QUOD PRAESTAT IN UMBRIS LATET



Documentos relacionados
ANEXO I TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS TCTH REGULAMENTO TÉCNICO

Linfonodomegalias na Infância

Diagnóstico Diferencial de Nódulos Pulmonares

O SISTEMA IMUNOLÓGICO

PROGRAMA PRELIMINAR SALA PEDIATRIA 29 DE AGOSTO DE 2013 (QUINTA-FEIRA)

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo

INFECÇÕES PULMONARES NO IMUNOCOMPROMETIDO NÃO SIDA PROTOCOLOS DE DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO. Importância do Tipo de Infiltrado.

Câncer de Pulmão: Radioterapia Profilática de Crânio Total. Quais as evidências e os benefícios?

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA

ASPERGILOSE E CANDIDÍASE PULMONAR EM PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS ESTUDO COMPARATIVO DOS ACHADOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ALTA RESOLUÇÃO

16/04/2015 CÂNCER DE PULMÃO. Rastreamento do Câncer de Pulmão: Solução ou Complicação?

L u iz F elip e N o b re. luizfelipenobresc@gmail.com

A situação do câncer no Brasil 1

Comparação das metodologias de Dot-blot e Imunodifusão dupla no diagnóstico da paracoccidioidomicose

ANTI-FÚNGICOS. ANTIFÚNGICOS SISTÉMICOS UTILIZADOS NA PRÁTICA CLÍNICA OU EM FASE DE INVESTIGAÇÃO Classes Fármaco Mecanismo de acção

Tratamento da Doença do Enxerto contra o Hospedeiro Aguda (DECHa) pós-transplante de medula óssea com a infusão de células mesenquimais multipotentes.

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina

Leucemias Crônicas HEMATOLOGIA II 5/6/2010. Curso de Farmácia Prof. Christian LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS LINFÓIDES MIELÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC

Controle de IH em pacientes oncológicos

Agentes Etiológicos das Micoses Oportunistas

PCM MESA REDONDA 1. ATIVIDADE DATA Moderador HORÁRIO NOME DA PALESTRA PALESTRANTE 14:00 14:15 EVOLUÇÃO CLÍNICA DA

Quando utilizar terapia empírica em doenças fúngicas invasivas?

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

Leucemia Mielomonocítica Juvenil (1996) Epidemiologia

XIII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalazen.

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS

16/04/2013. Micoses. Paracoccidioides brasiliensis Histoplasma capsulatum vs capsulatum Blastomyces dermatitidis Coccidioides immitis/ posadasii

Câncer: Entendendo o Risco do Benzeno

AIDS PERINATAL. Licia Moreira UFBA

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

Vacina pneumocócica, polivalente, MSD

INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA

CANCIDAS (acetato de caspofungina), MSD Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. Pó liófilo injetável 50 mg e 70 mg

28/04/2012. Fortaleza. Ceará 8-9% American Institute for Cancer Research, World Cancer Research Fund/

Diagnóstico diferencial da trombocitopenia em cães e gatos. Leonardo P. Brandão, MV, Msc, PhD

Governo do Estado de Pernambuco / Secretaria Estadual de Saúde / Fundação HEMOPE Processo Seletivo Simplificado 2006

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP 42883

Sumário. Agradecimentos Prefácio Apresentação Introdução... 19

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

ANEMIA APLÁSTICA CARLOS EDUARDO PIZZINO

RADIOTERAPIA. (Tumores de Pulmão) Mauro Cabral de Rosalmeida

ALTA COMPLEXIDADE: TRANSPLANTE

NEOPLASIAS DO TECIDO HEMATOPOÉTICO. Hye, 2014

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

ANEXO I MUNICÍPIO HABILITADO EM GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL NOS TERMOS DA NOAS 2002

TEMA: Voriconazol para tratamento de aspergilose pulmonar

TRABALHOS APROVADOS PARA VISITAÇÃO NO DIA 31 DE AGOSTO (SÁBADO) HORÁRIO DE VISITAÇÃO: 10H30 ÀS 11H E 16H00 ÀS 16H30


ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR.

Abordagem do paciente HIV/AIDS A visão do pneumologista

Análise de Sobrevivência Aplicada à Saúde

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PARA O TRATAMENTO EFICAZ DAS DOENÇAS PULMONARES CAUSADAS POR FUNGOS

DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0

Testes pré-transfusionais. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

Leucocitoses: o que há além dos processos inflamatórios

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IMUNOLOGIA

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS. Doenças Infecciosas e Parasitárias

Cenário da Saúde da Criança e da Oncologia Pediátrica: avanços e desafios para a organização da rede assistencial

Tema: NIVOLUMABE EM ADENOCARCINOMA MUCINOSO DE PULMÃO ESTADIO IV

DOENÇAS DA TIREÓIDE. A Tireóide é uma glândula endócrina produtora de 2 hormônios do tipo amina:

Protocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.


03/07/2012. Mônica Corso Pereira. Ação: organizando um ambulatório para acompanhamento de pacientes portadores de bronquectasias

ONCO HEMATO. anemia falciforme D57.0 Anemia falciforme com crise. D57.1 Anemia falciforme sem crise

O papel do ar ambiente e da água de consumo hospitalar como vectores de transmissão nosocomial de fungos do género Aspergillus

PLANILHA GERAL - Fundamentos da Clínica IV - 8º - 2º 2015

TMO em Anemia Falciforme O cenário brasileiro

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP PARAMETRIZAÇÃO DE COLETA

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

CASA DE SAÚDE SÃO LUCAS

Escolha o nível de contagem de plaquetas considerado seguro para a realização de uma cirurgia de grande porte:

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013:

INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU

FLUCONAZOL IT_fluconazol_14/04/09

CONCEITOS BÁSICOS EM EPIDEMIOLOGIA

SÍNDROMES MIELODISPLÁSICAS. Hye, 2014

1. CANDIDATURA A UM DESEJO

INFORME-NET DTA AFLATOXINAS E OUTRAS MICOTOXINAS MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS

Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional Volume IV. Novembro/2010

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

Atualização do Congresso Americano de Oncologia Fabio Kater

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP

Óbitos de menores de um ano Porto Alegre

Transcrição:

A IMAGEM NAS INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICA E OU OPORTUNISTAS Domenico Capone Departamento de Imagem da SBPT FCM-UERJ - HUCFF-UFRJ QUOD PRAESTAT IN UMBRIS LATET MICOSES PULMONARES Pbmicose (Pb) Histoplasmose (Hc) Criptococose (Cn) Coccidioidomicose (Ci/Cp) Doença Fúngica Invasiva (Fungos oportunistas) Aspergillus Fusarium Candida Mucormicose Hialohifomicose Criptococcus Colletotricum sp; Geotricum sp 1

MICOSES PULMONARES Ecologia Laboratório e Imagem MICOSES PULMONARES Conceitos sobre as micoses sistêmicas Adquiridas por inalação Localização primária pulmonar Disseminação linfo/hemática Tipo de lesão variável Aspecto parasitário do fungo (levedura/filamento) 2

Aspectos Diagnósticos 1ª etapa Diagnóstico clínico-epidemiológico Métodos de Imagem 2ª etapa Diagnóstico Laboratorial Métodos sorológicos 3ª etapa Diagnóstico Micológico. exame direto. histopatológico. cultivo PARACOCCIDIOIDOMICOSE DADOS HISTÓRICOS 1908 Adolf Lutz 1930 Floriano de Almeida Alfonso Splendore Distribuição geográfica da Paracoccidioidomicose Wanke & Londero 1994 3

PARACOCCIDIOIDOMICOSE Forma aguda/subaguda (tipo juvenil) moderada ou grave Forma crônica (tipo adulto) Leve, moderada ou grave PARACOCCIDIOIDOMICOSE Laboratorio e Imagem Exame direto cultivo Pb entre 15 a 30 µm 4

PARACOCCIDIOIDOMICOSE PARACOCCIDIOIDOMICOSE 5

PARACOCCIDIOIDOMICOSE PARACOCCIDIOIDOMICOSE PCM - Distorção arquitetural fibrose, espess. septal, enfisema cicatricial PARACOCCIDIOIDOMICOSE 6

Paracoccidioidomicose - Forma micronodular PCM - Consolidação PCM - Vidro Fosco 7

PCM - Halo invertido PCM- Sinal do Halo Invertido PCM - Nódulos e Escavações com Septos HISTOPLASMOSE 8

Diagnóstico Micológico exame direto cultivo Hc entre 2 a 5 µm Histoplasmose 1ª MICROEPIDEMIA BRASILEIRA 1958 Histoplasmose 1ª MICROEPIDEMIA BRASILEIRA 1958 9

1ª MICROEPIDEMIA BRASILEIRA 1958 06-X-DE 2010 10

FORMA NODULAR MÚLTIPLA HISTOPLASMOSE HISTOPLASMOSE FORMA PULMONAR CRONICA HISTOPLASMOSE 11

HISTOPLASMOSE FORMA DISSEMINADA HISTOPLASMOSE HISTOPLASMOSE FORMA DISSEMINADA 60A HIV+ LESÕES NA LARINGE 12

HISTOPLASMOSE Fibrose mediastínica HISTOPLASMOSE HISTOPLASMOSE 13

FORMA FIBROSE MEDIASTÍNICA HISTOPLASMOSE FORMA FIBROSE MEDIASTÍNICA HISTOPLASMOSE criptococose 14

exame direto cultivo Cn entre 4 a 6 µm cápsula pesquisa de Ag líquor/sangue/lba/urina muciarmim de Mayer CRIPTOCOCOSE COCCIDIOIDOMICOSE 15

exame direto cultivo Ci entre 5 a 60 µm 16

Doença Fúngica Invasiva 17

Doença Fúngica Invasiva Os avanços no campo da quimioterapia antineoplásica, os transplantes de órgãos sólidos e hematopoiéticos, e o tratamento de doenças auto-imunes melhoraram muito o prognóstico de pacientes com doenças malignas e outras desordens crônicas, porém, por outro lado cresceu muito uma população de pacientes com alterações dos mecanismos de defesa nos quais as infecções, principalmente as pulmonares, são causas comuns de morte. MICOSES PULMONARES ---------------------------------------------------- Doença Fúngica Invasiva (Fungos oportunistas) Aspergillus Fusarium Candida Mucormicose Hialohifomicose Criptococcus Colletotricum sp; Geotricum sp O Problema Doença fúngica invasiva (DFI) Alta prevalência, diagnóstico difícil, alta mortalidade Infecções por fungos filamentosos: muito prevalente em pacientes com neoplasias hematológicas e em receptores de TCTH Aspergilose invasiva Principal causa de DFI em pacientes com leucemia aguda e TCTH Pouca informação no Brasil Série de casos, sem denominadores adequados para avaliar a magnitude do problema 18

Estudo Multicêntrico de Infecções Fúngicas Invasivas em Receptores de TMO e em Pacientes com Leucemias Agudas Objetivo Caracterizar a epidemiologia de infecções fúngicas em TMO e em pacientes com LMA/MDS em instituições brasileiras Incidência Etiologia Impacto Desenho do estudo: Coorte prospectiva, 1/5/2007 a 31/7/2009 (27 meses): Sumário do protocolo TODOS os receptores de TMO Acompanhamento até D+365 TODOS os pacientes com LMA/MDS recém diagnosticados Acompanhamento até fim da intensificação de remissão Centros Participantes 1. UFRGS (Lucia Silla, Denise Lehugeur) 2. UFPR (Clóvis Arns da Cunha, Viviane Carvalho Dias, Flavio Telles) 3. UNIFESP HSP (Arnaldo Colombo, Paola Capellanno, Maria Daniela Bergamasco) 4. UNIFESP GRAACC (Fabianne Carlesse, Adriana Seber) 5. UNICAMP (Carmino de Souza, Kleber Fertrin) 6. USP-RP (Belinda Simões, Leonardo Palma) 7.UFMG (Ana Beatriz Gloria) 8. UFRJ (Maria Pia Ribeiro, Marcia Garnica, Marcio Nucci) 19

Total de Pacientes na Coorte Centro No. Pacientes LMA / MDS TCTH UFMG 172 (18%) 59 (34%) 113 (66%) UFRJ 140 (15%) 31 (22%) 109 (78%) UFRGS 131 (14%) 55 (41%) 76 (59%) UFPR 131 (14%) 22 (17%) 109 (83%) UNIFESP/HSP 102 (11%) 26 (25%) 76 (75%) USP-Ribeirão Preto 98 (10%) 20 (20%) 78 (80%) UNICAMP 90 (9%) 17 (19%) 73 (81%) UNIFESP / GRAACC 73 (8%) 7(10%) 66 (90%) TOTAL 937 237 (25%) 700 (75%) Características dos 937 Pacientes Característica Alo (n=378) Auto (n=322) LMA (n=237) Idade, mediana (variação) 23 (0 64) 46 (1 69) 44 (0 82) Gênero (masc : fem) 231 : 147 176 : 146 128 : 109 Doença de base Leucemia mielóide aguda 86 (23%) 10 (3%) 230 (97%) Mieloma múltiplo 7 (2%) 153 (48%) - Linfoma de Hodgkin 11 (3%) 63 (20%) - Leucemia linfóide aguda 70 (19%) 1 (0,3%) - Linfoma não-hodgkin 18 (5%) 50 (15%) - Anemia aplástica 56 (15%) - - Tipos de Transplante nos 8 Centros Autólogo Alogênico N 76 109 76 66 73 113 78 109 100 80 24 20 22 42 40 81 37 125 60 40 20 0 % UFRGS UFPR UNIFESP GRAACC UNICAMP UFMG USP-RP UFRJ 20

Doença Fúngica Invasiva DFI Alo (n=378) Auto (n=322) LMA (n=237) Total (n=937) Aspergilose 23 (6,1%) 1 (0,3%) 35 (14,8%) 59 (6,3%) Fusariose 14 (3,7%) 2 (0,6%) 8 (3,4%) 24 (2,6%) Candidíase 8 (2,1%) 2 (0,6%) 3 (1,3%) 13 (1,4%) Mucormicose 3 (0,8%) - - 3 (0,3%) Hialohifomicose 4 (1%) - 4 (1,7%) 8 (0,8%) Criptococose - 1 (0,3%) - 1 (0,1%) Colletotrichum sp. 1 (0,3%) - - 1 (0,1%) Geotrichum sp. - - 1 (0,4%) 1 (0,1%) Rhinocladiella sp. 1 (0,3%) - - 1 (0,1%) TOTAL 54 (14,3%) 6 (1,9%) 51 (21,5%) 111 (11,8%) Aspergilose Invasiva 59 episódios Provada: 9 Biópsia (7), biópsia + cultura (2) A flavus (1), A fumigatus (1) Provável: 11 Cultura (3) A flavus (2), Aspergillus sp (1) GMI* soro (6) GMI* soro + BAL (1) Exame direto (1) Possível: 39 (radiologia) * Disponível após 2008 (GMI provável + provada de 29% para 36%) Imapcto do Diagnóstico de Doença Fúngica Invasiva na Sobrevida em 1 ano 21

Diagnóstico Micológico exame direto histopatológico Af hifas hialinas, ramificadas a 45º, septadas testes específicos (ELISA sanduíche) para detectar antígenos como a galactomanana no sangue/ BAL, liquor/ urina (4h) sensibilidade alta No LBA < 0,5 microgramas/l exclui > 3,0 confirma entre 0,5 e 3,0 correlacionar No sangue: titulações pareadas ASPERGILOSE INVASIVA ASPERGILOSE FORMA INVASIVA EJV,H21A,HUCFF 459290, com LLA 22

22/06/11 19/07/11 23

fusarium 16/08/11 22/06/11 19/07/11 16/08/11 24

homem com LMA em recaída e febre após recuperação medular candidíase disseminada crônica 25

arrivederci 26