Amapá PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO DA ANGLO AMERICAN. ANO 1. N 7. MAI/JUN. 2010 Bons resultados para comemorar Anglo American chega à marca de cem navios embarcados no Amapá e é a maior exportadora do Estado. PÁG. 3 PAULO OLIVEIRA O centésimo embarque equivale à produção de 4,3 milhões de toneladas de minério de ferro em pouco mais de dois anos Trabalho no Porto de Santana desde o primeiro embarque de minério de ferro, em 2007. A forma como a Anglo American atua no Amapá tem contribuído bastante para o resgate da imagem da mineração no Estado. As oportunidades oferecidas para os colaboradores e prestadores de serviço ajudam a desenvolver a economia local. Marco Aurélio de Campos Silva, 43 anos, morador de Santana e supervisor de Operações Portuárias. Primeiro colaborador contratado para o Porto FOTOS: ARQUIVO ANGLO PÁGs. 5 Parcerias Projetos sociais apoiados pela Anglo American dão frutos positivos PÁG. 5 Miniaturas Em Macapá, oficina Vivarte produz artesanato com sobras de madeira
EDITORIAL Viemos para ficar Quando a Anglo American começou a operar no Amapá, chegou acreditando no potencial da região. Hoje, a empresa é a maior exportadora amapaense, responsável por cerca de 50% dos produtos vendidos daqui para fora do Brasil. Em maio, comemoramos a marca de cem navios embarcados com minério de ferro em pouco mais de dois anos de trabalho (leia na página 3). A vida útil do Sistema Amapá atualmente é estimada em cerca de 15 anos. No entanto, a permanência da Anglo American na região pode durar ainda mais. Estamos investindo em pesquisas geológicas, com o objetivo de conhecer melhor o potencial da nossa jazida de minério. Uma das etapas é a campanha de sondagem, que será finalizada em julho. Nesse trabalho, são recolhidas amostras de solo em diversos pontos. Elas serão analisadas para que possamos saber como o minério de ferro encontra-se no subsolo e qual a sua qualidade. Os resultados serão finalizados em 2011. Pelo que foi possível levantar até agora, as perspectivas são favoráveis. Esperamos que elas possam confirmar que a Anglo American está no caminho certo ao investir na melhoria da qualidade do nosso trabalho e de nossos produtos. Acreditamos no potencial do Estado do Amapá e na construção de relações fortes e duradouras para o desenvolvimento das comunidades. Roberto Emil Gerente-geral de Operações de Mina e Usina? TIRE SUAS DÚVIDAS Como cadastrar seu currículo Na hora de contratar, a Anglo American sempre prioriza as pessoas que moram na região de suas operações, desde que tenham capacitação para a vaga. Se você tem interesse em trabalhar na empresa, deve encaminhar seu currículo para análise e cadastro. No Sistema Amapá, os currículos recebidos são classificados de acordo com o perfil da pessoa. Quando surge uma oportunidade de trabalho, os candidatos qualificados são convidados para participar de uma seleção (entrevista na empresa, por exemplo). Para cadastrar seu currículo, existem dois caminhos. Você pode enviar o documento para o e-mail rh.amapa@angloferrous.com.br ou entregar o currículo pessoalmente. Em Pedra Branca do Amapari, o endereço do escritório é Estrada do Taperebá, km 15, sem número. Em Santana, o endereço é Avenida Santana, n 420, bairro Área Portuária. ARQUIVO ANGLO 02
P A N O R A M A Alemanha França Chegamos ao número cem Anglo American comemora marco no embarque de minério de ferro no Porto de Santana e aposta no crescimento da produção de agora em diante No final de abril, o Sistema Amapá da Anglo American atingiu um marco simbólico: cem navios embarcados com minério de ferro. Em operação desde dezembro de 2007, o centésimo embarque corresponde à produção de 4,3 milhões de toneladas de minério de ferro em pouco mais de dois anos. O Sistema Amapá agora espera produzir, só em 2010, a mesma quantidade de minério produzida no período anterior. Isso mostra que a produção está crescendo. Trabalhando no Porto de Santana desde o início do Sistema Amapá, o supervisor de Operações Portuárias, Luiz Fonseca, festeja a marca de cem navios. Para mim é um privilégio trabalhar no Porto desde o primeiro embarque. Participei de sua reforma e vi o crescimento das operações do Sistema Amapá. Vários amigos que estavam desempregados hoje trabalham no porto, comemora Luiz. Conheça os caminhos do minério Depois da extração na mina, em Pedra Branca do Amapari, o minério de ferro percorre 195 quilômetros pela Estrada de Ferro Amapá até chegar ao Porto de Santana. Para carregar um navio completo, são necessárias 13 viagens de trem com 50 vagões cheios de minério. Um carregamento dura, em média, um dia e meio. A partir do Porto de Santana, o minério de ferro segue para indústrias siderúrgicas localizadas em vários pontos do mundo. Os principais clientes do Sistema Amapá estão fora do Brasil. O minério de ferro viaja até países como o Bahrein, China, Alemanha e França. 03
China Bahrein Nesse trem, o cuidado com a segurança é permanente 1 embarque O navio Hui An atraca no Porto de Santana em 31 de dezembro de 2007. Destino: Bahrein, no Oriente Médio. A viagem dura em média 30 dias. 100 embarque No dia 30 de abril de 2010, o Mônica P. partiu de Santana para a Alemanha. São 20 dias de viagem até o destino. Raio X do Sistema Amapá Embarques 2008: 16 navios embarcados 2009: 59 navios embarcados 2010: espera-se embarcar 96 navios até o final do ano Produção de minério de ferro Em dois anos e quatro meses (de 31/12/2007 a 30/04/2010): 4,3 milhões de toneladas Só em 2010 (previsão): 4 milhões de toneladas Quem mora perto dos trilhos da Estrada de Ferro Amapá (EFA) vê o trem passar todo dia. Só o cuidado com a segurança é que não pode ser passageiro. Visitamos periodicamente as casas para conversar e dar dicas de boa convivência entre comunidade e ferrovia, afirma Osiani Ephina, da área de Comunicação e Relações com Comunidades da Anglo American. Essas ações educativas também são realizadas nas escolas, para crianças e adolescentes. O trabalho educativo é desenvolvido desde o início das operações do Sistema Amapá e não vai parar. De porta em porta, uma equipe formada por representantes de várias áreas da empresa conversa com os moradores sobre segurança e cuidados com o meio ambiente. Nas visitas, são distribuídas cartilhas e panfletos com dicas para prevenir acidentes e manter um bom convívio entre quem vive perto dos trilhos e a ferrovia. Também é informado o telefone gratuito da Anglo American, que atende às chamadas da comunidade. Anote aí: 0800 208 1004. Não brinque com o perigo :: antes de cruzar a ferrovia: PARE, OLHE e ESCUTE, só atravesse os trilhos com segurança :: nunca ande sobre os trilhos :: não jogue lixo na ferrovia :: crianças não devem brincar perto dos trilhos 04
É DE CASA Trabalho que dá frutos ARQUIVO ANGLO O importante não é dar o peixe, mas ensinar a pescar. É com essa motivação que a Anglo American trabalha com 12 projetos sociais em municípios do Sistema Amapá desde 2008 e tem outros quatro em implantação. As parcerias com as prefeituras, comunidades e instituições como o Senai e o Sebrae são fundamentais para o sucesso de cada empreitada. Conheça alguns resultados: Criação de peixes Na comunidade de Cachorrinho, em Pedra Branca do Amapari, a Escola Família Perimetral Norte tem o projeto de Pisicultura. Há um ano, a Anglo American montou a estrutura para a criação dos peixes e doou 14 mil filhotes de Projeto de pisicultura: mais de 1.000 kg de peixes vendidos na Semana Santa tambaqui. A nossa região tem carência de peixes. Aprender as técnicas de pisicultura é um ótimo negócio que os alunos podem levar para suas comunidades, como eu quero fazer, conta Carlos Oliveira, que mora em Água Fria e é um dos criadores e coordenadores do projeto. Na Semana Santa, foram vendidos mais de 1.000 kg de peixe. O valor arrecadado com as vendas é usado para manter o projeto. Valorizando a matéria-prima local Em Serra do Navio, 25 pessoas de 16 a 50 anos começaram a aprender, este ano, a arte de construir móveis e utensílios com bambu. A planta é abundante na região, mesmo assim, o projeto incentiva o seu plantio, já pensando no futuro. A Anglo American reformou um galpão cedido pela Prefeitura, forneceu os equipamentos e treinou os participantes, para dar início à produção. Enxergamos um grande potencial nesse projeto para geração de empregos e renda, acredita Carlos Santos, um dos alunos e coordenador do projeto. O próximo passo: exposição para divulgar e vender os produtos de bambu nas feiras de economia solidária e outros eventos regionais que acontecem todos os meses. Transformando sobras de madeira em artesanato DA JANELA PAULO OLIVEIRA Fazer miniaturas de trens, navios, aviões, helicópteros e carros é a especialidade da oficina de artesanato Vivarte, que fica no bairro Novo Horizonte, em Macapá. Tudo é fabricado com sobras de madeira recolhidas em serrarias e fábricas de móveis da capital. As mãos hábeis de Miguel Mariano de Góis Filho e seus oito irmãos produzem cerca de 300 peças por mês, vendidas por preços entre R$15 e R$1.000. Miguel e seus oito irmãos produzem cerca de 300 miniaturas de madeira por mês Essa história começou há dez anos, quando Miguel deixou o serviço público e decidiu trabalhar por conta própria. De lá pra cá, a Vivarte cresceu e se modernizou. A Anglo American é um dos clientes da oficina, onde compra os trens de madeira que oferece de brinde a seus visitantes. 05
DA MINA AO PORTO Importante para o Amapá e para o Brasil ARQUIVO ANGLO A cidade de Serra do Navio agora é Patrimônio Cultural do Brasil. Isso significa que o município é reconhecido em todo o país pelo seu valor histórico, arquitetônico e cultural. O título foi dado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em abril. Serra do Navio foi projetada na década de 1950 pelo arquiteto brasileiro Oswaldo Bratke para receber os trabalhadores da antiga Indústria e Comércio de Minérios (Icomi). Cidade planejada: Serra do Navio é Patrimônio Cultural do Brasil LEIA E USE A farmácia pode estar logo ali, no seu quintal A região Norte é famosa pelas plantas medicinais que podem ser usadas para alívio de sintomas ou até mesmo para curar doenças. E o Amapá é exemplo disso. Aqui, é fácil encontrar o barbatimão, que alivia sintomas de úlceras e inflamações; ou o jaborandi, bom para o tratamento da queda de cabelo. Mas vale lembrar que todo cuidado é pouco na hora de preparar essas plantas para consumo. É preciso saber em detalhes os modos de preparo para não colocar a saúde em risco. Para que serve cada planta Nome da planta Marapuama Sucuuba Barabatimão Jaborandi Boa para tratar Reumatismo e impotência Inflamação, diarréia, micose e ferimento Inflamação, úlcera, dor de barriga e ferimento Reumatismo, queda de cabelo, inflamação e dor de dente Como preparar Colocar no álcool para fazer infusão e depois colocar no local dolorido. Por na água e ingerir. Por o leite (que sai do caule) na água para diluir e ingerir. Pilar para fazer o pó. Colocar o pó na ferida ou fazer o chá e tomar duas vezes ao dia. Cozinhar a casca para fazer o chá e tomar três vezes ao dia, ou raspar a casca e misturar com água e beber. Cozinhar casca para fazer banho de asseio. Macerar a raiz, socar a folha e colocar no álcool. Para reumatismo, passar a infusão no local dolorido. Para queda de cabelo, lavar com o chá da raiz e folha. Para dor de dente, socar a raiz e a folha, por na água, coar e fazer gargarejo. Fontes: IEPA (Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá) e UFPA (Universidade Federal do Pará) EXPEDIENTE Publicação destinada às comunidades de relacionamento da Anglo American - Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil Gerência de Relações Corporativas - Coordenação: Comunicação Externa Comitê de Comunicação com Comunidades: Alexandra De Luca, Alexandre Amaral, Bruno Cei, Diogo Costa, Kelly Paulino, Osiani Ephina, Paulo Oliveira Produção editorial: BH Press Comunicação e Paulo Oliveira (DRT 572 - PA) Projeto gráfico: NETi Comunicação Integrada Diagramação: AVI Design Foto de Capa: Arquivo Anglo Impressão: Editora Gráfica RVS Tiragem: 5.000 exemplares 06