INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2012 SUDE/DILOG/CANE PROGRAMA ESTADUAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PEAE



Documentos relacionados
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO APE 2010

Câmara Municipal dos Barreiros

Boas Práticas para Estocagem de Medicamentos

CÂMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Estado de Mato Grosso

ASSUNTO: SISTEMA OPERACIONAL NO ALMOXARIFADO DO SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO SAAE

Prefeitura Municipal de São Roque do Canaã ES

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

DECRETO Nº 353 DE 25 DE MARÇO DE 2014

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS

Manual do. Almoxarifado

REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE ANATOMIA CAPÍTULO I DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E ANATOMIA E SEUS OBJETIVOS

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

INSTRUÇÃO CVM Nº 476, DE 16 DE JANEIRO DE 2009.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

REGULAMENTO GERAL DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

Regulamento de Utilização do Complexo de Hidroterapia UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC CURSO DE FISIOTERAPIA

BOAS PRÁTICAS NO PREPARO DE ALIMENTOS

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

REGULAMENTO DOLABORATÓRIO DE ENFERMAGEM ANA NERY CAPÍTULO I DO LABORATÓRIO DE ENFERMAGEM

Perguntas e respostas sobre a RDC nº 44/2010

MANUAL DO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE ITIQUIRA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO CURRÍCULO 2 I INTRODUÇÃO

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

PORTARIA DETRAN/RS Nº 456, DE 22 DE DEZEMBRO DE Institui a Biblioteca do DETRAN/RS e dá outras disposições. O DIRETOR-PRESIDENTE DO

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/ CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

INSTRUÇÕES DE EMBALAGEM

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO E NA ÁREA DE VENDA

REGULAMENTO GERAL DOS LABORATÓRIOS DA FACULDADE TECSOMA REGRAS DE BIOSSEGURANÇA

Procedimento de Operação Padrão REVISÃO N o : 01 PÁG: 1 de 6

PAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens

REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DIDÁTICO DE BIOLOGIA MOLECULAR E IMUNOLOGIA APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO

Normas e Procedimentos do Departamento de Laboratórios (DLA).

RESOLUÇÃO 007/ CAD

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Manual de Orientação e Organização sobre a Educação Infantil em Porto Alegre

Regulamento do Bloco Cirúrgico do Centro de Práticas Clínicas e Cirúrgicas (CPCC)

PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAÇÃO E ENTREGA DE DOCUMENTOS NOVOS

Decreto Nº de 21/09/2009

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT

RESOLUÇÃO DP Nº , DE 27 DE JANEIRO DE 2012.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 001/2010 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE Bacharelado em Administração Modalidade a Distância

NORMAS INTERNAS DA UTILIZAÇÃO DO HERBÁRIO DO CÂMPUS DE AQUIDAUANA - UFMS/CPAq

CONTROLE PATRIMONIAL ÍNDICE

Considerando que o descarte de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais;

3. Definições: Código de Classificação de Documentos do TJAM. Código: POP-STGARQ-001. Revisão: 06. Páginas 10. Data 31/05/2012.

REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DESTE CAMPUS EM: VISITAS TÉCNICAS CAPÍTULO I

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 001/2013

ROTEIRO DE INSPEÇÃO CRECHES, BERÇÁRIOS E SIMILARES.

Requisição incompleta, inadequada ou ilegível não será aceita pelo Serviço de Hemoterapia

CONTRATO PARTICULAR DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS

Capítulo I das Atividades do Conselho

RESOLUÇÃO Nº 119/2010/CONEPE

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS I INTRODUÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN

DESCRITIVO DE RECRUTAMENTO ÁREA DE ALIMENTAÇÃO UNIDADE JUNDIAÍ

Universidade Federal de Itajubá - Unifei Campus de Itabira

EDITAL Nº 0059/2014 UNESCO

REGIMENTO INTERNO DA FEIRA COMERCIAL, INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DA FESTA DE MAIO DE TEUTÔNIA 2016

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 24, DE 8 DE JUNHO DE 2015

PORTARIA CVS Nº 02, de 11/01/2010

Importância da Higiene

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

No Sistema Participativo de Garantia as avaliações da conformidade visam:

1/5 NORMA INTERNA Nº: DATA DA VIGÊNCIA: 26/2010 ASSUNTO: SISTEMA OPERACIONAL DO ALMOXARIFADO CENTRAL

PROJETO BÁSICO PARA RECARGA DE GÁS E REMANEJAMENTO DE CONDICIONADORES DE AR TIPO SPLIT E JANELA

Política da qualidade

INSTRUÇÃO NORMATIVA 006/2014-UNEMAT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS

PNV Divulgação de Boas Práticas. Rede de Frio. Ana Paula Abreu

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DE CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DOCENTE CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

RESOLUÇÃO N 003/2012 CEFID

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA I INTRODUÇÃO

SELEÇÃO DE PERMISSIONÁRIOS PARA FEIRA ORGANICA EDITAL DE REGULAMENTO

RESOLUÇÃO N.º 001, de 07 de dezembro de 2001.

Incluir, além das instalações portuárias, as áreas de fundeio próximas aos portos.

ROTEIRO DE INSPEÇÃO EM CLUBES E PISCINAS

Serviço Público Federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis Estado de São Paulo

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO I INTRODUÇÃO

Portaria n.º 65, de 28 de janeiro de 2015.

Ajuda On-line - Sistema de Central de Materiais Esterilizados. Versão 1.0

MODELO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA CAMPUS JACOBINA

III VI. VII VII

Estado de Alagoas CONSELHO ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA RESOLUÇÃO N 18/2010

Procuradoria-Geral de Justiça ATO PGJ N. 26/2012

MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE LUCAS DO RIO VERDE CONTROLE INTERNO

PORTARIA Nº 1386/2006 SMS.G. A SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe são legalmente conferidas,

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 11/2011

Transcrição:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2012 SUDE/DILOG/CANE PROGRAMA ESTADUAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PEAE 1. DO RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 1.1 Cada escola é responsável pela guarda, controle, conservação, preparo e consumo dos gêneros alimentícios recebidos. 1.2 O funcionário (a) responsável, designado (a) pela direção da escola, deverá acompanhar e registrar a movimentação mensal das entradas e saídas dos produtos no estoque, bem como o cardápio e o número de refeições servidas, incluindo os gêneros recebidos por doação ou adquiridos diretamente pela escola. 1.3 Antes de atestar o recebimento da remessa, o funcionário (a) responsável, deverá conferir rigorosamente os produtos, verificando se os itens e quantidades estão de acordo com as indicadas na respectiva Guia de Remessa de Alimentos que acompanha cada entrega. 1.4 No ato do recebimento, se constatadas eventuais faltas ou avarias que comprometam o produto, essas deverão ser anotadas na própria Guia de Remessa de Alimentos que acompanhou a remessa e que retorna com o motorista. Faltas ou avarias apontadas posteriormente ao recebimento e não anotadas na Guia, não poderão ser reparadas. 1.5 Antes de armazenar os gêneros de nova remessa, a escola deverá promover limpeza geral, dedetização e reparos necessários no local onde serão armazenados os produtos. 1.6 A direção escolar e os responsáveis pelo acompanhamento do Programa na escola devem observar periodicamente, as condições higiênico-sanitárias do depósito verificando se estão adequadas à conservação e acondicionamento dos alimentos. 1.7 Os gêneros alimentícios (embalagens) não poderão ser armazenados diretamente em contato com o chão, fazer uso de prateleiras e estrados. 1.8 Os alimentos deverão ser acondicionados protegidos do sol e da luz direta. 1.9 As janelas do depósito, da cozinha e refeitório (quando for o caso) deverão ser teladas e propiciar ventilação adequada.

1.10 O depósito dos gêneros alimentícios deve ser de uso exclusivo do PEAE - Programa Estadual de Alimentação Escolar. Não guardar neste local: materiais de limpeza, expediente, esportivos, peças de vestuário e outros pertences pessoais, objetos em desuso, etc. 1.11 Para melhor conservação, os produtos após serem retirados das caixas e fardos, deverão ser guardados e agrupados por tipo e gênero nas prateleiras de modo a facilitar o controle do estoque. 1.12 Manter o depósito sempre limpo e organizado para facilitar o controle das condições e prazos de validade dos gêneros, utilizando etiquetas com as respectivas datas de validade. 1.13 As datas de validade dos alimentos devem ser atualizadas periodicamente. 1.14 Os produtos devem ser dispostos de maneira que sejam sempre consumidos prioritariamente os de menor prazo de validade. Em hipótese alguma, a escola poderá deixar ultrapassar o prazo de validade do produto. 1.15 Os alimentos devem ser separados para consumo nas quantidades de preparo para cada período, evitando assim, sobras e embalagens abertas. 1.16 No caso de eventuais sobras, as embalagens devem ser fechadas e identificadas com etiquetas, contendo a data da abertura do produto. Esta sobra deverá ser consumida no menor tempo possível. 1.17 Os alimentos armazenados em geladeira e freezer deverão ser acondicionados em recipientes plásticos com tampa e/ou sacos plásticos atóxicos, identificados com nome do produto, data de produção e/ou validade. 1.18 Carnes, peixes, salsichas devem ter todo o conteúdo da embalagem utilizado de uma só vez. 2. FALTA, EXCESSO E PROCESSO DE REMANEJAMENTO 2.1 Havendo previsão de falta de gêneros alimentícios para o preparo e atendimento aos alunos, a direção da escola deverá informar, com antecedência mínima de 10 dias ao NRE responsável para as providências necessárias. 2.2 Em caso de excesso de alimentos na escola, o NRE deverá ser informado

para que seja efetuado o remanejamento, evitando assim o desperdício e vencimento dos produtos. 2.3 A escola poderá realizar o remanejamento da quantidade excedente para outra inscrita no Programa de Alimentação Escolar, preenchendo a Guia de Remanejamento em 3 vias, sendo: uma para a escola receptora, uma para a escola doadora e outra a ser anexada no APE do mês em que ocorreu o remanejamento. 2.4 Só poderão ser remanejados alimentos para Escolas da Rede Estadual, Municipal, Centros de Educação Infantil, com modalidade em Educação Especial ou instituições que desenvolvam atividades pedagógicas. 2.5 É vetado o remanejamento para instituições filantrópicas como: asilos, orfanatos ou outras que não possuam escolares. 3. ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 3.1 Ao perceber qualquer alteração nas características sensoriais do produto, devido a infestação por insetos que venham provocar deterioração ou perda da qualidade dos gêneros alimentícios, a escola deve providenciar a retirada imediata dos alimentos do depósito e contratar uma empresa especializada para efetuar a dedetização do local. 3.2 Para que seja efetuada a substituição do produto, a direção da escola deve comunicar imediatamente ao NRE e à Coordenação de Alimentação e Nutrição Escolar - CANE através de ofício, descrevendo as condições em que se encontra o produto, quantidade que apresenta alteração, marca, nº do lote, prazo de validade e demais informações julgadas necessárias. 3.3 Somente serão substituídos aqueles gêneros alimentícios que estiverem dentro do prazo de validade e quando for constatado que não houve negligência por parte da escola na conservação e higiene dos produtos. 4. DO PRAZO DE VALIDADE E ACEITABILIDADE DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 4.1 Alimento com prazo de validade vencido na escola é condição inadmissível e injustificável, podendo os responsáveis pelo programa na escola serem penalizados.

4.2 Ao ser detectada a presença de produtos vencidos na escola, o NRE deverá proceder a verificação administrativa para apuração das responsabilidades e apontar as quantidades dos gêneros e respectivos valores, de acordo com o constante na Guia de Remessa de Alimentos do Estabelecimento expedida pela SEED a cada remessa. 4.3 O NRE informará através de Ofício encaminhado por esta CANE aos responsáveis, o valor e o prazo para ressarcimento, que deve ser efetuado no prazo de no máximo 15 dias. 4.4 Se algum gênero alimentício apresentar baixa aceitabilidade entre os alunos, a merendeira deverá procurar realizar variações na preparação do produto, com o objetivo de obter maior aceitabilidade. 4.5 Caso a baixa aceitabilidade persista, a direção deverá informar de imediato a Coordenação de Alimentação e Nutrição Escolar - CANE, para ajuste na programação e adequação do atendimento à escola. 4.6 A escola possui flexibilidade de escolha das pautas que compõem o PEAE, havendo a possibilidade de alteração da mesma durante o ano, para melhor atender a demanda da escola. Esta solicitação deve ser efetuada com antecedência para que sua efetivação ocorra na remessa seguinte. 5. DAS ATRIBUIÇÕES DA (O) MERENDEIRA (O) E DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS 5.1 A função de merendeira (o) na escola, é exclusiva para os fins descritos nesta normativa: 5.1.1 A (o) merendeira (o) deverá ser designada (o) pelo (a) diretor (a) da escola, de acordo com o perfil apresentado para a função de preparo e servimento dos alimentos, com criatividade, higiene e zelo. 5.1.2 Fazer uso diariamente, para sua segurança e dos alunos, de avental limpo (preferencialmente de cor clara), protetor nos cabelos (rede ou touca) e sapatos fechados. 5.1.3 Manter as unhas limpas, curtas e sem esmalte. 5.1.4 Não usar maquiagem, perfumes, nem qualquer tipo de adornos como: anéis, alianças, relógios, brincos, colares, pulseiras e outros.

5.1.5 Cabe a ela (e) registrar diariamente as saídas do estoque, bem como controlar o número de refeições servidas, sendo fiel no fornecimento destas informações. 5.1.6 Promover a limpeza e higiene do local de preparação e armazenamento dos alimentos, bem como dos utensílios utilizados na preparação e servimento. 6. DAS CONDIÇÕES GERAIS 6.1 A cozinha e o depósito são locais restritos às pessoas designadas pela direção da escola para exercerem especificamente as funções de merendeiras(os), auxiliares, controladores de estoque e supervisores. Desta forma, deve ser proibida a entrada, permanência e circulação de alunos, professores e demais pessoas não autorizadas nesses locais. 6.2 Não é permitido o uso dos utensílios e equipamentos do Programa para qualquer outra finalidade, senão a de preparação e servimento da alimentação escolar. 6.3 A cozinha e depósito são de uso exclusivo do PEAE, não podendo ser utilizados para outras finalidades. 6.4 Na porta de entrada da cozinha deve ser fixado o aviso de proibida a entrada de pessoas não autorizadas e as instruções para lavar as mãos corretamente, no local onde os manipulares efetuam a lavagem das mãos. 6.5 Objetos pessoais, utensílios e/ou material de limpeza deverão ser armazenados em local adequado e distante dos gêneros alimentícios. 6.6 Professores e funcionários, também poderão consumir a alimentação servida na escola, desde que o cardápio seja o mesmo destinado ao aluno. É terminantemente proibida a preparação de refeições diferenciadas e exclusivas para professores e funcionários. 6.7 O cardápio deve ser variado, colorido e criativo, priorizando os produtos com menor validade e fixado na área de servimento ou mural, para visualização dos alunos com pelo menos um dia de antecedência. 6.8 O período de intervalo para servimento do lanche não poderá ser inferior a 15 (quinze minutos). Caso necessário a direção escolar deverá avaliar a

possibilidade de distribuir a alimentação em mais de 1 (um) ponto (por exemplo duas filas), ou horários de recreio diferenciados, evitando assim aglomerações e grandes filas. 6.9 Semestralmente a escola deverá providenciar a limpeza das caixas d água com empresa especializada, mediante certificação. 6.10 Se a escola fizer uso de água proveniente de poços artesianos, a água deverá ser submetida a análises laboratoriais de seis em seis meses, por empresa especializada emitindo certificação de potabilidade, conforme legislação vigente (RDC 216/2004). 6.11 A escola deverá promover a separação do lixo (orgânico/reciclável) em lixeiras próprias. 6.12 Caso a (o) merendeira (o) seja acometida (o) por alguma doença transmissível (como resfriado, diarreia, gripe etc), a direção escolar deverá providenciar um funcionário (a) para substituição temporária da mesma, de modo a não prejudicar o fornecimento da alimentação destinada pelo Programa ao aluno. 6.13 Fica terminantemente proibido à (ao) merendeira(o) ou a qualquer outro funcionário(a) da escola preparar alimentos ou prestar serviço à Cantina Comercial. 6.14 A cantina comercial não deve competir com o Programa de Alimentação Escolar, conforme previsto na Resolução 2969/92 de 10 de setembro de 1992. 7. DO ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA NA ESCOLA APE 7.1 O formulário de Acompanhamento do Programa na Escola APE é um documento que deve retratar a realidade do consumo, aceitabilidade e eventuais problemas na operacionalização do PEAE. Portanto, todos os seus itens devem ser preenchidos corretamente. 7.2 A escola deve encaminhar 2 (duas) vias do formulário de Acompanhamento do Programa na Escola - APE ao Núcleo Regional de Educação NRE até o 5º (quinto) dia útil de cada mês. O não cumprimento do prazo de envio da referida documentação implicará em advertência formal.

7.3 A escola poderá consultar os itens e quantidade dos alimentos encaminhados pela SEED a cada remessa, através do endereço: www.educacao.pr.gov.br Educadores>Consultas Ícone: Consulta escola Menu: Núcleo Educação>Município>Rede de Ensino>consultar Curitiba, 02 de fevereiro de 2012 Sérgio Luiz Esperanceta Coordenador de Alimentação e Nutrição Escolar Márcia Cristina Stolarski Diretora de Infraestrutura, Logística, Organização e Gestão