UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS Roteiro para Elaboração de Relatório de Aulas Práticas, Visitas técnicas e Trabalhos Acadêmicos São Luís de Montes Belos, GO 2014
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS Reitor da Universidade Estadual de Goiás Haroldo Reimer Diretor da Unidade de São Luís de Montes Belos Aracele Pinheiro Pales Coordenação do Curso de Tecnologia em Laticínios Flávio de Castro Salles Comissão Organizadora Karyne Oliveira Coelho Rodrigo Almeida de Oliveira Para citar este manual COELHO, K.O.; ALMEIDA, R (orgs.). Roteiro para Elaboração de Relatório de Aulas Práticas, Visitas técnicas e Trabalhos Acadêmicos. São Luís de Montes Belos: UEG, 2014.
1 APRESENTAÇÃO As técnicas de ensino são recursos metodológicos, e segundo DENCKER (1998, p.18-9), vários métodos podem ser utilizados para adquirir conhecimentos: observar a realidade, experimentar novas formas de agir ou, interpretar os fatos de diferentes formas. A maneira como fazemos isso é a metodologia. Portanto, a aplicação do método é a técnica. KRASILCHIK (2008) afirma que dentre as modalidades didáticas existentes, tais como aulas expositivas, demonstrações, excursões, discussões, aulas práticas e projetos, como forma de vivenciar o método científico, as aulas práticas e projetos são mais adequados. Entre as principais funções das aulas práticas essa autora cita: despertar e manter o interesse dos alunos; envolver os estudantes em investigações científicas; desenvolver a capacidade de resolver problemas; compreender conceitos básicos; e desenvolver habilidades. No que concerne a visita técnica como ferramenta complementar de grande relevância para formação acadêmica já que permite aos alunos aperfeiçoar o que aprendem em sala de aula e aprimorar a compreensão in loco dos termos técnicos e conceitos observados na prática. A visita cria uma expectativa motivadora e que busca instigar no aluno a ânsia do conhecimento cognitivo pós visita, colaborando com a formação profissional do estudante, conscientizando-o quanto ao papel profissional junto à sociedade, incentivando-o ao exercício ético e responsável da profissão e facilitando a aproximação com a dinâmica do exercício profissional. Cabe aos professores envolvidos planejar de forma mais coerente possível toda a sua estrutura, não dispensando a colaboração dos alunos. O professor deve ser responsável pela preparação do roteiro, considerado como eixo fundamental para posterior contato com a teoria, ele deve ficar atento para perceber se os alunos estão assimilando como pretendidos, caso contrário, ele deve interferir para direcionar o aprendizado. A visita técnica não deve ser tratada como um simples passeio, sem um ritual de formalidades didáticas e pedagógicas (VELOSO, 2000, p.1999). Desse modo, a visita técnica nunca deixará de ser um recurso didáticometodológico importante, pois é a partir dela que se torna possível aprofundar o conhecimento (COSTA e ARAUJO, 2012).
Diante do exposto, pretende-se com este manual, auxiliar o professor e o aluno, buscar integrar os momentos de vivencias com a exposição, por meio da apresentação do relatório. 2 NOMAS GERAIS O relatório pode ser elaborado individualmente ou em grupo. Ele deve ser escrito de forma clara e concisa. Com exceção da capa, as páginas devem ser numeradas sequencialmente. O relatório deve ser entregue ao professor na aula seguinte à aula prática ou visita técnica realizada. Este documento apresenta instruções detalhadas para a preparação dos relatórios de laboratório e do relatório de visitas técnicas. As diretrizes são as seguintes: a) digite o corpo do texto utilizando o arquivo em anexo; b) utilize um máximo de 5 páginas tamanho A4 (21 x 29,7 cm), cada qual com margens esquerda, direita, superior e inferiores iguais a 2,5 cm (não inclua molduras); c) use a fonte Arial, tamanho 12 e preto em todo o texto; d) margens: para todas as folhas do Relatório usar margem esquerda e superior de 3 cm; e margem direita e inferior de 2 cm; d) sempre use espaçamento 1,5 cm e alinhamento justificado; e) o parágrafo deve aparecer com recuo na primeira linha de 1,25 cm (10 toques), justificado, sem espaçamento anterior ou posterior. f) as referências devem ser listadas em ordem alfabética; g) as figuras/fotografias devem ser de boa qualidade; h) Quanto às ilustrações poderão ser cópias fieis de publicações, desde que as fontes sejam citadas no trabalho. i) todos os símbolos devem ser definidos conforme apareçam no texto; j) deverão ser utilizadas unidades do Sistema Internacional (SI). 2.1 Partes que compõe o relatório de aula prática 2.1.1 Identificação: Identificar arquivo anexo, o(s) discente(s), título da aula prática o período do curso e a data.
2.1.2 Introdução: Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades desenvolvidas, mencionando as principais aquisições teórico-metodológicas, referentes às técnicas utilizadas. Nesta secção é elaborado um embasamento teórico do experimento descrito, visando situar o leitor sobre o assunto abordado no experimento ou visita. A literatura é consultada, apresentando-se uma revisão do assunto. Normalmente, as citações bibliográficas são feitas por números entre parênteses e listadas no final do relatório. 2.1.3 Objetivos: é a descrição sucinta do que se pretende obter da experiência ou com a realização da visita técnica. 2.1.4 Parte experimental: em caso de aula prática, descrever os materiais e equipamentos utilizados nos experimentos: o que você utilizou e como você fez a experiência (principais características técnicas, resolução, faixa nominal, tipos de equipamentos, material utilizado, condições ambientais, etc). Considerando a visita técnica, descrever o estabelecimento/empresa, apontando as atividades, 2.1.5 Resultados e discussão: Apresentar os resultados obtidos nos experimentos na forma de tabelas, gráficos, etc. Apresentar cálculos (equações, incertezas, etc). Toda figura e tabela devem ser introduzidas por um texto. As tabelas e figuras devem apresentar identificação e referenciada no texto. As equações também devem ser introduzidas por um texto e devem ser numeradas sequencialmente. As discussões serão a análise dos resultados: o que estas respostas significam? como elas ajudam a resolver o problema? quais as principais dificuldades encontradas? quais as perspectivas de continuidade do trabalho?. Comparar os resultados obtidos com aqueles obtidos na literatura. 2.1.6 Conclusões: Apresentação das conclusões relativas ao experimento, com uma apreciação dos resultados e dos conhecimentos desenvolvidos. Menção de possíveis exemplos de implicações tecnológicas relacionadas com os fenômenos observados.
2.1.7 Referências: citar todas as obras consultadas, empregando a NBR 6023, da ABNT. 2.1.8 Anexos: incluir folha de dados com informações pertinentes das análises (se houver) 2.1.9 Apêndices: poderá ser incluídos registros fotográficos da visita. 2.2 Partes que compõe relatório de visita técnica 2.2.1 Identificação: Informações Gerais; Local da Visita Técnica; Profissional Responsável; Natureza da Visita Técnica 2.2.2 Objetivos Didáticos da Visita Técnica: Relatar de forma prática e clara os objetivos da realização da Visita Técnica. 2.2.3 Descrição das Atividades: Relatar de forma especifica as atividades realizadas durante a realização da Visita Técnica. Mencionar os setores e departamentos visitados, equipamentos e processos demonstrados, assim como qualquer informação ou particularidade que se faça necessário neste elemento. Recomenda-se dividir em subseções para o melhor entendimento, pois todo profissional que orienta uma visita técnica ira separar a mesma em fases de realização. Recomenda-se a utilização de um bloco para anotações. 2.2.4 Avaliação da Visita Técnica: Avalie a dinâmica da Visita Técnica de forma coerente e construtiva, pois assim você poderá contribuir para a otimização da mesma. Seja critico e busque apontar pontos positivos e negativos de forma sensata e profissional. 2.2.5 Contribuições para a Formação Profissional: Indique de forma construtiva as contribuições que a Visita Técnica proporcionou a sua formação.
2.2.6 Sugestões e Observações Técnicas: Aponte sugestões e observações sobre a Visita Técnica, destacando procedimentos e ações que visam melhorias no processo, ou até mesmo sugerindo modificações nos mesmos. 2.2.7 Referências: Não é um elemento obrigatório. A única indicação de referência no Relatório de Visita Técnica é o site da Organização que foi local da visita, ou ate mesmo um folder institucional ou cartilha entregue pela Organização no dia da visita. 2.2.8 Anexos: Não é um elemento obrigatório, mas geralmente se faz necessário na elaboração do Relatório de Visita Técnica em virtude dos registros fotográficos. No ANEXO poderá ser incluídos registros fotográficos da visita. Não se esqueça de gentilmente perguntar ao Profissional responsável pela Visita Técnica se existe alguma restrição de registros fotográficos na planta da organização. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA FERREIRA, Charles Albert Moises. Metodologia científica: Manual prático para elaboração relatórios de visita técnica. Curitiba: CEEP, 2011. ISKANDAR, Jamil Ibrahim. científicos. 3 ed.rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2008 Normas da ABNT: comentadas para trabalhos
ANEXOS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DISCENTE (S) TURMA: AULA PRÁTICA: DATA: 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVOS 3 PARTE EXPERIMENTAL 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 5 CONCLUSÕES 6 REFERÊNCIAS (ABNT norma NBR 6023)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA DISCENTE (S) LOCAL DA VISITA TÉCNICA: TURMA: DATA: 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVOS 3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 4 AVALIAÇÃO DA VISITA TÉCNICA 5 CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL 6 SUGESTÕES E OBSERVAÇÕES TÉCNICAS 7 REFERÊNCIAS (ABNT norma NBR 6023)