ABRIL 2016 NOVA ODESSA/SP

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TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP

Transcrição:

ANEXO II TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - BACIA DO CÓRREGO CAPUAVA - NO MUNICIPIO DE NOVA ODESSA ABRIL 2016 NOVA ODESSA/SP

Conteúdo 1. INTRODUÇÃO... 2 2. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO... 3 2.1 HISTÓRICO... 3 2.2 LOCALIZAÇÃO MACRO-REGIONAL... 3 2.3 CARACTERIZAÇÃO SOCIO-ECONÔMICA... 4 3. A CODEN... 5 4. JUSTIFICATIVA... 6 5. OBJETIVO... 7 5.1 OBJETIVO GERAL... 7 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 7 6. CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS... 8 6.1 ESTUDO técnico preliminar... 8 6.2 PROJETO BÁSICO... 8 7. PRODUTOS E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS... 12 7.1 RELATÓRIO I - Levantamento de dados e Diagnóstico... 12 7.2 RELATÓRIO II - Estudo Geotécnico, Sondagem, caracterização de solo e Levantamento Planialtimétrico Cadastral... 12 7.3 RELATÓRIO III Projeto Básico e Relatórios... 12 7.4 RELATÓRIO V Pacote técnico para licenciamento ambiental... 13 8. RECURSOS FINANCEIROS... 14 9. PERFIL DA EMPRESA e composição da equipe técnica... 15 10. MÉTODO DE SELEÇÃO... 16 11. APOIO NECESSÁRIO... 17 12. ASPECTOS CONTRATUAIS... 18 13. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO SUGERIDO... 19 14. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS... 20 15. FORMA DE REMUNERAÇÃO... 21 15.1 PREÇOS GLOBAIS... 21 16. ANEXOS AO TERMO DE REFERÊNCIA... 22 16.1 ANEXO A - bacia hidrográfica córrego capuava... 22 16.2 ANEXO B - planilha orçamentária... 22 16.3 ANEXO C - cronograma físico financeiro... 22 Página 1

1. INTRODUÇÃO Os serviços previstos neste Termo de Referência (TR) inserem-se no contexto do FEHIDRO e das Cobranças PCJ (federal, paulista e mineira), objetivando o aporte de recursos para elaboração de projetos básico, executivo e estudos específicos para o licenciamento ambiental para Estação de Tratamento de Esgoto na Bacia hidrográfica do Córrego Capuava, no município de Nova Odessa. O município de Nova Odessa está preocupado com os recursos hídricos disponíveis em seu território bem como um manejo adequado de toda sua área, seja para a construção civil, agricultura, preservação de áreas de nascentes ou fragmentos florestais, organização de áreas não permeáveis para o escoamento da água superficial em locais públicos e particulares do município. Através da elaboração de um estudo o município pretende resolver problemas gerado pela existência de captação de água provenientes de fontes alternativas - aquelas que não são oriundas da malha de distribuição dessa CIA, como poços artesianos e semi artesianos - gerando assim, um lançamento na rede de coleta e afastamento de esgoto e também na estação de Tratamento de Esgoto Quilombo muito superior aquele estudado inicialmente, quando foi considerada apenas a contribuição de esgoto gerada pela população atendida pela CODEN. Página 2

2. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO 2.1 HISTÓRICO Em 1905 o governo do Estado de São Paulo deu início a um plano de colonização, procedendo a divisão de terras de sua propriedade, situadas no município de Americana. O secretário da Agricultura de então, o Dr. Carlos José de Arruda Botelho, promoveu a vinda de colonos da Rússia, da Letônia e da Lituânia, aos quais foram doados lotes urbanos, após a compra de uma propriedade rural, de onde se originou a atual cidade de Nova Odessa. Em 1928 foi criado o distrito de Nova Odessa, subordinado à jurisdição de Americana. A lei estadual nº 5121 de 31/12/1958 criou o Município de Nova Odessa, que foi instalado em 01/01/1960. 2.2 LOCALIZAÇÃO MACRO-REGIONAL Nova Odessa está situada a 120 Km da capital do Estado de São Paulo, englobada na região administrativa de Campinas, tendo como divisas os municípios de Americana, Paulínia, Santa Bárbara D Oeste e Sumaré. Antigo distrito do município de Americana, elevado a condição de município em 1959, Nova Odessa possui área total de 73 Km², desenvolvendo-se em região de topografia levemente acidentada, com altitude média de 565,00 m em relação ao nível do mar, com regime pluviométrico de média intensidade (cerca de 1.250 mm/ano), e temperaturas médias máxima de 29ºC e mínima de 18ºC, com o centro geográfico de sua sede nas coordenadas geográficas de 22º46' de Latitude Sul e 47º18' de Longitude Oeste. A área urbana do município é cortada pelo Ribeirão Quilombo, um dos afluentes formadores do Rio Piracicaba, que se constitui na principal bacia de drenagem local e regional, o que o transformou em grande escoadouro de efluentes líquidos industriais e urbanos sem tratamento, impossibilitando o uso adequado de suas águas, dadas as severas condições de poluição em que se encontram. Ao Ribeirão Quilombo contribuem, na área urbana, os afluentes denominados Córrego Recanto e Córrego dos Lopes, ambos utilizados como mananciais para o sistema de abastecimento de água. Os Córregos São Francisco e Palmital também são afluentes de menores dimensões do Ribeirão Quilombo e compõem divisas do município. Aproximadamente 98% da população é atendida pelo sistema de abastecimento de água, por meio de 227 km de redes de distribuição, enquanto a rede coletora atinge cerca de 197 km de extensão, atendendo cerca de 96% da população, com rede de coleta de esgoto, tratado através de duas ETES, a ETE Palmital, responsável pelo tratamento de 7% do esgoto coletado e a ETE Quilombo, responsável pelo tratamento de 90% do esgoto residencial coletado. Página 3

2.3 CARACTERIZAÇÃO SOCIO-ECONÔMICA Nova Odessa integra o grupo de cidades desenvolvidas ao longo do eixo macro econômico inicialmente gerado pela Rodovia Anhanguera (SP-330), e ainda pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), que se constituiu em uma das regiões de maior desenvolvimento do Estado e do país. Fruto da relocação industrial e populacional da Região Metropolitana de São Paulo, em função do esgotamento das possibilidades de expansão do uso do solo urbano da área metropolitana da capital, este eixo absorveu também grande contingente populacional, gerando condições crescentes de sua conurbação entre as cidades limítrofes. Página 4

3. A CODEN A CODEN é uma Sociedade de Economia Mista, por ações, criada e construída, com a devida autorização legislativa, pela Prefeitura Municipal de Nova Odessa, gestão do Prefeito Manoel Samartin, acionista majoritária, conforme Lei Municipal nº 606 de 25 de Fevereiro de 1977, tendo seus Estatutos Sociais aprovados pelo Decreto Municipal nº 383 de 25 de Março de 1977. A Ata da Assembléia Geral da Constituição, realizada em 30 de Abril de 1977 e lavrada em 01/04/1977, e registrada perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 678.409/77, em 24/05/1977, tendo seus Estatutos Sociais aprovados pelo Decreto Municipal nº 383, de 25 de Março de 1977. Teve suas atividades iniciadas em 01 de abril de 1977. Atualmente é a Concessionária dos Serviços de Captação, Tratamento, Distribuição de Água, Coleta, Afastamento e Tratamento de Esgotos Sanitários. A CODEN, além de explorar os empreendimentos e exercer as atividades previstas no art. 2º da Lei nº 606 de 25/02/1977, combinado com o artigo 3º dos Estatutos Sociais, também se incumbe da execução dos serviços de implantação, ampliação, administração e exploração, com exclusividade, do abastecimento de água e de coleta e destino final de esgoto sanitário do Município, outorgados à CODEN pelo Decreto Municipal nº 540 de 23 de Fevereiro de 1981, conforme autorização constante na Lei nº 752 de 30 de Junho de 1980, e regulamentados pelo Decreto Municipal nº 541 de 24 de Fevereiro. Página 5

4. JUSTIFICATIVA Atualmente, existem em Nova Odessa, duas Estações de Tratamento de Esgoto em funcionamento - ETE QUILOMBO, responsável pelo tratamento de 55% do esgoto gerado no município e ETE Palmital, responsável pelo tratamento de 7% do esgoto gerado no município. Como o município apresenta um índice de coleta de esgoto de 98%, uma parte desse esgoto gerado pela população não é absorvido e tratado pelas estações de tratamento existentes, sendo necessária então, a construção de mais uma ETE, localizada na bacia do Córrego Capuava - região mais adensada populacionalmente do município, com aproximadamente 22.000 habitantes - de maneira que possa ser possível o tratamento de 100% do esgoto coletado no município. Portanto, em razão de incapacidade técnica para realização de tal estudo e projeto pelos funcionários que pertencem ao quadro da empresa, serão contratados através deste TR os serviços especializados para execução de projeto da Estação de Tratamento de Esgotos da Bacia Hidrográfica do Córrego Capuava, no município de Nova Odessa.. Página 6

5. OBJETIVO 5.1 OBJETIVO GERAL Contratar uma empresa de consultoria em Projeto Hidro Sanitário, Estrutural, Elétrico, e Serviços Complementares para assessorar a CODEN visando resolver o problema socioambiental causado pelo esgoto gerado pelo município de Nova Odessa, principalmente o efluente gerado pelas fontes alternativas de captação de água, que deverá contemplar: Laudos Ambientais; Serviços Geotécnicos e sondagens; Projeto elétrico completo, atendendo aos padrões estabelecidos em normas; Projeto de automação, quando aplicável; Projeto hidráulico completo, atendendo aos padrões estabelecidos em normas; Delimitação das bacias e sub-bacias de esgotamento cujas contribuições podem influir no dimensionamento da rede, inclusive as zonas de expansão previstas, desconsiderando os limites políticos administrativos. 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS A empresa deverá apresentar proposta para construção de uma única ETE para o tratamento de todo esgoto gerado na bacia hidrográfica do córrego Capuava, no município de Nova Odessa, em área a ser indicada pela CODEN, atendendo um horizonte de 20 anos e também um estudo de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental do sistema de tratamento de esgotos na bacia hidrográfica do Córrego Capuava, no município de Nova Odessa, além da execução de Projeto Básico do sistema de tratamento de esgoto proposto e Laudo de Estudo Geotécnico do local a ser implantada a Estação de Tratamento. Página 7

6. CARACTERIZAÇÃO DOS TRABALHOS Após a elaboração do plano de trabalho relativo a todo o estudo, a contratada deverá satisfazer as etapas previamente estabelecidas, atendendo a seguinte sequencia: 6.1 ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR Serão procedidas pesquisas de demanda local para identificação das necessidades da melhor opção para implantação da Estação de Tratamento de Esgoto, caracterização do problema e diagnóstico da situação atual do sistema existente. A partir daí, serão estudadas todas as alternativas tecnicamente viáveis de atendimento (no mínimo três alternativas) e aquela que apresentar a maior viabilidade técnica financeira será selecionada. As fases e grupos de atividades são as seguintes: Diagnóstico da situação atual na área de abrangência da zona urbana a) Abrangência, atendimento b) Dados e parâmetros: geração per capita de esgoto e população atendida c) Sistema existente, estado de conservação, capacidade e vida útil Caracterização da Área de Influência Direta AID em relação aos meios físico, biótico e antrópico; interferências físicas por meio de outros projetos; dificuldades mediante ocupações irregulares em zonas de difícil acesso. 6.2 PROJETO BÁSICO Para a alternativa escolhida no Estudo de Concepção - após aprovação pelos Órgãos competentes designados para a Fiscalização - a contratada deverá desenvolver o Projeto Básico, que é o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos: a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores Página 8

resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. Deve-se considerar, que conforme o disposto na ABNT NBR 12209:2011: Elaboração de projetos hidráulico-sanitários de estações de tratamento de esgotos sanitários, as informações elencadas abaixo, constituem as mínimas a serem aceitas e entregues como resultado final do Projeto Básico: Apresentação das populações atendidas, devidamente justificadas, para a ETE projetada, nas diversas etapas do plano; Apresentação das vazões e demais características de esgotos domésticos e industriais para a ETE projetada nas diversas etapas do plano. Os valores apresentados deverão ser devidamente justificados; Apresentação das características requeridas para o efluente tratado nas diversas etapas do plano para a ETE projetada, respeitando o enquadramento legal e a vazão crítica (Q7,10)do ponto de lançamento do respectivo corpo receptor; Apresentação do levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral da(s) área(s) selecionada(s) para construção da(s) ETE(s) projetada(s) em escala mínima 1:1.000 e curvas de nível de metro em metro, inclusive urbanização e paisagismo; Apresentação das sondagens preliminares de reconhecimento da natureza do terreno e do nível do lençol freático da área selecionada para implantação da ETE; Apresentação da cota máxima da área selecionada; Apresentação do estudo de seleção do processo de tratamento, contemplando, no mínimo: a) Definição da ETE projetada das opções de tratamento da fase líquida e da fase sólida, para a qual deve ser definida a destinação do material removido pelo tratamento; b) Dimensionamento de todas as unidades de tratamento, incluindo a seleção dos parâmetros, sendo que a fixação de seus valores deverá ser devidamente justificada; c) Apresentação das plantas das diversas opções estudadas para a ETE projetada, bem como dos respectivos perfis hidráulicos preliminares; d) Avaliação de custo das alternativas estudadas, para todos os seus elementos, considerando a seguinte configuração: Página 9

- Custo de implantação: aquisição do terreno, serviços preliminares, movimento de terra, fundações, estruturas de concreto, edificações, obras complementares (tubulações, órgãos acessórios, urbanização, drenagem, impermeabilizações, revestimentos), aquisição e instalação de equipamentos e instalações elétricas; - Custo da operação: mão de obra, energia elétrica, materiais e outros custos inerentes ao processo de tratamento de esgoto. e) Comparação técnico-econômica das alternativas estudadas e escolha com justificativa da mais adequada. Além disso, o projeto da ETE deverá obrigatoriamente apresentar unidades de remoção de sólidos grosseiros de material arenoso e de medição de vazão afluente, dimensionadas para a vazão máxima. Devem também, ser previstos dispositivos ou equipamentos para remoção de sólidos grosseiros, sendo que a sua seleção e dimensionamento dependem das características das bombas ou equipamentos que devem ser protegidos, das características e quantidade prevista do material retido, bem como das dificuldades e necessidades operacionais da instalação. São admitidos os seguintes equipamentos para remoção de sólidos grosseiros: grade de barras de limpeza manual ou mecânica, cesto triturador e peneira. A adoção de grades de barras deve obedecer aos seguintes critérios: a) A limpeza deverá ser mecanizada quando a vazão máxima afluente final for igual ou superior a 250 l/s ou quando a quantidade de material removido diariamente assim o justificar ou quando as dificuldades operacionais exigirem; b) Quando a limpeza for mecanizada, deverão ser implantadas duas unidades em paralelo, sendo que a reserva poderá ser de limpeza manual e com o mesmo espaçamento da grade mecanizada; c) A velocidade máxima através da grade deve ser de 1,20 m/s; d) A inclinação em relação à horizontal deverá ser de 45º a 60º para grades de limpeza manual e de 60º a 90º para grades de limpeza mecânica. O dimensionamento do sistema de remoção de material arenoso (desarenador) deve obedecer aos seguintes critérios básicos: O projeto deve prever canalização de desvio para isolar a ETE, bem como é recomendável dispositivo que permitam o isolamento das unidades de tratamento. Recomenda-se que seja instalado dispositivo de medição de vazão de esgoto tratado, com facilidades para a amostragem de controle operacional. No caso específico de sistemas de tratamento por lagoas de estabilização, as mesmas devem se situar a distâncias superiores a 500 m de moradias, devendo ser tomados cuidados especiais para proteção do lençol freático. Devem ser feitos estudos especiais sobre a movimentação da terra necessária. O relatório do projeto hidráulico-sanitário da ETE deve incluir: Página 10

a) Memorial descritivo e justificativo, contendo informações a respeito do destino a ser dado aos materiais residuais retirados da ETE, explicitando os meios que devem ser adotados para o seu transporte e disposição, incluindo a respectiva aceitação formal do responsável pela operação do destino final; b) Memória de cálculo hidráulico, incluindo os órgãos auxiliares e sistemas de utilidades, definição dos parâmetros utilizados e justificativa dos valores adotados; c) Planta em escala mínima de 1:10.000 de situação da ETE em relação à área de projeto, ao corpo receptor e habitações mais próximas; d) Planta do arranjo geral e da locação das unidades do ponto de lançamento do efluente no corpo receptor; e) Áreas de urbanização e paisagismo; f) Fluxograma do processo; g) Perfis hidráulicos das fases líquida e sólida; h) Plantas, cortes e detalhes de todas as unidades e órgãos acessórios; i) Manual de operação. Além disso, a apresentação de projetos de partes isoladas do sistema (rede coletora, interceptores, elevatórias e/ou tratamento) ou de conjuntos de duas ou mais delas, somente será aceita quando acompanhadas das respectivas Informações Gerais sobre a Concepção do Sistema de Esgoto Sanitários. Deverá também, ser apresentado as especificações técnicas detalhadas dos equipamentos e materiais (inclusive equipamentos auxiliares) a serem empregados no sistema proposto, e respectivos custos, juntamente com os orçamentos para aquisição dos equipamentos, obras civis e contratação de serviços, memoriais descritivos de execução dos serviços e critérios de medição, memórial de cálculo para quantificação de materiais e serviços utilizados para a determinação do montante de recursos solicitado para cada item de investimento previsto no projeto em questão e quando necessário, para melhor compreensão, anexar desenhos esquemáticos ou outro material impresso julgado conveniente para auxiliar a compreensão. A planilha de custos apresentada para o empreendimento, deverá incluir todos os custos referentes a materiais, equipamentos, serviços e mão-de-obra, quer própria, quer contratada, informando a data-base dos valores. As informações utilizadas para elaboração dos custos dos itens de investimentos apresentados deverão ser provenientes de planilhas públicas de orçamentos, disponibilizadas através dos Órgãos e Repartições acreditadas pelos ficais e agentes técnicos e financeiros responsáveis pelo acompanhamento do projeto. Quando inexistentes nestas planilhas, os valores dos itens de investimentos deverão ser oriundos de cotações de mercado, acompanhadas pelos seus respectivos orçamentos. Por ultimo, deverá ser apresentado o Cronograma Físico/Financeiro de todo o projeto em estudo. Página 11

7. PRODUTOS E ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Os relatórios serão apresentados em CD, de forma definitiva, arquivos AutoCad, Word e Excel, em idioma Português, contendo estudos e projetos. 7.1 RELATÓRIO I - LEVANTAMENTO DE DADOS E DIAGNÓSTICO Levantar e Diagnosticar a situação atual do sistema existente e as informações mínimas para elaboração de estudo. Este contempla número populacional, vazão de abastecimento atual e de projeção para os próximos 20 anos, sistema de coleta e tratamento existente, vazões mínimas e máximas á serem tratadas. 7.2 RELATÓRIO II - ESTUDO GEOTÉCNICO, SONDAGEM, CARACTERIZAÇÃO DE SOLO E LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL Sondagem de simples reconhecimento que consiste basicamente, na retirada de amostra de solo através da execução de furos em um terreno para determinação do seu perfil geológico. Os laudos das investigações geológicos - geotécnicas deverão ser apresentadas em papel timbrado da empresa responsável, com nome, assinatura e registro no CREA do técnico responsável e a localização dos ensaios deve ser apresentada em planta em escala mínima de 1:1.000. O parecer geotécnico especializado deverá ser elaborado por especialista na área de mecânica dos solos, que deverá assinar e apresentar o registro do CREA, sendo necessário em casos de relevante complexidade geotécnica e deverá abranger no mínimo dados sobre a fundação e estabilidade geotécnica (para diques e obras de terra) e impermeabilização e movimento de terra. Além disso, está prevista a execução dos serviços de levantamentos cadastrais e planialtimétrico, transportes de coordenadas, linhas de exploração, realizados por equipe especializada de mão-de-obra e por equipamentos de precisão com fornecimento de dados em meio eletrônico (CD) e papel. 7.3 RELATÓRIO III PROJETO BÁSICO E RELATÓRIOS Contempla um estudo de viabilidade técnica econômica analisando os vários sistemas de Tratamento de Esgoto Sanitários existentes, apontando-se o que melhor adequasse ao Município, observando-se custos de implantação e operação. Deverá contemplar os parâmetros mínimos solicitados acima. Página 12

7.4 RELATÓRIO V PACOTE TÉCNICO PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL Esta contempla a elaboração do Pacote Técnico para Licenciamento Ambiental como elaborar e apresentar a seguinte documentação essencial para execução do licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes: Solicitação de Licenciamento, Procuração, Cópia do Contrato Social, Certidão da Prefeitura, Manifestação do órgão ambiental municipal, Memorial de Caracterização de Empreendimento, informar legislação incidente, apresentar Roteiro de estudo de Projeto de implantação e operação da ETE, apresentar Análise de Risco, elaborar e apresentar Plantas e Projetos, Croqui de localização, Lay-out de equipamentos (croqui ou planta baixa), Fluxograma de processo produtivo, Mapa de acesso local, Roteiro de acesso, Outorgas de implantação emitida pelo DAEE, Anuência da empresa concessionária se for o caso. Elaborar e apresentar também demais documentações que forem necessárias e solicitadas, atendendo todos os requisitos do órgão competente. Página 13

8. RECURSOS FINANCEIROS Os recursos financeiros necessários para a contratação do trabalho de consultoria serão 88% oriundos de financiamento e 12% de recursos próprios. Página 14

9. PERFIL DA EMPRESA E COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA A empresa ser contratada deverá ser especialista em execução de projetos de Estação de tratamento de esgotos sanitários, especialidade esta comprovada por atestados em nome da empresa, emitidos pelo CREA (acervo técnico), contendo pelo menos 2 (dois) projetos de estações de tratamento de esgotos sanitários. Além disso, para o desenvolvimento dos trabalhos é conveniente que a Contratada tenha os profissionais com os seguintes perfis: (i) Profissional de nível superior, coordenador geral do projeto. Deverá possuir experiência na coordenação para a elaboração de estudos, diagnósticos e projetos na área de abastecimento de água e de esgotamento sanitário; (ii) Profissional de nível superior, com experiência na área de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, abrangendo captação, adução, bombeamento, tratamento, reservação e distribuição de água e de esgotamento sanitário, abrangendo redes coletoras, interceptores, emissários, estações elevatórias e estações de tratamento; (iii) Profissional de nível superior em engenharia elétrica, com experiência em projetos elétricos de estações elevatórias e estações de tratamento, destacando-se automação em sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários. Página 15

10. MÉTODO DE SELEÇÃO Contratação de empresa de consultoria deverão atender as normas da Lei Nº 8666/93 de Licitações Públicas. Página 16

11. APOIO NECESSÁRIO A CODEN fornecerá todas as informações que estiverem ao seu alcance e que forem essenciais ao desenvolvimento das atividades previstas no trabalho. Página 17

12. ASPECTOS CONTRATUAIS Todas as informações geradas pela empresa durante o desenvolvimento dos trabalhos, que trata o presente termo de referência, serão incorporadas ao patrimônio da CODEN e sua utilização por terceiros não poderá ser feita sem a expressa autorização desta instituição. O prazo de duração da execução do projeto será de 9 (nove) meses, após a assinatura do contrato e o não cumprimento dos prazos contidos no cronograma das atividades e entrega de relatórios acarretará na suspensão dos pagamentos. Página 18

13. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO SUGERIDO Para o desenvolvimento dos trabalhos objeto deste Termos de Referência, deverá ser observado o prazo de 9 meses corridos, a contar da emissão da Ordem de Serviço, conforme cronograma físico financeiro anexo a este TR. Página 19

14. LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Os serviços de escritório poderão ser executados na sede da Contratada e em outros locais a serem acordados com a Equipe de Fiscalização, além da necessidade de trabalhos de campo, que deverão ser desenvolvidos na área de abrangência do projeto. Página 20

15. FORMA DE REMUNERAÇÃO A forma de remuneração dos serviços, exceto os serviços de campo (topografia, geotecnia e análise de qualidade de água), será na modalidade Preço Global, cujos desembolsos ocorrerão por meio de parcelas sequenciais, na forma abaixo descrita: 15.1 PREÇOS GLOBAIS Parcela I: Referente ao Relatório 01 Levantamento de dados e diagnostico, mediante a entrega em até 90 (noventa) dias após a emissão da Ordem de Serviço, e após a aprovação dos mesmos; Parcela II: Referente ao Relatório 02 Estudo Geotécnico, Sondagem, caracterização do solo e Levantamento Planialtimétrico, mediante a entrega em até 210 (duzentos e dez dias) dias, após emissão da Ordem de Serviço, e após a aprovação do mesmo; Parcela III: Referente ao Relatório 03 Projeto Básico e Relatórios complementares, mediante a entrega em até 270 (duzentos e setenta dias) dias após a emissão da Ordem de Serviço e após a aprovação do mesmo; Parcela IV: Referente ao Relatório 04 Pacote Técnico para licenciamento ambiental, mediante a entrega em até 270 (duzentos e setenta dias) dias após a emissão da Ordem de Serviço e após a aprovação do mesmo. Página 21

16. ANEXOS AO TERMO DE REFERÊNCIA 16.1 ANEXO A - BACIA HIDROGRÁFICA CÓRREGO CAPUAVA 16.2 ANEXO B - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA 16.3 ANEXO C - CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO Rafael Gaia do Carmo Gerente Técnico Operacional CREA: 506318421-4 ART: 92221220140789053 Página 22

263.000 264.000 7.478.000 7.477.000 E 264.149,9455 N 7.476.993,7610 CAPUAVA 7.476.000 265.000

ANEXO B - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA valores em R$ data base : Maio 2014, Novembro 2013 SINAPI SABESP Nº ITEM UNIDADE QUANT. VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL FEHIDRO FONTE DO RECURSO CONTRAPARTIDA OUTRAS FONTES FINANCIADORAS 1 FASE 1 - LEVANTAMENTO DE DADOS E DIAGNÓSTICO 1.1 TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR hh 150 47,40 7.110,00 6.256,79 853,21 1.2 TÉCNICO NÍVEL MÉDIO hh 250 29,09 7.272,50 6.399,80 872,70 SUBTOTAL 14.382,50 12.656,59 1.725,91 2 FASE 2 - ESTUDO GEOTÉCNICO, SONDAGEM, CARACTERIZAÇÃO DE SOLO E LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO 2.1 TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR hh 150 47,40 7.110,00 6.256,80 853,20 2.2 TÉCNICO NÍVEL MÉDIO hh 250 29,09 7.272,50 6.399,80 872,70 2.3 TOPOGRAFO hh 600,00 12,20 7.320,00 6.441,60 878,40 2.4 AUXILIAR DE TOPOGRAFO hh 3.600,00 9,17 33.012,00 29.050,56 3.961,44 2.5 TEODOLITO COM PRECISAO DE + / - 6 SEGUNDOS, INCLUSIVE TRIPE (LOCACAO) hh 654,23 2,25 1.472,02 1.295,38 176,64 2.6 MOBILIZACAO E INSTALACAO DE 01 EQUIPAMENTO DE SONDAGEM, DISTANCIA ATE 10KM UNIDADE 5 278,89 1.394,45 1.227,12 167,33 SUBTOTAL 57.580,97 50.671,26 6.909,71 3 FASE 3 - PROJETO BÁSICO 3.1 TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR hh 250 47,40 11.850,00 10.428,00 1.422,00 3.2 TÉCNICO NÍVEL MÉDIO hh 450 29,09 13.090,50 11.519,64 1.570,86 SUBTOTAL 24.940,50 21.947,64 2.992,86 4 FASE 4 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL 4.1 TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR hh 50 47,40 2.370,00 2.085,60 284,40 4.2 TÉCNICO NÍVEL MÉDIO hh 50 29,09 1.454,50 1.279,96 174,54 SUBTOTAL 3.824,50 3.365,56 458,94 TOTAIS TOTAL GERAL 100.728,47 88.641,05 12.087,42 0,00 100.728,47

ANEXO C - CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO ITEM DISCRIMINAÇÃO Realizado até s) ( ) Trimestre(s) ( ) Quadrimestre(s) ( ) Semestre(s) DE ATIVIDADES / / 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ÚLTIMA Total (em R$) 1 FASE 1 - LEVANTAMENTO DE DADOS E DIAGNÓSTICO 4.794,17 4.794,17 4.794,16 14.382,50 2 FASE 2 - ESTUDO GEOTÉCNICO, SONDAGEM, SONDAGEM, CARACTERIZAÇÃO DE SOLO E LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO 14.395,25 14.395,24 14.395,24 14.395,24 57.580,97 3 FASE 3 - PROJETO BÁSICO 7.191,25 7.191,25 14.382,50 4 FASE 4 - LICENCIAMENTO AMBIENTAL 7.191,25 7.191,25 14.382,50 TOTAIS CONTRAPARTIDA FINANCIAMENTO (MAXIMO 88%) 1,00 4.794,17 4.794,17 4.794,16 14.395,25 14.395,24 14.395,24 14.395,24 14.382,50 14.382,50 NIHIL 100.728,47 0,12 575,30 575,30 575,30 1.727,43 1.727,43 1.727,43 1.727,43 1.725,90 1.725,90 NIHIL 12.087,42 0,88 4.218,87 4.218,87 4.218,86 12.667,82 12.667,81 12.667,81 12.667,81 12.656,60 12.656,60 NIHIL 88.641,05