ELEN SISTEMAS E GESTÃO AMBIENTAL Elenara Corrêa Lersch Eireli CNPJ: 16.623.298/0001-26 Inscr. Municipal: 260.783.2.5



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Transcrição:

ELEN SISTEMAS E GESTÃO AMBIENTAL Elenara Corrêa Lersch Eireli CNPJ: 16.623.298/0001-26 Inscr. Municipal: 260.783.2.5

Histórico do Departamento Criação 1961 1º plano diretor de esgotos -1966 Controle ambiental 1970 até hoje Monitoramento ambiental do lago, formadores e cargas desde 1970; Programas de monitoramento especiais para feedback de obras de esgoto; Participação em grupos de gestão ambiental; Modelagem matemática a partir da década de 1970; Publicação de Trabalhos Técnicos na área de pesquisa aplicada e de controle ambiental.

Informações Técnicas dos estudos de qualidade do Lago Melhor indicador de qualidade o bacteriológico devido a amplitude de ocorrência dos resultados; Parâmetros de Nutrientes usados para simulação apesar da pequena amplitude; Sedimento de fundo na fração matéria orgânica rica em nutrientes; ( deposição dos últimos 100 anos) Fatores climáticos favorecem a fenômenos de estratificação térmica que possibilitam a redissolução de nutrientes; Bacia do Guaíba receptora de grande quantidade de sedimentos dos rios formadores Águas do Lago Guaíba ricas em nutrientes; Águas da Bacia do rio Gravataí comprometem a qualidade até a Ponta da Cadeia; Lançamentos de esgoto da margem esquerda a partir da Ponta da Cadeia geram impacto até a Ponta Grossa;

Modelagem Matemática Inicio com HAR03 OPS-consultoria do CEPIS ; Em 1996 DMAE/UFRGS desenvolveram novo modelo com dados mais atualizados e resultados sem segmentação; Modelo DMAEMAP aplicado para o PDE de 1999 e 2010; Programa DMAEMAP premiado pelo Mercocidades em 1998 e 2001; Aplicado para o PISA; Aplicado para obras da PMPA DEP; Utilizado em eventos de acidente ambiental desde 2001 em colaboração com outras entidades públicas e/ou privadas; Base de dados de batimetria atualizada em 2001, convênio DMAE/CECO- UFRGS;

Critérios técnicos para as simulações Utiliza a base de dados de monitoramento do DMAE; Utiliza dados estatísticos para alimentação dos dados de entrada da concentração das cargas; Para indicadores químicos de baixo Desvio Padrão usa média aritmética; Para indicador biológico, de elevado Desvio Padrão utiliza o Quartil 80% para melhor representação da contagem de organismos; Validação permanente do cenário atual de qualidade das águas com base nos períodos de monitoramento estabelecidos por simulação; Gera mapas temáticos com escala de cores conforme critérios do CONAMA, sendo que para a classe 4 adota 3 níveis de concentração; Trabalha com cálculos de balanço de massa para a composição das cargas a serem tratadas; Trabalha com percentuais de remoção de esgoto por bacias de esgoto/ hidrográficas; Gera cenários de simulação compostos ou de carga unitária.

Evolução cronológica do cenário atual Indicador Coliformes Termotolerantes e Vazão Média Relatório FEPAM de 2007: estatística do período de 2002 a 2004- Quartil 80% Obs: Impacto do emissário Ponta da Cadeia = 13 km x 4 km

Relatório FEPAM de 2010 e 2011: estatística do período de 2000 a 2010-Quartil 80% Obs: já com algumas obras de esgoto executadas Obs: Impacto do emissário Ponta da Cadeia = 13 km x 4 km

Cenário Simulação futura Indicador Coliformes Termotolerantes e Vazão Média Relatório FEPAM de 2011: vazão do efluente 2710 l/s Obs: Redução do impacto de montante. Retirada dos esgotos da Ponta da Cadeia.

Relatório FEPAM de 2012: estatística do período de 2000 a 2012- Quartil 80% Vazão de estiagem (355 m 3 /s na Ponta da Cadeia) Obs: Impacto do emissário Ponta da Cadeia = 13 km x 2,4 km Obs: Menor dispersão devido a baixa vazão do Lago.

Cenário de Simulação Futura Indicador Coliformes Termotolerantes e Vazão de Estiagem Relatório FEPAM de 2012: estatística do período de 2000 a 2012- Quartil 80% Vazão do efluente: 500 l/s - cenário hipotético de 0% eficiência Emissário 1600m, impacto em classe 4 de cenário hipotético -Coli fecal, 0% de eficiência 2km x 2,1 km de pluma em classe 4. Emissário 2600m, impacto em classe 4 de cenário hipotético -Coli fecal, 0% de eficiência, 3,2 km x 1,5 km de pluma em classe 4.

Cenário de Simulação Futura Indicador Coliformes Termotolerantes e Vazão de Estiagem Relatório FEPAM de 2012: estatística do período de 2000 a 2012- Quartil 80% Vazão do efluente: 1500 l/s - cenário hipotético de eficiência parcial Emissário 1600m, impacto em classe 4 de cenário hipotético de eficiência parcial com pluma de diâmetro de 150m em classe 4 e 500 metros em classe3. Emissário 2600m, impacto em classe 4 de cenário hipotético de eficiência parcial com pluma de diâmetro de 180m em classe 4 e 460 metros em classe3.

Cenário de Simulação Futura Indicador Coliformes Termotolerantes e Vazão de Estiagem Relatório FEPAM de 2012: estatística do período de 2000 a 2012- Quartil 80% Vazão do efluente: 2500 l/s - cenário hipotético de eficiência plena Emissário1600m cenáriohipotéticode plena eficiênciacom plumade diâmetrode 140m emclasse4 e 320 metros emclasse3. Emissário 2600m, cenário hipotético de plena eficiência com pluma de impacto de diâmetro de 280m em classe 4 e 420 metros em classe3.

Conclusão Melhoria do ecossistema com a retirada dos esgotos da Ponta da Cadeia, em especial no percurso entre a Ponta da Cadeia até a Ponta Grossa. As plumas de impacto do efluente de menor intensidade e tamanho para o emissário de 1600m do que no de 2600m. Processo de tratamento utilizado dá maior garantia de remoção de nutrientes que na proposta original. Para todo o percurso originalmente impactado na condição atual, o DMAE manterá o monitoramento dos pontos de amostragem ao longo da zona de impacto, e intensificará o monitoramento com pontos no entorno do ponto final do emissário. Lançamento subfluvialgarante mais dispersão por ação da coluna dágua, aspecto não estimado pelo programa DMAEMAP; Pluma de impacto em classe 3 e/ou 4 inferior a 800m; DMAE solicita a operação com um emissário de 1600 metros.