CENTRO UNIVERSITARIO UNIVATES CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA



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Transcrição:

CENTRO UNIVERSITARIO UNIVATES CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA IMPLANTAÇÃO DE MANUAL DE QUALIDADE EM UMA AGROINDUSTRIA DE EMBUTIDOS Cristiane Teresinha Barkert Lajeado, novembro de 2014

Cristiane Teresinha Barkert IMPLANTAÇÃO DE MANUAL DE QUALIDADE EM UMA AGROINDUSTRIA DE EMBUTIDOS Artigo apresentado na disciplina de Estagio Supervisionado do curso Técnico em Química do Centro Universitário Univates, como exigência para a obtenção do título de Técnico em Química. Orientadora: Ruthinéia da Luz. Lajeado, novembro de 2014.

IMPLANTAÇÃO DE MANUAL DE QUALIDADE EM UMA AGROINDUSTRIA DE EMBUTIDOS Cristiane T. Barkert 1 Ruthineia da Luz 2 Resumo: O objetivo deste artigo é a implantação de um Manual De Autocontrole (MA) baseado nos programas de qualidade em uma agroindústria familiar localizada no município de Marques de Souza/RS. Com as exigências legais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) que torna obrigatória a implantação dos Programas de Autocontrole (PAC) em matadouros/frigoríficos, bem como a finalidade de obter produtos com maior qualidade para fornecer aos seus clientes, a agroindústria necessita-se aperfeiçoar-se nas mesmas condições que os grandes frigoríficos. Com a implantação de um dos métodos de qualidade e como forma de possibilitar maior competitividade no mercado, realizou-se na Agroindústria Angel a implantação dos Programas de Autocontrole (PAC), bem como a aplicação da Lista de Verificação para avaliação das Boas Práticas de Fabricação, mais conhecido como checklist de área. Palavras-chaves: Programa de Autocontrole. Agroindústria. Qualidade. Lingüiça. 1. INTRODUÇÃO Este artigo apresenta a implantação de um Manual da Qualidade através dos Autocontroles implantados na Agroindústria Angel, localizada no município de Marques de Souza, que produz lingüiças e salame embutidos de carne suína. Optou-se por essa implantação para que se obtenham produtos de qualidade nos requisitos microbiológicos, qualidade na higienização dos colaboradores, equipamentos, utensílios, preparação e manipulação, embalagem e transporte sob condições sanitárias adequadas e dentro da legislação vigente. 1 Acadêmica do Curso Técnico em Química, Centro Universitário UNIVATES, Lajeado/RS. cris._.b@hotmail.com 2 Química Industrial, Professora Centro Universitário UNIVATES, Lajeado/RS. ruthi@univates.br

Segundo a definição de Mior (2005, p. 191): A agroindústria familiar rural é uma forma de organização em que a família rural produz, processa e\ou transforma parte de sua produção agrícola e\ou pecuária, visando sobre tudo à produção de valor de troca que se realiza na comercialização. Enquanto o processamento e a transformação de alimentos ocorre geralmente na cozinha das agricultoras, a agroindústria familiar rural se constitui num novo espaço e num novo empreendimento social e econômico. Nos últimos anos, a agroindústria rural obteve crescente reconhecimento nos estudos rurais e no âmbito político-institucional, em decorrência da importância desta atividade enquanto alternativa econômica aos estabelecimentos rurais. A necessidade de novas experiências, como na diversificação dos meios de vida das famílias nas zonas rurais que desenvolvem produtos coloniais (Perondi, 2007 e Shneider e Niederle, 2010), bem como a criação de linhas específicas de financiamento público, sobretudo por meio do PRONAF/Agroindústria (Wesz Junior, 2009; Raupp, 2005), ressaltam esta como sendo um dos pilares estratégicos à novas dinâmicas de desenvolvimento rural e regional. De acordo com a Instrução Normativa nº 4, de 31 de março de 2000, do Ministério da Agricultura, define-se lingüiça como sendo um produto cárneo industrializado, obtido de carnes de animais de açougue, adicionados ou não de tecidos gordurosos, aditivos, embutido em envoltório natural ou artificial, e submetido ao processo tecnológico adequado (MAPA, 2000). Segundo o MAPA (2000), as lingüiças são classificadas em produto fresco, produto seco, curado e/ou maturado, produto cozido entre outros. De acordo com a composição da matéria-prima e das técnicas de fabricação, a lingüiça pode ser classificada como: Lingüiça Calabresa um produto obtido apenas de carnes suína, curado, adicionado de ingredientes, devendo ter o sabor picante característico da pimenta calabresa submetidas ou não ao processo de estufagem ou similar para desidratação e ou cozimento, sendo o processo de defumação opcional. Lingüiça Portuguesa um produto obtido exclusivamente de carne suína, curado, adicionado de ingredientes, submetido a ação do calor com defumação. Sua forma de

apresentação é de uma "ferradura", e com sabor marcante de alho. A Lingüiça Toscana é um produto cru e curado obtido de carnes suína, adicionada de gordura suína e ingredientes. A Lingüiça Paio é obtido de carnes suína e de no máximo 20% de bovina, embutida em tripas natural ou artificial comestível, curado e acrescentado de ingredientes, submetida à ação do calor com defumação. Na Tabela 1, são apontados os parâmetros físico-químicos das diferentes espécies de lingüiças, como as frescais, cozidas e dessecadas. TABELA 1: Características Físico-Químicas PARÂMETRO FRESCAIS COZIDAS DESSECADAS Umidade (Max.) 70% 60% 55% Gordura (Max.) 30% 35% 30% Proteína (Mín.) 12% 14% 15% Cálcio (base seca) (Max.) 0,1% 0,3% 0,1% Fonte: MAPA, 2000. Segundo normas do Codex Alimentarius (1994), as práticas de higiene para a elaboração do produto recomenda-se estar de acordo com o estabelecido no: "Código Internacional Recomendado de Práticas de Higiene para os Produtos Cárnicos Elaborados". Conforme o Decreto nº 30.691, de 29/03/1952 do MAPA, toda a carne usada na elaboração de linguiças deverá ter sido submetida aos processos de inspeção prescritos no RIISPOA - "Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal" e tratadas termicamente conforme as normas estabelecidas pelo "Código Internacional Recomendado de Práticas de Higiene para Alimentos pouco ácidos e Alimentos acidificados envasados" (MAPA, 1952). As carnes para produção de linguiças e após produto acabado deverão ser manipuladas, armazenadas e transportadas em locais adequados de forma que as mesmas estejam protegidas contra contaminação e deterioração. As linguiças curadas e dessecadas, defumadas ou não, poderão apresentar em sua superfície

externa "mofos", que deverão ser de gênero, não nocivos a saúde humana (MAPA, 2000). Há algum tempo, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, através do acompanhamento das atividades rotineiras de inspeção nas indústrias, inseriu nas suas tarefas rotineiras a avaliação da implantação e da execução, por parte da indústria inspecionada, dos chamados programas de Autocontrole. As modernas legislações dirigidas ao controle sanitário de alimentos tratam esses programas como requisitos básicos para a garantia da inocuidade dos produtos (MAPA, 2005). 2. PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE Segundo o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA), optou por um modelo de inspeção sanitária, baseado no que atualmente, denomina-se de Controle de Processo. Em resumo, esse procedimento fundamentase na inspeção contínua e sistemática de todos os fatores que, de alguma forma, podem interferir na qualidade higiênico-sanitária dos produtos expostos ao consumo da população (MAPA, 2005). Segundo Capiotto & Lorenzani (2006), na grande maioria dos países, os organismos reguladores, como agências de proteção à saúde, blocos econômicos, entidades mundiais, entre outros, editam leis, normas e padrões, visando assegurar a qualidade do produto final e forçar a observância de requisitos de higiene e sanitização. As ferramentas de qualidade mais utilizadas para garantir um alto padrão de qualidade e confiabilidade dos alimentos são as Boas Práticas de Fabricação (BPFs) e a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Segundo o MAPA (2005), está estabelecido que as empresas devem implantar os programas de Autocontrole conforme sua necessidade ou modelo. Para isso são existentes os seguintes Programas de Autocontrole:

PAC de Manutenção das Instalações e Equipamentos Industriais tem como objetivo preservar as características originais das instalações e equipamentos, tanto no que se refere à estrutura, como acabamento e à funcionalidade. O PAC sobre Sanitários e Barreiras Sanitárias mantém o funcionamento eficiente e condições higiênicas dos sanitários e barreiras sanitárias. PAC que trata sobre Águas de Abastecimento garante a qualidade da água utilizada durante todo o processo de industrialização. A norma que rege os padrões para água, é a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, a mesma dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. PAC que trata sobre Águas Residuais evita o cruzamento de fluxo ou contaminação da água de abastecimento. PAC sobre Procedimento Padrão de Higiene Operacional PPHO garante a elaboração de produtos alimentícios de alta qualidade, ostentando completa segurança sanitária, em prol da saúde de nossos consumidores. PAC Higiene, Hábitos higiênicos e Saúde dos Colaboradores objetiva-se na realização de uma higiene pessoal adequada a todos os colaboradores afim de evitar a contaminação dos alimentos. PAC Procedimentos Sanitários Operacionais trata sobre estabelecer e divulgar entre os funcionários, os procedimentos e normas internas da agroindústria com relação aos Procedimentos Sanitários Operacionais assegurando, assim, que os produtos cheguem aos clientes e consumidores com a qualidade requerida e livre de qualquer tipo de contaminação. PAC Controle de Matéria-prima, ingredientes e material de embalagens trata de proteger os produtos e embalagens contra contaminações causadas por agentes físicos, químicos ou microbiológicos.

PAC Controle de Temperatura tem o objetivo de garantir a inocuidade e qualidade dos produtos. PAC Calibração de Instrumentos de Controle de Processo possui a finalidade de evitar que a produção, incluindo todas as etapas do processo, sejam monitoradas de forma imprecisa. PAC Análises Laboratoriais tem por finalidade adotar as precauções necessárias para evitar a contaminação dos produtos através das superfícies de contato. 3. LEGISLAÇÕES APLICADAS PARA AGROINDÚSTRIAS Na Portaria nº 368 publicada em 04/09/97, do MAPA, sob Regulamento Técnico determina as ideais condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de elaboração para estabelecimentos elaboradores/industrializadores de Alimentos. Portanto todas empresas que trabalham com produtos de origem animal, devem basear-se nestas normas de qualidade. A Circular Nº 175/2005/CGPE/DIPOA publicada em 16 de maio de 2005, do MAPA, determina os Procedimentos de Verificação dos Programas de Autocontrole. Para que as empresas que trabalham com produtos de origem animal possam basear-se nestes Programas de Autocontrole, com o intuito de melhorar o processo produtivo desde o início até a sua elaboração final, para oferecer um produto com maior qualidade aos seus clientes. Segundo a ANVISA, através da Portaria n º 1004, publicada em 11 de dezembro de 1998, trata exclusivamente sobre o Regulamento Técnico Atribuição de Função de Aditivos, Aditivos e seus Limites Máximo de uso para a Categoria 8 Carne e Produtos Cárneos, ou seja para o uso dos aditivos adequados, a agroindústria deve basear-se nesta norma.

Já o MAPA determina em seu RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, sob Decreto nº 30.691, publicado em 29 de março de 1952, que todo produto de origem animal deve atender as especificações técnicas determinadas perante regulamento. 4. METODOLOGIA O presente trabalho foi realizado baseando-se nas normas técnicas estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores de produtos de origem animal o MAPA, bem como utilizando o suporte das normas determinadas pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Inicialmente realizou-se uma avaliação técnica, para conhecer melhor o processo de produção da agroindústria, aplicando um checklist (conforme figura 01), elaborado exclusivamente para esta agroindústria, baseado Resolução RDC nº 275, do Ministério da Saúde (2002), que trata sobre a verificação das Boas Práticas De Fabricação em estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. O presente checklist tem por objetivo avaliar as questões relacionadas à avaliação da Edificação e Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios, Manipuladores e Produção e Transporte do Alimento. Na Figura 01, evidencia-se o modelo da lista de verificação elaborada para aplicar na auditoria de verificação nas instalações da agroindústria.

Figura 01: Itens de Avaliação do Checklist Fonte: Do Autor, 2014 Os itens da lista de verificação foram pontuados como Conforme (C) para todos os parâmetros que encontravam-se de acordo com as normas de qualidade. Não Conforme (NC), para os itens que não respeitavam as regras e especificações segundo a legislação e Não Aplicável (NA) para todos aqueles que não são aplicáveis para a agroindústria. Para compor a lista de verificação, foram adotados 92 itens de controles, os mesmos fizeram-se necessários para que as normas de qualidade pudessem ser estabelecidas e atendidas. O MA - Manual de Autocontrole, foi implantado conforme Procedimentos de Verificação dos Programas de Autocontrole (Figura 02), segundo Circular Nº 175/2005/CGPE/DIPOA (MAPA, 2005) e necessidades da agroindústria. Avaliou-se individualmente cada Programa de Autocontrole segundo a legislação e adaptou-se a realidade da agroindústria, mas atendendo as normas técnicas determinadas pelos órgãos fiscalizadores.

Figura 02 Manual de Autocontrole elaborado para a Agroindústria Angel Fonte: Do Autor, 2014 O Manual de Autocontrole contendo todos os PAC, Registros de Qualidade (RQ) e a Instrução de Trabalho (IT), estão disponíveis na Agroindústria Angel, para que os colaboradores possam consultar e realizar os registros de monitoramento necessários. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a aplicação do checklist através da auditoria percebeu-se que a agroindústria apesar de ser de pequeno porte, obteve resultado positivo na maioria dos 92 itens avaliados, resultando em 88,04% de itens Conformes (C). Já para a questão de itens Não conformes (NC), o índice foi menor, com aproximadamente 10,87% e 1,09% para itens Não Aplicáveis. Para os itens não-conforme, houve a necessidade de elaborar alguns documentos que complementasse a ação corretiva, para isso elaborou-se os RQ, considerados Registros de Qualidade, bem como a elaboração de INS Instruções

de Trabalho, com a finalidade de orientar os colaboradores sobre alguns procedimentos. Para os itens não-conformes, foram verificados que: a) Piso: Item Não conforme: Material que permite fácil e apropriada higienização (liso, resistente, drenados com declive, impermeável e outros). Em adequado estado de conservação (livre de defeitos, rachaduras, trincas, buracos e outros). Justificativa: Verificou-se que o piso não era de fácil higienização, pois não apresentava-se liso, com presença de rachaduras e pequenos buracos. Isso possibilita a aglomeração de sujidades e possível presença de micro-organismos. Ação corretiva: Avaliar o piso de toda estrutura e substituí-lo por material liso, resistente de fácil higienização. Segundo a agroindústria, será realizado um orçamento e avaliado para possível troca. b) Instalações Sanitárias para os Manipuladores: Item Não conforme: Quando localizados isolados da área de produção, acesso realizado por passagens cobertas e calçadas. Justificativa: Não evidenciou-se a presença de passagens cobertas e com calçadas, para acessos a outras áreas. Verificou-se que neste local havia passagens de chão batido. Ação corretiva: Sugere-se para a agroindústria que seja construída uma passagem com cobertura e calçada de fácil higienização. Item Não conforme: Instalações sanitárias servidas de água corrente, dotadas preferencialmente de torneira com acionamento automático e conectadas à rede de esgoto ou fossa séptica. Portas com fechamento automático (mola, sistema eletrônico ou outro). Justificativa: Não evidenciou-se a presença de torneiras com acionamento automático nas instalações sanitárias, bem como não verificou-se a presença de portas com acionamento automático nas instalações. Esta necessidade é importante para evitar a contaminação humana com o utensílio (torneira) e ou com as portas, e vice-versa.

Ação corretiva: Realizar a substituição da torneira manual para acionamento automático, bem como a necessidade de instalar portas com fechamento automático, para que não haja o contato do manipulador com a porta. c) Ventilação e Climatização: Item Não conforme: Existência de registro periódico dos procedimentos de limpeza e manutenção dos componentes do sistema de climatização (conforme legislação específica) afixado em local visível. Justificativa: Não há a presença de registros que evidenciem os procedimentos de limpeza e manutenção. É necessário documentar todas as ações realizadas durante a rotina de processo, para justificar e rastrear possíveis falhas. Ação corretiva: Implantação da RQ001, evidenciando, a data, climatizador, janelas, portas, paredes, teto, forro, ação corretiva e responsável pela ação, conforme Anexo 01. d) Higienização Das Instalações: Item Não conforme: Existência de registro da higienização. Justificativa: Não evidenciado a presença de registros que justifiquem os procedimentos de higienização das instalações. O documento de controle de higienização das instalações são necessárias, para evidenciar o controle sanitário da indústria. Ação corretiva: Implantação da RQ001, evidenciando, a data, climatizador, janelas, portas, paredes, teto, forro, ação corretiva e responsável pela ação, conforme Anexo 01. e) Equipamentos, Móveis e Utensílio Item Não conforme: Existência de planilhas de registro da temperatura, conservadas durante período adequado. Justificativa: Não verificado a presença de registros de controle das temperaturas da câmara fria. Este registro é necessário para ter a evidência do controle diário da temperatura de conservação dos produtos no sistema de refrigeração, para que não haja proliferação de micro-organismos indesejáveis.

Ação corretiva: Implantação da RQ005, evidenciando, a data, temperatura, ação corretiva, responsável pela ação, conforme Anexo 02. Item Não conforme: Existência de registros que comprovem que os equipamentos e maquinários passam por manutenção preventiva. Justificativa: Não há a presença de registro que comprove a manutenção preventiva de equipamentos e maquinários utilizados no processo. Faz-se necessária a manutenção preventiva, para que o equipamento não pare durante a elaboração dos produtos e interfira na qualidade do mesmo. Ação corretiva: A agroindústria não tem condições de realizar um trabalho junto à empresa terceirizada, portanto a mesma realiza manutenções corretivas quando necessárias. f) Hábitos Higiênicos: Item Não conforme: Cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem das mãos e demais hábitos de higiene, afixados em locais apropriados. Justificativa: Não verificada a presença de cartazes de orientação aos manipuladores quanto às instruções de higienização das mãos, fixados em locais apropriados. Esse folhetim faz-se necessário, para instruir os colaboradores quanto às normas de boas práticas de fabricação. Ação corretiva: Elaboração do cartaz de orientação aos manipuladores, denominado de INS Instrução de Trabalho, conforme Anexo 03. Segundo Oliveira & Silva (2006), ao elaborar o Manual de Procedimento para o setor de expedição da Editora Ultimato, a empresa criou a possibilidade de melhorar a visualização de seus processos e definir claramente as atividades. Bem como agilizar a tomada de decisões em relação as modificações dos processos, padronizando de forma a atender as exigências do mercado. Já segundo Veloso & Pizo (2006), durante a adequação da organização as normas estabelecidas, o mesmo salienta que o período de implantação acaba sendo turbulento, em decorrência das mudanças, que são necessárias, mas possibilita um

período enriquecedor e benéfico alcançando todos os setores, desde quem fiscaliza, passando por quem fábrica e principalmente chegando até quem recebe. No estudo realizado por Silva et al (2012), informa que a implantação de sistema de qualidade do produto no processo produtivo industrial, serve de instrumento multiplicador na área empresarial, para elaborar produtos com melhor qualidade, menores custos e incrementar a inovação tecnológica. O processo de implantação desses sistemas, agregam maior valor à cultura da empresa, desenvolve competências relacionadas com o planejamento, atuação pró-ativa, capacidade de trabalho em equipe, melhoria da confiabilidade dos sistemas produtivos. 6. CONCLUSÃO O Manual da Qualidade é o primeiro passo para se garantir o cumprimento das tarefas de forma prevista e padronizada, sendo de fundamental importância para o funcionamento da agroindústria. A padronização dos processos torna mais fácil o gerenciamento das rotinas e é de grande importância para garantir a estabilidade e a regularidade do processo e produto final. A atribuição de funções e as formas adequadas de exercê-las serão sempre asseguradas pelo Manual de Autocontrole, RQ e INS. Sendo todos disponíveis na Agroindústria Angel para garantir que as tarefas serão de responsabilidade do (s) funcionário (s). Apesar da elaboração de todos os documentos, serem realizados em conjunto com a direção da agroindústria, verifica-se a necessidade da implantação de treinamentos específicos para as áreas de Controle de Qualidade, abordando detalhadamente todos os PAC implantados, bem como todos os processos que envolvam cuidados específicos quanto a conhecimentos técnicos dos assuntos abordados no manual, para melhorar o conhecimento com ênfase na segurança alimentar. Para isso faz-se necessário à continuidade deste trabalho junto à agroindústria.

Ao término do trabalho, mesmo sendo uma agroindústria, de pequeno porte, situada em um município pequeno, demonstrou-se ser bem ministrada, pois nos 92 itens avaliados entre Edificação e Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios, Manipuladores e Produção e Transporte do Alimento no checklist, 88,04% dos itens foram Conformes (C), atendendo satisfatoriamente os requisitos de qualidade. Junto com as implantações dos PAC, RQ e INS e avaliando as Ações Corretivas a agroindústria tem possibilidade de ser um grande exemplo a ser seguido na região. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS MIOR, Luis Carlos. Agricultores familiares, agroindústrias e redes de desenvolvimento rural. Chapecó: Argos, 2005. PERONDI, M. A. Diversificação dos meios de vida e mercantilização da agricultura familiar. Tese (Doutorado) Desenvolvimento Rural, Programa de Pós- Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007. SCHNEIDER, S.; NIEDERLE, P. A. Resistance strategies and diversification of rural livelihoods:the construction of autonomy among Brazilian family farmers. Journal of peasant studies, v. 37, p. 379-405, 2010. WESZ JUNIOR, V. J. As políticas públicas de agroindustrialização na agricultura familiar: análise e avaliação da experiência brasileira. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. RAUPP, A. K. Políticas públicas e agroindústrias de pequeno porte da agricultura familiar: considerações de experiências do Rio Grande do Sul. Dissertação (Mestrado) Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.

MAPA, Instrução Normativa nº 4 - Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Carne Mecanicamente Separada, de Mortadela, de Linguiça e de Salsicha, 31 de março de 2000. Codex Alimentarius - Programa conjunto FAO/ OMS sobre Normas Alimentarias, Comisión del Codex Alimentarius, Roma, 1994, Volume 10. MAPA Ministério da Agricultura e Pecuária: RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952. MAPA, Circular Nº 175/DIPOA, Determina os Procedimentos de Verificação dos Programas de Autocontrole, publicada em 16 de maio de 2005. CAPIOTTO, Gisele.; LOURENZANI, Wagner. Sistema de gestão de qualidade na indústria de alimentos: caracterização da norma ABNT NBR ISO 22.000:2006, UNESP, TUPÃ - SP - BRASIL. MAPA, Portaria nº 368, de 04 de setembro de 1997 Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos - Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Brasil. ANVISA, Portaria n º 1004 de 11 de dezembro de 1998 Regulamento Técnico Atribuição de Função de Aditivos, Aditivos e seus Limites Máximo de uso para a Categoria 8 Carne e Produtos Cárneos Ministério da Saúde, Brasil ANVISA, Resolução RDC nº 275, Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos, de 21 de outubro de 2002.

OLIVEIRA, Elmo Pereira.; SILVA, Henrique Dione. Elaboração de normas e procedimentos operacionais no setor de expedição da Editora Ultimato, VIÇOSA MINAS GERAIS - BRASIL 2006 VELOSO, Elizangela.; PIZO, Carlos Antonio. Elaboração do manual da qualidade: Experiência em uma indústria de produtos de limpeza, BAURU, SP, BRASIL, 06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2006. SILVA, ET AL. Gestão da qualidade do produto no processo de produção industrial: um estudo de caso em uma indústria de bebidas, Abril de 2012.

ANEXOS Anexo 01 PRODUTOS ANGEL LIMPEZA PREDIAL PAC 01 RQ 001 Revisão: Minuta Página 1 de1 Data: 07/10/14 Data Climatiz ador Janelas Portas Parede Teto Forro Ação Corretiva Visto C NC C NC C NC C NC C NC C NC Periodicidade: Mensal C: Conforme NC: Não conforme Ação Corretiva: Agendar a limpeza do mesmo para que seja feita o mais breve possível. Elaborado: Cristiane Barkert Aprovado: Darcy Irani Maurer

Anexo 02 PRODUTOS ANGEL VERIFICAÇÃODA TEMPERATURA DA CÂMARA FRIA PAC09 RQ 005 Revisão: Minuta Página 1 de1 Data: 07/10/14 Data Temperatura Ação Corretiva Visto C NC Periodicidade: Diário Padrão: 0 a 8 C C: Conforme (0 a 8 C) NC: Não conforme (<0 e > 8 C) Ação Corretiva: Ajustar a temperatura para ficar dentro do padrão estabelecido. Elaborado: Cristiane Barkert Aprovado: Darcy Irani Maurer

Anexo 03 PRODUTOS ANGEL INS 02 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS Página 1 de 1 Data: 07/10/14 Fonte: dc365.4shared.com/doc/tw0evrwn/preview.html Elaborado: Cristiane Barkert Aprovado: Darcy Irani Maurer