Guadalupe, Espanha 19 a 21 de Setembro de 2005 DECLARAÇÃO DE GUADALUPE



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Transcrição:

XIV ASSEMBLEIA-GERAL DE MINISTROS E AUTORIDADES MÁXIMAS DA HABITAÇÃO E DO URBANISMO DE AMÉRICA LATINA E AS CARAÍBAS X FÓRUM IBERO-AMERICANO DE MINISTROS E AUTORIDADES MÁXIMAS DO SECTOR HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO Guadalupe, Espanha 19 a 21 de Setembro de 2005 DECLARAÇÃO DE GUADALUPE Tendo em consideração: 1. Que a Assembleia-Geral de Ministros e Autoridades Máximas da Habitação e do Urbanismo dos Países de América Latina e das Caraíbas (MINURVI) e o Fórum Ibero-americano de Ministros e Autoridades Máximas do Sector da Habitação e Desenvolvimento Urbano, são as instâncias principais para a concertação política, coordenação e cooperação regional relativamente à habitação e ao desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos. 2. A necessidade de dar seguimento às tarefas dos Governos Nacionais para o cumprimento de Meta 10 e 11 dos Objectivos do Milénio aprovados pelas Nações Unidadas na Cimeira do ano 2000. 3. Que nos confrontamos com um grande crescimento da população urbana e, nalguns países, com processos de acelerada urbanização. Situação que, em muitos casos, advém de uma baixa eficiência económica e problemas ambientais urbanos, que provocam uma elevada pobreza urbana que enfraquece a coesão social. 4. Que o directo efectivo a ter uma habitação condigna está estreitamente relacionado: nas áreas urbanas, com o direito a viver numa cidade socialmente coesa e ambientalmente sustentável, que possibilite o pleno exercício da cidadania, nas áreas rurais, com o direito a um meio circundante coeso e ambientalmente sustentável, que garanta o fornecimento de serviços básicos, nomeadamente saneamento e água potável. 5. Que o desenvolvimento sustentável dos nossos assentamentos exige o controlo público efectivo, tanto a nível do planeamento como da gestão, favorecendo a sua reabilitação e qualificação, o que facilitará a construção de infra-estrutura, equipamentos e garantias de uma maior coesão social. 1

6. Que o acesso ao solo, à habitação e aos serviços é uma responsabilidade não só dos poderes públicos mas também dos agentes privados, socialmente responsáveis e cuja actuação ao serviço do interesse geral deve ser promovida e garantida pelas autoridades. 7. Que as políticas governamentais no que diz respeito à habitação e aos assentamentos humanos devem ter um carácter estrutural, continuado e permanente, em cuja adopção deve ser tida em consideração uma vasta participação da cidadania e dos governos locais, tanto na sua gestão como na sua produção. 8. Que é necessária a existência de programas de ordenamento territorial e ambiental para prevenir e mitigar os efeitos dos desastres naturais. Reconhecendo: 1. A destacada colaboração da Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL) e do Departamento Regional do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN- Habitat-ROLAC) no lançamento dos acordos de MINURVI, materializado no apoio para a elaboração dos documentos temáticos apresentados nesta Assembleia-Geral. 2. O excelente trabalho realizado pela Secretaria Técnica exercida pelo Chile, no desenvolvimento das actividades solicitadas pela Assembleia- Geral e pelo Comité Executivo. 3. A amável hospitalidade das autoridades Espanholas, e em particular a excelente organização da reunião por parte dos profissionais do Ministério da Habitação, como anfitriões deste evento. Os Ministros e Autoridades Máximas da Habitação e do Urbanismo dos países Ibero-americanos e das Caraíbas participantes nesta Assembleia-Geral e Fórum Ibero-Americano, Acordamos: 1. Submeter à consideração dos Chefes de Estado e de Governo que as políticas da habitação e assentamentos humanos tenham o carácter de políticas de Estado, dado que exigem estratégias contínuas e planeadas, a meio e longo prazo. Para isso, propõem-se as seguintes medidas: a. Elevar ao máximo nível, dentro das estruturas institucionais próprias de cada país, os órgãos reitores encarregados da elaboração, consenso, execução e avaliação das políticas da habitação e assentamentos humanos. 2

b. O estabelecimento de fontes de financiamento (públicas, privadas e internacionais) suficientes, estáveis e continuadas para a sustentabilidade destas políticas. Na mesma linha, a adopção de um enfoque de equidade social nas políticas macro-económicas, no que respeita à habitação, saneamento e ordenamento território. c. A criação de um quadro regulador que permita o desenvolvimento dos projectos e programas relativos ao desenvolvimento dos assentamentos humanos, de financiamento, da habitação, de ordenamento urbano e territorial. d. O estabelecimento de medidas para combater a especulação pelo solo e de mecanismos para facilitar o acesso da população a uma habitação condigna, que favoreça a integração social e territorial adequada. e. A declaração do ano de 2006 como o Ano da Habitação e dos Assentamentos Humanos. 2. Encomendar ao Comité Executivo de MINURVI as seguintes tarefas: a. Continuar com a positiva experiência do Fórum Virtual de MINURVI, aprofundando os temas pendentes, nomeadamente: Mecanismos para evitar a informalidade dos assentamentos, alargando e melhorando o acesso ao solo e aos serviços básicos, Critérios de prioridade utilizados pelos países para identificar e seleccionar as populações objectivo das suas políticas de habitação social e assentamentos humanos. b. Avançar relativamente à cooperação horizontal. c. Coordenar, com a Comissão Económica para a América Latina e com o Departamento Regional para a América Latina da ONU-Habitat, uma análise do Programa Regional de Habitação Social e Assentamentos Humanos, que aprofunde a experiência dos países da região para avaliar a sua eficácia como resposta às exigências sociais das suas áreas urbanas. Também, avançar para uma proposta para a análise das áreas rurais. d. O potenciar dos instrumentos de cooperação social, técnica ou política como os fora (presenciais ou virtuais) de encontro para partilhar informação, melhorar o conhecimento e estabelecer o desenvolvimento harmónico de cada país. e. Apresentar no III Fórum Urbano Mundial a ter lugar em Junho de 2006 em Vancouver (Canadá), o relatório actualizado do Programa Regional de 3

Habitação Social e Assentamentos Humanos debatido nesta Assembleia. f. Formular uma proposta para incrementar o interesse social da Bienal Ibero-americana no âmbito da Arquitectura e o Urbanismo. 3. Encomendar à Presidência da presente Assembleia-Geral de MINURVI e do Fórum Ibero-americano a elevação desta Declaração à XV Cimeira Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo, que terá lugar em Espanha no próximo mês de Outubro. 4. Integrar, até à XV MINURVI, o Comité Executivo da seguinte forma: A sub-região de América Central e México estará representada por México e Guatemala. A sub-região das Caraíbas estará representada pela República Dominicana e solicitamos à Secretaria Técnica bem como à representação por esta sub-região que procurem a sua aceitação por parte de outro país anglófono. A sub-região de América do Sul estará representada por Brasil e Chile. 5. Nomear como Secretaria Técnica de MINURVI a Argentina 6. Realizar a XV Assembleia-Geral de MINURVI e o XI Fórum Iberoamericano do ano 2006 em Uruguai 7. Aceitar como sede alternativa para XV Assembleia-Geral de MINURVI e o XI Fórum Ibero-americano do ano 2006 a cidade de Brasília (Brasil) Guadalupe, Espanha, aos 21 de Setembro de 2005 4

Hilson N. Baptiste Ministro da Habitação, Cultura e Transformação Social Antígua e Barbuda Gustavo Durán Presidente do Concelho Nacional da Habitação Argentina D. Shane Gibson Ministro da Habitação e Seguros Baamas Fernando Suárez Da Silva Vice-ministro de Desenvolvimento Urbano e Habitação Bolívia Marcio Fortes Ministro das Cidades Brasil Angelo Altamura Carriero Ministro da Habitação e Assentamentos Humanos Costa Rica Oris Silvia Fernández Hernández Vice-president Primeira do Instituto Nacional da Habitação Cuba Sonia Tschorne Berestesky Ministra da Habitação e do Urbanismo Chile 5

Francisco Vega Valdez Vice-ministro da Habitação e Desenvolvimento Urbano El Salvador Maria Antonia Trujillo Ministra da Habitação Espanha José Luís Gándara Gaborit Vice-ministro das Comunicações, Infraestruturas e Habitação Guatemala Elonge Othelot Director-Geral da Agência de Desenvolvimento do Estado Haiti Sergio Amaya Orellana Director-Geral da Habitação e do Urbanismo Honduras Miguel D. Hernández Contreras Director-Geral de Política da Habitação na Comissão Nacional de Fomento da Habitação México Eduardo Vigil Egner Presidente Executivo do Instituto da Habitação Urbana e Rural Nicarágua Balbina Herrera Arauz Ministra da Habitação Panamá Isacio Eusebio Vallejos Aquino Presidente do Conselho Nacional da Habitação Paraguai Maria Joâo Freitas Vogal Conselho Directivo Instituto Nacional de Habitaçâo Portugal 6

Joaquín Gerónimo Presidente do Conselho Nacional de Assuntos Urbanos República Dominicana Mariano Arana Ministro da Habitação, Território e Ambiente Uruguai 7