Page 1 of 5 notícias esportes entretenimento vídeos rede globo e-mail central globo.com assine já Macapá editorias cultura especiais rede amazônica rádios 34 24 Portal Amazônia» Amazônia» Matéria 31 de julho de 2012 - atualizado as 17:45 imprimir Amazônia Amazonas Peixes-boi retornam à natureza no interior do Amazonas Projeto patrocinado pela Petrobras recebe e trata filhotes de peixes-boi há quatro anos 0 Comente Envie para um amigo 6 27 2 Curtir Recomendar Portal Amazônia com informações da assessoria. MANAUS - O projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert) do Instituto Mamirauá prepara para o dia 18 de agosto a devolução à natureza de cinco peixes-boi amazônicos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, na região do município de Maraã, noroeste do Amazonas. Os cinco animais passaram por processo de readaptação à vida silvestre no Centro de Reabilitação de Peixes-Boi Amazônicos, que o Instituto mantém com recursos do Programa Petrobras Ambiental. Outros dois animais ainda permanecerão sob os cuidados do Centro. Os animais chegaram ao local com apenas alguns dias de vida. O mais velho tem quatro anos e o mais novo, dois. Dos cinco peixes-boi que serão soltos, três ficaram presos acidentalmente em redes de pesca e foram entregues à equipe do Centro pelos
Page 2 of 5 próprios pescadores. Os outros dois foram apreendidos por agentes ambientais e entregues aos cuidados do projeto. Peixe Boi da Amazônia No interior do Amazonas, ainda são comuns os registros de caça do peixe As fêmeas adultas, maiores que os machos, são alvo dos caçadores. Sem os cuidados maternos, os filhotes de peixe dificilmente sobrevivem na natureza. Um dos fatores de ameaça aos filhotes órfãos de peixes-boi são as redes de pesca. Ao ficar preso a uma rede, o filhote pode morrer afogado. Como são mamíferos, os peixes-boi precisam vir à superfície para respirar, em intervalos de aproximadamente dois minutos. Segundo Miriam Marmontel, coordenadora do Grupo de Pesquisas em Mamíferos Aquáticos Amazônicos, peixes-boi criados em cativeiro deixam de aprender informações necessárias à vida selvagem. Por isso, os peixes-boi liberados serão monitorados em vida livre, por meio de sinais de rádio emitidos por um aparelho que será adaptado às caudas dos animais. Temos que acompanhá-los após a soltura para saber se o nosso trabalho de reabilitação foi bem sucedido. Esses animais certamente são mais vulneráveis à caça do que os que nasceram e foram criados pela mãe, na natureza, pois ela repassa ao filhote informações como rotas de migração, lugares onde se alimentar e como fugir de um pescador. Existe um risco, mas esses animais terão que enfrentá-lo, diz a pesquisadora. Com o patrocínio da Petrobras ao Projeto Aquavert, o Instituto Mamirauá adquiriu equipamentos de proteção individual para os tratadores dos peixes-boi, além de ter ampliado as instalações do Centro de Reabilitação. No final do ano passado, um novo curral foi construído. A ampliação permitiu que dois peixes-boi fossem transferidos de tanques plásticos para o curral, banhado pela água do lago Amanã, onde os animais têm mais espaço e profundidade para se locomover e se desenvolver. A Petrobras também patrocina ações de educação ambiental que têm o peixe-boi como embaixador do -ambiente, realizadas pela equipe do projeto nas comunidades à beira do lago Amanã. Histórico de exploração da espécie De acordo com Miriam Marmontel, o peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis) requer atenção especial da comunidade científica, o que se explica pelo histórico de exploração da espécie. Há registros de caça comercial de peixe-boi desde o século XVII. O auge da procura comercial da espécie ocorreu entre o século
Page 3 of 5 XIX e meados do XX, período em que milhares de animais foram mortos por causa da utilização de seu couro para a fabricação de correias e de sua banha para iluminação pública. Hoje a espécie é considerada vulnerável à extinção. Mais de 100 peixes-boi amazônicos são mantidos em cativeiro, em centros de reabilitação nas regiões metropolitanas de Manaus e Belém, na Reserva Amanã. O trabalho nos centros de reabilitação de peixe-boi amazônico pode evitar o que já aconteceu a outras espécies de mamíferos aquáticos. Em 2007, o baiji (Lipotes vexillifer), golfinho que habitava o rio Yang na China, foi declarado extinto. Devido à caça predatória, em 1768 a vaca marinha (Hydrodamalis gigas) foi declarada extinta, 27 anos após ter sido descoberta. Acompanhe o Portal Amazônia no Twitter e Facebook 0 Comente Envie para um amigo 6 27 2 Curtir Recomendar» Tags amazônia, mamirauá, meio ambiente, peixe-boi da amazônia, petrobras» Veja Também 01/08/2012 Amazônia - Amazonas Mercúrio de garimpos ameaça saúde de peixes e ribeirinhos no Amazonas O mercúrio é um metal altamente tóxico, com efeitos prejudiciais à vida de animais e seres humanos que vivem na região. 31/07/2012 Amazônia - Amazônia Monitoramento da Amazônia mostra nova redução no desmate, diz ministra Mesmo com o registro de redução do desmatamento, a situação da Amazônia é motivo de preocupação permanente do governo. 31/07/2012 Amazônia - Roraima Cerca de 200 garimpeiros ficam isolados em reserva Yanomami de Roraima Familiares pediram ajuda da Funai para retirada dessas pessoas da área, mas a instituição alega não ter recursos para a ação. Amazônia - Amazonas
Page 4 of 5 29/07/2012 Parintins: descubra a ilha tupinambarana além do Festival Folclórico Com os holofotes voltados exclusivamente para a manifestação popular, outras histórias de Parintins ficam ofuscadas.» Deixe seu comentário Nome: E-mail: Li e aceito os termos. CAPTCHA Code * Enviar Comentário EDITORIAS CULTURA Cidades Concursos Economia Educação Esporte Meio Ambiente Política Blogs Séries Fala Comunidade Agenda Amazônia de A a Z Arte Galeria Música Promoções Amazônia Mulher Turismo Variedades ESPECIAIS BR-319 Copa 2014 Fim de Ano Ponte Sobre o Rio Negro REDE AMAZÔNICA Amazon Sat Fundação Rede Amazônica Studio 5 RÁDIOS Acre FM Amapá FM Amazonas FM Echos Guajará FM Princesa AM Rádio Fusão Rádio Mall
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