A autora é pedagoga na cidade de Itaúna/MG e sempre possuiu bom nome na praça perante o comércio da referida cidade.

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG ANA DA SILVA CARVALHO, brasileira, solteira, pedagoga, portadora da carteira de identidade M-XXXXX e C.P.F. nº XXXXXXX, residente e domiciliada na Rua do Papa, 82, apt 302, Centro, Itaúna/MG, CEP 35.680-000, endereço eletrônico anacarvalho@gmail.com, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, representada por sua bastante procuradora que ao final assina, propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE NATUREZA ANTECIPADA em face de AVISTA S/A ADMINISTRADORA DE CARTOES DE CREDITO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no C.N.P.J. sob o nº 04.533.779/0005-95, situada na Rua Antônio Aleixo, nº 839, sala 701, Bairro Lourdes, Belo Horizonte/MG, CEP 30.180-150, endereço eletrônico desconhecido, pelas razões a seguir expostas: DOS FATOS A autora é pedagoga na cidade de Itaúna/MG e sempre possuiu bom nome na praça perante o comércio da referida cidade. Em fevereiro deste ano, quando fora realizar uma compra a prazo em uma loja de Itaúna, a autora foi surpreendida pela negativa de compra, sob a justificativa de que o seu nome estava negativado nos órgãos de proteção ao crédito. A autora, então, dirigiu-se ao CDL para obter mais informações a respeito da alegada negativação, onde obteve a declaração do referido órgão, para a sua surpresa (documento anexo).

Acontece, Excelência, que a autora NUNCA contratou qualquer serviço da empresa ré e, portanto, o seu nome está negativado injustamente, fato que está causando inúmeros transtornos à autora. Destarte, Excelência, não restou outra alternativa à autora senão buscar JUSTIÇA perante o Poder Judiciário. DOS FUNDAMENTOS 1) DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA DE NATUREZA ANTECIPADA ANTECEDENTE O art. 300 do Código de Processo Civil dispõe: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. A autora NUNCA contratou com a empresa ré e está sofrendo danos à sua honra, pois está sendo impedida de efetuar compras a prazo no comércio da cidade onde mora, em decorrência do ato ilícito praticado pela ré. Assim, quanto mais tempo o nome da autora permanecer nos órgãos de restrição ao crédito, em decorrência do ato praticado pela ré, mais danos a autora sofrerá à sua moral. Justifica-se, portanto, a concessão de tutela provisória antes mesmo da oitiva da parte contrária. 2) DA APLICABILIDADE DAS NORMAS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR A definição de consumidor encontra-se disposta no artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. A partir dessa premissa, resta claro a aplicabilidade das regras contidas na legislação consumerista, eis que a autora seria, em tese, destinatária final do serviço fornecido pela parte ré.

3) DA REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS Nos termos do art. 186, do Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. No mesmo sentido, é a disposição do art. 927, do mesmo diploma legal: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. A doutrina e a jurisprudência são pacíficas no sentido de que a inclusão indevida do nome de alguém, no rol dos maus pagadores, nos órgãos de proteção ao crédito, por si só, já é ensejadora de danos morais. Nesse sentido, é a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: "A indevida manutenção da inscrição do nome do devedor em cadastros de inadimplentes gera o direito à indenização por danos morais, sendo desnecessária a comprovação dos prejuízos suportados, pois são óbvios os efeitos nocivos da negativação." (AgRg no Ag 845.875/RN, 4ª Turma/STJ, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. 04.03.2008, DJ. 10.03.2008). Envolvendo o caso relação de consumo, eventual falha no sistema de atendimento ao consumidor impõe ao fornecedor o dever de reparação, nos termos do parágrafo único do art. 7º, do Código de Defesa do Consumidor. Assim, uma vez incluído o nome da autora no cadastros de proteção ao crédito indevidamente, deve-se reconhecer o direito à sua reparação. Nesse sentido, é a jurisprudência: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. TELEFONIA FIXA. BRASIL TELECOM S/A. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. COBRANÇA DE ASSINATURA MENSAL NÃO PREVISTA NO PLANO CONTRATADO. ALTERAÇÃO DO PLANO, A PEDIDO DO AUTOR, NÃO COMPROVADA. ÔNUS DA PROVA. Tratando-se de relação de consumo, impõe-se ao fornecedor produzir provas que elidam os fatos constitutivos deduzidos na inicial. Dessa forma, e tendo em conta a verossimilhança dos fatos alegados na exordial, competia à

operadora ré provar que não teria havido cobrança indevida de valores nas faturas mensais, ônus do qual, porém, não se desincumbiu a contento. Ademais, inviável exigir da parte autora a produção de prova constitutiva negativa, ou seja, de que não contratou os serviços cobrados. CADASTRO DO CONSUMIDOR EM ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CREDITO. DÍVIDA INEXISTENTE. DEVER DE INDENIZAR. DANO IN RE IPSA. A inscrição do nome do consumidor em cadastro de órgãos de proteção ao crédito, por dívida declarada inexistente, configura dano moral, o qual decorre da simples constatação da inscrição indevida. Responsabilidade objetiva da empresa de telefonia, na qualidade de prestadora do serviço. Dever de indenizar proclamado. Valor da indenização que deve ser arbitrado de forma a reparar o dano, sem constituir meio de locupletamento indevido. (TJRS APELAÇÃO CÍVEL Nº 70048434518 RELATOR DES. PEDRO CELSO DAL PRÁ DATA DO JULGAMENTO: 14/06/2012) DOS PEDIDOS Diante de todos os fatos e fundamentos anteriormente dispostos, requer: I a concessão da tutela provisória, de natureza antecipada antecedente para a retirada do nome da autora dos cadastros de proteção ao crédito, uma vez que comprovados os seus requisitos legais, haja vista os efeitos negativos que a inserção nos cadastros dos maus pagadores continua gerando inúmeros transtornos à autora; II - A citação da ré, por via postal, nos endereços informados acima, para que compareçam à audiência de conciliação, instrução e julgamento, advertindo-a de que, não havendo conciliação, deverá oferecer defesa na própria audiência e, caso não compareça, reputar-se-ão verdadeiros os fatos pela autora alegados; III a expressa decretação da inversão do onus probandi; IV que seja julgada procedente a presente ação, para: a) declarar a inexistência do débito cobrado pela ré; b) condenar a ré ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de reparação pelos danos morais, levando em conta o efeito

pedagógico no arbitramento da mesma; e c) a confirmação da tutela provisória, para a retirada definitiva do nome da autora dos cadastros de proteção ao crédito; Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente prova documental. Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00. Nestes termos, pede deferimento. Belo Horizonte, 11 de abril de 2016. Lucélia de Sena Alves OAB/MG 128.643