o do item 2º anterior. 15. Procedimentos de Trabalho e Segurança Devem ser elaborados específicos, padronizados, com detalhamento da tarefa, passo a passo, a partir da analise de risco. Não devem ser a única forma de proteção adotada para prevenir acidentes, devem ser considerados como complementos para que as medidas de proteção coletivas possam garantir a segurança e saúde do trabalhador. O operador deve sempre fazer inspeção das condições de operação e segurança, no inicio de cada turno, após nova preparação da máquina, O operador deve e fazer rotineiramente inspeções na máquina, e constatando alguma anormalidade deve interromper seu funcionamento comunicando a ocorrência aos superiores. Serviços que envolvam riscos de acidentes deverão ser planejados e realizados conforme os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão e anuência

expressa de um profissional habilitado ou qualificado, desde que estejam autorizados. Todo serviço que ofereça risco de acidente deve ser planejado e realizado conforme o procedimento de segurança, e serem procedidos de OS (ordem de serviço) que tenham: A descrição do serviço; A data e o local de realização; O nome e a função dos trabalhadores; E dos responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, conforme os procedimentos de trabalho e segurança. 16. Projeto, Fabricação, Importação, Venda, Locação, Leilão, Cessão a Qualquer Título, Exposição e Utilização. O projeto deve levar em conta a segurança intrínseca da máquina e equipamento em todas suas fazes, ele não deve permitir erros na montagem ou remontagem. É proibida qualquer exposição ou utilização da maquina ou equipamento, que não atenda aos dispostos na NR-12. 17. Capacitação. Para trabalhar com máquinas o profissional deve ser habilitado, qualificado ou autorizado. De acordo com a NR 12: Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso especifico na área de atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, compatível com o curso a ser ministrado. Considera-se profissional legalmente habilitado para a supervisão da capacitação aquele que comprovar conclusão de curso especifico na área de

atuação, compatível com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe. São considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com autorização dada por meio de documento formal do empregador. Será considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovação por meio de registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experiência na atividade e que receba reciclagem. O empregador deve oferecer a capacitação compatível com a função do operário e os riscos que ele corre. O operário não pode ser menor de 18 anos, salvo como aprendiz. A capacitação deve: Ser antes de o operário trabalhar, sem ônus, ter carga horaria de no máximo 8 horas e ser ministrada por profissional qualificado e supervisionada por profissional legalmente habilitado. A capacitação só valerá para o empregador que a ofereceu. ( menos para trabalhadores com máquinas injetoras ). O curso de capacitação para máquinas injetoras deve ter carga horaria de 8 horas por tipo de maquina. A reciclagem de trabalhadores ocorrerá sempre que haja uma mudança importante nas instalações e na operação do maquinário, essa reciclagem deve atender os motivos para que foi passada. Deve ser colocada na CTPS e no registro de empregado, a função do trabalhador que opera com máquinas. O trabalhador de máquinas autopropelidas deve portar cartão de identificação. 1ºO curso de capacitação deve ser especifico para o tipo maquina e deve atender ao seguinte conteúdo programático: Histórico da regulamentação de segurança sobre a máquina especificada;

Descrição e funcionamento; Riscos na operação; Principais áreas de perigo; Medidas e dispositivos de segurança para evitar acidentes; Proteções - portas, e distancias de segurança; Exigências mínimas de segurança previstas nesta Norma e na NR 10; Medidas de segurança para injetoras elétricas e hidráulicas de comando manual; e Demonstração pratica dos perigos e dispositivos de segurança. O instrutor do curso de capacitação para operadores de injetora deve, no mínimo, possuir: Formação técnica em nível médio; Conhecimento técnico de maquinas utilizado na transformação de material plástico; Conhecimento da normatização técnica de segurança; Capacitação especifica de formação. 18. Outros Requisitos Específicos de Segurança. As ferramentas e materiais, utilizados em intervenções de máquinas e equipamentos devem ser adequados assim como os acessórios e ferramentas utilizadas. É proibido o porte de ferramentas manuais em locais não apropriados. As maquinas e equipamentos tracionados devem possuir dispositivos de apoio e sistemas de engate padronizado, que deve ser feito em local apropriado e onde o reboque possa operar, e este deve ficar em um local de fácil visualização. 19. Disposições Finais. Para fins de aplicação desta Norma os anexos são obrigações complementares, com disposições especiais ou exceções a um tipo específico de máquina ou

equipamento, além das já estabelecidas nesta Norma, sem prejuízo ao disposto em Norma Regulamentadora específica. O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e equipamentos com identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado. As informações do inventário devem subsidiar as ações de gestão para aplicação desta Norma. Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o inventário deve ficar disponível para o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração CIPAMIN, sindicatos representantes da categoria profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. A maioria dos novos Auditores Fiscais por terem formação das mais diversas não conhecem tecnicamente estas máquinas, equipamentos ou ferramentas, mas mesmo assim são treinados para fazerem a inspeção de forma correta e poderem ter as respostas aos quesitos. A maioria deles que não conhecem nada de Bens Móveis ao verem no canteiro de obras máquina ou outros Bens Móveis farão esta pergunta ao Engenheiro ou ao Técnico de Segurança do Trabalho? Onde está a ART, recolhida do Engenheiro Mecânico responsável pela conformidade das manutenções havidas nestas Máquinas? (Betoneiras, Serras, Rompedores, Maq. Soldas, Bombas de Argamassas, Geradores, Andaimes e suas modalidades ou outros Bens Móveis). Se este documento estiver junto à pasta do Bem Móvel é porque o Locador sabe alugar corretamente dentro das leis e os profissionais da Engenharia e Segurança do Trabalho fizeram um bom aprendizado onde foi lhes dado todas as orientações devidas. Ou a assessoria técnica já os instruiu corretamente como se devem receber estes Bens alugados, sem riscos de serem autuados ou até

poderem vir causar acidente na obra onde todos irão responder, não só na área do Trabalho, mas também Civil e Criminal. 3ºComo Alugar dentro da Lei fazendo os Contratos com Garantia que irá receber o aluguel e poder realizar a execução sem riscos de perder a causa. Alugando Bens Móveis Nesta modalidade o Locador se compromete a DAR, Entregar um bem móvel para o Locatário, por um período de tempo, para seu uso e gozo recebendo uma compensação financeira, não agregando nenhum tipo de esforço físico ou mental ao bem alugado. Alugam-se coisas móveis e coisas imóveis (não será tratado). As coisas móveis terão que ser infungíveis (máquinas,veículos,etc.). Se forem fungíveis (gás, energia elétrica, etc.) será contrato de Mutuo (não será tratado). Será fixado pelas partes em moeda corrente, ou misto. ( parte em obra ou bens, etc.). Respeitam-se índices oficiais para reajustes de 12 em 12 meses. A inadimplência enseja ao locador o direito de cobrá-lo sob pena de execução, artigo 585, IV, do CPC, ou pleitear a Resolução do contrato. A Lei da Usura poderá ser aplicada como clausula penal sobre a inadimplência. Desde 1933 está em vigor na forma do decreto nº 22.626, de 7 de Abril de 1933, que define as punições e preceitos legais a respeito. A lei em questão se aplica a negócios civis Seu Consentimento poderá ser Expresso ou Tácito. É Capaz ( aquela para os atos da vida civil em geral) de locar quem tem poderes de Administração não sendo ser necessariamente o proprietário do Bem Móvel. A locação não transfere a propriedade, somente são atos de administração, diferente da compra e venda que são atos de disposição. As Obrigações do Locador encontram-se descritas no artigo 566, do CC, e as obrigações do Locatário encontram-se descritas no artigo 569, do CC. O Preço é essencial para sua configuração, pois se não houver será Comodato (não será tratado). O pagamento é essencial à locação e seu inadimplemento caracteriza infração legal da locação, autorizando a rescisão e a retomada da coisa.

Na Locação de Bens Móveis, a pretensão de rescisão será acompanhada do pedido de Reintegração de Posse. O prazo de locação é livremente pactuado, sendo o prazo determinado cessa de pleno direito findo o prazo, independente de notificação ou aviso. Terminada a relação contratual pode o locador incontinente pedir a coisa de volta. Presume-se prorrogada a locação, se deixar vencer o tempo do contrato e o locador não vir reclamá-la, continuará o mesmo aluguel, porém sem prazo determinado, artigo 574 do CC. Vencendo o prazo do contrato do aluguel o Locador poderá arbitrar o valor do aluguel, caso a coisa não lhe seja devolvida, artigo 575 do CC. O Locador poderá reaver a coisa locada antes do prazoestipulado para seu vencimento, desde que seja ressarcido o locatário das perdas e danos resultantes. O locatário, também, poderá devolver a coisa locada ao locador, desde que pague proporcionalmente a multa contida no contrato. Esta condição contratual é supletiva podendo ser alterada pela vontade das partes. Considera-se a Locação de Coisas somente as Locações Puras. Não incide o ISS sobre a Locação Pura. Incidira todos os demais impostos. A Lei Complementar nº 116/2003 (Federal) não alcança a Locação de Bens Móveis, que não mais é considerada como serviço. Em consequência, conforme a Súmula Vinculante nº 31 do Supremo Tribunal Federal (STF), de Fevereiro de 2010, veio sedimentar a posição de que: é inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN sobre operações de Locação de Bens Móveis. O Desvio de uso implica infração legal da locação autorizando o pedido de rescisão por parte do locador cumulável com indenização por prejuízos. O locador poderá ingressar com ação para que o locatário cesse ou se abstenha do uso indevido A Lei Complementar nº 116/2003, que entrou em vigor em 1º de Agosto de 2003, instituiu uma nova Lista de Serviços sujeitos a incidência do ISS. Isto significa que para nascer a obrigação de pagar o Imposto sobre o serviço tem que constar desta Lista. Ë a chamada tipicidade fechada ou cerrada.