SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA SUPERMERCADO BONAMIGO



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Transcrição:

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA SUPERMERCADO BONAMIGO INCONFIDENTES 2014

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. REFERENCIAS NORMATIVAS... 1 3. TERMOS E DEFINIÇÕES... 5 3.1 Auditor... 5 3.2 Melhoria Contínua... 5 3.3 Ação Corretiva... 5 3.5 Meio Ambiente... 5 3.6 Aspecto Ambiental... 5 3.7 Impacto Ambiental... 6 3.8 Sistema de Gestão Ambiental... 6 3.9 Objetivo Ambiental... 6 3.10 Desempenho Ambiental... 6 3.11 Política Ambiental... 6 3.12 Meta Ambiental... 6 3.13 Parte Interessada... 7 3.14 Auditoria Interna... 7 3.15 Não-Conformidade... 7 3.16 Organização... 7 3.17 Ações Preventivas... 7 3.18 Prevenções de Poluição... 7 3.19 Procedimentos... 8 3.20 Registros de documentos... 8 CAPÍTULO II O EMPREENDIMENTO... 9 1. EMPREENDIMENTO... 9 1.1 Identificação do Empreendimento... 10 1.2 Atividades do Empreendimento... 10 1.2.1 Açougue... 10 1.2.2 Padaria... 13 1.2.3 Hortifruti... 14 1.2.4 Estoque... 14

1.2.5 Escritório Administração... 16 1.2.6 Caixas... 17 1.2.7 Limpeza... 18 1.2.8 Reposição de prateleiras... 19 1.2.9 Transporte... 20 CAPÍTULO III SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL... 21 1. Introdução... 21 2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL... 21 2.1. Requisitos Gerais... 21 2.2. Política Ambiental... 22 2.3. PLANEJAMENTO... 23 2.3.1. Aspecto Ambiental... 23 2.3.2. Obrigações Legais e outros Requisitos... 37 2.3.3. Objetivos e Metas... 37 2.3.4. Programas de gestão Ambiental... 38 2.3.4.1 Programa Resíduos Sólidos... 39 2.3.4.2 Programa para Realização de Treinamentos... 44 2.3.4.3 Consumo de Energia Elétrica... 54 2.3.4.4 Consumo de Água Potável... 57 2.3.4.5 Ambiente de Trabalho... 61 2.4. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO... 68 2.4.1. Estrutura e responsabilidades... 68 2.4.2. Treinamento, conscientização e competência... 71 2.4.3. Comunicação... 73 2.4.4. Documentação do Sistema de Gestão Ambiental... 76 2.4.5. Controle de Documentos... 77 2.4.6. Controle Operacional... 78 2.4.7. Preparação e respostas a emergências... 80 2.4.7.1. Objetivo e campo de aplicação... 80 2.4.7.2. Definições... 80 2.4.7.3. Situação de emergência resposta a emergências... 81 2.4.7.3.1. Em caso de incêndio... 81 2.4.7.3.2. Em caso de explosão... 81

2.4.7.3.3. Situações de quase-acidentes... 81 2.4.7.3.4. Relatórios... 81 2.4.7.3.5. Verificação e revisão... 82 2.4.7.4. Responsabilidades... 82 2.4.7.4.1. Saúde e Segurança:... 82 2.4.7.4.2. Responsável... 82 2.4.7.4.3. Todas as pessoas que trabalhem nas instalações... 83 2.4.7.4.4. Responsável pelo SGA... 83 2.5. VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA... 83 2.5.1. Monitoramento e Medição... 83 2.5.2. Não conformidade e ação corretiva e preventiva... 84 2.5.3. Registros... 86 2.5.4. Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental... 86 2.6. ANÁLISE CRÍTICA PELO A ADMINISTRAÇÃO... 89 2.6.1 Generalidades... 89 2.6.2 Entrada para a análise crítica... 90 2.6.3 Saídas da análise crítica... 90 3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS... 91 ANEXOS... 95

CAPÍTULO I TERMOS E DEFINIÇÕES 1. INTRODUÇÃO O uso insustentável dos recursos naturais tem gerado diversos danos entre elas a poluição do ar, das águas, doenças respiratórias causadas pela dispersão de particulados, a proliferação de vetores decorrentes da disposição inadequada de resíduos, caracterizam os problemas ambientais mais causados nos dias de hoje, com isso acabam estimulando a sensibilização da sociedade para que sejam tomadas providências imediatas, dando prioridade à conservação dos recursos essenciais a qualidade de vida da população. A degradação ambiental, cada vez mais presente nos dias atuais, leva a procurar formas possíveis soluções que faça diminuir ou buscar estabilizar estes processos de degradação, podendo causar uma série de danos irreparáveis ao meio ambiente, devido às ações antrópicas, a exploração de forma inadequada dos recursos naturais e seus bens naturais, que na maioria das vezes deixa rastros impactantes no local explorado. A importância de se adotar um sistema de gestão ambiental visa também a melhoria da imagem da empresa, junto aos clientes, comunidades, havendo uma conquista de novos mercados, redução de custos, eliminação de desperdícios, obtida com uma análise cuidadosa do uso da água, energia e geração de resíduos. A preocupação ambiental não deve se restringir apenas ao setor ambiental da empresa, mas a todos os colaboradores. O sistema de gestão ambiental da ênfase para resolver questões de caráter ambiental ou prevenir possíveis consequências negativas relacionadas aos processos produtivos do empreendimento. 2. REFERENCIAS NORMATIVAS As legislações a baixo irão orientar as mudanças que deveram ser realizadas no empreendimento para implantação do SGA. 1

LEIS FEDERAIS Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema Lei nº 11.337/2006 de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização de condutor-terra de proteção. Lei nº 6.938/81 Política Nacional do Meio Ambiente. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de Lei nº 9.605/98 condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Lei nº 12.305/10 Política Nacional dos Resíduos Sólidos. LEIS ESTADUAIS Lei Estadual nº 18.031/09 Política Estadual de resíduos sólidos. Dispõe sobre a coleta, tratamento e reciclagem de óleo e gordura Lei Estadual 20.011/12 de origem vegetal ou animal. DECRETOS E DELIBERAÇÕES NORMATIVAS Dispõe sobre a classificação dos corpos d água e diretrizes Deliberação Normativa ambientais para seu enquadramento, bem como estabelece Conjunta COPAM/CERHcondições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras MG N.º 1/2008 providências. Regulamenta a Lei nº 18.031, de 12 de janeiro de 2009, e dá outras Decreto nº 45.181/09 providências. RESOLUÇÕES Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços Resolução RDC nº 216/04 de alimentação. Resolução CONAMA nº 275/01 CONAMA n º 357/2005 Resolução CONAMA nº 430/2011 Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Legislação pertinente a questão do lançamento do efluente líquido em corpos d água. É necessário realizar análises do efluente gerado para melhor disposição final do mesmo. 2

Portaria nº 89/1994 (ANVISA/MS) Portaria nº 326-SVS/MS Portaria nº 1.428/MS PORTARIAS Determina que o registro dos produtos saneantes domissanitários água sanitária e alvejante categoria congênere a detergente alvejante e desinfetante para uso geral seja procedido de acordo com as normas regulamentares anexas presentes. Condições higiênicas e sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores e/ou industrializadores de alimentos. Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da Portaria Nº 2914/2011 MS qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Portaria MS nº 3.523/98 Qualidade do ar de ambientes climatizados. Portaria INMETRO nº 171 Regulamentação de opacímetro. Portaria INMETRO nº 173 Regulamento técnico da qualidade para os serviços de inspeção técnica e manutenção em extintores de incêndio. Portaria INMETRO nº 268 Determina a padronização das informações sobre os equipamentos de som e seus similares de uso doméstico. Portaria INMETRO 337/07 Regulamento de avaliação da conformidade para pó para extinção de incêndio. Portaria INMETRO 418/07 Regulamento de avaliação da conformidade para fabricação ou importação de extintores de incêndio. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Artigo 225 Trata do direito a um meio ambiente equilibrado e sadio a todos. CÓDIGO CIVIL Artigo 927 Responsabilidade Civil. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. NORMAS BRASILEIRAS REGULAMENTADORAS - NBR NBR 5413 Iluminância de interiores. NBR 10.004 Classificação de resíduos sólidos. NBR 11.174 Comissão de estudo de armazenamento e transporte de resíduos sólidos industriais. 3

NBR 12.962 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio. NBR 13.390 Embalagens de produtos de limpeza. Manutenção de terceiro nível (vistoria) em NBR 13.485 extintores de incêndio. NBR 14.276/26 Programa de brigada de incêndio. NORMAS REGULAMENTADORAS - NR Equipamento de Proteção Individual EPI. É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à NR 6 proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Edificações. Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e NR 08 conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da CLT. NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos NR 17 trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Trata dos procedimentos que o empreendimento deve possuir para proteção contra incêndios, como estabelecer saídas de emergência, NR 23 capacitar pessoas para usar corretamente os equipamentos de proteção e manter a manutenção dos extintores, verificando sempre o prazo de validade dos mesmos. Sinalizações de segurança. NR 26 Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como NR 26 sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Fonte: Próprio Autor. 4

3. TERMOS E DEFINIÇÕES 3.1 Auditor Pessoa com competência para realizar uma auditoria [ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.9.9]. 3.2 Melhoria Contínua Processo recorrente de se avançar com o sistema de gestão ambiental com o propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental geral, coerente com a política ambiental da organização. NOTA: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as áreas de atividade. 3.3 Ação Corretiva Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada. 4.4 Documento Informação e o meio no qual ela está contida. NOTA 1: O meio físico pode ser papel, magnésio, disco de computador de leitura ótica ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou uma combinação destes. NOTA 2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.7.2. 3.5 Meio Ambiente Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e suas inter-relações. NOTA: Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização para o sistema global. 3.6 Aspecto Ambiental Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente NOTA: Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo. 5

3.7 Impacto Ambiental Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização. 3.8 Sistema de Gestão Ambiental A parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais. NOTA 1: Um sistema da gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados utilizados para estabelecer a política e os objetivos e para atingir esses objetivos. NOTA 2: Um sistema da gestão inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos. 3.9 Objetivo Ambiental Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que um a organização se propõe a atingir. 3.10 Desempenho Ambiental Resultados mensuráveis da gestão de uma organização sobre seus aspectos ambientais. NOTA: No contexto de sistemas da gestão ambiental, os resultados podem ser medidos com base na política ambiental, objetivos ambientais e metas ambientais da organização e outros requisitos de desempenho ambiental. 3.11 Política Ambiental Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração. NOTA: A política ambiental provê uma estrutura de ação e definição de seus objetivos ambientais e metas ambientais. 3.12 Meta Ambiental Requisito de desempenho detalhado, aplicável a organização ou a parte dela, resultante dos objetivos ambientais. Tal requisito precisa ser estabelecido e atendido para que seus objetivos sejam atendidos. 6

3.13 Parte Interessada organização. Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma 3.14 Auditoria Interna Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliá-la objetivamente a fim de determinar a extensão na qual os critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos. NOTA: Em muitos casos, em especial nas organizações menores, a independência pode ser demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à atividade auditada. 3.15 Não-Conformidade Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.6.2]. 3.16 Organização Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte de uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e administração próprias. NOTA: Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma única unidade desta pode ser definida como uma organização. 3.17 Ações Preventivas Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade. 3.18 Prevenções de Poluição Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais adversos. NOTA: A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de suas fontes, alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento. 7

3.19 Procedimentos Forma específica para executar uma atividade ou um processo. NOTA1: Os procedimentos podem ser documentados ou não. NOTA2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.4.5. 3.20 Registros de documentos Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades realizadas. NOTA: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.7.6. 8

CAPÍTULO II O EMPREENDIMENTO 1. EMPREENDIMENTO O Supermercado Bonamigo está localizado na cidade de Inconfidentes, em Minas Gerais, na latitude 22º18 55.03 S e Longitude 46º19 41.56 O, encontra-se em um lugar privilegiado, próximo aos demais comércios e consumidores, na Figura 01 podemos observar como chegar no empreendimento a partir da entrada do trevo da cidade, tendo uma distância de Aproximadamente 2.078 metros de distância. Figura 01: caminho a partir do trevo até o Supermercado Bonamigo. O supermercado foi instalado no endereço atual no ano de 2011, portando tratase de um empreendimento novo. A categoria econômica é Comércio Varejista de Gênero Alimentício e possui uma grande demanda na cidade, que varia entre pessoas, comércios e o IFSULDEMINAS - Câmpus Inconfidentes. Sendo o maior empreendimento de ramo de comércio alimentício do município, o supermercado conta com convênio de algumas empresas, como Nestlé, Coca-Cola, Café Menino da porteira, Café porteira de Minas, Ambev. Além de possuir convênio com uma das maiores redes de supermercados, Rede Unissul. 9

1.1 Identificação do Empreendimento Razão Social: José Bonamichi - Me CNPJ: 17433111/000194 Atividade Principal: Comércio Varejista de Gênero Alimentício Endereço: Avenida Alvarenga Peixoto, 425 Inconfidentes/MG CEP: 37576-000 Telefone: (35) 3664-1114 Horário de funcionamento: das 08h às 19h Data do levantamento: 01/04/2014 à 20/06/2014 Nome dos Responsáveis: José Roberto Bonamichi e Ivan Galvão Garcia Bonamichi Número de empregados: o empreendimento conta com 20 colaboradores 1.2 Atividades do Empreendimento Para melhor compreensão da implantação do SGA, o empreendimento em questão foi dividido em setores e atividades, sendo eles: açougue, padaria, hortifruti, estoque, escritório/administração, caixas, limpeza, reposição de prateleiras e transporte. Abaixo segue a especificação de todos os setores e atividades do supermercado Bonamigo com os respectivos aspectos e recomendações. 1.2.1 Açougue Este setor é construído de alvenaria, com piso cimentado e revestido em cerâmica branca, pé direito acima de 3 metros de altura. Apresenta boa ventilação e iluminação natural, sendo que esta é completada com luminárias de lâmpadas fluorescentes. Atualmente trabalham 3 açougueiros que trabalham de segunda à sábado das 08 horas às 19 horas, com uma folga por semana cada um. A seguir segue a descrição das atividades realizadas. Entrada de Produtos Os produtos comercializados estão descritos na Tabela 01, estas são adquiridas de diversos fornecedores que residem no entorno da cidade de Inconfidentes. Os 10

produtos citados possuem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Estes descarregam os produtos e os conduzem por um elevador para o açougue. Neste processo os funcionários pegam e transportam pesos com aproximadamente 80 a 90 quilos. Tabela 01: Produtos fornecidos pelo açougue PRODUTOS Suíno Bovino Aves Peixes Pernil Fraudinha Asa Filé de Merluza Panceta Picanha Coxinha de Asa Tilápia Costelinha Fígado Frango Inteiro Salmão Toucinho Coxão Duro Filé de Peixe Posta de Cação Lombo Ponta de Peito Coxa e Sobrec. Camarão bisteca Costela Porquinho Músculo Cupim Filé Mignon Lagarto Alcatra Patinho Contra Filé Coxão Mole Acém Armazenamento dos produtos Os produtos são armazenados em duas Câmaras Frias de Gelo Seco do supermercado. Estas variam suas temperaturas ente -12 à 0º. As mesmas são limpas aproximadamente uma vez por semana. Os Equipamentos de Proteção Individual EPIs utilizados neste procedimento são o avental e botas. Uma observação importante é que o local não possui um gerador de energia reserva, para inconvenientes. 11

Corte e Desossa Os pedaços de carne comprados são cortados e desossados no balcão da sala posterior à câmara fria. Os EPI s utilizados pelos funcionários, neste processo, são as botas e o avental e quando necessário um luva de aço. Os resíduos gerados neste setor são conhecidos como mochiba, que é revendida pelo supermercado à R$ 0,45 o quilo, o papelão e plásticos das embalagens são entregues para a reciclagem para a empresa INCOPEL Reciclagem. Exposição dos produtos Quando o produto já está pronto, este é exposto para os clientes em um freezer que possui temperatura de 0 a 15 ºC. O produto fica exposto de 10 a 12 horas no freezer. Limpeza A máquina utilizada para moer carne é lavada de duas a três vezes por dia. As bancadas são esterilizadas com cloro uma vez por semana, assim como os freezers e as Câmaras Frias. O efluente líquido gerado pela limpeza do setor é despejado diretamente no corpo d água (rio Mogi-Guaçu). a) Fluxograma do processo de produção Setor Açougue Entrada Produtos (fornecedores) Armazenamento dos produtos Corte e desossa (carne bovina) Geração de resíduos sólidos e líquidos Limpeza dos materiais Exposição e venda Figura 02: Fluxograma das atividades realizadas no setor açougue, envolvendo os agentes internos e externos. 12

1.2.2 Padaria A padaria possui um espaço pequeno, onde são organizados os equipamentos e materiais para fabricação dos produtos. O setor conta com 1 padeiro e 1 ajudante, os quais manuseiam as máquinas e também realizam a limpeza do local. Os equipamentos existentes são: massadeira, forno, batedeira, fogão (de duas bocas), utensílios e louças, armários e duas mesas (uma grande e outra menor). Produtos e armazenamento A matéria-prima para fabricação dos alimentos é destinada de vários fornecedores, a periodicidade de compra e armazenamento se dá através da demanda, ou seja, é obervado pelos funcionários do setor a quantidade dos materiais e realizado o controle dos mesmos. Os produtos vendidos pela padaria do supermercado, cuja produção é realizada no empreendimento são: pães, bolos, salgados (fritos e assados), broas, tortas, mousse e sanduiches. A padaria também abrange o setor de frios, onde se encontra um balcão refrigerado com a exposição dos produtos, como: presunto, mussarela, mortadela, peito de peru e azeitonas. Exposição dos produtos e venda Após a fabricação dos alimentos os mesmos seguem para o balcão refrigerado (frios, doces, sanduíches) e para as gôndolas específicas (pães, bolos, bolachas), onde ficam expostos até serem vendidos. O responsável pelo atendimento dos clientes é quem realiza o gerenciamento desses produtos, ou seja, operação de máquina de fatiar e pesagem dos produtos. Há apenas um atendente para o setor padaria e frios. a) Fluxograma do processo de produção Setor Padaria Entrada de Matéria prima Fabricação dos produtos Limpeza dos materiais Venda para o cliente Embalagem dos produtos Armazenamento dos produtos 13

Figura 03: Fluxograma das atividades realizadas no setor padaria, envolvendo os agentes internos e externos. 1.2.3 Hortifruti As frutas, legumes e verduras oferecidas pelo empreendimento são fornecidas por apenas 1 fornecedor, o qual é responsável pelo controle dos alimentos, ou seja, reposição e verificação de validade dos alimentos. Essa atividade realizada por esse fornecedor tem periodicidade de 3 vezes por semana. Produtos e layout O setor é dividido em frutas, legumes, verduras, refrigerados, embandeijados e temperos. O Hortifruti esta localizado perto da área de frios e em frente a padaria, tratase de uma área pequena e organizada. Sua localização é no fundo do supermercado, lado esquerdo. Por essas características, Pode-se afirmar que o local é adequado para disposição do setor, com ressalva para a proximidade de uma janela, a qual deverá ser instalada um toldo ou cortina, impedindo a incidência do sol no local. a) Fluxograma do processo de produção Setor Hortifruti Entrada dos produtos Reposição nas gôndolas Verificação do prazo de validade Venda Coleta dos produtos estragados Figura 04: Fluxograma das atividades realizadas no setor hortifruti, envolvendo os agentes internos e externos. 1.2.4 Estoque O setor funciona com a administração do estoque, ou seja, um conjunto de atividades que tem por função assegurar o fornecimento de materiais necessários ao funcionamento da organização. Esse suprimento deve ser realizado no tempo correto, na 14

quantidade necessária e qualidade solicitada, além do melhor preço (SELHORST, 2009). Controle de estoque O administrador de estoque trabalha com estoque mínimo que é a quantidade mínima que deve existir no estoque de acordo o tempo que se levará para repor, desde que o item atinja o estoque mínimo até sua reposição na prateleira. Ela se destina a cobrir os atrasos de reposição por parte do fornecedor, e tem a finalidade de garantir que o produto não irá faltar. Dependendo do tipo de mercadoria ou distância do fornecedor, este tempo poderá ser extremamente curto ou muito elástico. No caso de se tratar de um gênero alimentício, esses prazos podem ser mais curtos. O supermercado dispõe de um programa que avisa quando um produto está acabando através da entrada de nota fiscal. Compra dos produtos Quando o cliente compra o produto e passa no caixa automaticamente dá baixa no programa de controle de estoque e assim, o administrador do estoque faz o pedido de compra para os fornecedores. Alguns fornecedores de produtos específicos fazem o próprio controle do produto, pois possuem suas prateleiras no supermercado. Estes gerem sobre a reposição, validade e dano de seus produtos. Controle de incêndio O estoque tem o controle de incêndio feito pelo aval do bombeiro dispondo de 3 extintores, sendo 2 com água pressurizada e 1 com pó químico. Além dos extintores, o setor dispõe também de chuveiros automáticos ("splinklers"). a) Fluxograma do processo de produção Setor Estoque Entrada de produtos Mercadoria conferida Cálculo do preço de custo e venda Área de venda Pré- entrada 15

Figura 05: Fluxograma das atividades realizadas no estoque de mercadorias, envolvendo os agentes internos e externos. 1.2.5 Escritório Administração O setor administrativo possui 4 colaboradores, ao quais possuem diferentes responsabilidades, sendo elas, setor financeiro e recursos humanos, atendimento ao cliente, auxiliar administrativo e setor de compras. Estrutura e layout O espaço destinado a administração encontra-se na parte superior do supermercado, logo na entrada, de onde se tem uma ótima visão de todas as partes dos setores. Trata-se de um espaço pequeno, composto por um banheiro, um escritório e uma sala de documentação. No escritório trabalham dois colaboradores, que são responsáveis pelas finanças e gerenciamento do empreendimento. O espaço possui duas mesas de trabalho com dois computadores, um para cada colaborador. O local apresenta ótima iluminação e boa ventilação. Outro local onde são realizadas as atividades administrativas encontra-se na parte inferior do supermercado, situando no lado esquerdo, próximo aos caixas. Nesse espaço temos apenas uma colaboradora, que passa o cartão dos consumidores, nesse ambiente temos um computador e uma bancada de vidro, onde são expostos alguns produtos. Por fim, o setor de compras localiza-se juntamente com o estoque de mercadorias, parte inferior do empreendimento. Somente um colaborador fica responsável por esse setor. Verificasse que se trata de um ambiente úmido, onde não há entrada de radiação solar e baixa ventilação. Atividades realizadas Como mencionado no item anterior, o setor administrativo cuida de todo o gerenciamento do empreendimento. As atividades realizadas são todas de cunho administrativo, com muita geração de papeis e significativo consumo de energia elétrica. 16

a) Fluxograma do processo de produção S Setor Administração Gerenciamento das atividades Compra dos produtos Entrada de mercadorias Venda dos produtos Recursos financeiros Figura 06: Fluxograma das atividades realizadas no escritório, envolvendo os agentes internos e externos. 1.2.6 Caixas O setor de caixas encontra-se na entrada do supermercado, é composto por 4 caixas e 4 operadores de caixa, sendo elas todas mulheres. Os checkouts são compostos de bancada e balança inclusa, computador, cadeira. Tratam-se de ambientes que devem ser adequados as condições psicofisiológica dos trabalhadores, pois essa atividade proporciona grande risco à saúde dos colaboradores. Atividades Ocorre nesse setor a venda dos produtos/materiais aos consumidores, onde o procedimento se dá desta forma: os consumidores selecionam os produtos que vão levar para seu consumo, levam para os caixas, onde os funcionários registram as vendas, recebem pelos produtos e, se necessário, dão o troco aos consumidores. Após a venda, os produtos são colocados em sacolas plásticas não retornáveis, o consumidor recebe a nota fiscal emitida pelo caixa concluindo a compra/venda dos produtos. a) Fluxograma do processo de produção Setor Caixas Entrada de produtos Registro de venda dos produtos Recebimento pela venda Empacotamento dos produtos Emissão da nota fiscal 17

Figura 07: Fluxograma das atividades realizadas no setor caixa, envolvendo os agentes internos e externos. 1.2.7 Limpeza As atividades de limpeza do supermercado Bonamigo são realizadas todos os dias, durante o período da manhã e de acordo com a necessidade no decorrer do expediente. Sendo que cada funcionário é responsável pela limpeza do setor em que trabalha, existindo apenas uma funcionária fixa que faz uma limpeza geral pela manha todos os dias. Produtos utilizados e armazenamento Os produtos e materiais utilizados na limpeza diária do mercado são: detergente, desinfetante, água sanitária, vassoura, rodo, panos e baldes. Esses materiais são armazenados nos três banheiros do supermercado, e alguns materiais como balde e vassouras ficam próximos a escada, ficando assim de fácil acesso para o açougue e para padaria, essa escada dá acesso ao estoque. Limpeza por setor Os repositores das gôndolas no momento da reposição ficam responsáveis pela limpeza e organização da mesma, eles tiram o pó com um pano úmido e organizam a colocação dos novos produtos. Na limpeza da padaria é utilizado detergente no chão e nas máquinas onde a limpeza é realizada pelos próprios colaboradores do setor conforme a necessidade do setor. No açougue é utilizado água sanitária para limpeza do chão e desinfecção das bancadas de corte de carne, as máquinas utilizadas na moagem de carne e amaciamento de carnes também são higienizadas todos os dias, e são os próprios funcionários a que realizam a limpeza. Na parte administrativa é utilizado desinfetante na limpeza do chão, e pano úmido na limpeza das mesas. Existem três banheiros no estabelecimento, estando localizados um na administração, um no salão principal próximo aos caixas, e um localizados no fundo do estoque na parte de baixo do mercado, na limpeza são utilizados água sanitária, detergente e desinfetantes. 18

No estoque é realizada uma varrição, pois o chão é de concreto e não permite a utilização de produtos com perfume já que é onde são armazenados os alimentos. Durante o expediente tem uma funcionária que vai fazendo a limpeza emergencial, ou seja, mantendo o ambiente (gôndolas e caixa) limpo durante todo o horário de funcionamento do mercado. 1.2.8 Reposição de prateleiras O setor engloba a reposição de diversos materiais, como perfumaria, materiais higiênicos e de limpeza, bebidas, comidas, doces e frios. O setor conta com a colaboração de 6 funcionários. Atividades A reposição de prateleiras é feitas de acordo com as demandas dos produtos, os funcionários ficam atentos aos corredores para poder estarem repondo os produtos e assim satisfazendo os consumidores. A reposição nas gôndolas é realizada no início do mês com até 8 reposições por dia de produtos. A maior frequência de reposição acontece com os produtos: arroz, feijão, açúcar, óleo e sal. As perdas de produtos se dão devido ao vencimento, a partir disto são retirados das gôndolas e levados para o depósito onde os responsáveis entram em contato com os fornecedores e os produtos são trocados. Na lista de produtos com validade curta estão os pães de forma e os alimentos lacteis. Algumas marcas de produtos como, café Menino da Porteira e o Café Porteira de Minas não são repostos pelos funcionários do supermercado Bonamigo e sim pelos funcionários da própria empresa distribuidora, pois eles compram uma prateleira do supermercado para expor e vender seus produtos. Quanto a limpeza das prateleiras, são feitas pelas funcionárias do próprio setor. a) Fluxograma do processo de produção Setor Reposição Entrada de produtos Limpeza das gôndolas Reposição das gôndolas 19

Figura 08: Fluxograma das atividades realizadas no setor reposição, envolvendo os agentes internos e externos. 1.2.9 Transporte O setor engloba o transporte de mercadorias, ou seja, a entrega dos produtos que foram comprados por clientes, entrega de compras. Dois colaboradores são responsáveis por esse setor. Para o transporte, os funcionários pegam as mercadorias empacotadas e colocam no automóvel para que sejam entregues nas residências. Para a realização das entregas de mercadorias o empreendimento conta com 2 automóveis, sendo um caminhão médio e uma camionete. 20

CAPÍTULO III SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 1. INTRODUÇÃO O empreendimento possui diversos aspectos ambientais decorrentes das atividades exercidas nos setores, nos quais os impactos podem causar danos tanto aos colaboradores quanto aos clientes que consomem neste empreendimento. Dentre os aspectos mais relevantes no supermercado estão: a exposição dos produtos como as carnes ao ar quente e frio ou pela própria higienização e organização podendo gerar a contaminação dos alimentos e causar riscos a saúde dos colaboradores e consumidores que também estão expostos a tais aspectos encontrados nos setores açougue e padaria. A geração de resíduos (papel, plástico, perda e restos de alimentos, entre outros); o risco ergonômico por conta de postura e movimentos repetitivos; a não utilização de EPI s, infraestrutura e manutenção inadequadas são outros aspectos proeminentes que geram ou podem gerar significativos impactos ambientais. 2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 2.1. Requisitos Gerais Com a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) o empreendimento terá diversos benefícios, pois esta ferramenta possibilita o desenvolvimento de políticas e objetivos de acordo com os aspectos legais e ambientais mais significativos tornando possível a aplicação de medidas preventivas e corretivas na adequação do local. Não se trata somente de benefícios de cunho financeiro relacionados à economia de matériaprima, gastos com resíduos sólidos e aumento na eficiência de produção, mas na diminuição de riscos inerentes ao gerenciamento inadequado dos aspectos ambientais, como os ergonômicos, acidentais, entre outros que envolvem tanto os colaboradores como os clientes e no cumprimento das legislações vigentes evitando multas e indenizações. Além disso, a ferramenta proporciona boa reputação junto aos fornecedores e consumidores, representando uma vantagem de mercado. A realização do SGA é baseada no atendimento dos requisitos da NBR ISO 14001: 2004, sendo a normas vigente e norteadora. Para maior efetividade utiliza-se de 21

outras legislações e ferramentas específicas e subsidiarias. Pela semelhança das etapas envolvidas, o ciclo PDCA A (Plan, Do, Check, Action) tem sido largamente recomendado e aplicado para implantação do SGA, com as adequações necessárias, de modo a atender aos requisitos da norma. O PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para que o alcance das metas sejam garantidos visando a sobrevivência de uma organização. Este é composto pelas etapas de Planejamento (P); Execução (D); Verificação (C); Atuação Corretiva (A). O SGA é uma importante ferramenta de identificação de problemas e soluções ambientais baseadas no conceito de melhoria contínua, tendo em vista que propõe a responsabilidade ambiental, social e legislativa. Portanto, para o sucesso do sistema é fundamental o comprometimento de todos, principalmente da alta direção. 2.2. Política Ambiental Certo de que a preservação do meio ambiente é uma necessidade absoluta, o supermercado Bonamigo tem os seguintes compromissos: Atuar de acordo com as legislações e normas ambientais aplicáveis as nossas atividades, produtos, serviços e aos requisitos do nosso SGA; Garantia da qualidade dos processos produtivos através da capacitação dos colaboradores; Buscar melhoria contínua e a redução da poluição através do desempenho ambiental de nossas atividades, produtos e serviços, revisando periodicamente os nossos objetivos e metas através do estabelecimento de Programas de Gestão Ambiental e das análises pela administração; Desenvolver através de treinamentos e campanhas de conscientização ambiental, as habilidades e competências de todos os funcionários e a quem atue em nome da nossa empresa, para se autoconscientizarem do nosso sistema de gestão ambiental, incentivando-os a tratar de forma adequada o consumo de energéticos e água, reduzindo a geração de resíduos; Promover a integridade física e qualidade de vida dos colaboradores a fim de garantir as condições psicofisiológicas dos mesmos no ambiente de trabalho. 22

2.3. Planejamento O planejamento é estabelecido com base nas diretrizes ou políticas da empresa e dos métodos que serão utilizados para que sejam realizados. No planejamento são levados em conta os aspectos ambientais, requisitos legais, os objetivos e metas para estabelecimento de um plano de ação eficiente apropriado. 2.3.1. Aspecto Ambiental Abaixo serão definidas sistemáticas para a identificação e avaliação dos aspectos ambientais provenientes das atividades, produtos e serviços do Supermercado Bonamigo, a fim de determinar quais estão relacionadas a impactos ambientais significativos, dando base para adoção das medidas necessárias para o seu controle. Essas informações servirão de base para construção das matrizes de aspectos e impactos dos setores, que estão listadas abaixo. Definições: Aspecto Ambiental: elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. Exame do Aspecto: Campo Situação Situação Normal: Aspectos decorrentes do transcorrer rotineiro das ações previsíveis do processo, para o fim a que se destina; Situação Anormal: Aspectos decorrentes de ações previsíveis, auxiliares e externas ao processo - gerados em condições não rotineiras, porém programados; Situação Potencial: Aspectos que podem causar alterações adversas em função de causas não programadas e indesejáveis. Exemplos: acidentes no trabalho, queda de energia, interrupção no abastecimento de água, chuva intensa, vazamentos, derramamentos, explosão, incêndio. 23

Campo Temporalidade Atual: ocorreu e ocorre no presente; Passado: ocorreu e não ocorre mais no presente, mas pode ter deixado passivos; Futuro: não ocorre, mas é previsto em desenvolvimentos novos ou planejados e atividades, produtos e serviços novos ou modificados. Campo Incidência Diretos: aspectos que a organização possa controlar; Indiretos: aspectos que a organização pode influenciar. Campo Natureza Demonstram se os aspectos ambientais estão relacionados a impactos adversos ou benéficos. Campo Legislação e Normas: refere-se a determinar como requisitos legais ou subscritos, específicos, se aplicam aos aspectos. Todos os aspectos devem ser analisados em confronto com a Legislação Federal, Estadual, Municipal, com requisitos subscritos e Normas regulamentadoras (NR e NBR). Impacto Ambiental: qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulta, no todo ou em parte dos aspectos ambientais da organização. Exame do impacto: Campo Abrangência Local (L): aquele cujos efeitos do aspecto ambiental se fazem sentir apenas no próprio sítio onde se deu a ação e suas imediações; Regional (R): aquele cujos efeitos do aspecto ambiental se propagem por uma área além das imediações do sítio onde se dá a ação. Campo Severidade BAIXA: (valor na planilha = 1): aspecto ambiental que apresenta alteração não significativa em meio ambiente ou recursos naturais não vulneráveis. Ou 24

Aspecto Ocupacional com potencial de causar dano levemente prejudicial, envolvendo serviços de emergência internos e/ou exames; MEDIA: (valor na planilha = 2): aspecto ambiental que apresenta alteração significativa em meio ambiente ou recursos naturais (com comprometimento pouco significativo dos mesmos e que não coloca em risco a saúde da população, as atividades econômicas existentes na área de influência, a oferta de água e a imagem da empresa). Ou Aspecto ocupacional com potencial para causar dano prejudicial, envolvendo serviços de emergência internos e externo e/ou tratamentos prolongados; ALTA: (valor na planilha = 3): aspecto ambiental que apresenta alteração muito significativa em meio ambiente ou recursos naturais (compromete, de forma grave), isoladamente ou simultaneamente, os fatores do meio ambiente/ recursos. Campo Frequência/Probabilidade BAIXA (valor na planilha = 1): Impacto/dano é gerado raramente, de forma esporádica e não regular; MEDIA (valor na planilha = 2): Impacto/dano é gerado periodicamente, de forma regular; ALTA (valor na planilha = 3): Impacto/dano é gerado ininterruptamente, de forma contínua. Campo Controle: refere-se a identificação de formas de controle dos aspectos e impactos ambientais resultantes das atividades do empreendimento. Exemplos: utilização de boas práticas de produção, produção mais limpa, troca de materiais, rearranjo do ambiente e etc. As referentes tabelas de aspectos e impactos ambientais dos setores seguem abaixo: 25

Situação Temporalidade Incidência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Pro b. Tabela 02: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Açougue Setor Açougue (Entrada de materiais, armazenamento, corte e desossa, exposição dos produtos, limpeza e geração de resíduos) Exame do Aspecto Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle Armazenamento Consumo de energia elétrica N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3 N A D A Incêndio P F D A Lei nº 11.337/2006; NBR 12.962/98; 13.485/99; 14.276/26; NR 23/78 Portaria DSST nº 6/91; Portaria IMETRO 337/07; Portaria IMETRO 418/07 Esgotamento dos recursos naturais Alteração da qualidade do ar e incômodo/deconforto L 3 3 L 3 1 Utilização de equipamentos mais eficientes e utilização de placas fotovoltaicas. Realizar sinalização, dispor extintores e controle de incêndios. Descarte de resíduos - Mochiba N A D A 12305/2010 Ocupação em aterros L 2 3 Venda do resíduo para consumidores externos Corte e Desossa Descarte de resíduo plástico N A D A 12305/2010 Ocupação em aterros L 2 3 Venda do resíduo para consumidores externos Exposição dos Produtos Descarte de resíduo - papelão Consumo de Energia elétrica N A D A 12305/2010 Ocupação em aterros L 2 3 N A D A Esgotamento de recursos naturais L 3 3 Venda do resíduo para consumidores externos Utilização de equipamentos mais eficientes e utilização de placas fotovoltaicas. Consumo de aparelhos N A D A Esgotamento de recursos L 3 3 Utilização de equipamentos mais 26

Limpeza Fonte: Próprio Autor. eletrônicos naturais eficientes e utilização de placas fotovoltaicas. Incêndio P F D A Lei nº 11.337/2006; NBR 12.962/98; 13.485/99; 14.276/26; NR 23/78 Portaria Alteração da qualidade do ar e Realizar sinalização, dispor L 3 1 DSST nº 6/91; Portaria incômodo/desconforto extintores e controle de incêndios IMETRO 337/07; Portaria IMETRO 418/07 Consumo de Água N A D A Portaria 357/2005 Consumo de produtos químicos para limpeza N A D A Descarte de efluentes N A D A NBR 13.390:05/1995; Portaria nº 89/1994; Portaria 15/1998; Resolução RDC 184/2001 Resolução 430/2011; Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1/2008 Esgotamento de recursos naturais Esgotamento de recursos naturais L 3 3 Contaminação das Águas R 3 3 Reutilização da água da chuva e treinamento L 3 3 Treinamento Tratamento deste efluente pela empresa responsável 27

Situação Temporalidade Influência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Pro b. Tabela 03: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Padaria Setor Padaria (layout, fabricação dos produtos, armazenagem e venda) Exame do Aspecto Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle Fabricação dos alimentos Embalagem dos Produtos Infraestrutura e layout Equipamentos Geração de resíduos orgânicos e inorgânicos N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3 Lei Estadual 18.031/09 NBR 10.004 e NBR 11.174 N A D A Resolução CONAMA nº Contaminação dos recursos 5/93 naturais (solo, água e ar) L 2 1 Portaria MS nº 3.523/98 Resolução CONAMA nº 275/01 Descarte de óleos N A D A Geração de resíduos sólidos Ar quente/frio falta de circulação Consumo de energia elétrica N A D A A A D A Lei Estadual 20.011/12 Resolução CONAMA nº 275/01 NBR 10.004 e NBR 11.174 Resolução CONAMA nº 5/93 Portaria MS nº 3.523/98 Resolução CONAMA nº 275/01 NR 08 NR 10 NR 16 NR 26 N A D A - Contaminação do solo e lençol freático Maior consumo de matéria prima e ocupação de aterros Risco Acidental para os colaboradores e possível contaminação microbiológica dos alimentos Redução da disponibilidade dos recursos naturais R 2 1 R 1 1 L 2 2 R 1 1 Realizar o gerenciamento dos resíduos produzidos, dando destino correto aos mesmos (reciclagem). Programa de Boas Práticas. Armazenar e destinar o óleo de forma correta (cooperativas) Treinamentos para os funcionários de práticas de P + L Melhor acomodação dos equipamentos e materiais Utilização de equipamentos mais eficientes e troca das 28

Limpeza dos materiais Consumo de água e produtos químicos N A D A Portaria nº 2914/11 Uso de gás GLP Incêndio P A D A Iluminação Fonte: Próprio Autor. Consumo de energia elétrica NR 26 e NR13 NBR 12.962 NBR 13.485 Portaria INMETRO nº54, nº 171, nº 158, nº 173, nº 337 e nº 418 Contaminação dos cursos d água e redução da disponibilidade de água Risco à vida dos funcionários e clientes L 1 1 L 3 2 A A D A NBR 5413 Aumento de custo L 1 1 lâmpadas Utilização de materiais menos contaminantes e conscientização dos funcionários. Reavaliar o método de limpeza. Regularizar o local de armazenagem do gás, realizar sinalização, dispor extintores e controle de incêndios. Troca de tecnologia (luminárias). Conscientizar os colaboradores a não manter as luminárias acesas quando não for necessário. 29

Situação Temporalidade Influência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Pro b. Tabela 04: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Hortifruti Setor Hortifruti (layout, aquisição, armazenamento e venda dos produtos) Exame do Aspecto Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle Disposição dos produtos nas gôndolas Infraestrutura Limpeza dos materiais Geração de resíduos sólidos orgânicos Geração de resíduos sólidos inorgânicos Aquecimento dos alimentos pela exposição ao sol Aquecimento dos alimentos devido à proximidade das luminárias Consumo de água e produtos químicos N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3 Lei Estadual 18.031/09 NBR 10.004 e NBR N A D A 11.174 Contaminação dos recursos Resolução CONAMA nº naturais e diminuição da vida 5/93 útil dos aterros Portaria MS nº 3.523/98 R 1 1 Resolução CONAMA nº 275/01 N A D A A A D A A A D A N A D A NBR 10.004 Portaria nº 326-SVS/MS Resolução RDC nº 216/04 Portaria nº 1.428/MS Portaria nº 326-SVS/MS Resolução RDC nº 216/04 Portaria nº 1.428/MS Portaria nº 326-SVS/MS NR 24 Contaminação dos recursos naturais e diminuição da vida útil dos aterros Desperdício de alimentos e geração de resíduos Desperdício de alimentos e geração de resíduos Contaminação dos cursos d água e redução da R 1 1 L 2 2 Realizar treinamento para o responsável por reposição dos alimentos na verificação do grau de maturação dos alimentos, evitando perdas. Realizar o gerenciamento dos resíduos produzidos, dando destino correto aos mesmos (reciclagem). Programa de Boas Práticas. Colocação de toldos nas janelas próximas ao setor, evitando assim a incidência de radiação solar. L 1 2 Rearranjo das luminárias R 1 1 Utilização de materiais menos contaminantes e 30

Iluminação Fonte: Próprio Autor. Consumo de energia elétrica disponibilidade de água A A D A NBR 5413 Aumento da conta de energia L 1 1 conscientização dos funcionários. Reavaliar o método de limpeza. Troca de tecnologia (luminárias). 31

Situação Temporalidade Influência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Pro b. Tabela 05: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Estoque Exame do Aspecto Setor Estoque Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle N/A/P A/P/F D/I A/B 1/2/3 1/2/3 1/2/3 - Lei Nacional nº Manejo dos produtos Geração de resíduos sólidos N A D A 12.305/10 - Lei estadual nº 18.031/09 - Decreto nº 45.181/09 - ABNT NBR 10004 Contaminação por vetores 3 3 2 - Gerenciar os resíduos produzidos, dando destino correto aos mesmos; - Treinamentos para os funcionários de práticas de P + L. - Risco Acidental para os Infraestrutura e layout Má disposição dos produtos N A D A - colaboradores; - Possível contaminação 1 1 3 Melhor acomodação dos equipamentos e materiais microbiológica dos alimentos - NBR 10897 - Proteção Controle de incêndios Vazamento água de P A D A contra Incêndio por Chuveiro Automático; - NR 23 - Proteção Contra Incêndios - Perda de produtos -Diminuição no recurso natural 1 3 3 Manutenção/ Utilização equipamentos mais eficientes de Empilhamento Falta de circulação P A D A - Contaminação dos alimentos 1 3 3 Distribuição sistemática dos produtos 32

Situação Temporalidade Influência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Prob. inadequado de produtos no estoque de ar e alimentos conforme suas características Fonte: Próprio Autor. Tabela 06: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Administração. Setor Administração Exame do Aspecto Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle Controle de notas Utilização de Computadores Mau posicionamento de funcionários Fonte: Próprio Autor. Geração de resíduos sólidos Consumo de Energia Risco ergonômico à longo ou curto prazo N/A/P A/P/F D/I A/B R/L 1/2/3 1/2/3 - Lei Nacional nº N A D A N A D A N A D A 12.305/10 - Lei estadual nº 18.031/09 - Decreto nº 45.181/09 - ABNT NBR 10004 - NR 17 Maior consumo de matéria prima e ocupação de aterros Aumento do gasto com Energia elétrica Lesões corporais, devido ao mau posicionamento dos assentos. L 3 2 L 2 3 Métodos adequados para os funcionários do setor com práticas de P+L Deixar os computadores ligados somente quando necessário Adequação nos assentos 33

Situação Temporalidade Influência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Prob. Tabela 07: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Reposição de prateleiras Setor reposição de prateleiras Exame do Aspecto Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle Reposição de Prateleiras Limpeza Mau posicionamento de funcionários Fonte: Próprio Autor. Geração de resíduos sólidos Emissão de materiais particulados Risco ergonômico à longo ou curto prazo N/A/P A/P/F D/I A/B R/L 1/2/3 1/2/3 - Lei Nacional nº N A D A 12.305/10 - Lei estadual nº 18.031/09 - Decreto nº 45.181/09 - ABNT NBR 10004 Maior consumo de matéria prima e ocupação de aterros N A D A - Lesões nas vias respiratórias e oculares Lesões corporais devido aos N A D A NR 17 movimentos repetitivos e ao mau posicionamento corporal L 2 3 Métodos adequados para os funcionários do setor com práticas de P+L L 2 2 Utilização de EPI s L 3 2 Adequação na postura e equipamentos adequados como bancos e escadas. 34

Situação Temporalidade Influência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Prob. Tabela 08: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Caixas Setor Caixas Exame do Aspecto Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle Embalagem dos Produtos Registro de vendas Mau posicionamento de equipamentos Fonte: Próprio Autor. Geração de resíduos sólidos Risco ergonômico para os funcionários Risco ergonômico à curto ou longo prazo N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3 N A D A N A D A NR 17 N A D A NR 17 Maior consumo de matéria prima e ocupação de aterros Lesões decorrentes de movimentos repetitivos Lesões decorrentes de má acomodação nas cadeiras R 1 3 Treinamentos para os funcionários de práticas de P + L L 2 3 Instalação de esteira no caixa L 2 3 Reposicionamento dos monitores 35

Situação Temporalidade Influência Natureza Abrangência Severidade Frequência/Prob. Tabela 09: Matriz de identificação de aspecto e impacto Setor Transporte SetorTransporte Exame do Aspecto Exame do Impacto Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle Entrega de produtos Fonte: Próprio Autor. Emissão de gases N/A/P A/P/F D/I A/B 1/2/3 1/2/3 1/2/3 N A D A - Contaminação e poluição do ar R 1 3 Manutenção dos veículos 36

2.3.2. Obrigações Legais e outros Requisitos O empreendimento deve dispor de procedimentos para identificar, acessar e compreender todos os requisitos legais e outros por elas subscritos, exemplo: Licenças de operação; Autorizações, permissões e licenças; Legislação vigente. A atividade supermercado é um estabelecimento sujeito á legislação sanitária, haja vista que sua definição foi incluída na lei nº 5.991/73. Diante disso, está sujeito à obtenção de alvará sanitário, o que fica a cargo da Prefeitura Municipal da localidade onde é instalado e funciona. A vigilância sanitária é responsável pela vistoria nos banheiros, panificadora, açougue e se o local é livre de infestações de insetos. Tudo o que é voltado para higiene é vistoriado,é preferível que seja orientado por um contador antes de pedir o alvará para que não cometa nenhum deslize. Depois que estiver funcionando os órgãos poderão voltar ao estabelecimento para ver se está de acordo com as recomendações. Nesse momento o supermercado já pode ser multado. As autorizações são renovadas anualmente, sempre com alguma taxa a se pagar. 2.3.3. Objetivos e Metas A implantação do SGA no supermercado Bonamigo deverá contemplar alguns objetivos e metas voltados a contenção dos aspectos e impactos ambientais, desta forma o empreendimento deverá promover: OBJETIVOS METAS INDICADORES Redução de 3% no consumo de - kwh de energia elétrica Redução do consumo de energia elétrica e água até dezembro consumida por mês energia elétrica e do de 2015, referentes ao consumo do 2º - m 3 de água consumidos por consumo de água semestre de 2014. mês Redução na geração de Redução de 10% da geração de Quantidade de resíduos gerados resíduos sólidos resíduos sólidos para o 2º semestre por mês provenientes de atividades de 2015, referente ao volume 37

mal realizadas e layout dos setores Capacitação e treinamento dos colaboradores para melhor realização das atividades Melhoria na qualidade do produto e serviço prestados Fonte: Próprio Autor. produzido no 2º semestre de 2014 Conscientização de 60% dos colaboradores no 1º semestre da implantação do SGA 70% de aprovação pelos clientes no 1º ano de implantação do SGA % de perda de materiais; compra de matéria-prima por mês Número de reclamações e elogios por mês / utilização de questionários 2.3.4. Programas de gestão Ambiental Para atender os objetivos e metas estabelecidas pelo SGA do empreendimento foram realizados programas de gerenciamento Ambiental, os quais seguem abaixo: 38

2.3.4.1 Programa Resíduos Sólidos PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL PGA Nº Objetivo: Redução na geração de resíduos sólidos Data de Revisão: Data de Emissão: Meta: Redução de 10% Impacto Ambiental: contaminação do solo, diminuição da vida útil do aterro Unidade/departamento: Responsável: ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 1 RECURSOS NECESSÁRIOS Instalação de prateleiras e pallets Reorganização das próximos à parede para a Mário, Everton, Estoque e mercadorias no setor 01/2015 à 10/2015 Prateleiras, pallets otimização o espaço e melhor David, Alex reposição de estoque disposição das mercadorias Programa deverá contemplar: Aquisição de prateleiras e pallets necessários para acomodar todas as mercadorias presentes no setor do estoque, a instalação deve ocorrer de forma que as mercadorias não fiquem próximas ao solo e, além disso, organizadas para que sejam encontradas com mais facilidade. Tal prática também evita perdas por rasgos ou furos nas embalagens, e a contaminação pelo contato com o solo. Local do programa: O programa seria realizado no setor de estoque, pois é lá que ficam alocadas as mercadorias que depois vão as prateleiras da área de vendas do empreendimento. 39

Colaboradores participantes: Deverão participar os indivíduos responsáveis pela instalação das prateleiras e pallets, e ainda os colaboradores que tem acesso ao estoque. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 2 Redução dos desperdícios de matéria-prima e produtos Realização de treinamento teórico sobre Boas Práticas de Produção, indicando qual a forma de manejo para cada tipo de produto (limpeza, alimentício, bebidas, laticínios). Setor Padaria Setor Açougue Setor Reposição Estoque Empresa 01/2015 à 01/2016 RECURSOS NECESSÁRIOS Recursos financeiros e agendamento do período para a realização dos treinamentos de Conscientização, além disso, a disponibilidade de participantes desse treinamento Curso deverá contemplar: Seriam realizados palestras e treinamento teóricos sobre boas práticas no manejo de produtos de cada setor, desde o estoque, até a matéria prima utilizada na padaria, para isso, tais treinamentos contariam com a presença de especialistas de cada setor. O SEBRAE oferece um curso de manipulação de alimentos de forma gratuita a partir da matrícula no site http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-umamicroempresa/bpsa-boas-praticas-nos-servicos-de-alimentacao/ Carga horária necessária: 40 horas. 40

Tempo de duração: 30 dias Local do curso: Curso à distância, poderá ser feito na residência do próprio colaborador. Colaboradores participantes: Todos os funcionários da padaria, açougue, estoque e reposição. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 3 Armazenamento correto dos resíduos sólidos inorgânicos Dispor de espaço físico em área externa ao empreendimento para acomodação dos coletores; Realização de treinamentos sobre coleta seletiva, indicando principalmente qual tipo de material pode ser armazenado em cada lixeira Estoque Empresa A partir de 08/2015 RECURSOS NECESSÁRIOS Aquisição de lixeiras próprias para coleta seletiva identificadas de acordo com os materiais a serem descartados Programa deverá contemplar: Aquisição de lixeiras especiais para coleta seletiva indicando qual tipo de material pode ser descartado em cada lixeira. Além disso, pode-se proporcionar aos responsáveis por cada setor, um curso de implantação de coleta seletiva. O curso pode ser feito à distância pelo site https://www.buzzero.com/meio-ambiente-e-agropecuaria-69/meio-ambiente-75/curso-online-reciclagem-e-coleta-seletiva-comcertificado-13552 Local do programa: O programa seria realizado em todos os setores do empreendimento. Carga horária necessária: 8 horas 41

Colaboradores participantes: Deverão participar os indivíduos responsáveis pela instalação das prateleiras e pallets, e ainda os colaboradores que tem acesso ao estoque. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 4 armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos orgânicos Dispor de espaço físico para acomodação dos coletores em local externo ao empreendimento; Elaborar cronograma dias/horários) para coleta dos materiais por terceiros. Estoque Empresa A partir de 08/2014 RECURSOS NECESSÁRIOS Lixeiras com identificação para disposição de resíduos sólidos orgânicos localizadas em área externa ao empreendimento Programa deverá contemplar: Aquisição de lixeiras especiais para coleta de resíduos sólidos orgânicos. Contratação ou convênio com pessoas que possam coletar esses resíduos e utilizá-los em outros locais Local do programa: O programa seria realizado no setor de estoque, pois lá se encontra um dos administradores que pode ficar responsável pela condução do programa. Colaboradores participantes: Ivan ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 5 Redução do consumo e Realização de conscientização dos colaboradores para utilização de papeis/documentos Todos os setores Empresa A partir de 08/2015 RECURSOS NECESSÁRIOS Aquisição de pastas com divisórias indicando datas e 42

desperdício de papeis no empreendimento obsoletos como rascunho em todos os setores, indicando qual a melhor forma de utilização de papéis e também seu armazenamento, para isso indica-se a presença de um palestrante especialista em boas práticas, e também que entenda sobre a melhor utilização desse material (palestras de reutilização de materiais) importância desses documentos para armazenamento dos papeis Programa deverá contemplar: Aquisição de pastas com divisórias para armazenamento e organização dos documentos, notas fiscais e etc. Além disso, contribui na redução dos resíduos de papel descartados no empreendimento. Local do programa: O programa seria realizado em todos os setores, pois cada setor tem seu modo de utilizar papéis, seja na impressão de documentos, ou na embalagem de produtos. Colaboradores participantes: Todos os funcionários do empreendimento. Fonte: Próprio Autor. 43

2.3.4.2 Programa para realização de treinamentos PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL PGA Nº Objetivo: Capacitação dos colaboradores Data de Revisão: Data de Emissão: Meta: Eficiência na implantação e desenvolvimento do SGA Unidade/departamento: Responsável: ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 1 RECURSOS NECESSÁRIOS Realização de Curso on-line Colaboradores dos 1 computador, Mesa, Curso para redução sobre Boas Práticas nos serviços Setores: Padaria, cadeira, Kit com de desperdício de Empresa 01/2015 a 01/2016 de alimentação fornecido pelo Hortifruti, Açougue caderneta para materiais SEBRAE de forma gratuita e Reposição anotações e caneta Finalidade: capacitação profissional dos colaboradores para a aplicação das boas práticas nos processos de manipulação e produção de alimentos seguros. Curso deverá contemplar: compreensão dos benefícios e das vantagens da implantação de processos de manipulação e produção de alimentos seguros; a especificação da função dos colaboradores internos; a aplicação das boas práticas nos procedimentos operacionais; a identificação da legislação pertinente ao setor e das novas exigências legais, bem como suas aplicações; a operação de medidas preventivas e de controle para os 44

perigos encontrados nos alimentos; e o desenvolvimento de atitudes coerentes diante de ocorrências relacionadas com a saúde. Carga horária necessária: 40 horas deverá ser distribuída em atividades, como leitura, pesquisas, discussões, resolução de problemas, estudos de caso, etc. Tempo de duração do cruso: máximo 2 meses Deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e terça-feira) para o cumprimento de 4 horas/semana para a realização do curso. Local do curso: curso de caráter ensino de educação à distância, disponível no site SEBRAE (http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-umamicroempresa/bpsa-boas-praticas-nos-servicos-de-alimentacao/). O escritório, localizado na parte superior do supermercado deverá disponibilizar espaço físico adequado para realização do curso pelos colaboradores. Colaboradores participantes: Deverão realizar o curso todos os colaboradores dos setores da padaria, açougue, hortifruti e setor de reposição de prateleiras. RECURSOS ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO NECESSÁRIOS Empresa Curso de noções Realização do treinamento sobre Todos os Open Fire - Transporte, recursos 2 básicas de primeiros primeiros socorros oferecido 01/2015 a 03/2015 colaboradores Pouso financeiros socorros pela empresa Open Fire Alegre, MG Finalidade: O curso tem o objetivo de capacitar e preparar os colaboradores para qualquer situação de emergência que possa ocorrer no 45

empreendimento, visando o atendimento interno e aos clientes. Curso deverá contemplar: Significado de sinais vitais, hipotermia, febre, respiração, reanimação cardiopulmonar, pressão arterial, sinais de Apoio, solicitação de Socorro, situações e procedimentos de emergência, asfixia, ressuscitação cardiorrespiratória, hemorragias, corpos estranhos, transporte de acidentados, montagem de kit de primeiros socorros, acidentes e procedimentos, ações incorretas, prevenção. Carga horária necessária: 4 horas, deverá ser distribuída em atividades, como leitura, pesquisas, discussões, resolução de problemas, estudos de caso e aulas práticas. Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso. Local do curso: O curso é oferecido pela empresa Open Fire, localizada na cidade de Pouso Alegre-MG. Cidade esta mais próxima ao empreendimento, desta forma sugere-se a realização do curso na empresa mencionada. Colaboradores participantes: Todos os 20 colaboradores deverão realizar o curso no primeiro ano de implantação Observação: O curso de primeiros socorros deverá ser realizado com periodicidade anual. Assim, sugere-se criação de uma equipe composta por um colaborador de cada setor para a atualização das informações. RECURSOS ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO NECESSÁRIOS Firmar parceria com o IFSULDEMI Disponibilização de Curso de Ergonomia IFSULDEMINAS, Câmpus Todos os NAS, tempo, Kit com 3 para atendimento da 03/2015 à 09/2015 Inconfidentes para a realização colaboradores Câmpus caderneta para NR 17 do curso, o qual poderá ser Inconfidentes anotações e caneta 46

ministrado pelos estudantes do curso de Gestão Ambiental Finalidade: Capacitação dos colaboradores para realização das atividades de maneira correta, com a finalidade de diminuir riscos acidentais e doenças ocupacionais. Curso deverá contemplar: Definições de ergonomia, características psicofisiológicas dos seres humanos, conceito de conforto e sua subjetividade, interpretação da NR 17, anexos, notas técnicas, métodos de avaliação do esforço, entrevistas, questionários e checklists, postos de trabalho adequados e inadequados, postura e ginástica laborativa. Carga horária necessária: 20 horas, deverá ser distribuída em atividades, como palestras e aulas práticas. Tempo de duração: 1 mês. Deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e quarta-feira) para o cumprimento de 4 horas/semana para a realização do curso. Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes. Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador. Colaboradores participantes: Todos os 20 colaboradores deverão realizar o curso no primeiro ano de implantação. 47

RECURSOS ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO NECESSÁRIOS 1 computador, Mesa, Curso sobre gestão cadeira, Kit com Realização do curso on-line pela Ivan, responsável 4 de estoques e Empresa 09/2015 caderneta para empresa SEST SENAT pelo setor estoque armazenagem anotações e caneta, recursos financeiros Finalidade: Capacitação para realização de atividades inerentes a carga e armazéns, compra e processamento de pedidos e do controle de estoques. Curso deverá contemplar: terminais de carga e armazéns, organização, recepção, conferência e expedição de cargas, gestão dos estoques, sistemas de controle de estoques, compras e processamento de pedidos. Carga horária necessária: 45 horas Tempo de duração: 30 dias, deverá ser reservado em média 2horas diárias para estudo. Local do curso: Curso disponibilizado de forma on-line pela SEST SENAT (Disponível em: http://www.sestsenat.org.br/paginas/cursos- Detalhe.aspx?c=11). Colaboradores participantes: Deverá realizar esse curso o responsável pelo setor estoque de mercadorias, Ivan. 48

RECURSOS ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO NECESSÁRIOS Empresa Transporte, recursos Curso de prevenção Realização do treinamento sobre Ivan, Sidney e Open Fire - financeiros, 5 e combate a brigada de incêndio oferecido 07/2015 Mário Pouso disponibilização de incêndios pela empresa Open Fire Alegre, MG tempo Finalidade: preparar pessoas para atuarem em situações emergenciais, operando equipamentos de combate a incêndios, auxiliando no plano de abandono, visando preservar a vida e o patrimônio. Curso deverá contemplar: combustão e propagação do calor, métodos de extinção de incêndios, plano de emergência, primeiros socorros, normas e legislação. Carga horária necessária: 4 horas Tempo de duração: deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso. Local do curso: O curso é oferecido pela empresa Open Fire, localizada na cidade de Pouso Alegre-MG. Cidade esta mais próxima ao empreendimento, desta forma sugere-se a realização do curso na empresa mencionada. Colaboradores participantes: Ivan, Sidney e Mário. 49

ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 6 Firmar parceria com o IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Curso de Responsável pelo Inconfidentes para a realização NAS, gerenciamento de setor limpeza, de palestra, a qual poderá ser Câmpus resíduos sólidos Vilma ministrada pelos estudantes do Inconfidentes 02/2015 curso de Gestão Ambiental Finalidade: Capacitar as pessoas para realização da separação correta dos resíduos sólidos. RECURSOS NECESSÁRIOS Disponibilização de tempo, Kit com caderneta para anotações e caneta Curso deverá contemplar: separação/segregação dos resíduos nos locais de sua geração, acondicionamento dos resíduos gerados em recipientes específicos, legislação ambiental básica aplicada aos resíduos. Carga horária necessária: 4 horas Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso. Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador. 50

Colaboradores participantes: responsável pelo setor limpeza, Vilma. RECURSOS ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO NECESSÁRIOS Firmar parceria com o José Roberto, IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Disponibilização de Curso sobre EPI Ivan e Inconfidentes para a realização NAS, tempo, Kit com 7 para atendimento da Colaboradores do 01/2015 à 05/2015 de palestra, a qual poderá ser Câmpus caderneta para NR 6 setor açougue, ministrada pelos estudantes do Inconfidentes anotações e caneta padaria e limpeza curso de Gestão Ambiental Finalidade: Apresentar de maneira clara e objetiva as definições mais importantes, principais tipos de EPI s utilizados para garantir a segurança dos colaboradores. Curso deverá contemplar: principais tipos de EPI, forma de uso, explicação da NR 6, obrigações dos empregadores e empregados. Carga horária necessária: 4 horas Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso. Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador. 51

Colaboradores participantes: José Roberto, Ivan e colaboradores do setor açougue, padaria e limpeza. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Firmar parceria com o Treinamento sobre IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI prevenção de riscos Inconfidentes para a realização Responsáveis por NAS, 8 ambientais para 01/2015 à 06/2015 de palestra, a qual poderá ser cada setor Câmpus atendimento da NR ministrada pelos estudantes do Inconfidentes 9 curso de Gestão Ambiental Finalidade: Capacitação dos colaboradores para implantação do Programa de Riscos Ambientais. RECURSOS NECESSÁRIOS Disponibilização de tempo, Kit com caderneta para anotações e caneta Curso deverá contemplar: conhecer a NR 9, compreender os objetivos do programa, conhecer os riscos e perigos de cada setor, conhecer o programa PPRA, estrutura do documento base. Carga horária necessária: 20 horas Tempo de duração: 1 mês, deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e quarta-feira) para o cumprimento das 20 horas do curso. Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em 52

intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador. Colaboradores participantes: Responsáveis pelos setores: Ivan, José Roberto, José Lázaro, Sidney, Cintia, Marilda e Mário. Fonte: Próprio Autor. 53

2.3.4.3 Consumo de Energia Elétrica O consumo mensal de energia elétrica pelo empreendimento é muito elevado, o que pode ser observado no anexo IV. Desta forma justifica-se a adoção do programa, abaixo descrito, para redução do consumo e gastos com energia. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL PGA Nº Objetivo: Redução no consumo de energia elétrica Data de Revisão: Data de Emissão: Meta: Redução de 3% Impacto Ambiental: escassez de recurso hídrico Unidade/departamento: Responsável: ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 1 Manutenção nas Realização de limpeza periódica Responsável pela lâmpadas para das lâmpadas; limpeza e um redução no consumo auxiliar de energia elétrica Empresa Semestralmente A manutenção na limpeza das lâmpadas deve: ser realizada com devido cuidado e manejo. RECURSOS NECESSÁRIOS Materiais de limpeza; Escada; EPI s: Luvas e botas; Materiais utilizados: álcool e um tecido próprio para limpeza. Os EPI s utilizados como a luva e bota são para proteger o colaborador no manuseio 54

das lâmpadas e em caso de quebra das lâmpadas o mesmo não sofra nenhum acidente. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Redução no 2 consumo de energia Realização do rearranjo das Empreendimen elétrica pelo José luminárias (ver anexo I, II e III) to rearranjo das Fevereiro 2014 luminárias O rearranjo deve ser feito: através dos anexos citados I, II e III em pontos duplos. O eletricista deve contemplar: as medidas conforme os anexos e sistematiza-las no rearranjo. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO 3 Redução de gastos Instalação de painéis Ivan com energia elétrica fotovoltaicos na parte superior José com utilização de do empreendimento. Roberto painéis fotovoltaicos Parte superior Abril 2015 RECURSOS NECESSÁRIOS Contratação de um Eletricista; Lâmpadas fluorescentes. RECURSOS NECESSÁRIOS Painel Solar Fotovoltaico Yingli YL140P-17b (140Wp); Guia Prático Energia Solar Fotovoltaica * Profissional para instalação. 55

Instalação dos painéis: para maior eficiência do sistema, os painéis fotovoltaicos devem ser instalados em posição e altura determinadas de acordo com a localização da construção. Além disso, é necessário calcular a quantidade de energia demandada e a radiação solar recebida a fim de definir o modelo e o tamanho dos painéis. A instalação requer, ainda, inversores (para transformar a corrente elétrica direta em alternada) e baterias (no caso dos sistemas off-grid, em que é preciso armazenar a energia gerada ao longo do dia). Previsão da instalação: em abril de 2015, período após a instalação do SGA. *Guia prático para instalação: Energia Solar Fotovoltaica - Guia Prático de energia Solar Terra. Disponibilizado no site: http://permacoletivo.files.wordpress.com/2008/05/curso-energia-solar-fotovoltaica.pdf ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Nos setores de 4 padaria, Redução do Através da determinação de açougue e nos consumo de energia manutenção periódica nos locais onde Periodicamente elétrica pelos equipamentos. Ivan estão equipamentos Substituição por equipamentos distribuídos os (freezers, mais eficientes. outros freezers refrigeradores) e refrigeradores RECURSOS NECESSÁRIOS Técnico da área Equipamentos com selo procel de economia. 56

A manutenção deve ser realizada: periodicamente de acordo com as recomendações de cada equipamento. Substituição por equipamentos mais eficientes: conforme a necessidade, viabilidade e sistematização na redução do consumo. O tempo para essa substituição será considerado pela direção geral. Fonte: Próprio Autor. 2.3.4.4 Consumo de água potável No anexo V pode ser observado o consumo mensal de água pelo empreendimento, chegando ao consumo de 954 l/dia -1. Assim, o programa de redução de consumo de água, abaixo descrito, tem medidas para redução e controle de gastos de água. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL PGA Nº Objetivo: Redução no consumo de energia elétrica Data de Revisão: Data de Emissão: Meta: Redução de 3% Impacto Ambiental: escassez de recurso hídrico Unidade/departamento: Responsável: ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO RECURSOS NECESSÁRIOS 57

Documento e especificações do Redução do equipamento, registro Periodicamente na desperdício de água Ivan (responsável das manutenções Com manutenções periódicas e Setor de manutenção * 1 dos Sprinklers pelo setor de realizadas e contato do inspeção e testes semanais Estoque Semanalmente na realizando estoque) profissional da área inspeção. manutenções armazenados numa pasta específica e de fácil acesso. O programa visa: garantir que o sprinkler funcionará corretamente quando houver necessidade e verificar possíveis deficiências ou quando o equipamento estiver inoperável. Na inspeção e testes semanais verificar: se há sinais de dano, corrosão ou vazamentos. *A manutenção deve contemplar: as especificações do equipamento e recomendações dos responsáveis pela instalação na periodicidade de manutenção do mesmo. No caso de danos: um profissional da área e as medidas corretivas para adequação. RECURSOS ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO NECESSÁRIOS 2 Treinamento dos Realização de palestras para Setor de Centro de Maio de 2015 a Contato com o 58

colaboradores para redução do consumo de água potável através de conscientização conscientização dos colaboradores para economia de água - orientação de consumo consciente açougue; Setor Padaria; Demais colaboradores * Procedimentos Acadêmicos CPA. outubro de 2015* coordenador curso de Gestão ambiental do IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes e agendamento. Veículo para locomoção dos colaboradores. Curso deverá contemplar: Água e sua importância para a vida; Disponibilidade de água doce no Mundo, especialmente no Brasil; Degradação dos recursos hídricos e suas consequências; Modos de economia de água nas atividades de maior utilização e no dia a dia; Preservar para hoje e para a futura geração. Carga horária necessária: 2 horas a cada palestra agendada. Tempo de duração: Maio a outubro de 2015 (com intervalos de tempo definidos pelo palestrante). As turmas deverão ser intercaladas conforme o agendamento feito pelo palestrante e responsável pelo setor. Além disso, deve-se considerar que cada setor tenha suas atividades ocorrendo normalmente nos dias de palestras. Local do curso: Centro de Procedimentos Acadêmicos CPA do IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes. Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador. 59

Palestrante: O palestrante poderá ser um discente do curso de Gestão Ambiental que já esteja cursando o 4º período. Fonte: Próprio Autor. 60

2.3.4.5 Ambiente de trabalho PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL PGA Nº Objetivo: Prevenção dos problemas de saúde e Data de Revisão: Data de Emissão: segurança relacionados a ergonomia Meta: Redução de 80% Impacto Ambiental: Doenças ocupacionais Unidade/departamento: Responsável: ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Melhoria no ambiente de Caixas trabalho ergonomia e Adequação do Fevereiro/2015 1 José Roberto Administração postura dos mobiliário Abril/2015 Estoque colaboradores. RECURSOS NECESSÁRIOS Cadeiras MI.1002.OP - As melhorias no ambiente de trabalho deveram ser realizadas através da adequação do mobiliário, o José Roberto deverá ser o responsável pela adesão das cadeiras do modelo Operadora de caixa anatômica com braço regulável injetada. Modelo: MI.1002.OP, elas deveram ser utilizadas na administração nos caixas e no estoque e devendo ser adquiridas no prazo de fevereiro/2015 a abril/ 2015 após a implantação, sendo necessárias 9 cadeiras. 61

ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Realização de treinamentos Melhoria teóricos sobre a NR 17 nas Ergonomia (palestras de Todos os Em todo Março/2015 Setembro/ 2 condiçõe orientação sobre postura colaboradores empreendimento 2015 s de adequada e realização de trabalho ginástica laboral) RECURSOS NECESSÁRIOS Dispor de tempo para realização das palestras. -Para alcançar a melhoria nas condições de trabalho todos os colaboradores deveram passar por um treinamento sobre a NR 17 que visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Todos os colaboradores deveram participar do curso. Março/2015 a Setembro/2015 após implantação do SGA. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO RECURSOS NECESSÁRIOS Adoção de caixas Melhor Claudia Placas de sinalização especiais para idosos, Fevereiro/2015 3 disposição dos José Roberto Caixas indicando a finalidade de gestantes e caixa rápido Março/2015 caixas Marilda cada caixa (Max. 10 volumes) 62

- Para melhor disposição dos caixas deve haver uma melhor divisão e identificação dos mesmos, onde 3 dos 5caixas existentes no empreendimento deveram ser direcionados e identificados como especial para idosos, gestantes e caixa rápido(10 volumes). Os responsáveis para decidir quais dos caixas serão reservados serão o José Roberto, Claudia e a Marilda. Para essa adequação serão necessárias as seguintes placas de identificação. O prazo para adequação será de fevereiro de 2015 a março de 2015. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO RECURSOS NECESSÁRIOS José Lazaro Setor açougue Otimização do Limitar o número de Março/2015 Placas de sinalização com os 4 Sidnei Setor Padaria espaço físico pessoas transeuntes Abril/2015 dizeres acesso limitado Ivan Setor estoque - Para otimização do espaço físico será necessário a limitação de pessoas não autorizadas nos setores do açougue, setor da padaria, e no setor do estoque, assim evitando possíveis acidentes e contaminação dos alimentos. O acesso deve ser permitido somente aos funcionários desses setores para isso serão necessárias placas de sinalização. Os responsáveis por adquirir as placas serão o José, Lazaro, Sidnei e o Ivan, e deveram ser adquiridas entre os meses de março 2015 e abril 2015. 63

ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Evitar a incidência de Colocação de toldos ou Em todo Janeiro/2015 5 radiação solar nos José Roberto persianas nas janelas empreendimento Fevereiro/2015 produtos RECURSOS NECESSÁRIOS Toldos ou persianas A colocação de toldos e persianas visa evitar a incidência de radiação solar nos alimentos assim evitando uma perda da qualidade dos mesmos. O responsável pela compra será o José Roberto, o toldo será colocado em todo o empreendimento, pois em todas as janelas laterais tem a passagem de luz solar. Elas deveram ser adquiridas e instaladas nos meses de janeiro de 2015 a fevereiro de 2015. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Construção de rampas de acesso José Roberto Porta de entrada 6 Acessibilidade Janeiro/2015 na entrada do supermercado Ivan dos clientes RECURSOS NECESSÁRIOS Mão de obra (pedreiro) - Para a construção das rampas de acessibilidade será necessária mão de obra especializada (pedreiro) o qual fará o orçamento da mesma, será necessário também recursos financeiros para pagar o profissional e para comprar os materiais para construção da rampa, os responsáveis pela admissão do pedreiro e compra de materiais será o José Roberto e o Ivam, a construção da rampa deve ser em janeiro de 2015, ou o quanto antes. 64

ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Reduzir risco de 7 acidentes por falta Colocação de fitas Padaria, açougue, Fevereiro/2015 José Roberto de piso antiderrapante escada. Março/2015 antiderrapante RECURSOS NECESSÁRIOS Fitas adesivas antiderrapantes - Para reduzirmos os riscos de acidentes que podem ocorrer em todo o supermercado pela falta de piso antiderrapante ou fitas em locais críticos como entrada do supermercado, padaria, açougue e escada, é necessária que seja feita uma adequação no piso para isso serão necessárias as fitas adesivas antiderrapantes. O responsável pela aquisição das fitas será o José Roberto, elas deveram ser colocadas pelo menos nos pontos críticos citados acima. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Sinalizar e adequar Entrada 2 porta Construção de rampa de acesso e 8 a porta de descarga José Roberto de descarga de Janeiro/2015 sinalização de materiais mercadorias RECURSOS NECESSÁRIOS Placas de sinalização com os dizeres área restrita somente pessoal autorizado ou colocação de corrente plástica 65

zebrada elo - Para adequação da porta de carga de descarga de materiais, será necessária a construção de uma rampa de acesso e colocação de sinalização, a construção será necessária na entrada 2 do empreendimento, deve ser realizada no mês de janeiro de 2015. Também devem ser adquiridas placas indicando o tipo de acesso, e o uso de colocação de corrente plástica zebrada elo. O José Roberto é o responsável por aderir as identificações. ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Escada do 9 Sinalizar e evitar Colocação de sinalização com escritório - José Roberto acidentes na escada fitas amarelas entrada, lado Janeiro/2015 esquerdo RECURSOS NECESSÁRIOS Fitas adesivas antiderrapantes e de sinalização -Para evitar acidentes na escada que dá acesso a administração é necessário que seja colocada uma sinalização com fitas amarelas antiderrapante o responsável pela compra das fitas e placa de sinalização será o José Roberto, e essa adequação deverá ser feita logo no primeiro mês de 2015. 66

ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO Restringir acesso ao Utilizar sinalização, travas Elevador perto 10 elevador e impedir de segurança e restringir o José Roberto Janeiro/2105 do freezer acidentes acesso de clientes RECURSOS NECESSÁRIOS Placas de sinalização, com os dizeres Elevador de uso exclusivo para carga. -O elevador deve ser muito bem sinalizado, pois lá é um ambiente que podem ocorrer graves acidentes tanto com os funcionários quanto com os clientes. As placas devem ser adquiridas em Janeiro/2015 pelo José Roberto. Elas devem ter os dizeres Elevador de uso exclusivo para carga entre outros como podemos observar nas imagens abaixo. Elaboração (nome/assinatura): Aprovação (nome/assinatura): Fonte: Próprio Autor. 67

2.4. Implementação e Operação 2.4.1. Estrutura e responsabilidades Segundo o artigo nº 157 da Constituição das Leis Trabalhistas CLT, cabe às empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; instruir os empregados quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; e adotar medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente. Já no artigo nº 158 da CLT cabe aos empregados observar as normas de segurança e medicina do trabalho, em seu parágrafo único constitui-se ato faltoso a recusa injustificada à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. No Código Penal, Art. 132, expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente pena de detenção de três meses a um ano, se o fato não constitui crimes mais graves. É de extrema importância que os trabalhadores participem do levantamento das inconformidades do setor, pois estes conhecem os problemas existentes e sabem o que realmente se passa na execução de suas tarefas e atividades. Deve-se salientar que sua experiência e competência é necessária para desenvolver medidas preventivas. Portanto elaborou-se uma tabela que especifica os cargos de cada colaborador e as funções que estes são hábeis a desenvolver, além de demonstrar as competências que o funcionário deve ter para a contemplação deste cargo, que será de muita valia na hora da contração de novos funcionários, pois alguns critérios para o cargo já estão definidos. O conhecimento e controle do desempenho de cada função do empreendimento é importante devido ao fato de propormos treinamentos específicos para cada cargo e conhecermos os limites de cada funcionário. 68

Tabela 10: Descrição das funções e competências dos cargos dos funcionários. SGA - ISO 14001 Responsabilidade e Competências Cargo Colaborador/ Responsável Função Competências/Habilidades Gerente administrativo José Roberto Bonamichi Responsável pelo gerenciamento do empreendimento, motivação e formação de equipe, recrutamento de colaboradores. Superior Completo Áreas: administração de empresas, ciências contábeis, gestão ambiental. Gerente comercial Ivan Galvão Garcia Bonamichi Responsável pelo controle de estoque e compra dos produtos, negociação com fornecedores. Superior Completo Áreas: administração de empresas, ciências contábeis. Auxiliar Adm. Cintia Reale Atender chamadas telefônicas, recepcionar o público em geral, fazer o arquivamento de documentos, manter atualizados os contatos da empresa. Ensino Médio Completo Curso de Auxiliar Adm. Noções básicas de informática Atendente Claudia Lusko Bonamichi Responsável pelo atendimento aos clientes, venda de produtos, máquina de cartão de crédito. Ensino Médio Completo Encarregado de Açougue José Lazaro de Souza Atua como líder no setor de açougue, realiza pedidos de produtos, controle de estoque, validade, abastece balcão de produtos, acompanha a limpeza e organização do setor. Ensino Médio completo Experiência na área Auxiliar de Açougue João Victor Santos Altair Lopes Realiza a reposição das carnes, controle de validade, organiza as gôndolas e câmaras frias e presta atendimento ao cliente, higienização do setor. Ensino Fundamental Completo Experiência como atendente de açougue Padeiro Sidnei Luiz de Alvarenga Responsável pela fabricação de produtos alimentícios da padaria (pães, bolos, salgados e doces). Ensino Médio Completo 69

Curso de panificação e confeitaria Auxiliar de padeiro Gabriela Moraes O ajudante põe as massas no forno, limpa e lava os vasilhames, e fica responsável pela organização da sala de produção. Ensino Médio Completo Atendente de padaria Gabriela Olimpio Bonamichi Responsável pelo atendimento aos clientes, vendas dos produtos comercializados e organização do setor. Ensino Médio Completo Repositor de FLV Mário Lucio Moreira Responsável pela organização, exposição e controle de qualidade de produtos - FVL Ensino Médio Completo Experiência mínima de 6 meses como repositor de FVL Marilia Moreira Operador de caixa Claudia Reali Marilda Bonamichi Responsável por receber valores, controlar números, atender o público. Ensino Médio Completo Informática básica Daniela da Silva Repositor de mercadorias Márcio Lucio Moreira Everton Guimarães David Tavares Responsável por abastecer mercadorias nas gôndolas e prateleiras, realiza a precificação de produtos e controle de validade de produtos, organização do depósito. Ensino Fundamental Completo Alex Floriano Auxiliar de limpeza Vilma Realiza a limpeza dos setores, escritório e banheiros, organiza e higieniza os equipamentos e máquinas. Ensino Fundamental Completo Fonte: Próprio Autor. 70

2.4.2. Treinamento, conscientização e competência A realização de treinamentos periódicos e capacitação dos colaboradores são de fundamental importância para que haja integração dos mesmos à empresa, tornando-os responsáveis e comprometidos com a qualidade dos serviços prestados. A alta administração deve estar sempre reforçando o treinamento e orientando os colaboradores. É através de treinamentos que o empreendimento irá garantir seu melhor desempenho e consequente aumento nos lucros, evitando e diminuindo os aspectos ambientais decorrentes de atividades mal realizadas/direcionadas. Portanto foi elaborado a Tabela 11 com os treinamentos e cara horária dos cursos necessários por setor, além de, no item Programas de Treinamento na página 43 deste SGA, estar demonstrados os cursos necessários para a capacitação dos profissionais. Tabela 11: Relação de Treinamentos por setor. SGA ISO 14001 TREINAMENTOS Setor Função Treinamentos Carga Horária Administração Açougue Gerente Adm. Gerente Comercial Auxiliar Adm. Atendente Encarregado de Açougue Auxiliar de Açougue - Curso sobre Boas práticas de P + L;* - Curso sobre Ergonomia NR - 17 (Assistir Palestras);** -Curso de noções básicas em primeiros socorros. *** - Curso sobre Boas práticas de P + L;* -Curso de noções básicas em primeiros socorros. ** 20 horas* 20 horas** 20 horas*** 40 horas* 20 horas** Padaria e Frios Hortifruti Padeiro Auxiliar de Padeiro Atendente de Padaria Repositor de FLV - Curso sobre Boas práticas de P + L;* - Curso de noções básicas em primeiros socorros.** - Curso sobre Boas práticas de P + L;* -Curso de noções básicas em primeiros socorros.** - Curso sobre Boas práticas de P + L;* -Curso de noções básicas em primeiros socorros.** - Curso sobre Boas práticas de P + L;* -Curso de noções básicas em primeiros 40 horas* 20 horas** 40 horas* 20 horas** 20 horas* 20 horas** 40 horas* 71

Caixas Reposição / Estoque Limpeza Operador de caixa Repositor de mercadorias Auxiliar de limpeza Fonte: Próprio Autor. socorros.** - Curso sobre Ergonomia NR - 17 (Assistir Palestras);* - Curso de noções básicas em primeiros socorros.** - Curso sobre Boas práticas de P + L;* - Curso de gestão de estoque e armazenagem;** - Curso de noções básicas em primeiros socorros;*** - Curso de prevenção e combate ao incêndio.**** - Curso sobre Boas práticas de P + L;* - Curso de noções básicas em primeiros socorros.** 20 horas** 40 horas* 20 horas** 20 horas* 45 horas** 20 horas*** 20 horas**** 20 horas* 20 horas** As solicitações de treinamentos deverão seguir o modelo exposto na Tabela 12. Tabela 12: Planilha para solicitação de treinamentos de capacitação profissional. Curso: Carga Horária: Data: Instrutor: Participantes: Carga horária Prática: Carga Horária Teórica: Instituição: Nº Nome Setor Função 01 02 03 04 Fonte: Próprio Autor. 72

2.4.3. Comunicação Foram estabelecidos alguns procedimentos para a comunicação interna e externa do empreendimento, sendo estes: a) Interna Comunicação interna pode ser compreendida como troca de informações entre várias pessoas dentro do empreendimento. É necessário que todos os colaboradores sejam informados sobre o que acontece na empresa, deve-se fazê-los sentir parte da empresa. Esse tipo de comunicação deve ser realizada em todos os níveis hierárquicos, como um instrumento de administração estratégica, visando atingir a eficácia organizacional. Os objetivos da comunicação interna são: Tornar influentes, informados e integrados todos os colaboradores da empresa; Tornar determinante a presença dos colaboradores da empresa no andamento dos negócios; Facilitar a comunicação empresarial, deixando-o clara e objetiva para o público interno; Possibilitar aos colaboradores o conhecimento das transformações ocorridas no ambiente de trabalho. Para a efetivação do processo de comunicação interna será necessário à adoção de alguns meios, como: Reuniões informativas: devem ser realizadas mensalmente com todos os responsáveis pelos setores, os quais devem repassar as informações para os outros colaboradores; Políticas de portas abertas: permite a qualquer colaborador receber a atenção da alta administração, através de programas de reclamações e identificação dos problemas; Quadro de avisos e instruções de trabalho: possibilitam que todos sejam informados de todas as atividades exercidas no setor e a melhor forma de realização dessas atividades, as quais serão efetivadas com segurança e da melhor maneira possível, diminuindo 73

gastos com desperdício de matéria-prima, geração de resíduos e tratamentos médicos com os colaboradores. Os quadros de avisos (Figura 09) e as instruções de trabalho (Tabela 13) serão realizados em todos os setores e consequentemente expostos nos mesmos. Figura 09: Modelo de quadro de avisos (Fonte: Google imagens). Tabela 13: Modelo de Instrução de Trabalho para os setores ISO 14001/2004 Setor: INSTRUÇÃO DE TRABALHO Instrução de trabalho Equipamentos e máquinas Equipamentos / Máquinas Forma de uso Descrição EPI Atividades Descrição EPI Alterações: Aprovação: Inserção de responsabilidades para a aplicação desta Instrução de Trabalho. Fonte: Próprio Autor 74

b) Externa A comunicação externa é uma poderosa ferramenta para o empreendimento dialogar com suas partes interessadas. Trata-se de comunicação de marketing, onde consiste na composição de instrumentos de comunicação como propaganda, promoção de vendas e relações públicas. Alguns meios serão utilizados para realização e efetivação da comunicação externa, como: Criação de site: esse procedimento permitirá ao cliente identificar os dias de promoção de produtos, horário de funcionamento, dias de entrega de compras em cidades próximas, programas ambientais e sociais apoiados pelo empreendimento, realizar reclamações, sugestões e elogios ao atendimento recebido; Rádio: realizar propagandas via rádio; Caixa de sugestão: específica para realizar a análise de atendimento às exigências dos consumidores, poderá ser feita de caixa de sapato reciclada revestida com cartolina, com um furo na parte de cima de 5 x 1 cm (Figura 10) e estar localizada na entrada do estabelecimento, onde os clientes podem depositar suas sugestões; Figura 10: Modelo caixa de sugestão (Fonte: Google imagens). Política de fornecedores: criação de planilha (Tabela 14) com alguns requisitos que deverão ser seguidos pelos fornecedores. 75