Audiência Pública debate regularização fundiária em Tiradentes do Sul



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Transcrição:

Porto Alegre. 16 de abril de 2015. Edição 003 Audiência Pública debate regularização fundiária em Tiradentes do Sul Com o objetivo de informar os agricultores familiares sobre os procedimentos necessários para a regularização fundiária, o Sindicato da Agricultura Familiar de Tiradentes do Sul, Emater e Poder Público municipal realizaram audiência pública sobre o tema nesta quintafeira(16). Mais de 150 agricultores participaram do evento que contou com a participação e esclarecimentos do Defensor Público do município de Três Passos, Paulo Pinto. O defensor informou que a justiça está a disposição dos agricultores com pendências fundiárias. Qualquer agricultor com renda até 3 salários mínimos mensais tem direito a assistência judiciária gratuita e pode procurar a defensoria pública para encaminhar regularização de terra, salientou. A coordenadora da Fetraf-RS, Cleonice Back, lembrou que a regularização fundiária é um problema comum em todo o estado gaúcho e que, a situação perdura, em grande parte, por falta de conhecimento acerca dos direitos previstos em lei. Os agricultores não têm as informações necessárias para encaminhar os processos de regularização. Uma boa parte desiste de fazer pelos altos custos processuais, e desconhece que é possível solicitar assessoria jurídica gratuita, destacou. Esse debate faz parte da pauta da Fetraf-RS e, deve ser encorajado em todos os municípios. A nossa sugestão enquanto Federação é de que os sindicatos façam audiências públicas como essa para esclarecer a população, pontuou a coordenadora. Entre os encaminhamentos da audiência está a atuação mensal do Defensor Público Paulo Pinto, com serviços de assessoria jurídica aos agricultores possuidores de terras não regularizadas. Ele atenderá no sindicato de Tiradentes do Sul, uma vez por mês. Dirigentes e lideranças da Fetraf-RS participam de encontro do Macrossetor da CUT, em Brasília Dirigentes e lideranças da Fetraf-RS participam, desde quarta-feira (15), do encontro do Macrossetor Rural da Central Única dos Trabalhadores do Brasil (CUT),em Brasília. O objetivo é elaborar estratégias de políticas públicas para o meio rural. A atividade que reúne cerca de 130 pessoas de todas as organizações rurais do Brasil, filiadas à CUT, se estende até a próxima sexta (17). O coordenador da Fetraf-Brasil, Marcos Rochinski falou das transformações que a luta dos trabalhadores rurais da CUT promoveram ao longo dos últimos 31 anos no movimento sindical e nas políticas públicas. Conseguimos transformar federações e sindicatos que dizíamos que eram pelegos para uma proposta diferente de fazer o movimento sindical. Se hoje nos orgulhamos de dizer que construímos o Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agriculta Familiar), o seguro-renda e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) é porque isso fundamentalmente se gestou dentro da CUT, disse ele. O professor do Departamento de Ciências Geográficas da Universidade Federal de Pernambuco, Jan Bitoun, que foi painelista na tarde da quarta-feira (16), defendeu a mudança de percepção sobre o campo. Precisamos quebrar essa ideia do rural como

lugar retrógrado e mostrar que a agricultura familiar é lugar de pluriatividade nas pequenas cidades, de relação com a natureza, de circuitos curtos de comércio. E para termos território vivo, é preciso organização social capaz de exigir coisas, apontou. Na tarde de hoje (16) a Universidade de São Paulo (USP) ministra painel sobre políticas públicas para a agricultura familiar e reforma agrária. Na sexta-feira(17) está previsto debate entre os participantes para articulação do Macrossetor e encaminhamento das estratégias propostas no encontro. Do Rio Grande do Sul participam Vilson Alba, Rui Valença, Tadeu Perciuncula e Tiago Hecerdtt. Trabalhadores protestam contra a Terceirização Trabalhadores de todo o Brasil foram às ruas do PL 4330/04. Em torno de duas mil pessoas participaram das atividades em Porto Alegre As mobilizações começaram ainda de madrugada em Porto Alegre e em cidades do interior neste Dia Nacional de Luta contra a Terceirização, 15 abril. Na capital gaúcha, a Trensurb paralisou as atividades durante todo a quarta. Os ônibus da Carris também não circularam. A Ponte do Guaíba esteve interrompida por cerca de uma hora no começo da manhã, na atividade do Movimento de Luta por Moradia para marcar 15 anos de lutas do movimento e cobrar avanços nas políticas habitacionais. Após a manhã com mobilizações de diversas categorias, representações das entidades de classe se concentraram em frente à Fecomércio, no centro de Porto Alegre, para protestar contra o trabalho terceirizado. Aprovado no último dia 08, no Congresso Nacional, por 324 a 137 votos, o PL 4330/04 regulamenta a terceirização, retira direitos dos trabalhadores e ameaça a liberdade e a organização sindical. Nesta semana, o projeto está sendo submetido a emendas na Câmara dos Deputados e, posteriormente, será encaminhado para o Senado. Ali, os dirigentes sindicais iniciaram o alerta à população do retrocesso que o projeto representa, pois precariza o trabalho e desrespeita os direitos trabalhistas, se configurando no maior ataque as conquistas da classe trabalhadora na história. Diante disso, não está descartada uma greve geral no Brasil. Entenda o Projeto de Lei 4330 O Projeto de Lei 4330/2004 prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. Atualmente, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que rege a terceirização no Brasil, proíbe a contratação para atividades-fim das empresas. Por exemplo, se uma empresa presta serviços de advocacia, pela lei atual não pode terceirizar advogados, mas pela nova proposta, não há mais limites para a terceirização, ou seja, qualquer trabalhador pode ser terceirizado. Desta forma, os empregados perdem o vínculo com a empresa para a qual trabalham e, essa não responde diretamente por eles. As obrigações trabalhistas passam a ser de responsabilidade apenas da empresa terceirizada e cabe à contratante somente a fiscalização. O projeto também permite a substituição de todos os trabalhadores por terceirizados como forma de diminuir custos das empresas. Atualmente a situação dos trabalhadores terceirizados é precária. Segundo a justiçã do

trabalho eles ganham em média 25% menos que um trabalhador funcionário de empresa e são vítimas da maioria dos acidentes de trabalho. Produtores de leite receberão indenização por risco alimentar Os conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal decidiram nesta quarta-feira (15), em assembleia ordinária, iniciar processos de indenização a produtores de leite que tiverem que realizar vazio sanitário nas propriedades por registro de tuberculose e brucelose. Atualmente, os pecuaristas recebem indenização apenas sobre o valor dos animais, conforme o previsto no regulamento do Fundesa. Com a resolução, passarão a receber também o pagamento do chamado risco alimentar, que em outras atividades é chamado de lucro cessante. O valor é um suporte para que o produtor possa fazer a limpeza e desinfecção do estabelecimento, a aquisição de novos animais e a retomada da atividade, garantindo uma renda mínima na propriedade no período em que não haverá produção. O valor resultará do cálculo de 25% sobre a média de produção, em litros, da propriedade dos últimos doze meses. É um apoio ao produtor que deixará de ter a produção diária e uma forma de estimular o saneamento do rebanho leiteiro, afirma o presidente do Fundo, Rogério Kerber. A indenização será fornecida por três meses no volume máximo de mil litros de litros/dia. A demanda foi apresentada pelo Conselho Técnico Operacional da Pecuária Leiteira e aprovado por unanimidade na assembleia do Fundo. A medida vale a partir deste dia 15 de abril. O Fundesa é um fundo criado pelas cadeias de produção e genética da avicultura, Suinocultura, Pecuária de Corte, Pecuária de Leite, e, tem por finalidade complementar ações de desenvolvimento e defesa sanitária animal no Estado do Rio Grande do Sul. O FUNDO também servirá para garantir aos seus contribuintes, ato indenizatório de enfermidades infecto-contagiosas, sob controle e erradicação, reconhecidas nos programas de sanidade animal. Fonte: Fundesa Cooperhaf promove mutirão de embelezamento de casas em Jacutinga A Cooperativa de Habitação de Agricultores Familiares (Cooperhaf) realizou na última semana o 1º Mutirão de Embelezamento das Unidades Habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades, no loteamento urbano Bairro Renascer do município de Jacutinga/RS. A ação que contou com a orientação técnica da Emater e apoio do poder público municipal, contemplou 42 famílias, futuras beneficiárias, com plantio de leivas de grama esmeralda em frente ás moradias. Elas ocuparão os imóveis em 1º de junho deste ano. Além de proteger a área contra a erosão do solo, o plantio da grama visa embelezar as casas e proporcionar um espaço de maior aconchego e bem-estar para os moradores conta a assistente social da Cooperhaf, Deuvanes F. Consalter. Posteriormente está previsto novo mutirão com plantação de flores e árvores frutíferas. O Programa Habitacional Popular Minha Casa Minha Vida Entidades (PMCMV-E) tem como objetivo atender as necessidades de habitação da população de baixa renda nas áreas urbanas. As 42 famílias totalizam 144 pessoas que vivem em barracos, em situação de risco e extrema pobreza, às margens do Rio Jacutinga e, que a partir de junho terão realizado o sonho da casa própria.

Agricultores de São Lourenço do Sul recebem certificação pelo Pronatec Campo No último sábado (11) 10 agricultores familiares de São Lourenço do Sul receberam certificação do curso Agricultor Familiar, pelo Pronatec Campo. A solenidade de formatura aconteceu na Casa do Agricultor do município e reuniu professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSUL), lideranças da Fetraf-RS, agroindústrias familiares locais e comunidade em geral. Para Tiago Klug, integrante da direção da Fetraf-RS e do Sindicato da Agricultura Familiar do Sul (SINTRAF-Sul) o Pronatec Campo é um importante programa de capacitação de agricultores que proporciona qualificação de acordo com a realidade do educando. O Pronatec proporcionou inclusão e levou formação para os lugares mais afastados dos centros urbanos e de difícil acesso como é caso dos alunos da turma local que moram a 40 quilômetros de distância da cidade. Os agricultores não precisaram deixar suas comunidades para adquirir mais conhecimento, fato extremamente positivo frisou Klug. O Pronatec Campo (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego no Campo) é uma política pública do governo federal que objetiva qualificar, principalmente os jovens agricultores para que possam aumentar a sua renda a partir da produção da própria terra. Somente em 2014 a Fetraf, em parceria com os Institutos Federais de Educação, ofereceu mais de 700 vagas pelo programa. Cerca de 20 cursos voltados para a agricultura familiar são oferecidos pelo programa. Dentre eles está o de Agricultor Familiar; Agente de Desenvolvimento Cooperativista; Bovinocultor de Leite; Horticultor Orgânico; Preparador de Doces e Conservas; Produtor de Derivados do Leite; Produtor de Embutidos e Defumados; Produtor de Queijo; Produtor de Vinhos e Derivados da Uva. Seminário do Leite discute problemas e necessidades do setor A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (FETRAF- SUL/CUT) reuniu na última sexta-feira, 10, agricultores familiares, lideranças sindicais, autoridades e representantes de cooperativas para tratar de uma temática importante no sul do país: a crise da cadeia leiteira. Os desafios, perspectivas para o futuro do setor e as dificuldades dos produtores de leite foram apontadas durante a atividade. No Brasil a produção de leite tem forte participação da agricultura familiar e esta, é responsável pela produção que abastece a casa das famílias brasileiras. No país, 58% da produção de leite advêm da agricultura familiar e, no sul, região que se destaca em produtividade, esse percentual ultrapassa os 80%. Nos últimos meses essa atividade tão importante vem passando por alguns problemas devido a falência e fechamento de diversas empresas do ramo e do não pagamento dos produtores pelo produto entregue. Analisando o contexto e as projeções futuras o seminário teve como principal objetivo discutir os pontos centrais para a construção de uma política nacional de fortalecimento e inclusão de famílias na produção de leite. Com a presença de diversas autoridades políticas, incluindo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Secretaria da Agricultura Familiar, o leite foi tratado como o ouro branco da região e se percebeu a necessidade de discutir o assunto antes de iniciar uma crise do setor. Temos que discutir tecnologias que garantam a qualidade do produto,

regulamentar o setor e dizer não á integração. Devemos pensar no processo como um todo, desde a produção até a industrialização do leite, salientou o deputado federal Pedro Uczai. Entre as propostas levantadas pelos participantes para o futuro do setor estão: política diferenciada para a agricultura familiar, fortalecimento das cooperativas, criação de um marco regulatório para organização e incentivo para a produção de leite e a Assistência Técnica para os agricultores familiares. Segundo o coordenador geral da Federação, Rui Valença, estas são medidas já solicitadas em pauta aos governos Estaduais e Federal. Participaram do evento o secretário da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Onaur Ruano, a representante do MAPA, Ana Lúcia dos Santos Stepan, os deputados Estaduais Altemir Tortelli (RS) e Dirceu Dresch (SC), o deputado Federal, Pedro Uczai, os coordenadores da FETRAF-SUL/CUT Rui Valença, Alexandre Bergamin, Neveraldo Oliboni e Cleonice Back, coordenador de Política Agrícola da FETRAF-BRASIL, Celso Ludwig, presidente nacional da Unicafes, Luiz Possamai e as cooperativas de produção e de crédito da agricultura familiar. Vacinação contra febre aftosa começa em 1º de maio, com cortes no orçamento Foi publicada na última quarta-feira (08) a instrução normativa com as regras da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado. A imunização será de 1º a 31 de maio e deverá abranger cerca de 14 milhões de bovinos e bubalinos. Neste ano, apenas produtores com até 30 bovinos e bubalinos, e enquadrados nos Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) ou no Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (PecFam) poderão obter a vacina gratuitamente. Em 2014 o benefício era concedido para agricultores com até 100 cabeças. A dotação orçamentária para a campanha é de apenas R$ 8 milhões, aproximadamente a metade dos gastos no ano passado. Os agricultores que têm mais de 30 animais deverão pagar pelas doses que serão encontradas no mercado por valores em torno de R$ 1,80 em média. As vacinas são vendidas somente no período da etapa de vacinação. Após a compra, é recomendável a aplicação em, no máximo, cinco dias. Ainda, de acordo com a Portaria, os proprietários deverão apresentar, por escrito, a declaração anual de todos os animais de criação ou doméstico que estejam em seu poder ou guarda, na unidade local da SEAPA do município onde a propriedade está localizada, com prazo final de 05 dias úteis após o término da primeira etapa de vacinação.