PLANO ESTRATÉGICO 2006-2008
ÍNDICE 1. ÂMBITO 03 Pág.s 2. MISSÃO 03 3. AMBIENTE EXTERNO E INTERNO 04 3.1 Factores Externos 04 3.2 Factores Internos 05 4. ESTRATÉGIA 06 5. PROGRAMAS 10 Instituto do Desporto de Portugal IDP 2
1. ÂMBITO O presente documento consagra as linhas de orientação estratégica do Instituto do Desporto de Portugal - IDP no triénio 2006-2008. Na definição da estratégia tomaram-se como referência os seguintes documentos de base: Programa do XVII Governo; Estratégia de Lisboa; Grandes Opções do Plano para 2005 2009; Programa de estabilidade e crescimento 2005-2009; Lei Orgânica do IDP; PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado. 2. MISSÃO O Instituto do Desporto de Portugal - IDP tem por missão o apoio e o fomento à concepção de uma política desportiva nacional integrada, nas diversas vertentes do desporto, colaborando na criação e disponibilização das necessárias condições técnicas, financeiras e materiais com vista a incrementar os hábitos de participação da população na prática desportiva, promovendo-a de forma regular, continuada, e com níveis de qualidade elevados, inserida num ambiente seguro e saudável. Instituto do Desporto de Portugal IDP 3
3. AMBIENTE EXTERNO e INTERNO 3.1 Factores externos a) Contexto orçamental restritivo; b) Reforma da administração financeira e da administração pública rigor na gestão dos dinheiros públicos como condição para aumentar a qualidade, a eficácia e eficiência dos serviços públicos; c) Orçamento de Estado por programas, previsto na Lei de Enquadramento do Orçamento do Estado; d) Consciencialização crescente dos cidadãos do seu direito a exigir maior transparência à administração pública desportiva e maior rigor na arrecadação das receitas e na realização das despesas públicas; e) Crescente complexificação e diversidade de formas organizatórias, na Administração Local Autárquica, que tornam indispensável uma lógica de intervenção estratégica do IDP, em termos de parceria, no âmbito e abrangência do fenómeno desportivo; f) Harmonização e integração dos sistemas de informação existentes na Administração Pública e criação de condições para uma adequada centralização e consolidação da informação financeira e da actividade, tendo em conta a Lei de Enquadramento Orçamental; Instituto do Desporto de Portugal IDP 4
g) Evolução e crescente utilização das tecnologias de informação e de comunicação com a progressiva desmaterialização dos circuitos e processamento de informação das organizações públicas e privadas; h) Forte atracção da Administração Pública pelos recursos humanos qualificados face à sua escassez no quadro global. 3.2 Factores internos a) Aperfeiçoamento dos sistemas de planeamento, controlo e avaliação das actividades desenvolvidas; b) Agravamento do saldo relativo ao fluxo de entradas e saídas de trabalhadores mais experientes com consequências na diminuição da capacidade operacional do organismo; c) Preocupação sistemática com uma política de formação de recursos humanos em estreita articulação com a actividade desportiva, muito exigente dos pontos de vista técnico e humano e variada quanto às realidades em presença (federações, associações e clubes desportivos, autarquias locais, universidades e escolas); d) Adopção de elevados padrões de qualidade, passando pelo desenvolvimento e actualização de metodologias operacionais e de controlo de modo a garantir a eficácia operacional e a harmonização de procedimentos. Instituto do Desporto de Portugal IDP 5
4. ESTRATÉGIA O desenvolvimento das actividades operacionais do Instituto do Desporto de Portugal - IDP, no triénio 2006-2008, e nos termos da missão que lhe está atribuída, deverá obedecer às seguintes orientações estratégicas: 1. Regular os requisitos para a optimização da formação desportiva, do rendimento atlético e da generalização da prática desportiva num quadro ético, inclusivo e seguro. 2. Valorizar a função social, económica e cultural do desporto, num quadro de reforma desportiva, privilegiando as funções reguladoras e fiscalizadoras do Estado com critérios objectivos de avaliação. 3. Aumentar a interacção programática partilhada com entidades públicas e privadas, em particular com o movimento associativo. 4. Requalificar os recursos humanos, valorizando a actualização e a inovação do conhecimento no ordenamento profissional. 5. Optimizar a concepção, a aplicação e o zelo de normativos legislativos reguladores do exercício da actividade desportiva. Instituto do Desporto de Portugal IDP 6
Estratégia 1. Regular os requisitos para a optimização da formação desportiva, do rendimento atlético e da generalização da prática desportiva num quadro ético, inclusivo e seguro. Linhas de orientação Desenvolver um Programa Nacional de Desporto para Todos, resultante de parcerias de organismos públicos e privados, incentivar o voluntariado no desporto e dignificar o dirigente desportivo; Implementar no âmbito do Observatório do Desporto um sistema de monitorização do Programa Nacional de Desporto para Todos dotado de meios financeiros, físicos e humanos adequados; Desenvolver indicadores relacionados com a implementação do programa acima referido e a avaliação contínua da concretização dos seus objectivos; Reforçar, com as instituições públicas e privadas do sistema de saúde, os cuidados e serviços médico-desportivos, de modo a garantir a protecção na saúde aos praticantes desportivos; Implementar programas de generalização da prática desportiva e da actividade física em todos os segmentos da população, nomeadamente nos grupos sociais mais carenciados e nas pessoas com deficiência; Acentuar, na garantia da ética desportiva, o combate à dopagem e promover acções de informação e fiscalização em defesa da verdade desportiva, bem como reforçar o combate à corrupção e violência no desporto. Instituto do Desporto de Portugal IDP 7
2. Valorizar a função social, económica e cultural do desporto, num quadro de reforma desportiva, privilegiando as funções reguladoras e fiscalizadoras do Estado com critérios objectivos de avaliação. Desenvolver em colaboração com as autarquias locais um Programa Nacional Integrado de Infra-Estruturas Desportivas; Identificar as características e carências das instalações actuais, sejam artificiais ou espaços naturais; Fiscalizar as instalações desportivas sobretudo tendo em conta as suas funções de âmbito nacional, regional, intermunicipal e local; Promover uma boa articulação programática e interventiva com as áreas em que o Desporto tem uma presença transversal relevante; Definir com a participação activa dos diferentes agentes um conjunto de prioridades de investimento para o Desporto e para a Actividade Física. 3. Aumentar a interacção programática partilhada com entidades públicas e privadas, em particular com o movimento associativo. Definir, com rigor, os objectivos, níveis de competência e meios de financiamento ao desporto; Fomentar a constituição de parcerias entre actores locais e regionais (públicos e privados) que garanta a aplicação no terreno dos programas de acção; Valorizar e apoiar as actividades regulares das federações desportivas e dos respectivos clubes, estimulando a participação, o equilíbrio financeiro, o cumprimento e fiscalização dos seus planos de actividades e orçamentos; Desenvolver parcerias e sinergias que respondam às necessidades e motivações do praticante desportivo; Desenvolver um novo regime de financiamento público das federações desportivas Instituto do Desporto de Portugal IDP 8
4. Requalificar os recursos humanos, valorizando a actualização e a inovação do conhecimento no ordenamento profissional. Intensificar a formação contínua de todos os intervenientes no desenvolvimento desportivo, com particular incidência, nos responsáveis pela execução, exploração e manutenção das acções inscritas nos programas de acção; Valorizar o estatuto e promover uma formação de qualidade dos agentes desportivos, quer ao nível das competências técnicas e científicas quer das competências de gestão das próprias organizações desportivas; Implementar o sistema integrado de avaliação do desempenho (SIADAP); Dinamizar nos agentes desportivos o recurso às novas tecnologias de informação e comunicação. 5. Optimizar a concepção, a aplicação e o zelo de normativos legislativos reguladores do exercício da actividade desportiva. Propor a revisão de legislação para que possibilite a definição e a eventual alteração das funções e competências actuais de cada um dos intervenientes no desenvolvimento desportivo; Efectuar acções de auscultação junto dos agentes desportivos, famílias e agentes económicos, sociais e culturais; Rever normativos legais relevantes relacionados com a construção e fiscalização das instalações desportivas; Instituto do Desporto de Portugal IDP 9
5. PROGRAMAS Para a prossecução da orientação estratégica foram definidos os seguintes programas plurianuais que serão executados pelas Unidades Orgânicas de acordo com os objectivos estratégicos estabelecidos no Plano de Actividades de 2006: PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS I - MODERNIZAÇÃO DO IDP Desenvolvimento do Portal do Desporto 1, Nova Lei Orgânica 5 Novo ordenamento das Delegações Distritais 5 Criação de novo logótipo do IDP 2 I.1 - INFORMATIZAÇÃO DO IDP Sistema de Informação ao Cidadão (integrado em quiosques) Reestruturação do sítio Internet do IDP Instituto do Desporto de Portugal IDP 10
PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS Divulgação de informação e disponibilização de serviços on-line na Internet Implementação do sistema informático ADAMS no Laboratório de Análises e Dopagem 1 Desenvolvimento de uma aplicação de planeamento dos Controlos de Dopagem 1 Informatização dos dados clínicos do CNMD e CAR/CDJ 1 e 2 I.2 - SEGURANÇA INFORMÁTICA E CONTINUIDADE DO SERVIÇO Plano de Segurança da Informação - LAD e CNAD 2 Plano de Segurança da Informação - restantes serviços do IDP 2 Reforço da segurança física do DataCenter (controlo de acessos, UPS) 2 Implementação de um Sistema de Backup de comunicações Plano de Disaster Recovery (serviços mínimos) 2 2 Instituto do Desporto de Portugal IDP 11
PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS I.3 - REDUÇÃO DE CUSTOS DE OPERAÇÃO Uniformização do Sistema de Comunicação de Voz Expansão da Telefonia IP aos C.D. Jamor e C.D. Lamego 2 II - POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVA II.1 - CO-FINANCIAMENTO DAS FEDERAÇÕES DESPORTIVAS Celebração e fiscalização dos Contratos-Programa de Desenvolvimento Desportivo, de acordo com as normas em vigor na administração pública Regime de co-financiamento às federações, com base em indicadores objectivos de desenvolvimento desportivo elaboração de documento orientador Regime de co-financiamento das viagens das equipas desportivas às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores II.2 - MODERNIZAÇÃO DOS MEIOS E MÉTODOS DE GESTÃO DAS FEDERAÇÕES DESPORTIVAS Programa de Modernização das Federações Desportivas II.3 - PREPARAÇÃO OLÍMPICA PEQUIM 2008 Projecto Olímpico e Paralímpico 1, Instituto do Desporto de Portugal IDP 12
PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS II.4 - REFORMULAÇÃO DO PROGRAMA DE GENERALIZAÇÃO DA PRÁTICA DESPORTIVA Formação e celebração de parcerias com entidades públicas e privadas 1 e 3 Criação do Observatório do Desporto envolvendo as dimensões do emprego, actividade física e aptidão física 1 e 3 II.5 - APOIO PARA A COOPERAÇÃO DESPORTIVA INTERNACIONAL Cooperação multilateral Cooperação bilateral 3 3 II.6 - REFORMULAÇÃO DO REGIME ORGÂNICO E FUNCIONAL DOS CENTROS DE MEDICINA E RESPECTIVA MODERNIZAÇÃO INSTRUMENTAL Criação de um pólo do Centro de Medicina Desportivo em Coimbra e definição, com a Direcção Geral de Saúde, do regime do Exame Médico-Desportivo a realizar nos Centros de Saúde 1 II.7 MODERNIZAÇÃO INSTRUMENTAL DO LAD Criação de uma nova área laboratorial no LAD 1 Apetrechar o LAD com tecnologia de ponta 1 Instituto do Desporto de Portugal IDP 13
PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS III - INSTALAÇÕES DESPORTIVAS III.1 - CARTA DAS INSTALAÇÕES DESPORTIVAS Actualização e Modernização da Carta de Instalações Desportivas Artificiais, a nível nacional Implementação do sistema de informação da Carta de Instalações Desportivas Artificiais 2 2 III.2 - APOIO TÉCNICO E LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS Qualificação e licenciamento de instalações 2 Aperfeiçoamento do regime jurídico que enquadra a fiscalização das instalações desportivas e a responsabilidade 2 técnica das instalações desportivas III.3- INSTALAÇÕES DESPORTIVAS AFECTAS AO IDP COMPLEXO DESPORTIVO DO JAMOR Construção de 6 campos de ténis cobertos 1 e 3 Construção de balneários de apoio aos campos n.º 4 e n.º 5 1 e 3 Requalificar o Complexo de Piscinas 1 e 3 Requalificar o campo de Rugby e infra-estruturas de apoio 1 e 3 Novos relvados sintéticos (campos de Hóquei em Campo, Futebol e Rugby) 1 e 3 Nova pista de Atletismo e construção de oficina para treino de Inverno 1 e 3 Instituto do Desporto de Portugal IDP 14
PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS Concepção e construção de um campo de golfe de 18 buracos 1 e 3 Projecto de arquitectura do Centro de Alto rendimento e do Centro de Estágio 1 e 3 Nova sede do IDP 2 COMPLEXO DESPORTIVO DE LAMEGO Parceria a desenvolver com a Câmara Municipal, tendo em vista a requalificação e modernização dos equipamentos existentes no Complexo IV - APOIO PARA A FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E DIVULGAÇÃO Financiamento das actividades de formação das federações desportivas 1 e 3 Plano Nacional de Formação para Dirigentes Desportivos 1 e 3 Modelo de formação de treinadores e legislação associada 1 e 3 Formação no âmbito do programa Um Pódio para Todos 1 e 3 PAFID Programa de Financiamento da Investigação em Ciências do Desporto 1 e 3 Instituto do Desporto de Portugal IDP 15
PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PAAF Programa de Apoio a Acções de Formação 1 Criação do Observatório das Profissões do Desporto 1 e 2 Biblioteca Nacional do Desporto 1 V - MUSEU NACIONAL DO DESPORTO Instalação, acervo e exposições itinerantes 2 VI - FINANCIAMENTO AOS CLUBES DESPORTIVOS E MUNICIPIOS Renovação das instalações desportivas de clubes e associações Apoio aos Municípios sem campos relvados Renovação de veículos de transporte de clubes e associações desportivas VII - APOIO AOS CENTROS DE TREINO DE ALTO RENDIMENTO Criação de centros de treino especializados para o alto rendimento, a nível nacional, em diversas modalidades desportivas 1 e 3 Instituto do Desporto de Portugal IDP 16
PROGRAMAS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS VIII- PROGRAMA HAT-TRICKS UEFA Apoio à construção de 101 mini-campos multiusos, a nível nacional Lisboa, Abril de 2006 O Presidente da Direcção, (Luís Bettencourt Sardinha) O Vice-Presidente, O Vice-Presidente, (João Bibe) (Rui Xavier Mourinha) Instituto do Desporto de Portugal IDP 17