I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA OBSERVATÓRIO DE AÇÕES AFIRMATIVAS



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Transcrição:

I SEMINÁRIO POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA OBSERVATÓRIO DE AÇÕES AFIRMATIVAS POLÍTICAS DE INCLUSÃO E A LEI 10.639/03: EXEMPLO DE UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE SANTA MARIA - RS 20 e 21 de outubro de 2015 GEOVANA DAROCHA SILVEIRA Universidade Federal de Santa Maria KELARA MENEZES DA SILVA Universidade Federal de Santa Maria GEANINE ESCOBAR Universidade do Minho - Portugal Resumo: O resumo aqui apresentado propõe uma reflexão sobre as formas de implementação de políticas de inclusão numa escola da rede municipal de Santa Maria, tendo como base a inserção de comunidades historicamente excluídas na sociedade. A intenção foi analisar como a escola vem trabalhando com as mudanças de diretrizes, em especial, dos seguintes documentos: A Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) (APNEPEI), documento orientador para estados e municípios organizarem suas ações no sentido de transformarem seus sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos; E a Proposta de Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana Lei 10.639/2003. Introdução:No decorrer do curso de educação especial estudamos algumas políticas de inclusão escolar, essas que já sofreram e ainda sofrerão modificações com o passar do tempo e do aprofundamento dos estudos, seja através denovas nomenclaturas ou novas perspectivas. Desta forma esse trabalho despertou o interesse de fazer uma reflexão sobre as formas de

implementação de políticas de inclusão 1 de comunidades historicamente marginalizadas na sociedade em uma escola 2 da rede municipal de Santa Maria. A Rede de Pontos de Memória e Iniciativas Comunitárias do Rio Grande do Sul (REPIM-RS) entende por comunidades grupo ou grupos de pessoas em situação de vulnerabilidade social unidas por vínculos históricos relacionados a aspectos territoriais, étnicos, culturais e/ou de gênero, em especial quando movidas ou organizadas em prol da defesa e promoção do Direito à Memória e à História, assim como a outros tópicos dos Direitos Humanos e Culturais. 3 O tema do trabalho foi escolhido com a intenção de investigar como a escola vem lidando com as mudanças de diretrizes que alguns documentos como: A Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva - PNEEPEI (2008), documento orientador para estados e municípios organizarem suas ações no sentido de transformarem seus sistemas educacionais em sistemas educacionais inclusivos para alunos com deficiências. E a lei 10.639/03 que torna-se obrigatório o ensino sobre historia da Afro-brasileira e africana nos estabelecimentos oficias e particulares de educação básica em todo o território brasileiro. Tendo em vista o Plano Plurianual (PPA 2012-2015) o Plano Mais Brasil a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) implementa políticas públicas integradas aos Programas e Ações da Educação Superior, Profissional e Tecnológica e Básica, contribuindo para o enfrentamento das desigualdades educacionais, considerando diferentes públicos e temáticas, a saber: Educação Especial, Educação para as Relações Étnico-Raciais, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Quilombola, Educação em Direitos Humanos, Educação Inclusiva, 1. Ao longo deste estudo, ao nos referirmos a Políticas de Inclusão estamos tratando de duas em especial, quais sejam: a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e da implementação nas escolas da Lei 10639/03. 2 Por motivos éticos o nome da escola não será revelado nesse trabalho acadêmico. 3 Carta das Missões - Rede dos Pontos de Memória e Iniciativas Comunitárias em Memória e Museologia Social do Rio Grande do Sul REPIMRS. São Miguel das Missões, 25 de Agosto de 2012. Disponível em: <http://redepontors.blogspot.com.br/p/carta-das-missoes.html >. Acesso em: 29.out.2014.

Gênero e Diversidade Sexual, Combate à Violência, Educação Ambiental, Educação de Jovens e Adultos. 4 Estas ações, projetos e programas da SECADI são destinados à formação de gestores e educadores, à produção e distribuição de materiais didáticos e pedagógicos, à disponibilização de recursos tecnológicos e à melhoria da infraestrutura das escolas, buscando incidir sobre fatores que promovam o pleno acesso à escolarização e à participação de todos os estudantes, com redução das desigualdades educacionais, com equidade e respeito às diferenças. Diante disso, o objetivo geral desse trabalho é investigar de que forma uma escola da rede municipal de Santa Maria RS vem implementando políticas de inclusão. Os objetivos específicos são de examinar o documento da PNEEPEI (2008), a fim de verificar como esta vem sendo implementada no que se refere às práticas educacionais da escola. Além do mais, examinar a Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos estabelecimentos oficiais e particulares de educação básica em todo território brasileiro. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido com base em um estudo de natureza qualitativa, que teve como objetivo investigar de que forma uma escola da rede municipal de Santa Maria vem implementando políticas de inclusão. Tomando como referência os seguintes documentosproposta de Plano Nacional de Implementação das Diretrizes curriculares Nacionais da educação das relações Étnico-raciais e para o ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana Lei 10.639/2003, e o documento dapolítica Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), o estudo realizou os seguintes movimentos metodológicos: 4 Ministério da Educação - Principais Ações e Programas de responsabilidade do Ministério da Educação no PPA 2012-2015. Disponível em: <http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17429&itemid= 817>Acesso em:02.set.2014

1- Análise do documento da Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008). 2- Análise da Proposta de Plano Nacional de Implementação das Diretrizes curriculares Nacionais da educação das relações Étnico-raciais e para o ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana Lei 10.639/2003. 3- Análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola considerando no seguinte roteiro: Como o PPP está organizado; O PPP contempla diretrizes que atendam o que preconiza os documentos citados; Que ações pedagógicas estão previstas atendendo o que preconiza os documentos citados; 4- Entrevista com a diretora da escola considerando o seguinte roteiro: Quais as ações pedagógicas a escola vem implementando no que se refere à Política Nacional na Perspectiva da Educação Inclusiva? Quais as ações pedagógicas a escola vem implementando referente a Lei 10.639/03? Quais as dificuldades encontradas pela escola na implementação das políticas de inclusão no que se refere aos documentos citados? Ilustrando o contexto da pesquisa, trata-se de uma escola da Rede Municipal de Ensino localizada no bairro Perpétuo Socorro, da cidade de Santa Maria. A escola atende os níveis de Ensino Fundamental, funcionando nos turnos da manhã e tarde. Hoje, a escola conta com um corpo docente de 35 professores e 06 funcionários, tendo 412 alunos que provém de uma população bastante diversificada e com nível socioeconômico predominantemente baixo. Segundo a direção, a escola faz uso da autonomia político administrativa, prevista em lei, organiza projetos e experiências pedagógicas que venham ao encontro das necessidades curriculares, visando à execução do Projeto Político Pedagógico (PPP). Essa organização é coordenada pela equipe diretiva, constituída por: Direção, Vice direção, Assistente de turno, Coordenador Pedagógico, Orientador Educacional e Educador Especial.

Segundo o PPP, a escola conta com serviço regular de atendimento educacional especializado (AEE) aos alunos com deficiência matriculados. Este serviço presta também orientação aos professores e oferta de subsídios teóricos e práticos para os que recebem alunos incluídos em suas turmas. Essas orientações são desenvolvidas por uma Educadora Especial com regime de trabalho de 20 horas semanas na referida escola. Estas ações constam no Regimento Escolar. Ainda no PPP da escola foi possível observar que a lei 10.639/03 esta contemplada em conteúdos de historia, no entanto a referida lei não está citado. ANÁLISE DOS RESULTADOS: O Projeto Político Pedagógico de uma escola tem como objetivo reunir propostas de ações concretas a executar durante determinado período de tempo; considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir; e organizar as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem. A partir na análise do PPP da escola pode-se perceber que o mesmo está organizado de forma que contemple a maioria dos objetivos. Dessa forma, o Projeto Politico Pedagógico esta divido em sete partes, sendo estas: 1º - Diagnóstico da Escola contexto da escola e caracterização da Escola. 2º - Filosofia da Escola. 3º - Prioridades, Objetivos, Metas e Principais Ações da Escola. 4º - Organização de Gestão Escolar Organograma da Escola, Gestores, Professores, Funcionários, Serviços de Apoio Pedagógico, Alunos e Pais, Orgãos Colegiados, Normas de Convivência. 5º - Organização Curricular Concepção Curricular, Matriz Curricular da Escola, Definição dos Planos de Estudos, Concepção e Organização do Planejamento, Concepções, Critérios e Formas de Avaliação da Escola.

6º - Formação Continuada na Escola. 7º - Avaliação do Projeto Politico-Pedagógico. No que se refere às diretrizes que preconizam os documentos citados, o PPP contempla a Educação Especial relatando o Atendimento Educacional Especializado (AEE) que a Educadora Especial pratica no turno inverso que o estudante estamatriculado. Também no que tange a Educação Especial o documento cita a organização que a escola faz com os alunos incluídos na instituição. No documento não esta implícito o que a escola vem trabalhando enquanto a acessibilidade e inclusão dos alunos com deficiência. No PPP da escola não é abordado nada no que se refere à Lei 10.639/03. Apenas citado, timidamente, no conteúdo de história, mas não como forma de lei e nem como forma de conteúdos e praticas especificas do estudo de história e cultura afro-brasileira e africana conforme definem as mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/1996 pela Lei 10.639/2003 onde são estabelecidas orientações de conteúdos a serem incluídos e trabalhados e também as necessárias modificações nos currículos escolares, em todos os níveis e modalidades de ensino. A Resolução CNE/CP nº 01, publicada em 17 de junho de 2004, detalha os direitos e obrigações dos entes federados frente à implementação da Lei 10.639/2003. O Projeto Político Pedagógico da escola não está especificando nenhuma ação pedagógica recomendado em nenhum dos documentos citados no trabalho nem no que tange a Educação Especial e nem ao Ensino de historia afro-brasileira e africana nos espaços educacionais publico e privados. Após a análise dos documentos e realização da entrevista. De acordo com a diretora no que se refere a implementação dalei 10.639 5, a lei esta inclusa aos conteúdos das disciplinas não havendo dificuldade alguma por parte dos professores já que a escola possui bastante material didático sobre a historia da África e afro-brasileira, escola ainda conta com o apoio da escritora 5 Lei 10.639/03 torna obrigatório o ensino sobre historia da Afro-brasileira e africana nos estabelecimentos oficias e particulares de educação básica em todo o território brasileiro.

de livros infantis de temática negra Maria Rita Py Dutra, que por vezes vai a escola contar historias por ela escrita. Ainda segundo a diretora, foi enviado para escola alguns documentos sobre parâmetros curriculares de temas transversais então foi feita uma avaliação, uma nova reflexão sobre o nosso projeto político pedagógico pra incluir no projeto esse tema. A diretora ainda afirma que não tiveram dificuldade de implementar a lei 10.639/03 já que os professores se apropriaram da temática afro-brasileira e as incluíram nos conteúdos para serem trabalhados. Sobre o assunto a diretora relata, Acredito que não tivemos dificuldades né até pela característica aqui da nossa escola, que a gente tem varias pessoas afro-americanas, né. Trabalha... com a gente aqui, a gente não observa nenhum tipo problema com relação a isso, nunca tivemos casos assim também de discriminação. Acho que quanto a fazer o trabalho não tem problemas assim, só que foi bastante estudado, foi feito pelos professores, mudamos o projeto politico pedagógico da escola, elas trabalham isso hoje dentro das aulas nos conteúdos. No que se refere à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), a professora levantou algumas dificuldades enfrentadas na escola, a primeira seria a falta de recursos para que a escola se torne mais acessível no que se refere a infraestrutura do ambiente. A diretora relata que alguns alunos não tem acesso ao laboratório de informática por não ter rampa no interior da escola. A segunda dificuldade a seu ver seria a falta de educadora especial, por mais que se tenha uma educadora muito boa ela não da conta da grande proporção de crianças com deficiência, necessitaria de uma professora que pudesse estar em sala para auxiliar a professora regular de algumas turmas. Já que segundo a diretora, ha muitas professoras que dizem não saber o que se trabalhar com um aluno com deficiência por falta de formação, como podemos observar no relato da diretora,

Alunas do ensino médio não, elas ficam mais mesmo como cuidadoras, né, elas levam para o pátio, trazem do pátio, levam no banheiro, ajudam a sentar, levantar. Mas, o trabalho que deveria ser desenvolvido, elas pouco tem conhecimento pra ajudar (...) essa é a principal dificuldade, eu acho que deveria ter um educador especial concursado na escola para atender esses alunos junto na sala de aula, talvez não precise um para cada aluno, porque a gente tem alunos quem ãh, não tem tanta necessidade. E a terceira não seria uma dificuldade e sim uma critica a Política, pois a mesma teria abdicado da sua responsabilidade na educação especial no acompanhamento dos alunos com dificuldade de aprendizagem e com isso aumentando o numero de fracasso escolar. A diretora diz que a escola faz o possível com os alunos, mas como estes não têm diagnósticos normalmente são acompanhados por estagiarias, senão muitas vezes ficam sem acompanhamento. Pois a falta de alunos diagnosticados não permite que contratação de mais educadoras especiais, faltando então atendimento para estes alunos. Considerações finais: A partir do presente trabalho de conclusão de curso, realizado em uma Escola Municipal de Santa Maria, venho a concluir o quão importante foi realiza-lo, pois, com este pude perceber a necessidade que se tem de conhecer a realidade das escolas no que se refere à implementação das políticas de inclusão nas instituições de ensino, e ter tido a oportunidade de acesso à escola. A boa vontade da direção da escola em me conceder a entrevista e disponibilizar o Projeto Político Pedagógico que foi essencial para minha pesquisa, a mesma que foi muito relevante para minha educação enquanto graduanda do curso de Educação Especial. Segundo a pesquisa apresentada, percebi que, apesar do esforço da direção da escola quanto à acessibilidade e inclusão dos alunos com deficiência, há ainda uma carência de propostas e ações pedagógicas, parte por obstáculos físicos e parte por falta de recursos financeiros da escola. Esta que tem como característica ser uma escola de subúrbio, com muitos alunos carentes e pouco apoio da prefeitura para que haja, de fato, mudanças concretas no físico da escola, cessando assim as deficiências de acessibilidade

física e proporcionando mudanças metodológicas na escola. Como, por exemplo, no relato da professora onde é descrito uma impossibilidade de acesso à biblioteca e ao laboratório de informática, para alunos com limitações motoras. Segundo o PPP da escola, no que diz respeito às diretrizes que atendam às solicitações dos documentos, acredito que no que compete à Educação Especial existem algumas falhas. Não percebi na leitura do PPP, por exemplo, uma continuidade na formação dos professores ou uma formulação curricular voltada para a atenção à diversidade, que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais. Por mais que não haja obrigatoriedade de constar no PPP o ensino da Língua Brasileira de Sinais como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores, como prevê a Lei 10.436/02, gostaria de ter observado uma preocupação da escola quanto a isso, já que a LIBRAS é reconhecida legalmente como meio de comunicação e expressão, para que seja garantida a inclusão de alunos surdos na escola. Porém, o objetivo geral das Políticas de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, que são: a inclusão como meio de formação destes alunos com deficiência e para os ditos normais, desde o convívio social como trocas de experiências. Essas fundamentais e impossível de ser ensinado, é praticado na escola, tendo no máximo dois alunos incluídos por turma. No que tange à Lei 10.639/03, percebo também uma ausência de informações, não há nada a respeito da mesma, o tema abordado pela legislação referida apenas é citado como conteúdo de história nos anos finais, sendo que o tema deve ser abordado desde os anos iniciais. Não consegui perceber o reconhecimento da lei no documento, que também não relata uma formação dos docentes sobre a temática. Essa que tem como objetivo a valorização e o reconhecimento da diversidade étnico-racial na educação brasileira a partir do enfrentamento estratégico de culturas e práticas discriminatórias e raciais institucionalizadas, presentes no cotidiano das escolas e nos sistemas de ensino que excluem e penalizam crianças, jovens e adultos negros e comprometem a garantia do direito a educação de qualidade para todos. Com relação às ações pedagógicas, a respeito da promoção da

diversidade, como citado nos dois documentos, acredito que também deveriam estar mais explícitos no PPP da escola, ações como: formações de professores, cursos para as crianças, pais e comunidade sobre as diversidades presentes na escola.assim como citado no Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Os cursos de formação de professores (as) devem ter conteúdos voltados para contemplar a necessidade de reestruturação curricular e incorporação da temática nos projetos pedagógicos das escolas, assim como reparação e análise de material didático a ser utilizado contemplando questões nacionais e regionais. Após a análise dos resultados da entrevista compreendi que apenas através do diálogo com a diretora percebi uma preocupação no cumprimento do decreto n 6.094/2007 que estabelece dentre as diretrizes do compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas. E na aplicação da Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em todos os estabelecimentos e em todos os níveis educacionais. Quando durante a entrevista ela salienta a preocupação pela falta de experiência das monitoras dos alunos incluídos e também o não atendimento dos alunos sem diagnóstico, que são a maioria dos alunos que frequentemente precisam de um acompanhamento. Segundo a Lei 10.639/03, a diretora afirma não ter problemas na aplicação da lei nos conteúdos escolares, ela considera a escola diversa e não percebe nenhum tipo de discriminação quanto aos conteúdos abordados na disciplina de história. No entanto, não percebi na fala dela a valorização da cultura afro-brasileira e africana, pois apenas é abordado a temática nos conteúdos de história. A diretora afirmou ter algumas dificuldades no que diz respeito à Educação Especial. A primeira seria o pouco recurso financeiro da escola, a segunda seria um ensino colaborativo. Ela gostaria que houvesse em sala de aula, educadoras especiais para dar auxílio à professora regular. Concordo em partes com a fala da diretora, acredito que o papel da Educação Especial não esteja bem compreendido por parte da escola. Entendo a preocupação da

diretora pela contratação de monitoras sem a capacitação da Educação Especial, que estes alunos muitas vezes não conseguem alcançar todo o seu potencial por não ter o auxilio necessário em sala de aula. Tanto por parte da professora regente por não ter tempo, quanto por parte da monitora por não ter formação. Mas acredito que a Educadora Especial da escola cumpra com suas atribuições, na orientação às professoras quanto às dificuldades dos alunos e auxílio nas mudanças metodológicas. E, claro, o atendimento individual, seguindo também a orientação da professora regular que percebe as maiores dificuldades enfrentadas pelo aluno. Já que conforme a resolução nº 4 (BRASIL, 2009) em seu Art. 13 descreve as atribuições do Educador Especial: I identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial; II elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade; III organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais; IV acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola; V estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; VI orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno; VII ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação; VIII estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.

Dessa forma, ao analisar essa gama de atribuições fica evidente que o Educador Especial é o intermediador da política de inclusão nas escolas. Sem esse profissional, segundo suas atribuições destacadas pela Resolução nº4 (BRASIL, 2009) torna-se inviável a efetivação de uma escola inclusiva. Estando claras as atribuições de um professor de Educação Especial, percebemos então que este profissional não tem como encargo acompanhar os alunos em sala de aula, levando em consideração a demanda de alunos incluídos o mesmo seria impossível. Algo que poderia ser feito para saciar um pouco a preocupação da diretora seria oferecer às monitoras uma formação contínua, onde elas receberiam a capacitação de Educação Especial para atuar como monitoras, garantindo assim que esses alunos recebam o acompanhamento necessário. A terceira não é uma preocupação e sim uma critica que compartilho com a diretora. O abandono da educação especial a alunos com dificuldade de aprendizagem, deixando-os assim a margem da educação, condenados ao fracasso escolar. Concordo plenamente com a diretora nesse sentido, pois em alguns casos apenas a Educação Especial daria conta de oferecer o suporte necessário para estes alunos. Já que, segundo a PNEEPEI (2008), os estudos mais recentes no campo da educação especial enfatizam que as definições e uso de classificações devem ser contextualizados, não se esgotando na mera especificação ou categorização atribuída a um quadro de deficiência, transtorno, distúrbio, síndrome ou aptidão. Tendo em vista que na PNEEPEI (2008), não há nada que se contraponha à Resolução CNE/CBE Nº 2, de 11 de Setembro de 2001 que Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, que segundo o Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem: I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; II dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais

alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis; III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. Gostaria de propor então à escola uma revisão nos documentos políticos anteriores, no que tange o atendimento educacional especializado a alunos com dificuldade de aprendizagem para que seja garantido o direito dos mesmos. Contudo, constatou-se que o método de aplicação das políticas de inclusão e Educação Especial, na escola analisada, ainda carece de atenção quando o tema é história e cultura afro-brasileira, tornando-se necessário trabalhar de forma mais acentuada sobre esse conteúdo específico. Pois, num país onde segundo o Censo Demográfico (2010), os resultados mostraram que viviam no País 91 milhões de pessoas que se classificaram como brancas, correspondendo a 47,7% em termos proporcionais. Cerca de 82 milhões de pessoas se declararam como de cor parda, o equivalente a 43,1%, e 15 milhões de cor preta, representando 7,6% do total. Aquelas que se classificaram como de cor amarela totalizaram quase 2 milhões, e 817 mil, como indígenas. Sendo então que mais da metade da população se autodeclara preta ou parda, é preciso provocar o debate sobre a valorização da cultura afrobrasileira, fazendo com que o aluno negro se sinta de fato incluído e o aluno não negro, com deficiência ou não, respeite todas as diferenças, inclusive as étnicas. Assim, a escola estará cumprindo seu papel na luta contra todo o tipo de discriminação e intolerância. Porque inclusão é aprender com a diversidade. Referências ANDRÉ, Marli. O que é um Estudo de Caso Qualitativo em Educação?.Revista da FAEEBA Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 40, p. 95-103, jul./dez. 2013. Disponível em: <http://www.inf.ufes.br/~falbo/files/metodologiapesquisa-moresi2003.pdf> Acesso em: 14 Nov. 2014 BRASIL, Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. MEC Jan, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/políticaeducespecial.pdf> Acesso em: 02

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