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n As múltiplas perspectivas das relações públicas e da comnicação organizacional. I Abrapcorp 2007. (Cladia Nociolini Rebechi) ampliar, de forma democrática e complementar, a visibilidade destes dois campos no âmbito das ciências da comnicação e das ciências sociais aplicadas no país, o I Congresso Brasileiro Científico de Comnicação Organizacional e Relações Públicas no séclo XXI: m campo acadêmico e aplicado de múltiplas perspectivas, os objetivos principais propostos com este I ABRAPCORP 2007 foram: analisar a relevância acadêmica e aplicada da Comnicação A realização do I Congresso de Relações Públicas é a demonst- Organizacional e das Relações Brasileiro Científico de Com ração acadêmica qe esta comn- Públicas e sas múltiplas per- nicação Organizacional e de idade está organizada em torno de spectivas, bem como os desafios Relações Públicas, também con- m objetivo comm: o de disctir da complexidade da sociedade hecido como I ABRAPCORP de modo plral e sob a égide dos contemporânea; apresentar m 2007, demarco m momento valores presentes na niversidade panorama do estado da arte histórico dos mais relevantes brasileira, ma prodção cientí- desses campos no Brasil e anal- nos estdos destes dois campos fica si generis dentro do contexto isar as principais conqistas do do conhecimento. Confirmo-se latino-americano. estágio atal e as tendências para neste congresso, tanto no âmbito O I Congresso Brasileiro Cientí o ftro. Pode-se dizer qe esses acadêmico como na esfera do fico de Comnicação Organiza objetivos foram satisfatoriamente próprio mercado de trabalho, qe cional e de Relações Públicas foi alcançados por meio da efe- existe hoje no país ma massa promovido e realizado conjn- tiva contribição dos expositores crítica representada por m nú- tamente pela Abrapcorp e pelo com os papers apresentados nas mero bastante significativo de pesqisadores capazes de debater Programa de Pós-Gradação em Ciências da Comnicação da diversas sessões programadas e pelo debate travado com os par- 195 as interfaces, as modalidades e a Escola de Comnicações e Artes ticipantes do evento. A resposta prodção científica em tornos da da Universidade de São Palo, positiva do público pôde ser relações públicas e da comnica- de 03 a 05 de maio de 2007, na evidenciada não só pelo número ção organizacional. cidade de São Palo, na cidade expressivo de inscritos no con- Se a constitição da Abrap- niversitária da USP. A realiza- gresso, cerca de 447 participantes, corp Associação Brasileira de ção deste evento científico ainda mas, sobretdo, pelo volme Pesqisadores de Comnicação conto com o relevante apoio da e pela qalidade dos trabalhos Organizacional e de Relações FAPESP, da CAPES e do CNPq, apresentados nas diferentes ses- Públicas já foi a cristalização demonstrando a credibilidade sões deste evento. das ansiedades de pesqisadores qe estes campos de estdo têm O tema central e os sbtemas qe bscam, no dia-a-dia de sas merecido por tão importantes foram tratados na forma de ses- niversidades, a tarefa modelar de órgãos de fomento à pesqisa sões plenárias com qatro painéis 1 Esta institição foi criada em 13 de maio de 2006 no âmbito de m evento realizado na Escola de Comnicações e Artes da Universidade de São Palo. no país. Sob o tema central: A Comnicação Organizacional e as e ma mesa redonda. Ainda como forma de mapear o atal estágio dos estdos das áreas e fortalecer

m diálogo acadêmico sbstan- ao painel inagral, de mesmo comnicação organizacional. cial entre pares, incliram-se nome do tema central do evento, Sa exposição concentro-se em na programação as sessões de com a participação dos conferen- demonstrar qais são as diferen- Grpos Temáticos, as qais divi- cistas: Antoni Nogero i Gra, ças deste conceito de metáfora diram-se em sete grandes eixos. da Universidade Atonoma de nas pesqisas da última década À programação do congresso, Barcelona, na Espanha; Linda na América do Norte, apontando somo-se o desenvolvimento de Ptnam, da Texas A&M Uni- as mdanças ocorridas com o cinco oficinas especialmente pre- versity, nos Estados Unidos e conceito e como, a partir deste paradas por especialistas da área Larissa Grnig, da University of ponto, novos caminhos de in- para estdantes de gradação. Maryland, nos Estados Unidos. vestigação foram sgeridos. Por Embora este evento tenha Coordenado pela professora da fim, sa contribição bsco sido pensado para se disctir os Universidade de São Palo Maria apontar novos tópicos de pesqi- problemas do campo acadêmico Immacolata Vassalo de Lopes sas qe foram lançados na última brasileiro de comnicação or- e comentado pelas professoras década. ganizacional e relações públcias e realizado com foco na comnidade científica acadêmica brasileira, ressalta-se qe ma Maria Aparecida Ferrari (UMESP e ECA-USP) e Adriana Machado Casali (UFPR), este painel obteve ma grande adiência. Finalizando a exposição deste painel, a americana Larissa Grnig, da University of Maryland, troxe ao público o seginte das principais contribições Antoni Nogero i Gra, da trabalho: Perspectives Abot da programação ocorre das Universidade Atonoma de Bar- Pblic Relations. Apresento m perspectivas internacionais ali celona, na Espanha, apresento estdo realizado por ela e otros 196 expostas por especialistas da Espanha, México e Estados Unidos. o trabalho intitlado Algnos elementos y antecendentes qe estdiosos norte-americanos, qe foi feito em 310 organizações, Por estes relatos, os especialistas peden aydarnos a descifrar com mais de 3000 empregados, brasileiros e os congressistas, el state of art de las relaciones no âmbito dos Estados Unidos, de modo geral, pderam con- públicas en la actalidad. Sa Reino Unido e Canadá. Segndo stitir bases mais sólidas para exposição giro em torno da a expositora, este grande es- ma análise comparativa entre a apresentação da formação do tdo envolve 1700 qestões qe realidade acadêmica nacional e a campo acadêmico das relações foram respondidas por cada ma internacional, disctindo as dife- públicas do ponto de vista ero- das organizações envolvidas. renças e semelhanças presentes em ambas. pe, principalmente espanhol. Linda Ptnam, professora da O primeiro painel intitlado O campo acadêmico de Co- A abertra oficial acontece Texas A&M University, nos Es- mnicação Organizacional e no dia 03 de maio de 2007, tados Unidos, com se trabalho Relações Públicas: avanços e no Aditório da Facldade de Perspectives on Organizational conqistas nma perspectiva Arqitetra e Urbanismo da Commnication, troxe ao pú- nacional e internacional inicio- Universidade de São Palo (FAU- blico congressista sa abordagem se com Margarida M. Krohling USP). Logo após de-se início original sobre as metáforas da Knsch, professora titlar da Es-

cola de Comnicações e Artes da de la Comnicación Integral en ção Organizacional e de Relações Universidade de São Palo. Sob las Organizaciones en México Públicas, qe faz parte da linha o títlo O campo acadêmico troxe ao público brasileiro as de Pesqisa Práticas Sociopolíti- de Comnicação Organizacional dimensões do pensamento da cas nas mídias e comnicação e Relações Públicas: avanços e Comnicação Organizacional nas organizações (PMCO) do conqistas nma perspectiva na- nma otra realidade latino- PPGCOM e é composto por elas cional e internacional - aspectos americana: a mexicana. e pelo professor Roberto Porto da realidade brasileira, a pesqisadora apresento, dentre otros assntos abordados, como foi o processo de institcionalização dos crsos de gradação e de pósgradação da área de Relações Públicas no País, destacando as interfaces entre os estdos desse campo com o da Comnicação Organizacional e ressaltando qe a pesqisa científica em Comnicação Organizacional e Relações Públicas se concentra basicamente em três centros de pós-gradação em Comnicação (ECA-USP, PUC-RS e UMESP), dentre os 28 hoje existentes em todo o país. O painel seginte, Metodologia e caminhos para constrção de m corps teórico e ma identidade brasileira dos estdos de Comnicação Organizacional e Relações Públicas, coordenado pela professora da PUC de Minas Gerais, Ivone de Lordes Oliveira, conto com a participação de Maria do Carmo Reis, professora da Universidade Federal de Minas Gerais, qe apresento o trabalho intitlado Caminhos para a constrção de ma identidade disciplinar e de m corps teórico para os estdos em Comnicação Organizacional e Relações Públicas no Brasil e de Simões. Finalizo este painel Wilson da Costa Beno, professor da Universidade Metodista de São Palo e da ECA-USP, com o trabalho Pesqisa em Comnicação Organizacional e Relações Públicas: compartilhando experiências. A mesa-redonda Diálogo e interações entre a academia e o mercado. Como avançar nas pesqisas aplicadas em Comnicação Organizacional e Relações Públicas e promover intervenções sociais e nas organizações? acontece no último dia do congresso e conto com as exposições de nomes de destaqe nos cenários 197 Antonio Castillo Esparcia, Maria Schler, da Universidade nacional acadêmico e do mer- da Universidad de Málaga, na Federal do Rio Grande do Sl, cado. Espanha, apresento o trabalho intitlado Contexto eropeo de la relaciones públicas. Ele trato das evolções históricas do conceito de relações públicas na Eropa. expondo o trabalho: Na Era da Complexidade: Comnicação e Transdisciplinaridade. Cládia Peixoto de Mora e Clesa Maria Andrade Scroferneker, ambas da PUC do Rio Ao longo dos dois primeiros dias do evento, aconteceram as apresentações de trabalhos nas sessões simltâneas dos Grpos Temáticos GTs, os qais se dividiram em sete eixos temáticos: Este painel foi finalizado com a Grande do Sl, desenvolveram 1)Teorias, história e metodolo- presença de María Antonieta Re- sa exposição conjnta no ter- gia dos estdos em Comnica- beil Corella, professora mexicana ceiro painel do congresso. As pro- ção Organizacional e Relações da Universidad Anáhac. Se fessoras expseram ma pesqisa Públicas - coordenação: Profª trabalho intitlado Tendencias feita pelo Núcleo de Comnica- Dra. Maria Aparecida Ferrari

(ECA-USP e UMESP); 2) Gestão, m dos coordenadores entrego ocasião do congresso, aprovei- processos, políticas e estratégias m relatório das atividades de- tando a renião de toda a dire- de comnicação nas organiza- senvolvidas em se GT. toria da Abrapcorp e dos demais 198 ções coordenação: Profª Dra. Clesa Andrade Scroferneker (PUC-RS); 3) Comnicação digital, inovações tecnológicas e os impactos nas organizações coordenação: Profª Dra. Elizabeth Saad Corrêa (ECA-USP); 4) Lingagem, retórica e análise dos discrsos institcionais coordenação: Prof. Dr. Liz Carlos Assis Iasbeck (UCB); 5) Relações Públicas comnitárias, comnicação no terceiro setor e responsabilidade social coordenação: Prof. Dr. Márcio Simeone Henriqes (UFMG); 6) Comnicação pública, governamental e política coordenação: Profª Dra. Maria Helena Weber (UFRGS); 7) Pesqisa Experimental e Iniciação Científica coordenação: Profª Dra. Valéria Siqeira de Castro Lopes (ABRP UNIFIEO). Os 62 trabalhos selecionados foram inscritos por atores de todas as regiões do Brasil, da América Latina (Chile, Colômbia, Eqador e Venezela) e Eropa (Espanha e França) e são orindos de pesqisas em nível de pós-gradação lato sens (especialização) e stricto sens (mestrado e dotorado), além de pesqisas de iniciação científica. Ao término do congresso, cada A comissão organizadora do I abrapcorp 2007 também se preocpo em propiciar atividades de interesse específico aos estdantes de gradação. Foram promovidas cinco oficinas: Planejamento Estratégico de Relações Públicas; Criação e Prodção Textal; Prodção Cltral e as Leis de Incentivo à Cltra; Comnicação em organizações do Terceiro Setor e Comnicação Interna. As oficinas dentro do evento tiveram dois papéis, a saber: primeiro, foi o modo mais original de incentivo aos estdantes de gradação em se contato com o campo da pesqisa brasileira na área de comnicação organizacional e de relações públicas; o segndo motivo está no limiar do próprio papel da pós-gradação, qe cada vez mais deve ter sa aderência ao ensino de gradação. Pode-se dizer qe foi ma maneira encontrada dentro do congresso para qe estas das interfaces pdessem ser repensadas lado a lado, ma contribindo com a otra. Tal como devem ser refletidas pelas niversidades do país, sejam públicas o privadas. Convém ainda ressaltar qe na membros associados, realizo-se a assembléia geral da entidade. Nela, disctiram-se as perspectivas para a próxima edição do congresso. Fico, assim, definido qe a PUC de Minas Gerais sediará a próxima edição do evento em 2008. n Encontro com a Comissão Interamericana de Direitos Hmanos fala sobre concessões de rádio e TV Fonte: Gstavo Gómez (Diretor do Programa de Legislações e Direito a Comnicação AMARC América Latina e Caribe)* A Associação Mndial de Rádios Comnitárias AMARC, Article 19 e o Centro de Estdos Legais e Sociais CELS tiveram ma adiência com a Comissão Interamericana de Direitos Hmanos CIDH no dia 18 de jlho. O intito foi informar sobre como os países do continente americano otorgam concessões de rádio e TV, e como isso afeta a liberdade de expressão. As organizações informaram à Comissão sobre as sitações de violações da liberdade de expressão derivadas dos reglamentos e práticas existentes em matéria de concessões de acesso

e so das freqüências radioelé- dade com as casas já referidas. rtra a nevos escenarios, por lo tricas, para qe considere a compatibilidade das mesmas com as bandeiras da Convenção Americana de Direitos Hmanos. Integram a delegação os integrantes da AMARC: Aleida Calleja, Gstavo Gómez e Damián Loreti, qe também represen- qe se espera qe s inflencia y vocación mediadora se haga más plral y frctífera. Conocer y reconocer el testi- Estas sitações inclem a ex- taram o CELS, jnto com Toby monio qe a través de las páginas clsão direta de setores sociais Mendel e Ricardo Gonzáles da de la versión escrita de Diálogos majoritários através de me- Article 19. han dejado los estdiosos del canismos de leilão, a existência de discriminação das condições de atorizações e licenças das * Tradção: Cristina Cavalcanti campo es na manera de entender y constrir los cimientos qe permitirán ampliar el diálogo emissoras sem fins lcrativos e, em geral, a falta de transparência e presença de decisões arbitrárias da parte das atoridades nacionais na administração do n Revista Diálogos en versión digital Fonte: Beatriz Solís Leree / Universidad Atónoma Metropolitana www.dialogosfelafacs.net ftro. Por ello, en esta primera edición electrónica se presenta n panorama qe, a manera de recento, permite a los lectores tener na visión general de los espectro. AMARC participo de várias adiências relacionadas com o tema, a primeira delas em otbro de 2002, com apresentação de informação geral a respeitos destes temas. Ali levanto-se qe Con la edición de la Revista Diálogos en versión digital se cmple na neva etapa del camino recorrido por Felafacs desde qe, en 1982, empezó con n boletín informativo -qe creció a la par qe la misma Feder- temas qe a lo largo de 20 años y en ss 73 ediciones han sido abordados por casi 500 ensayos, qe representan a la mayoría de los países de la región, además de otros continentes. La selección tiene como ob- 199 é imprescindível confrontar as ación- y cyas actividades se am- jetivo mostrar la diversidad de legislações e normas nacionais pliaron. En 1987 apareció como temas y maneras de ser aborda- com os princípios estabelecidos na revista académica qe marcó dos, reconociendo la dificltad pela Comissão Interamericana rmbos y difndió el trabajo de de esta tarea, qe como siempre de Direitos Hmanos. los investigadores latinoameri- deja fera mcho del acervo y la A AMARC, a Article 19 e o Cen- canos y de las niversidades, lo riqeza acmlada. tro de Estdos Legais e Sociais solicitaram aos órgãos do Sistema Interamericano qe, como a exemplo de otras temáticas vin- qe ha permitido constrir n verdadero campo académico del estdio y de la formación profesional de comnicadores. En el ensayo qe da inicio a este número, Ángela María Godoy, da centa de las características generales de lo pblicado por cladas à liberdade de expressão, Ahora, en el 2007, en plena Diálogos, a partir de n metic- iniciem ma análise detalhada era del desarrollo tecnológico, loso análisis qe sirvió a s tesis das condições reglamentares e Diálogos se reinstala desde este de postgrado y cyo objeto de es- práticas existentes na região com soporte para qe el espacio vir- tdio se bicó, precisamente, en vistas a verificar sa compatibili- tal le permita ampliar s cobe- la revista Diálogos de Felafacs.

Los 37 ensayos seleccionados referencia a medios de comni- visibles en textos como los de de n niverso de 496 se bican cación son abordados por Giselle José Joaqín Brnner y Rafael en el abordaje de seis dimen- Mnizaga, Eliseo Colón, Oscar Roncagliolo. siones o temáticas qe nos han servido para la clasificación del Landi, Roger Silverstone, Jan Jorge Fandes, Omar Rincón, material: El campo académico. La formación profesional y la generación de propestas de articlación de los nevos temas de la agenda académica a los procesos de formación profesional, cate- Javier Protzel, Valerio Fenzalida y María Cristina Mata. En la dimensión denominada Marcos disciplinarios bicamos los ensayos qe se refieren a los campos de investigación, la investigación cltral, la inves- n Mensagem do Diretor-Geral da UNESCO, Koichiro Matsra, por ocasião do Dia Mndial da Liberdade de Imprensa, 3 de maio de 2007 Fonte: UNESCO gorías de análisis epistemológicos y metodológicos sobre las líneas de investigación emergentes o en debate. Aqí podemos encontrar los trabajos de Mario Kaplún, Maro Wolf, Raúl Fentes Navarro, Teresa Qiroz, Maria Immacolata Vassallo, Jan Gargrevich y Carlos Monsivais. tigación de la comnicación y s vinclación teórica o metodológica con otras disciplinas. Como ejemplo de ellos tenemos los trabajos de German Rey, Néstor García Canclini, Jesús Martín Barbero, Lorenzo Vilches, Alicia Entel, Roberto Follari y Rosa María Alfaro. O Dia Mndial da Liberdade de Imprensa é ma ocasião para lembrar o mndo sobre a importância de proteger o direito hmano fndamental de expressão, imortalizado no Artigo 19 da Declaração Universal de Direitos Hmanos. Como a violência contra profissionais da mí- 200 El entorno sociocltral. La emergencia de nevos códigos, Por el número de estdios y la actalidad de la dimensión dia consiste em ma das maiores ameaças à liberdade de expressão, lengajes y discrsos, las identi- se distingen trabajos en torno decidi dedicar o Dia Mndial dades sociocltrales y s inser- a la Sociedad de la información da Liberdade de Imprensa de ción en la vida cotidiana, el acer- qe abordan el entorno socio- 2007 ao tema da segrança dos camiento a la comprensión de la económico, las telecomnica- jornalistas. cidad y el espacio rbano como territorios privilegiados del tejido social contemporáneo. En este campo encontramos los textos de Carlos Camacho, Armando Silva, José Joaqín Brnner, Gillermo Snkel y Rossana Regillo. ciones y los procesos de globalización, como son los de Armand Mattelart, Raúl Trejo Delarbre, Miqel de Moragas Spá, Robert Fergson, Giseppe Richeri y Frank Priess. Finalmente en el bloqe de Drante a última década, nós testemnhamos ma intensificação dramática na violência contra jornalistas, profissionais da mídia e trabalhadores de veíclos de comnicação. Em mitos países do mndo, profissionais da mídia La comnicación masiva. La Comnicación política con el são persegidos, atacados, deti- prodcción de información y los análisis de las relaciones entre dos e até assassinados. De acordo análisis de las prácticas asociadas procesos de comnicación y el com organizações profissionais, al campo de la propaganda y la poder, agenda política y gobierno, 2006 foi o ano mais sangrento já

registrado, com 150 mortes na mídia. Centenas de trabalhadores da mídia foram presos, ameaçados o atacados por casa de se trabalho. Ser m jornalista nnca foi tão perigoso. da importância da mídia para as democracias modernas. A segrança dos jornalistas é ma qestão qe afeta a todos nós. Cada agressão contra m jornalista é m ataqe a nossas ções de conflito. Essa resolção representa ma vitória para a campanha contra a impnidade, e para aqeles comprometidos em proteger a independência e os direitos dos trabalhadores da Sabemos qe zonas de conflito liberdades fndamentais. Liber- mídia. Precisamos aproveitar esse e pós-conflito são ambientes dade de imprensa e liberdade de momento para criar ma cltra especialmente arriscados para expressão não podem ser desfr- de segrança dentro da mídia. jornalistas. O pior exemplo é o Iraqe, onde 69 profissionais da mídia foram mortos no ano passado. Mais de 170 profissionais da mídia, a grande maioria jornalistas locais, foram mortos no país desde o início do conflito em abril de 2003. Nnca, na história dos registros, hove tal escala de mortes de jornalistas. tadas sem segrança básica. No Dia Mndial de Liberdade de Imprensa, precisamos prometer fortalecer nossos esforços para assegrar a segrança do jornalista. E convoco, em especial todas as atoridades públicas e governamentais, para dar fim à cltra da impnidade qe cerca a violência contra jornalistas. Enqanto celebramos o Dia Mndial da Liberdade de Imprensa devemos refletir sobre maneiras de propagar valores qe respeitem o papel vital da mídia na promoção da paz, da democracia e do desenvolvimento sstentável. Devemos celebrar os profissionais da mídia qe perderam as sas vidas, e Aqeles qe arriscam as sas Os governos devem exercer sa honrar aqeles qe nos trazem vidas para fornecer informações responsabilidade de garantir qe informações apesar dos perigos confiáveis e independentes merecem nossa admiração, respeito e os crimes contra profissionais da imprensa sejam investigados e e riscos. Acima de tdo, devemos compreender a relação íntima 201 apoio. Eles entendem melhor do prodzam processos na Jstiça. entre garantir a segrança dos qe qalqer m qe a mídia contribi significativamente para processos de responsabilização, reconstrção e reconciliação. Definitivamente, o amento da violência contra jornalistas é m verdadeiro trágico testemnho Hoje também é ma ocasião para reconhecer o progresso atingido na proteção da liberdade de impressa. A UNESCO comemora a resolção recente das Nações Unidas, condenando ataqes a jornalistas em sita- jornalistas e a realização de nossas próprias liberdades. A nossa habilidade de agir como cidadãos informados do mndo depende de ma mídia qe possa trabalhar livremente e de maneira segra.