Pesquisas para o cultivo de microalgas na UFSC



Documentos relacionados

UE EMBRAPA AGROENERGIA Bioquímica de Renováveis

PORBIO. PRODUÇÃO de ALGAS

Microalgas marinhas na produção sustentável de biofuels

A UNIVERSIDADE NO PROCESSO DE INOVAÇÃO E AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE SUETÔNIO MOTA

Diretrizes da Agenda Setorial do Setor de Energias Renováveis: Biocombustíveis

PRODUÇÃO DE ECO-COMBUSTÍVEIS POR CONVERSÃO TERMOQUÍMICA DE RESÍDUOS LIGNOCELULÓSICOS E POLIMÉRICOS

ESTUDO DO CULTIVO HETEROTRÓFICO DE MICROALGAS COM POTENCIAL PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

Atuação do CETEM na Área de Biotecnologia

PRH 04 Programa de Pós-Graduação em Energia PPGE

COMO AGREGAR VALOR A BIOMASSA FLORESTAL? NOVOS PRODUTOS, NOVOS PROCESSOS, DIVERSIFICAÇÃO, INOVAÇÃO E O CONCEITO DE BIORREFINARIAS.

Agende-se para conhecer as novas tecnologias e todo potencial energético da Biomassa!

RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA

Compostagem Paula Lazaro Pinto 17/06/2013

Metabolismo de Lipídios PEDRO LEONARDO DE PAULA REZENDE

AVALIAÇÃO DO ph EM CULTIVO DE MICROALGA Chlorella vulgaris

ANO LECTIVO MINI LABS PRÉ-ESCOLAR E 1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO SECUNDÁRIO NOVAS OPORTUNIDADES

Eloi S. Garcia - Dipro Assessor da presidência

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

CURSO(S) ENGENHARIA AMBIENTAL / ECOLOGIA INDUSTRIAL EM PETRÓLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS

Universidade da Beira Interior

I Workshop de Inovação e Empreendedorismo. Apresentação Institucional

Apresentação Comercial Março/2013 TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES

RECURSOS NATURAIS RECURSOS VIVOS ANEXO B APÊNDICE 1 ADENDA K RECURSOS NATURAIS - AQUICULTURA. Estratégia Nacional para o Mar 2013 / 2020 A-A-1

PÓLO DE BIOTECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

ESTUDO DE ARGAMASSAS FUNCIONAIS PARA UMA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Luz verde para a sustentabilidade

Incentivos Fiscais Pro r f. f.dr. r.a ri r st s e t u G omes T i T ninis C iab a á, á de d ez e e z mbr b o r de

A PRODUÇÃO DE ELETRICIDADE ATRAVÉS DE MICROALGAS: Uma atividade em conjunto com as usinas de etanol do país

Aeração e Aquicultura - Ar Difuso Peixes e Camarões

A Criação de Ostras no Rio Grande do Norte

O Programa Embrapa & Escola na Embrapa Milho e Sorgo como Instrumento de Transferência de Tecnologias e na Divulgação da Pesquisa Agropecuária

Aspectos Jurídicos 1

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

Cursos com 1. Multidisciplinar em Sistemas Energéticos com Ênfase ênfase no setor em Petróleo e Gás

A IMPORTÂNCIA DA AERAÇÃO NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO AQUÍCOLAS. Kátia Daniele do Nascimento

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: LBE BIOTECNOLOGIA

CARACTERIZAÇÃO DO RESÍDUO INDUSTRIAL CASCA DE ARROZ COM VISTAS A SUA UTILIZAÇÃO COMO BIOMASSA

Produção de tomate sem desperdício de água. Palestrante Eng. Enison Roberto Pozzani

AVALIAÇÃO DA AGITAÇÃO E DA AERAÇÃO NA PRODUÇÃO DE β- GALACTOSIDASE POR Kluyveromyces marxianus CBS 6556 A PARTIR DE SORO DE QUEIJO

O uso de novas tecnologias na produção sustentável de peixes

ENSAIO PRELIMINAR UTILIZANDO CULTURAS DE DAPHNIA SIMILIS, PARA A DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE REPRODUÇÃO, SEGUNDO A EQUAÇÃO DE MALTHUS

FINEP UMA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO. Vânia Damiani. Departamento de Instituições de Pesquisa Área de Institutos Tecnológicos e de Pesquisa

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo

Normas Adotadas no Laboratório de Microbiologia

Soluções em energia. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Iluminação LED

Gestão Inteligente e Individualizada da Iluminação. Apresentação. SmartLi v1.01 Janeiro de 2010

Química. baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo

Avaliação de um Sistema de Tratamento de Águas Residuárias por Wetland Construído com Etapa Aerada

CHAMADA PÚBLICA PEE CELG D nº 001/2015 PERGUNTAS E RESPOSTAS

Av. Dr. Léo de Affonseca Netto n 750 Jd. Novo Horizonte Lorena / SP CEP: Fone/Fax: (12) rm@rm-gpc.com.

BIOTECNOLOGIA SUSTENTÁVEL: POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL ATRAVÉS DE MICROALGAS.

O PAPEL DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO NA FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O AGRONEGÓCIO

Resolução DC/ANVISA nº 45, de DOU de

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 45, DE 19 DE SETEMBRO DE (Alterada pela Resolução RDC n 48, de 25 de setembro de 2014.

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA

Ciência, Tecnologia e Inovação: O papel do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos na promoção de estudos prospectivos

Prêmio ANTP-ABRATI de Boas Práticas

Ocupação Científica de Jovens nas Férias 2011

Projeto de lei no. 440/2011 Audiência Pública. Mercedes Bustamante Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento

O SOLO E A ÁGUA NOS AMBIENTES RURAIS E URBANOS. Profa. Nerilde Favaretto UFPR-DSEA nfavaretto@ufpr.br

Título da Apresentação

Transformando resíduos em energia Geração de biogás a partir de resíduos orgânicos

Influência da Temperatura e da Salinidade no Cultivo da Microalga Dunaliella tertiolecta em Fotobiorreator Airlift

Iniciativa: RENEX South America Porto Alegre, 29 de Novembro de 2013

Martinho André Cerqueira de Oliveira

Chamada de Propostas de Pesquisa na área de Mudanças Climáticas Globais Convênio FAPESP-FAPERJ

A Agenda de Adaptação no âmbito do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e perspectivas para a Política Nacional sobre Mudança do Clima

FONTES DE FOMENTO -FINANCIAMENTO PARA EMPRESAS NASCENTES

REQUISITOS PARA SOLICITAR OUTORGA OU RENOVAÇÃO DE OUTORGA DO DIREITO DE USO DOS RECURSOS HÍDRICOS

Aquicultura. Breves Notas e uma Sugestão

GT de Economia Criativa

Efeito da embalagem na conservação de produtos minimamente processados Nilda de Fátima Ferreira Soares*

Onde encontrar. Para utilização em rede (Multiusuário) Suporte. Página principal do RDL

Missão. Visão. Quem Somos

UMA VISÃO DAS ENERGIAS DO FUTURO

FuturaGene Visão Geral

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

P&D no Setor Elétrico Programa de P&D regulado

Produção de Biodiesel: Pesquisa de síntese e Purificação. Prof. Dr. José Ribeiro dos Santos Junior UFPI / CRQ-PI

LOS PROCESOS Y PRODUCTOS ALIMENTICIOS INNOVADORES COMO SOPORTE AL SECTOR PRODUCTIVO EN BRASIL

Coprocessamento para o baixo carbono

MATERIAL DESTINADO ÀS CATERINGS DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS RIO Foto: Marcos Melo

Direitos e Deveres. Belo Horizonte, 16 de Setembro de Eng. Flávio Renato P. Capuruço

Anjolav La La v v anderia Industrial anderia Industrial v.com.br v.com.br

Breve introdução sobre o processo de extração mecânica de óleo e produção de farelo de soja

Mercado de Reuso: Tendências, Barreiras e

Desafios Ambientais do Biodiesel no Brasil

Adaptação à mudança do clima*

CONSULTA SOBRE O PLANO CONJUNTO BNDES/FINEP PARA DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA PADIQ

PLANO CONJUNTO BNDES/FINEP PARA DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO DA INDÚSTRIA QUÍMICA PADIQ. Consulta aos Potenciais Interessados

Título Economia de baixo carbono, desafios e oportunidades para o setor elétrico Veículo Canal Energia Data 16 dezembro 2015 Autor Claudio J. D.

Desenvolvimento Sustentável na prática

dar ao consumidor a opção de escolha Ana Luísa Pinho Auditório do NERPOR, Portalegre, 4 de Março de 2008

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília - IFB. Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação - PRPI Coordenação de Pesquisa - CDPQ

PALAVRAS-CHAVE Agricultura Familiar; Sustentabilidade; Contextualização; Conhecimento Químico.

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico FISPQ: /2016

EXISTIMOS... PARA O SERVIR

Transcrição:

Pesquisas para o cultivo de microalgas na UFSC Roberto Bianchini Derner Laboratório de Cultivo de Algas LCA Departamento de Aquicultura Centro de Ciências Agrárias Universidade Federal de Santa Catarina

Cultivo de Microalgas Alimentação animal aquicultura, ração, suplementos Compostos bioativos pigmentos, ácidos graxos, carboidratos, proteínas, vitaminas etc. Alimentação humana complemento dietético Agricultura biofertilizantes, defensivos Materiais (bioplásticos, papel) Pigmentos aditivos alimentares e cosméticos Ácidos graxos poli-insaturados) usos terapêuticos, alimentos funcionais Tratamento de efluentes líquidos e gasosos (ficorremediação, biofixação de C)? Produção de energia/biocombustíveis biodiesel, bioquerosene, bioetanol, biobutanol, biogás, biohidrogênio etc.

Laboratório de Cultivo de Algas LCA/UFSC

LCA Banco de Cepas

LCA Cultivo Experimental Cultivo Inicial (até 5,0 L)

LCA Cultivo Experimental PBR (25 L) Photon Systems Instruments, Czech Republic. http://www.psi.cz

LCA Cultivo Intermediário (até 200 L)

LCA Cultivo Massivo (até10.000 L)

LCA Sistema em Cascata ou Rampa ou Laminar (200 L) HAPS Biofilme

LCA Sistema de filtração/tratamento de água (0,2µm)

LCA Separação da Biomassa

PESQUISAS DO LCA SISTEMAS DE CULTIVO - produção de biomassa Abertos/fechados (PBR), autotrófico/heterotrófico, batelada/semicontínuo/contínuo CONDIÇÕES AMBIENTAIS - Estresses visando à biossíntese dos compostos de interesse Lipídios (FAME/biodiesel) Pigmentos (alimentos, cosméticos etc.) Carboidratos (bioetanol) Iluminação Irradiância/passo óptico Razão superfície iluminada/volume da cultura LED (efeitos no crescimento e biossíntese de biocompostos) CO 2 Dissolução no meio (KLa) Concentrações/pulsos Nutrientes Meios de cultura Efluentes Aquicultura ETE SEPARAÇÃO/SECAGEM DA BIOMASSA Coagulantes/Floculantes comerciais Eletroflotação, DAF Estufa/liofilizador/biomassa úmida CUSTOS DE PRODUÇÃO: ACV

Projetos em desenvolvimento Coordenação LCA: PRODUÇÃO DE BIOMASSA DE MICROALGAS EM ESCALA PILOTO PARA A OBTENÇÃO DE BIODIESEL (coordenação LCA, colaboradoras: UFSC/LAFIC, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal de Goiás) / CNPq 2014/2017 - Projeto Biodiesel CNPq PESQUISA DE DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA PARA A PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEIS DERIVADOS DE ÓLEOS DE MICROALGAS (coordenação LCA, colaboradoras: UFSC/LAFIC, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal de Goiás) / FINEP 2014/2016 - Projeto Biodiesel FINEP AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DO PIGMENTO ASTAXANTINA POR MICROALGAS NATIVAS Haematococcus pluvialis (coordenação LCA e SÉSTON Biotecnologia) / CNPq 2013/2015 - Projeto Astaxantina FORTALECIMENTO E AMPLIAÇÃO DAS AÇÕES DO LCA/UFSC NA PRODUÇÃO DE BIOMASSA E BIOPRODUTOS A PARTIR DE MICROALGAS: MELHORIA DA INFRAESTRUTURA DE P, D & I E APOIO AO PROJETO DA REDE MICROALGAS PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL (coordenação LCA, Descentralização MCTI 2015/2017) - Projeto Biodiesel MCTI

Projetos em desenvolvimento LCA colaborador (responsabilidade): PRODUÇÃO DE BIODIESEL E DE BIOPRODUTOS DE INTERESSE FARMACOLÓGICO E TECNOLÓGICO A PARTIR DE BIOMASSA ÚMIDA DE MICROALGAS (coordenação FURG) / CNPq 2014/2017 PROSPECÇÃO DE MICROALGAS EXTREMÓFILAS PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL E COPRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO (coordenação UFG) CNPq 2014/2017 BIO(NANO)REFINARIAS DE MICROALGAS - REDE DE PESQUISAS BIOTECNOLÓGICAS DE SUBSTÂNCIAS ANTIOXIDANTES DE ORGANISMOS MARINHOS (Rede SAO-MAR, FURG/UNESP/UFSC) / CNPq 2014/2016 Parcerias UFSC: PPGAQI, PPGCAL, PPGBIOTEC, PPGENQ, PPGFAR e PPGEA. Outras instituições.

PESQUISA DE DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEIS DERIVADOS DE ÓLEOS DE MICROALGAS - FINEP REDE MICROALGAS PARA A PRODUÇÃO DE BIODIESEL

Produção de microalgas em escala piloto

Estudo da separação da biomassa, da extração de óleos, produção de biodiesel via transesterificação e utilização de coprodutos

Responsabilidades Cultivos experimentais Produção de Biomassa

Avaliação do crescimento microalgal

Culturas de Choricystis minor empregando os meios WC e BBM. Estresse nutricional

Estudos da Expressão gênica

Efeito da qualidade da luz (biomassa e composição bioquímica) Fluorescente T10 40W LED 40W

Emprego de efluente de ETE Figura1. Curva de crescimento em densidade celular (A) e em biomassa (B) da microalga C. vulgaris. () CHL + EFLU () CHL + WC ( ) EFLU.

Sistemas de produção

Biomassa / produtividade 2 L Condições controladas - assepsia, luz, ph/co2, T Biomassa = 1,8 g/l (1,5/7 dias) 234 t/ha/a FAME 15% = 35 t/ha/a 150 L Condições controladas - assepsia, luz, ph/co2, T Biomassa = 1,0 g/l (0,8/7 dias) 125 t/ha/a FAME 15% = 18,8 t/ha/a 10.000 L Nenhum controle Biomassa = 0,5 g/l (0,4/7 dias) 62,5 t/ha/a FAME 15% = 9,4 t/ha/a

Produção em escala comercial Aplicações Sistemas abertos tanques (98% dos cultivos comerciais, Benemann, 2008) - Alimento para peixes, camarões e moluscos - Alguns produtos de elevado valor comercial - P&D: obtenção de biomassa p/ biodiesel (e co-produtos) Sistemas fechados - Exclusivamente para produtos de elevado valor comercial - Cultivo intermediário (p/ inocular os tanques/abertos) Fermentadores produtos de elevado valor comercial Biorrefinarias emprego simultâneo de sistemas abertos e fechados em cultivos autotróficos, heterotróficos e mixotróficos.

Acumulação dos compostos de interesse - Estresses (nutrientes {N, P}, luminoso, ph etc.) - Cultivo em duas fases

Separação da biomassa Séston Biotecnologia

Separação da biomassa Emprego de floculantes

Separação da biomassa Coagulação Floculação Sedimentação Filtração (telas) - Baixo custo de material/elevado custo operacional (mão de obra) - Baixa eficiência -perda de biomassa a cada etapa do processo - Demorado pode causar alteração na composição bioquímica da biomassa e contaminação bacteriana (odor) - Floculantes específicos funcionam somente para algumas espécies e em condições próprias - Dificulta o reuso do meio de cultura - Interfere na extração dos lipídios e de outros compostos de interesse - Pode comprometer o uso da torta

Separação da biomassa Eletro-flotação - Muito eficiente - Rápido - Contaminação da biomassa pelo íon metálico das placas

Separação da biomassa Centrifugação - Método muito eficiente - Biomassa com baixo teor de água (até 75% de umidade, evita o gasto de energia na secagem) - Facilita a extração da fração lipídica e dos outros constituintes da biomassa - A torta pode ser utilizada - Permite o reuso do meio de cultura - Elevado custo de implantação e elevado gasto energético

Biomassa

Apesar da comprovada eficiência das microalgas para a produção de biocombustíveis, seu uso industrial para este fim ainda deve ser matéria de muitas pesquisas. Ainda não existe um pacote tecnológico para a produção de biocombustíveis a partir da biomassa de microalgas (DERNER, 2011). Gargalos Tecnológicos Desafios e Oportunidades?

Desafios e Oportunidades para o desenvolvimento de Biorrefinarias - microalgas - Selecionar espécies nativas que cresçam bem em diversas condições ambientais e para o cultivo em situações específicas (meios de cultura, ph, temperatura etc.); - Desenvolver sistemas de produção em larga escala visando alcançar elevada produtividade nos cultivos (descartar a extrapolação dos dados), equacionando problemas relacionados à contaminação das culturas e buscando a viabilidade econômica - coprocessos; - Meios de cultura de menor custo (tratamento de efluentes) - Biofixação temporária do CO 2 - créditos de carbono? - Determinar as condições (estresse ambiental) que favoreçam a acumulação de lipídios e de outros compostos com valor comercial. Manipulação genética? - Desenvolver aplicações diversas para os compostos que podem ser extraídos da biomassa de microalgas coprodutos.

Desafios e Oportunidades - Desenvolver e/ou aprimorar metodologias de separação da biomassa em larga escala (filtração, centrifugação, floculação, flotação etc.); - Desenvolver ou aprimorar metodologias de extração da fração lipídica e de síntese de biodiesel a partir desta matriz (matéria-prima); - Desenvolver e/ou aprimorar metodologias de síntese de outros biocombustíveis/energia (bioetanol, bioquerosene etc.). Sustentabilidade - Considerar os aspectos econômicos desafio: produzir biomassa numa escala milhares de vezes maior com um custo centenas de vezes mais baixo; - Considerar os aspectos ambientais - consumo, reutilização e tratamento da água empregada nos cultivos, emprego de espécies geneticamente modificadas etc.; - Considerar os aspectos sociais geração de emprego e renda.

Muito obrigado! roberto.derner@ufsc.br 48 3721 4107 9115 5008 www.lca.ufsc.br