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Transcrição:

Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2015 e relatório dos auditores independentes

Relatório dos auditores independentes Aos administradores e acionistas Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do e suas controladas ( Instituição ), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras consolidadas A administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do e suas controladas em 31 de dezembro de 2015, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board - IASB. São Paulo, 24 de março de 2016 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Maria José De Mula Cury Contadora CRC 1SP192785/O-4 2

Balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro Nota explicativa Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 6 1.899.870 1.577.085 Instrumentos financeiros derivativos 7 581.496 207.938 Ativos financeiros disponíveis para venda 8 71.274 - Operações de crédito e arrendamento mercantil 9 9.811.300 11.604.845 Ativos fiscais Imposto de renda e contribuição social - correntes 132.056 112.044 Outros ativos 10 305.749 320.864 Outros valores e bens 2.635 287 12.804.380 13.823.063 Não circulante Instrumentos financeiros derivativos 7 19.807 29.732 Operações de crédito e arrendamento mercantil 9 8.947.864 11.029.419 Ativos fiscais Imposto de renda e contribuição social - correntes 124.261 119.829 Imposto de renda e contribuição social - diferidos 16 870.784 714.892 Outros ativos 10 846.711 761.682 Outros valores e bens 410 177 Imobilizado 11 64.273 25.961 Intangível 12 43.128 44.293 10.917.238 12.725.985 Total do ativo 23.721.618 26.549.048 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 3

Balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro Nota explicativa Passivo Circulante Depósitos 13 1.039.897 2.861.790 Obrigações por empréstimos e repasses 14 7.241.044 6.276.633 Recursos de letras financeiras 15 1.962.118 988.218 Instrumentos financeiros derivativos 7 1.045 - Tributos a recolher 31.216 30.165 Imposto de renda e contribuição social a recolher 65.822 59.656 Outros passivos 17 278.463 331.177 Dívidas subordinadas 18 377.334 297.893 Provisões para passivos contingentes e obrigações tributárias 19 6.879 141.847 11.003.818 10.987.379 Não circulante Depósitos 13 509.852 612.862 Obrigações por empréstimos e repasses 14 5.278.719 7.065.068 Recursos de letras financeiras 15 835.389 1.727.954 Instrumentos financeiros derivativos 7 12.048 21.273 Tributos a recolher 30.207 30.207 Imposto de renda e contribuição social diferidos 16 217.424 191.333 Outros passivos 17 29.449 38.974 Dívidas subordinadas 18 1.612.647 1.798.506 Provisões para passivos contingentes e obrigações tributárias 19 793.192 675.370 9.318.927 12.161.547 Total do passivo 20.322.745 23.148.926 Patrimônio líquido 21 Capital social e reservas atribuídos aos acionistas do Banco Capital social 1.307.883 1.307.883 Reserva de lucros 1.984.082 2.003.019 3.291.965 3.310.902 Participação dos não controladores 106.908 89.220 Total do patrimônio líquido 3.398.873 3.400.122 Total do passivo e patrimônio líquido 23.721.618 26.549.048 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 4

Demonstração do resultado consolidado em 31 de dezembro, exceto quando indicado de outra forma Nota explicativa Receitas de juros e rendimentos similares 23 2.845.688 2.876.486 Despesas de juros e encargos similares 23 (1.576.025) (1.537.973) Receita líquida de juros 1.269.663 1.338.513 Receita de prestação de serviços 216.185 272.461 Receita de comissões na venda de seguros 66.364 71.858 Provisão para redução ao valor recuperável de operações de crédito e arrendamento mercantil 9 (601.922) (334.051) Despesas gerais e administrativas 24 (475.506) (445.994) Outras receitas operacionais 25 346.912 395.758 Outras despesas operacionais 26 (329.140) (497.347) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 492.556 801.198 Imposto de renda e contribuição social correntes 27 (173.552) (96.509) Imposto de renda e contribuição social diferidos 27 129.801 (149.217) Lucro líquido do exercício 448.805 555.472 Atribuível a: Acionistas do Banco 431.063 531.738 Participação dos não controladores 17.742 23.734 Lucro líquido básico por ação atribuído aos acionistas do Banco (expresso em reais por ação) 22 1,38 1,70 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 5

Demonstração do resultado abrangente consolidado em 31 de dezembro Lucro líquido do exercício 448.805 555.472 m Outros componentes do resultado abrangente Itens que não serão reclassificados para o resultado Remensurações em obrigações de plano de pensão (Nota 20) (54) (552) Total do resultado abrangente do exercício 448.751 554.920 Atribuível a: Acionistas do Banco 431.063 531.738 Participação dos não controladores 17.688 23.182 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 6

Demonstração das mutações do patrimônio líquido consolidado em 31 de dezembro Capital social Subvenção de incentivos fiscais Atribuível aos acionistas do Banco Reserva de lucros Reserva Reserva especial de legal lucros Lucros acumulados Total Participação dos não controladores Total do patrimônio líquido de 2013 1.307.883 18.515 75.407 1.377.359-2.779.164 66.412 2.845.576 Lucro líquido do exercício - - - - 531.738 531.738 23.734 555.472 Remensurações em obrigações de plano de pensão - - - - - - (552) (552) Destinação do resultado Transferência entre reservas - - 20.534 511.204 (531.738) - - - Redução (aumento) de participação de acionistas não controladores - - - - - - (374) (374) de 2014 1.307.883 18.515 95.941 1.888.563-3.310.902 89.220 3.400.122 Lucro líquido do exercício - - - - 431.063 431.063 17.742 448.805 Remensurações em obrigações de plano de pensão - - - - - - (54) (54) Destinação do resultado Transferência entre reservas - - 21.535 409.528 (431.063) - - - Dividendos e juros sobre capital próprio pagos - - - (450.000) - (450.000) - (450.000) de 2015 1.307.883 18.515 117.476 1.848.091-3.291.965 106.908 3.398.873 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa consolidados em 31 de dezembro Exercícios findos em 31 de dezembro Nota explicativa Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 448.805 555.472 Ajustes ao lucro líquido: Provisão para redução ao valor recuperável de operações de crédito e arrendamento mercantil 9 601.922 334.051 Depreciação e amortização 24 18.566 19.843 (Lucro) prejuízo na alienação de imobilizado / intangível 25 839 6.307 Provisão para passivos contingentes e obrigações tributárias 19 202.386 (99.528) Juros de dívidas subordinadas 204.220 199.606 Imposto de renda e contribuição social diferidos 16 (129.801) 149.217 Fluxos de caixa das atividades operacionais antes das variações nos ativos e passivos operacionais (i) 1.346.937 1.164.968 Redução (aumento) em ativos financeiros disponíveis para venda e instrumentos financeiros derivativos (443.087) (95.900) Redução (aumento) em operações de crédito e arrendamento mercantil 3.273.179 4.974 Redução (aumento) em outros ativos e outros valores e bens 7.462 184.146 Aumento (redução) em depósitos (1.924.903) (3.606.171) Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses (821.938) 1.458.701 Aumento (redução) em recursos de letras financeiras 81.335 1.167.185 Aumento (redução) em tributos a recolher 1.050 402 Aumento (redução) em outros passivos (62.241) (46.435) Aumento (redução) em provisões para passivos contingentes (219.532) (238.098) Pagamento de imposto de renda e contribuição social (98.286) (339.678) Caixa líquido das atividades operacionais 1.139.976 (345.906) Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisições de imobilizado / intangível (64.069) (44.483) Alienações de imobilizado / intangível 7.517 4.488 Caixa líquido das atividades de investimento (56.552) (39.995) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Aumento (redução) em obrigações por dívidas subordinadas (310.639) 57.492 Dividendos e juros sobre capital próprio pagos (450.000) - Caixa líquido das atividades de financiamento (760.639) 57.492 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 322.785 (328.409) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6 1.577.085 1.905.494 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 6 1.899.870 1.577.085 Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 322.785 (328.409) Informações complementares sobre o fluxo de caixa Juros recebidos 2.734.272 2.793.856 Juros pagos 602.777 577.262 (i) Inclui os valores de juros recebidos e pagos conforme demonstrado acima. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas. 8

1 Informações gerais O (o Banco ) e suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo ) está autorizado a operar com as carteiras de investimento, de crédito, financiamento e investimento e de arrendamento mercantil, e atua, principalmente, no segmento de veículos produzidos e importados pela Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores Ltda., MAN Latin América Indústria e Comércio de Veículos Ltda., Audi Brasil Distribuidora de Veículos Ltda. e Ducati do Brasil Indústria e Comércio de Motocicletas Ltda. As operações do Grupo são conduzidas no contexto de um conjunto de empresas ligadas no Brasil que atuam junto à Volkswagen do Brasil, MAN Latin America, Audi Brasil e Ducati do Brasil. O Banco é uma sociedade anônima com sede em São Paulo SP na Rua Volkswagen, 291 e sua controladora final é a Volkswagen AG, localizada na cidade de Wolfsburg, na Alemanha. A emissão dessas demonstrações financeiras consolidadas foi autorizada pela Diretoria em 24 de março de 2016. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. 2.1 Base de preparação (a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards - IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que, no caso de ativos financeiros disponíveis para venda, outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração do Banco no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para essas demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. (b) Novos pronunciamentos, alterações e interpretações adotados durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 Os seguintes pronunciamentos entraram em vigor e são aplicáveis para o período de 31 de dezembro de 2015: IAS 19 Benefícios a Empregados requer a consideração da contribuição dos empregados e de terceiros na contabilização de planos de benefícios definidos na redução de custo dos serviços do ano sujeito a determinadas condições, objetivando a simplificação da contabilização de contribuições que são independentes do número de anos de serviço do empregado. Esta alteração não gerou impactos relevantes nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. (c) Pronunciamentos contábeis emitidos recentemente e aplicáveis em períodos futuros As seguintes novas normas, alterações e interpretações foram emitidas pelo IASB, mas não estão em vigor para o exercício de 2015: IFRS 9 "Instrumentos Financeiros" aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1º de 9

janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A administração está avaliando os impactos de sua adoção. IFRS 15 "Receita de Contratos com Clientes" essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela entra em vigor em 1º de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - "Contratos de Construção", IAS 18 - "Receitas" e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção. IFRS 16 Operações de Arrendamento Mercantil com essa nova norma, os arrendatários passam a ter que reconhecer o passivo dos pagamentos futuros e o direito de uso do ativo arrendado para praticamente todos os contratos de arrendamento mercantil, incluindo os operacionais, podendo ficar fora do escopo dessa nova norma determinados contratos de curto prazo ou de pequenos montantes. Os critérios de reconhecimento e mensuração dos arrendamentos nas demonstrações financeiras dos arrendadores ficam substancialmente mantidos. O IFRS 16 entra em vigor para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2019 e substitui o IAS 17 Operações de Arrendamento Mercantil e correspondentes interpretações. A administração está avaliando os impactos de sua adoção. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. 2.2 Consolidação Subsidiárias Subsidiárias são todas as entidades, inclusive sociedades de propósito específico SPE, nas quais o Banco detém o controle, normalmente caracterizado pelo poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhado de uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. Uma SPE pode desenvolver diversos tipos de atividade e pode ter a forma de uma companhia, fundação, sociedade ou uma outra que não seja uma forma societária usual, como por exemplo um FIDC Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. As subsidiárias são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. Quando o Grupo deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. Os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado. O método de aquisição é usado para contabilizar a aquisição de subsidiárias pelo Grupo. O custo de uma aquisição é mensurado como o valor justo dos ativos ofertados, dos instrumentos patrimoniais (ex.: ações) emitidos e dos passivos incorridos ou assumidos na data da troca. Os custos diretamente atribuíveis à aquisição são considerados como despesas no momento em que forem incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos, as contingências e os passivos assumidos em uma combinação de negócios são inicialmente mensurados pelo seu valor justo na data de aquisição, independentemente da proporção de qualquer participação minoritária. O excedente do custo de aquisição que ultrapassar o valor justo da participação do Grupo nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio. Se o custo da aquisição for menor do que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado. Seis empresas nacionais e três FIDCs, apresentadas abaixo, foram integralmente consolidadas na data da demonstração financeira. As operações entre as empresas do Grupo, bem como os saldos, os ganhos e as perdas não realizados nessas operações, foram eliminados. As políticas contábeis das controladas foram ajustadas para assegurar consistência com as políticas contábeis adotadas pelo Grupo. O Grupo trata as transações com participações de não controladores como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer 10

contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta "Ajustes de avaliação patrimonial". Escopo de consolidação Além do Banco, as demonstrações financeiras consolidadas incluem as empresas abaixo: Consórcio Nacional Volkswagen Administradora de Consórcio Ltda., empresa que administra os recursos provenientes das cotas dos grupos de consórcio de veículos Volkswagen, na qual o Banco tem participação de 99,9999996%, sendo assim controle direto; Volkswagen Serviços Ltda., empresa prestadora de serviços de assessoria e consultoria técnica e administrativa para o Banco, na qual o mesmo não tem participação direta, mas possui poder de determinar as políticas financeiras e de negócios que irão beneficiar o Grupo com recursos provenientes de suas atividades; Volkswagen Corretora de Seguros Ltda., empresa de corretagem de seguros, na qual o Banco não participa diretamente, porém possui poder de determinar as políticas financeiras e de negócios que irão beneficiar o Grupo com recursos provenientes de suas atividades; Simple Way Locações e Serviços Ltda., anteriormente denominada Multimarcas Corretora de Seguros S/C Ltda., empresa de gestão de frotas de veículos automotores, na qual o Banco não participa diretamente, porém possui poder de determinar as políticas financeiras e de negócios que irão beneficiar o Grupo com recursos provenientes de suas atividades; Assivalo Prestação de Serviços Auxiliares do Setor de Seguros Ltda., empresa que, apesar de estar inativa, é consolidada pelo fato do Banco possuir poder de determinar as políticas financeiras e de negócios de sua controladora (Volkswagen Corretora de Seguros Ltda.). Driver Brasil One Banco Volkswagen Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Financiamento de Veículos (FIDC), uma SPE da qual o Banco adquiriu quotas subordinadas e retém substancialmente os riscos residuais relativos a sua atividade. Driver Brasil Two Banco Volkswagen Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Financiamento de Veículos (FIDC), uma SPE da qual o Banco adquiriu quotas subordinadas e retém substancialmente os riscos residuais relativos a sua atividade. Driver Brasil Three Banco Volkswagen Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Financiamento de Veículos (FIDC), uma SPE da qual o Banco adquiriu quotas subordinadas e retém substancialmente os riscos residuais relativos a sua atividade. Lucro líquido / Total do Patrimônio Total do passivo e (prejuízo) de 2015 ativo Passivo líquido patrimônio líquido exercício Banco Volkswagen S.A 23.201.640 20.274.091 2.927.549 23.201.640 361.223 Consórcio Nacional Volkswagen - Administradora de Consórcio Ltda. 857.192 225.054 632.138 857.192 69.840 Volkswagen Serviços Ltda. 159.866 120.947 38.919 159.866 4.403 Volkswagen Corretora de Seguros Ltda. 94.264 25.267 68.997 94.264 14.212 Simple Way Locações e Serviços Ltda. 105.385 106.392 (1.007) 105.385 (1.022) Assivalo Prestação de Serviços Auxiliares do Setor de Seguros Ltda. 1.921 106 1.815 1.921 149 FIDCs 1.443.426 1.144.134 299.292 1.443.426 - Eliminações (2.142.076) (1.573.246) (568.830) (2.142.076) - Consolidado 23.721.618 20.322.745 3.398.873 23.721.618 448.805 11

de 2014 Total do ativo Passivo Patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido Lucro líquido / (prejuízo) exercício Banco Volkswagen S.A 26.038.862 23.104.681 2.934.181 26.038.862 485.523 Consórcio Nacional Volkswagen - Administradora de Consórcio Ltda. 797.084 234.786 562.298 797.084 46.216 Volkswagen Serviços Ltda. 139.593 105.023 34.570 139.593 8.740 Volkswagen Corretora de Seguros Ltda. 80.197 25.560 54.637 80.197 14.890 Simple Way Locações e Serviços Ltda. 14-14 14 (2) Assivalo Prestação de Serviços Auxiliares do Setor de Seguros Ltda. 1.702 35 1.667 1.702 105 FIDCs 782.235 556.822 225.413 782.235 - Eliminações (1.290.639) (877.981) (412.658) (1.290.639) - Consolidado 26.549.048 23.148.926 3.400.122 26.549.048 555.472 2.3 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual cada empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Banco e, também, a moeda de apresentação do Grupo. (b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, quando os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. 2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valor e limites, e com prazo original de vencimento igual ou inferior a 90 dias. Dentre estes investimentos estão os ativos financeiros adquiridos com compromissos de revenda, registrados como empréstimos e adiantamentos à instituições de crédito (Nota 6). A diferença entre o preço de venda e de recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo do contrato com base na taxa efetiva de juros. 2.5 Ativos financeiros 2.5.1 Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. 12

(a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. (b) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativos não circulantes. Os empréstimos e recebíveis do Banco compreendem operações de crédito e arrendamento mercantil, caixa e equivalentes de caixa e demais contas a receber registradas em outros ativos. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles que não foram classificados em nenhuma das categorias anteriores e não são derivativos. Eles são apresentados como ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. 2.5.2 Reconhecimento, mensuração e desreconhecimento As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação. Os ativos financeiros não mensurados pelo valor justo por meio do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos de transação. Os ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, sendo os respectivos custos de transação reconhecidos como despesa na demonstração do resultado. Ativos financeiros são desreconhecidos quando os direitos sobre o recebimento dos fluxos de caixa se expiram, ou quando o Grupo tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo. Ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou perdas provenientes de alterações no valor justo de ativos financeiros avaliados ao valor justo por meio do resultado são incluídos no resultado do período quando ocorrem. Os ganhos ou perdas provenientes de alterações no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos diretamente em conta específica do patrimônio líquido até o ativo financeiro ser desreconhecido ou até sofrer perda por redução ao valor recuperável. Nesse caso, o ganho ou perda acumulado na conta específica do patrimônio líquido é transferido para o resultado do período como ajuste de reclassificação. Os juros de títulos disponíveis para venda calculado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros, são diferidos durante a vida das operações e reconhecidos no resultado do exercício. O valor justo dos ativos financeiros cotados em mercado ativo é baseado nos preços atuais de oferta de compra. Se o mercado para um ativo financeiro não for ativo, o Grupo estabelece o valor justo por meio da utilização de técnicas de avaliação. As técnicas de avaliação incluem o uso de transações de mercado recentes entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, sem favorecimento, fluxo de caixa descontado e outras técnicas de avaliação geralmente utilizadas pelos participantes de mercado. 13

2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial somente quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de realizá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência do Banco ou da contraparte. Entretanto para o exercício de 2015 e 2014 não houve qualquer compensações de instrumentos financeiros. 2.5.4 Provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros (i) Empréstimos e recebíveis O Banco avalia mensalmente a existência de evidência objetiva de que um ativo ou um grupo de ativos financeiros esteja deteriorado. Um ativo ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por redução ao valor recuperável são incorridas caso exista a evidência objetiva de perda, como resultado de um ou mais eventos que ocorreram após o reconhecimento inicial do ativo ("evento de perda") e se esse evento (ou eventos) de perda tiverem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados que possa ser confiavelmente estimado. Este modelo de mensuração é, portanto, baseado no conceito de perda incorrida. Os critérios que o Banco utiliza para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável incluem: Inadimplência nos pagamentos do principal ou juros; Dificuldades financeiras do emissor (por exemplo, índice patrimonial ou porcentagem da receita líquida de vendas); Violação de cláusulas ou termos de empréstimos; Início de processo de falência; Deterioração da posição competitiva do emissor; Deterioração do valor da garantia; entre outros. O período estimado para comprovação da evidência objetiva de perda é definido para cada carteira de crédito semelhante identificada. Tendo em vista a representatividade dos diversos grupos homogêneos, o Banco optou por utilizar um período uniforme de 12 meses. Para as carteiras de crédito avaliadas individualmente por provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros utiliza-se um período máximo de 12 meses, considerando o ciclo de revisão de cada crédito. O Banco avalia inicialmente se existe evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável alocada individualmente para ativos financeiros que sejam individualmente significativos e coletivamente para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se não houver evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, seja significativo ou não, este é incluído num grupo de ativos financeiros com características semelhantes de risco de crédito e avaliado coletivamente. Os ativos que são individualmente avaliados e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável é ou continua a ser reconhecida, não são incluídos na avaliação coletiva. A política operacional exige a revisão dos ativos financeiros individualmente relevantes (acima de R$ 2.000) no mínimo uma vez por ano, ou mais frequentemente quando circunstâncias individuais assim o exigirem. Provisões para redução ao valor recuperável sobre contas individualmente avaliadas são determinadas através de uma avaliação caso a caso, na data do balanço patrimonial. Esta avaliação inclui as garantias (incluindo as prováveis despesas decorrentes de todo processo até a execução das garantias) e os recebimentos antecipados nesta conta individual. Provisões para redução ao valor recuperável das operações coletivamente avaliadas são estabelecidas para: (i) carteiras de ativos homogêneos que não sejam individualmente significativos; e (ii) perdas que foram incorridas, mas ainda não identificadas, através do uso da experiência histórica e julgamento embasado na experiência de especialistas. 14

O montante da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo as perdas de crédito futuras que não tenham sido incorridas) descontados à taxa efetiva de juros original do ativo. O valor contábil do ativo é reduzido através do uso de uma conta de provisão (redutora) e o montante da perda é reconhecido no resultado. O Banco pode mensurar a provisão para redução ao valor recuperável com base no valor justo de um instrumento usando o preço de mercado observável. O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados de ativo financeiro para o qual exista garantia, reflete os fluxos de caixa que podem ser resultantes da execução da garantia menos os custos para obtenção e venda da mesma, independente da probabilidade de execução da garantia. Para fins de avaliação coletiva de provisão para redução ao valor recuperável, os ativos financeiros são agregados com base em características semelhantes de risco de crédito. Essas características são relevantes para estimar os fluxos de caixa futuros para os grupos de tais ativos por poder representar um indicador de dificuldade do devedor em pagar os montantes devidos de acordo com as suas condições contratuais. Os fluxos de caixa futuros num grupo de ativos financeiros que sejam coletivamente avaliados para fins de provisão para redução ao valor recuperável são estimados com base nos fluxos de caixa contratuais e na experiência de perda histórica para os ativos com características de risco de crédito semelhantes. A experiência de perda histórica é ajustada com base na data corrente observável para refletir os efeitos de condições correntes que não tenham afetado o período em que a experiência de perda histórica é baseada e para excluir os efeitos de condições no período histórico que não existem atualmente. A metodologia e as premissas utilizadas para estimar os fluxos de caixa futuros são revistas regularmente pelo Banco para reduzir diferença entre estimativas de perda e a experiência de perda atual. Quando um empréstimo ou recebível é incobrável ele é baixado contra provisão para redução ao valor recuperável. Os valores de empréstimos e recebíveis recuperados após sua baixa são reconhecidos diretamente na demonstração do resultado em outras receitas operacionais. Caso, num período subsequente, o montante da perda por redução ao valor recuperável for diminuído e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorra após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável (tais como a melhora de rating de crédito do devedor), a perda reconhecida anteriormente é revertida na conta de provisão para redução ao valor recuperável de ativos financeiros com contrapartida na demonstração do resultado. (b) Empréstimos renegociados Os empréstimos sujeitos a avaliação por provisão para redução ao valor recuperável cujos termos e condições foram renegociados não são considerados mais como vencidos, mas são tratados como novos empréstimos. Nestes casos a provisão é calculada baseada no evento de perda identificado a renegociação. (c) Ativos financeiros disponíveis para venda O Banco avalia em cada data de balanço a existência de evidências objetivas de que um ativo ou um grupo de ativos financeiros esteja deteriorado. Um declínio significativo ou prolongado no valor justo de um ativo financeiro disponível para venda em relação a seu custo é considerado evidência objetiva de que o ativo está deteriorado. Quando tal evidência objetiva existe para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa (que é mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente, menos qualquer perda por provisão para redução ao valor recuperável anteriormente reconhecida no resultado) é reclassificada do patrimônio líquido e reconhecida no resultado. As perdas por provisão para redução ao valor recuperável reconhecidas no resultado para um investimento em instrumentos de dívida podem ser revertidas por meio do resultado. Já as perdas referentes a investimentos em títulos patrimoniais não podem ser revertidas. 15

2.6 Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que são celebrados e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. No início da operação, os derivativos são classificados de acordo com a intenção da administração em utilizá-los como instrumento de proteção (hedge) ou não. O Grupo adota a contabilidade de hedge (hedge accounting), na qual os derivativos são utilizados por serem efetivos na redução do risco associado à exposição a ser protegida. O Grupo documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de operações de hedge. O Grupo também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo dos itens protegidos por hedge. Nas operações atuais é utilizado o hedge de valor justo, nos quais os ativos e passivos financeiros, bem como os respectivos instrumentos financeiros relacionados, são contabilizados pelo valor justo com os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. Os valores justos dos instrumentos derivativos usados para fins de hedge estão divulgados na Nota 7. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização, o ajuste no valor contábil de um item protegido por hedge, para o qual o método da taxa efetiva de juros é utilizado, é amortizado no resultado durante o período até o vencimento. Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos financeiros são reconhecidas imediatamente no resultado. 2.7 Outros ativos Outros ativos são demonstrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos e variações monetárias auferidos até a data do balanço, e, quando aplicável, ajustados aos respectivos valores justos. 2.8 Imobilizado Os itens do imobilizado estão demonstrados pelo custo histórico deduzidos da depreciação. O custo histórico inclui gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos bens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam para o Grupo os benefícios econômicos futuros associados ao item e que seu custo possa ser mensurado com segurança. Todos os outros reparos e manutenções são reconhecidos no resultado do exercício como despesas operacionais, quando incorridos. A depreciação é calculada pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil econômica dos bens a seguir: Veículos: 5 anos; Instalações, móveis e equipamentos de uso: 10 anos; Outros: 5 anos. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos recursos recebidos com o valor contábil e são reconhecidos no resultado. 16

2.9 Intangíveis Softwares Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos para aquisição de software são reconhecidos como intangíveis quando o mesmo possa ser vendido ou utilizado. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso; A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo; O software gerará benefícios econômicos futuros prováveis, que podem ser demonstrados; O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Outros gastos de desenvolvimento que não atendem aos critérios de capitalização são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os valores reconhecidos como ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados durante sua vida útil estimada de 5 anos e, para os ativos intangíveis desenvolvidos internamente, de 3 anos. 2.10 Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de redução ao valor recuperável sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação da perda por redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros que tenham sido ajustados por perda por redução ao valor recuperável são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão da perda na data de apresentação do relatório. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, foram registradas como outras despesas administrativas perdas por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros no montante de R$ 2.449 (2014 - nil). 2.11 Ativos e passivos contingentes e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos contingentes, contingências passivas e obrigações legais são efetuados da seguinte forma: I Ativos contingentes - os ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização. II Passivos contingentes - os passivos contingentes são reconhecidos contabilmente quando, baseado na opinião dos assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. III Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, e têm os seus montantes integrais reconhecidos contabilmente. 17

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido no resultado. 2.12 Passivos financeiros Os passivos financeiros, constituídos pelos depósitos, obrigações por empréstimos e repasses, recursos de letras financeiras, instrumentos financeiros derivativos, outros passivos financeiros e dívidas subordinadas, são inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, adicionados os custos de transação diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Após o reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros, exceto os instrumentos financeiros derivativos e passivos financeiros objetos de hedge. Passivos financeiros são desreconhecidos quando eles forem extintos, ou seja, quando forem pagos, cancelados ou expirados. 2.13 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidos A provisão para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) foi constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10% sobre determinados limites. A provisão para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi constituída à alíquota de 15% do lucro tributável antes do imposto de renda até agosto de 2015 e 20% a partir de setembro de 2015 para instituições financeiras e equiparadas, e 9% para subsidiárias não financeiras. Em 2015 foi publicada a Lei nº 13.169/15, que determinou o aumentou da CSLL de 15% para 20% temporariamente, compreendendo o período de setembro de 2015 a dezembro de 2018. Em 13 de maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 (conversão da Medida Provisória nº 627/2013), que manteve as alterações relativas a legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e COFINS sem acarretar efeitos contábeis relevantes nas demonstrações financeiras da Instituição. A referida Lei dispõe, entre outros assuntos, sobre: (i) A revogação do Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009; (ii) A tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas e de lucros auferidos por pessoa física residente no Brasil por intermédio de pessoa jurídica controlada no exterior. As despesas de IRPJ e CSLL são reconhecidas na demonstração do resultado, exceto quando resulta de uma transação registrada diretamente no patrimônio líquido, sendo, nesse caso, o efeito fiscal reconhecido também no patrimônio líquido. As despesas com IRPJ e CSLL corrente são calculadas como a soma do imposto corrente resultante da aplicação da alíquota adequada ao lucro real do exercício (líquido de quaisquer ajustes previstos para fins fiscais) e das mutações nos ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos na demonstração do resultado. Os créditos tributários de IRPJ e CSLL, calculados sobre prejuízo fiscal, base negativa de CSLL e adições temporárias, são registrados na rubrica Imposto de renda e contribuição social diferidos no ativo, e a provisão para as obrigações fiscais diferidas principalmente sobre superveniência de depreciação é registrada na rubrica imposto de renda e contribuição social diferidos no passivo. Os créditos tributários sobre adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de CSLL serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de sua realização, considerando os estudos técnicos e as análises realizadas pela administração. 18

2.14 Outros passivos Outros passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar e acrescidos, quando aplicável, dos encargos e das variações monetárias incorridos até a data do balanço. 2.15 Benefícios a empregados (a) Obrigações de pensão A Volkswagen Serviços Ltda., empresa do Grupo, é uma das patrocinadoras do plano de previdência complementar administrado por entidade constituída para essa finalidade, a Volkswagen Previdência Privada. Como patrocinadora e solidária ao plano, a Volkswagen Serviços Ltda. é responsável por prover os recursos necessários à manutenção dos planos previdenciários da Volkswagen Previdência Privada, que é patrocinada também pelas empresas Volkswagen do Brasil Indústria e Comércio de Veículos Automotores Ltda., MAN Latin América Indústria e Comércio de Veículos Ltda., Audi do Brasil Distribuidora de Veículos e MAN Diesel & Turbo Brasil Ltda. O Grupo possui um plano de previdência misto, sendo de contribuição definida durante o processo de acumulação de recursos dos participantes. No momento de solicitar o benefício previdenciário, o participante pode escolher entre uma renda mensal vitalícia (parte de benefício definido do plano) ou uma renda mensal por percentual de saldo que pode variar entre 0,5% a 1,5% do patrimônio do participante (parte de contribuição definida). Um plano de benefício definido é um plano de pensão que define um valor para a pensão a ser paga, normalmente em virtude de um ou mais fatores como idade, tempo de serviço ou compensação. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a patrocinadora paga as contribuições fixas a uma entidade separada (um fundo) e não terá obrigações legais ou implícitas de pagar contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos suficientes para pagar todos os benefícios aos funcionários relativos ao serviço dos períodos corrente a anteriores. O passivo relacionado aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes usando o método de crédito unitário projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado pela estimativa de saída futura de caixa, usando-se as taxas de juros de títulos públicos, cujos prazos de vencimento aproximam-se dos prazos do passivo relacionado. Os ganhos e perdas atuariais decorrentes de ajuste pela experiência e nas mudanças das premissas atuariais são registrados diretamente no patrimônio líquido, como outros resultados abrangentes, quando ocorrerem. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado. Para os planos de contribuição definida, a patrocinadora faz contribuições a planos de pensão de administração pública ou privada em bases compulsórias, contratuais ou voluntárias. Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a patrocinadora não tem obrigações relativas a pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custos periódicos líquidos do período em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal classificados como despesas gerais e administrativas na demonstração do resultado. (b) Benefícios de rescisão Os benefícios de rescisão são pagos sempre que o vínculo empregatício do funcionário é encerrado pelo Grupo antes da data normal de aposentadoria ou sempre que um funcionário aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. O Grupo reconhece os benefícios de rescisão, quando está demonstravelmente comprometida com o encerramento do vínculo empregatício de funcionários, segundo um plano formal e detalhado sem possibilidade de desistência ou com a concessão de benefícios de rescisão devido a uma oferta de demissão voluntária. 19