Previdência Complementar
Previdência Complementar Fechada Organizações sem fins lucrativos (Fundos de Pensão) PREVIC Aberta Organizações com fins lucrativos (Seguradoras e bancos) SUSEP
é uma previdência privada é uma forma de poupança de longo prazo, que proporciona um melhor padrão de vida na aposentadoria e cobertura em casos de morte e invalidez é um seguro previdenciário adicional à previdência oficial (INSS) O que é Previdência Complementar?
INÍCIO DA REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE NO BRASIL Em julho de 1977, foi publicada a Lei Nº 6.435 que, entre outras definições, estabeleceu: Foco na Entidade; Divisão da Previdência complementar em dois ramos: 1. Previdência Fechada 2. Previdência Aberta
Evolução da Previdência Complementar no Brasil O sistema conta, atualmente, com: 301 entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) Patrocinadores 2736 / Instituidores - 444 1134 planos previdenciários patrimônio de R$ 904 bilhões, distribuídos em três modalidades de planos (benefício definido BD, contribuição definida CD e contribuição variável CV) http://www.previc.gov.br/central-de-conteudos/publicacoes/informe-estatistico/informes-de-2018-1/informe-estatistico-trimestral-4otrimestre-dezembro-2018.pdf/view
EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL Década de 1970 formação dos primeiros fundos de pensão vinculados às empresas estatais e grandes grupos econômicos privados. promulgação da Lei 6.435/77, que dispôs sobre as entidades abertas e fechadas de previdência privada
EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL Década de 1980 criação de novos fundos de empresas públicas e privadas; transtornos decorrentes dos primeiros planos econômicos de tentativa de controle da inflação.
EVOLUÇÃO DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL Década de 1990 marcada pelas privatizações das empresas estatais, que contaram com a participação decisiva dos recursos financeiros dos fundos de pensão
Evolução da Previdência Complementar no Brasil Na segunda metade dos anos 90: Os Fundos de Pensão passam a conviver com um novo ambiente de efetivo controle da inflação, propiciado pelos resultados do Plano Real; Início do processo de migração dos planos de benefício definido para os planos de contribuição definida; Promulgada, em 1998, a Emenda Constitucional nº. 20, que trata a previdência complementar no âmbito constitucional pela primeira vez e submete os planos previdenciários patrocinados por empresas estatais a regras mais rígidas.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO II - DA SEGURIDADE SOCIAL SEÇÃO III - DA PREVIDÊNCIA SOCIAL "Art. 202 - O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar.
Alteração da Legislação Lei Complementar nº 108/2001 trata da relação dos patrocinadores de entes públicos com seus respectivos fundos de pensão Lei Complementar nº 109/2001: define as regras gerais da previdência complementar aberta ou fechada no país traz uma nova estrutura normativa, refletindo a contínua evolução do setor ao longo de sua existência
Todo plano de previdência tem um regulamento, que é o ASPECTOS RELEVANTES CONTRATO DE NATUREZA CIVIL, onde constam os direitos e obrigações da entidade, Patrocinadores, Participantes e Assistidos.
Cada Regulamento define: ASPECTOS RELEVANTES 1) As regras de contribuição (custeio do plano) a. Pessoais (dos participantes do plano) b. Patronais (empregadores) c. Limites de salários d. Percentuais de desconto mensal
Cada Regulamento define: 2) Os benefícios oferecidos (programáveis ou de risco) Programáveis: a) Suplementação (ou complementação) de Aposentadoria por tempo de contribuição; b) Suplementação (ou complementação) de Aposentadoria por idade; c) Suplementação (ou complementação) de Aposentadoria especial.
Cada Regulamento define: 2) Os benefícios oferecidos (programáveis ou de risco) De risco: a) Suplementação (ou complementação) de Aposentadoria por invalidez; b) Suplementação (ou complementação) de pensão por morte c) Suplementação (ou complementação) de Auxílio Reclusão d) Pecúlio por morte
a. Cada Regulamento define: ASPECTOS RELEVANTES 3) As condições de acesso aos benefícios (elegibilidade) a.carências de idade, tempo de contribuição ao INSS, tempo de vinculação ao plano; b.recebimento do benefício pelo INSS; c. Desligamento da empresa.
Planos de Benefício Definido RESOLUÇÃO CGPC 16 - BENEFÍCIO DEFINIDO Entende-se por plano de benefício de caráter previdenciário na modalidade de benefício definido, aquele cujos benefícios programados têm seu valor ou nível previamente estabelecidos, sendo o custeio determinado atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção.
O risco é do participante, dado que, se a contribuição for deficiente ou a capitalização incipiente, a empresa patrocinadora não cobre a deficiência. Planos de Contribuição Definida Nos Planos de Benefício na modalidade de contribuição definida, o benefício final depende da capitalização das contribuições definidas a priori. Baseado no valor do saldo de conta acumulado em nome do participante, o benefício só é definido à época da concessão. É um programa de poupança dirigido à aposentadoria, não sendo o benefício programado diretamente vinculado ao salário final.
Planos de Contribuição Variável RESOLUÇÃO CGPC 16 CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL Entende-se por plano de benefícios de caráter previdenciário na modalidade de contribuição variável, aquele cujos benefícios programados apresentem a conjugação das características das modalidades de contribuição definida e benefício definido. Os benefícios programados são de contribuição definida na fase de formação da poupança, transformando-se em benefício definido após a concessão, pela garantia de uma renda mensal vitalícia, reajustada anualmente por um índice de atualização monetária definido. Os benefícios de risco decorrentes de doença, invalidez e morte podem ser estruturados, tanto na modalidade de benefício definido, quanto na de contribuição definida.
Além de contemplarem as regras para a concessão e elegibilidade dos benefícios, devem conter, também, os seguintes institutos, para o caso de desligamento do plano: 1) Portabilidade 2) Benefício Proporcional Diferido (BPD) 3) Resgate 4) Autopatrocínio
Portabilidade Instituto que faculta ao Participante que desligar-se da patrocinadora e do plano nos termos da legislação aplicável, portar os recursos correspondentes ao saldo da Conta Individual para outro Plano
Benefício Proporcional Diferido Instituto que faculta ao Participante, em razão da cessação do vínculo associativo com o Instituidor, optar por receber, em tempo futuro, o benefício de aposentadoria diferida
Resgate Instituto que permite ao participante que se desligar do plano, o recebimento da totalidade das contribuições por ele vertidas a esse plano até aquela data, atualizadas monetariamente pelos índices previstos em regulamento, e descontadas as parcelas do custeio administrativo, na forma regulamentada.
Autopatrocínio Faculdade de o participante manter o valor de sua contribuição e a do patrocinador, no caso de desligamento do plano, ou, ainda, da perda parcial ou total da remuneração recebida, para assegurar a percepção dos benefícios nos níveis correspondentes àquela remuneração ou em outros definidos em normas regulamentares.
Modalidade dos Planos de Benefícios Fases de um plano de benefícios Fase de Captação Fase de Recebimento Idade atual x Idade na aposentadoria x a Expectativa de Vida E x
Exemplos de ações que envolvem os planos de previdência complementar (Fundos de Pensão)
Bibliografia CONDE Newton César; ERNANDES Ivan Sant Ana. ABRAPP. Atuária Para não Atuários Disciplinas Práticas Atuariais I e II do Curso de Pós-graduação em Perícia Judicial e Práticas Atuariais com Docência em Ensino Superior, 2010. Trabalhos Publicados pelo Prof. Rio Nogueira; Coletânea das Normas de Fundos de Pensão, Brasília, MPS. Guia do Participante, Ministério da Previdência Social. Ano 2005 Revista dos Fundos de Pensão (edições diversas) Apostila do Programa de Educação ABRAPP/2010 Curso Atuária I Entendendo os Conceitos Essenciais de Atuária na Prática das EFPCs, ministrado por Newton Cesar Conde e Ivan Sant anna Ernandes. Material acumulado ao longo dos anos em cursos, treinamentos, palestras promovidos pelo INSS, pela ABRAPP, pela OAB e por Associações de Peritos; Internet - Sítios pesquisados: Instituto Brasileiro de atuária www.atuarios.org.br; MPAS www.mpas.gov.br ABRAPP www.abrapp.org.br http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/previdencia-complementar/legislacao-previdencia-complementar/ http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/previdencia-complementar/