Pronunciamentos do CPC Principais reflexos das novidades Idésio S. Coelho Coordenador de Relações Internacionais do CPC e Diretor Técnico do Ibracon X Seminário Internacional CPC de novembro de 203 FACPC Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis
Principais reflexos das novidades Agenda IFRS 0/CPC 36 Demonstrações consolidadas IFRS /CPC 9 Negócios em conjunto IFRS 2/CPC 45 Divulgações de participações em outras entidades IFRS 3/CPC 46 Mensuração do valor justo CPC 44 Demonstrações combinadas OCPC 06 Apresentação de informações pro forma Projetos do IASB em curso 2
Principais reflexos das novidades IFRS 0/CPC 36 Demonstrações consolidadas Nova definição de controle: CPC 36.6. O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. 3
Principais reflexos das novidades IFRS 0/CPC 36 Demonstrações consolidadas Análise de fatos e circunstâncias: - O investidor deve considerar todos os fatos e as circunstâncias ao avaliar se controla a investida. O investidor deve reavaliar periodicamente se controla a investida, caso fatos e circunstâncias indiquem que há mudanças em um ou mais dos três elementos de controle relacionados na definição de controle. - Exame de atos societários, acordos de acionistas, estatutos. 4
Principais reflexos das novidades IFRS 0/CPC 36 Demonstrações consolidadas O que mudou? - Necessidade de análise mais profunda da estrutura societária e forma de controle da investidora sobre as investidas. - Maioria na participação societária não é indicador único para definição de controle. - Revisão frequente sobre a existência de controle ou perda de controle das investidas. 5
Principais reflexos das novidades IFRS /CPC 9 2 Negócios em conjunto Nova definição de negócios em conjunto: - Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm o controle conjunto e: a) As partes integrantes estão vinculadas por acordo contratual. b) O acordo contratual dá a duas ou mais dessas partes integrantes o controle conjunto do negócio. 6
Principais reflexos das novidades IFRS /CPC 9 2 Negócios em conjunto Tipos de negócios em conjunto: - Negócio em conjunto pode ser de dois tipos: a) operação em conjunto: negócio em conjunto segundo o qual as partes integrantes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos e têm obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. b) empreendimento controlado em conjunto (joint venture): negócio em conjunto segundo o qual as partes que detêm o controle conjunto do negócio têm direitos sobre os ativos líquidos do negócio. 7
Principais reflexos das novidades IFRS /CPC 9 2 Negócios em conjunto Contabilização de negócios em conjunto: - Contabilização depende do tipo do negócio: a) operação em conjunto: sua parcela correspondente aos ativos, passivos, receitas e despesas. b) empreendimento controlado em conjunto (joint venture): método de equivalência patrimonial. 8
Principais reflexos das novidades IFRS /CPC 9 2 Negócios em conjunto O que mudou? - Participação em joint venture não pode ser mais reconhecida pela consolidação proporcional. - Uso de julgamento para definição do tipo de negócio em conjunto: Essência sobre a forma. - Análise detalhada e constante dos estatutos e acordos de acionistas. 9
Principais reflexos das novidades IFRS 2/CPC 45 3 Divulgações de participações em outras entidades Necessidade de divulgação: (a) os julgamentos usados e as premissas significativas consideradas para determinar a natureza de sua participação em outra entidade ou acordo e para determinar o tipo de negócio em conjunto no qual tem participação; e (b) as informações sobre suas participações em: Controladas, negócios em conjunto e coligadas, e entidades estruturadas que não são controladas pela entidade (entidades estruturadas não consolidadas). 0
Principais reflexos das novidades IFRS 2/CPC 45 3 Divulgações de participações em outras entidades O que mudou? - Divulgações relevantes sobre racional para definição de controle sobre investidas. - Divulgações relevantes em situações em que há participação de não controladores relevantes. - Análise frequente sobre necessidades de divulgação decorrentes de aquisição ou perda de controle das investidas.
Principais reflexos das novidades IFRS 3/CPC 46 4 Mensuração do Valor Justo Definição de valor justo: CPC 46.9...preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 2
Principais reflexos das novidades IFRS 3/CPC 46 4 Mensuração do Valor Justo O que mudou? - Centraliza conceito de valor justo de todos os pronunciamentos. - Conceito não mudou na prática. - Aplicável a diversos ativos e passivos no balanço. 3
Principais reflexos das novidades IFRS 3/CPC 46 4 Mensuração do Valor Justo O que mudou? -- Continuação - Dificuldade de mensuração: hierarquia de formas de determinação do valor justo: - Informações de Nível são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração. - Informações de Nível 2 são informações que são observáveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluídos no Nível. - Informações (inputs) de Nível 3 são dados não observáveis para o ativo ou passivo. 4
Principais reflexos das novidades CPC 44 5 Demonstrações combinadas CPC 44 Definição de demonstrações combinadas CPC 44.2 Demonstrações contábeis combinadas representam um único conjunto de demonstrações contábeis de entidades que estão sob controle comum. Diferencia-se de demonstrações consolidadas, uma vez que consolidação pressupõe participação direta ou indireta e controle sobre investidas (riscos e benefícios), e combinação pressupõe apenas controle comum. Técnica de preparação de demonstrações combinadas é praticamente a mesma de consolidação (ex: eliminação de saldos intercompanhias, lucros não realizados). 5
Principais reflexos das novidades OCPC 06 6 Apresentação de informações pro forma Utilização de informações pro forma: - Em processos de reestruturação societária ou de negócio, ou efetuou ou está efetuando uma transação. Assim, determinadas informações, ajudam os usuários das informações contábeis na análise de perspectivas futuras da entidade, pois ilustram a possível abrangência da mudança na sua posição financeira histórica e nos resultados das suas operações causada pela transação ou reestruturação societária. - Geralmente é informação voluntária, a menos que requerida por regulador; - Pro forma é preparado para informações relevantes (geralmente acima de 20%) em comparação a total de ativos, investimento e lucro líquido. 6
Principais reflexos das novidades OCPC 06 7 Projetos do IASB em curso Reconhecimento de receita Arrendamento mercantil Contratos de seguros Instrumentos financeiros Estrutura conceitual básica 7
Obrigado!! Idésio S. Coelho www.cpc.org.br FACPC Fundação de Apoio ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis 8