Reabilitação para uso residencial em Lisboa'18 Oferta e regimes legais para estrangeiros

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Transcrição:

Reabilitação para uso residencial em Lisboa'18 Oferta e regimes legais para estrangeiros

Reabilitação para uso residencial em Lisboa'18 // Oferta e regimes legais para estrangeiros Regimes legais e fiscais para estrangeiros Portugal oferece atualmente dois regimes legais/fiscais bastante atrativos para os estrangeiros que pretendem adquirir imóveis no país e aqui fixar a sua residência. Conheça-os com maior detalhe. Regime fiscal para residentes não habituais O que é o Regime de Residente Não Habitual? É um regime fiscal para o residente não habitual em sede do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), criado com o objetivo de atrair para Portugal profissionais não residentes qualificados em atividades de elevado valor acrescentado ou da propriedade intelectual, industrial ou know-how, bem como beneficiários de pensões obtidas no estrangeiro. O regime pode isentar rendimentos estrangeiros da tributação em sede de IRS (sujeito ao cumprimento de certas condições) e reduz a tributação sobre os rendimentos auferidos em território nacional. É válido por quanto tempo? Por um período de 10 anos. Quais as vantagens? A tributação, por um período de 10 anos, a uma taxa fixa de IRS de 0% sobre os rendimentos do trabalho auferidos em Portugal; e a inexistência de dupla tributação, no caso do rendimento de pensões e do trabalho dependente e independente auferido no estrangeiro. Quais os requisitos para se qualificar como Residente Não Habitual? (a) Ser residente fiscal em Portugal; e (b) não ter sido residente fiscal em Portugal nos últimos 5 anos antes ter residência no país. Como obter residência fiscal em Portugal? (a) Permanecer em Portugal mais de 183 dias, seguidos ou interpolados; (b) tendo permanecido por um menor período de tempo, deverá dispor no território português de uma habitação em condições que façam supor a intenção de a manter e ocupar como residência habitual (normalmente, não aconselhamos tentar obter residência fiscal em Portugal baseada neste ultimo requisito, devido aos possíveis conflitos com o anterior domicílio fiscal e as questões de residência parcial). Como candidatar-se ao Estatuto de Residente Não Habitual? Para obter o estatuto de Residente Não Habitual, o beneficiário deverá apresentar um requerimento junto das autoridades tributárias portuguesas (até dia 31 de março, inclusive, do ano seguinte àquele em que se torne residente fiscal nesse território). Obtido este Estatuto, quais as obrigações? (a) Em cada período de 10 anos a que concerne o estatuto de Residente Não Habitual, ser considerado um residente fiscal em Portugal (i.e., cumprir pelo menos um dos requisitos mencionados acima); (b) Submeter a declaração de rendimentos em Portugal para cada ano fiscal, até 31 de Maio. Quais os impostos aplicados? (1) Rendimentos auferidos em Portugal Os rendimentos decorrentes de trabalho dependente e independente auferidos em Portugal estão sujeitos a uma taxa especial de tributação de 0% se decorrentes de atividades de elevado valor acrescentado com caráter científico, artístico ou técnico desempenhadas em Portugal, conforme lista publicada por portaria ministerial. Exemplo: Quadros sénior de empresas, administradores, arquitetos, engenheiros, investigadores. Outros tipos de rendimentos domésticos são sujeitos a tributação de acordo com as regras aplicadas aos residentes fiscais regulares. () Rendimentos auferidos no estrangeiro (.1) Trabalho dependente Os rendimentos decorrentes do trabalho dependente recebidos por um Residente Não Habitual serão isentos de tributação em sede de IRS desde que sejam ou (a) Efetivamente tributados no Estado de origem, em conformidade com a convenção para eliminar a dupla tributação aplicável; ou (b), não existindo essa convenção, os rendimentos sejam efetivamente tributados no Estado de origem e não sejam considerados como obtidos em território português. (.) Outros Rendimentos Rendimentos passivos obtidos no estrangeiro (i.e., dividendos, royalties, juros, rendas e retorno de investimentos) e rendimentos profissionais e independentes originados em atividades de elevado valor acrescentado, deverão ser isentos de tributação em sede de IRS, se: (a) Os rendimentos forem passíveis de ser tributados no Estado de origem em conformidade com a convenção para eliminar a dupla tributação celebrada por Portugal com esse Estado ou com a Convenção Modelo OCDE; e (b) se os rendimentos não forem considerados como obtidos em território português nem em países com regimes de tributação privilegiados. (.3) Pensões e reformas auferidas no estrangeiro - As pensões auferidas no estrangeiro deverão ser isentas de tributação se foram efetivamente tributadas no Estado de origem de acordo com as provisões de uma convenção para eliminar a dupla tributação ou não sejam consideradas obtidas em Portugal, de acordo com lei Portuguesa. Golden Visa Autorização de residência para atividade de investimento (ARI) O que é o programa de Autorização de Residência para Atividade de Investimento? Trata-se de um programa legal que permite que cidadãos nacionais de Estados Terceiros possam obter uma autorização de residência temporária para atividade de investimento com a dispensa de visto de residência para entrar em território nacional. Quais as vantagens? (a) Entrar em Portugal com dispensa de visto de residência;

Texto preparado por (b) Residir e trabalhar em Portugal, devendo, no mínimo, permanecer no país por um período não inferior a 7 dias no primeiro ano e a 14 dias nos anos subsequentes; (c) Circular pelo espaço Schengen sem necessidade de visto; (d) Beneficiar de reagrupamento familiar; (e) Candidatar-se à residência permanente (ao fim de 5 anos e nos termos da legislação em vigor); (f) Candidatar-se à nacionalidade portuguesa (ao fim de 6 anos e nos termos da legislação em vigor). Quem pode beneficiar do regime de ARI? Todos os cidadãos nacionais de Estados Terceiros que exerçam uma atividade de investimento, pessoalmente ou através de sociedade constituída em Portugal ou noutro Estado da U.E. e com estabelecimento estável em Portugal, que reúnam um dos requisitos quantitativos e o requisito temporal previstos na legislação aplicável. O regime ARI não é aplicável a cidadãos que possuam a nacionalidade portuguesa e a cidadãos nacionais da U.E. e do EEE. Quais os requisitos quantitativos a preencher? Deverá verificar-se pelo menos uma das seguintes situações em território nacional: (1) Transferência de capitais num montante igual ou superior a 1.000.000; () Criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho; (3) Aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500.000; (4) Aquisição de bens imóveis, cuja construção tenha sido concluída há, pelo menos, 30 anos ou localizados em área de reabilitação urbana e realização de obras de reabilitação dos bens imóveis adquiridos, no montante igual ou superior a 350.000; (5) Transferência de capitais no montante igual ou superior a 350.000, que sejam aplicados em atividades de investigação científica e tecnológica; (6) Transferência de capitais no montante igual ou superior a 50.000 aplicados em investimento ou apoio à produção artística, recuperação ou manutenção do património cultural nacional; (7)Transferência de capitais no montante igual ou superior a 500.000 destinados à aquisição de unidades de participação em fundos de investimento ou de capital de risco vocacionados para a capitalização de pequenas e médias empresas que, para esse efeito, apresentem o respetivo plano de capitalização e o mesmo se demonstre viável. Existem outros tipos de requisitos? Sim. (1) Temporais: O requisito temporal mínimo para a manutenção do investimento é de cinco (5) anos, contado a partir da data da concessão da Autorização de Residência. () Cautelares e documentais - Todos os interessados na autorização de ARI deverão reunir cumulativamente os seguintes requisitos cautelares: ausência de condenação por crime que em Portugal seja punível com pena privativa de liberdade de duração superior a um ano; não estar interdito de entrar em território nacional, subsequente a uma medida de afastamento do país; ausência de indicação no Sistema de Informação Schengen; ausência de indicação no Sistema Integrado do SEF para efeitos de não admissão. Todos os interessados na autorização de ARI deverão também reunir cumulativamente diversos requisitos documentais, incluindo passaportes, vistos, registo criminal ou seguros de saúde, entre outros. Como meio de prova do cumprimento dos requisitos quantitativos, os investidores deverão entregar os documentos de acordo com o tipo de investimento realizado. Como titular de ARI, quais os familiares que podem beneficiar do regime? (1) Membros de família convencional: Cônjuge; filhos (quer menores quer maiores de idade dependentes); Ascendentes dependentes em 1º grau (pais) e irmãos menores sob tutela. () Membros de família em união de facto: Parceiro e filhos menores solteiros ou incapacitados. Quando pode ser solicitado o reagrupamento familiar? O pedido de reagrupamento familiar pode ser feito no momento do pedido da concessão de ARI ou numa fase posterior, consoante a conveniência do investidor. Deverá ser solicitado junto de uma Direção ou Delegação Regional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras da área de residência. Nota Final: A presente informação não dispensa a consulta da legislação aplicável. A dinâmica do setor imobiliário português continuará a ter como trave-mestra o investimento em reabilitação de residencial e de turismo.

Legenda das Zonas 1 - Baixa/Chiado/Av. da Liberdade (áreas históricas) - Belém/Ajuda/Alcântara 3 - Estrela/Campo de Ourique 4 - Outras Zonas 5 - Avenidas Novas 6 - Parque das Nações/Periféricas 7 - Arroios/São Vicente/Penha de França i) delimitação corresponde, segundo PDM, às áreas de Reabilitação Urbana; e ii) as sombras mais escuras correspondem, também segundo o PDM, aos bairros/zonas de intervenção prioritária. 6 4 5 7 6.056 /m Δ18/17: 9,8% 7.879 /m 3.040 /m 3 1 8.864 /m 4.946 /m Δ18/17: 4,8% 3.596 /m 16.31 /m 6.900 /m Δ18/17: 8,4% 3.633 /m 5.393 /m Δ18/17: 8,8% 7.43 /m 3.5 /m ZONA 1 Baixa/Chiado/Av. da Liberdade Áreas Históricas Valor Médio de Oferta: 6.900 /m ZONA 3 Estrela/Campo de Ourique Valor Médio de Oferta: 5.393 /m ZONA 5 Avenidas Novas Valor Médio de Oferta: 6.056 /m ZONA 7 Arroios/São Vicente/Penha de França Valor Médio de Oferta: 4.946 /m 16.31 14.409 9.635 11.86 11.979 6.16 7.43 7.149 6.475 7.879 7.151 7.353 7.86 8.15 8.864 8.444 7.143 3.745 T0 4.038 3.633 4.306 4.435 T1 T T3 T4 3.5 3.907 3.618 4.049 T1 T T3 T4 4.90 4.915 3.869 3.040 T1 T T3 T4 4.76 3.679 T0 3.64 3.939 3.596 4.045 T1 T T3 T4 Mantém-se como a zona mais cara (6.900 /m ) da cidade para este produto e a que concentra maior volume de oferta (60% do total), embora tenha reduzido o seu peso (71% em 017). Face a 017, apresenta uma valorização de 8,4% do preço médio, em linha com a subida anual registada entre 016/017 (8,7%). O preço médio de oferta da zona está 40% a 14% acima das restantes zonas, um diferencial em linha com 017 (35% a 16%). Predominam as tipologias T1 (34%) e T (33%). Deixou de ser a única zona onde a oferta inclui todas as tipologias (T0 a T4). Apresenta os valores médios mais elevados do mercado em qualquer das tipologias, variando entre os 6.150 /m (T0) e os 7.730 /m (T4). Concentra cerca de 11% da oferta (face aos 9% em 017) e apresenta um preço médio de 5.393 /m. A valorização do preço médio face a 017 foi de 8,8%, um ritmo inferior ao crescimento de 1,3% que tinha registado no ano anterior e que a tinha colocado como a zona com maior subida de preços. Face à zona mais cara, apresenta um diferencial de 8% no preço médio de oferta (precisamente igual ao ano anterior). Predominam as tipologias T1 (%), T (8%), embora os T3 também tenham expressão na oferta da zona (16%). Os valores médios na zona, considerando todas as tipologias, variam entre os 5.170 /m (T1) e os 5.69 /m (T). Mantém-se como a segunda zona mais cara, tendo mesmo passado a barreira dos 6.000 /m (6.056 /m ). Relativamente à zona mais cara, o gap é de 14%. Aumentou o seu peso na oferta, passando de 10% do total em 017 para 14% em 018. Foi a zona onde o preço médio mais valorizou (9,8%) e a única a apresentar uma aceleração no ritmo anual de crescimento do preço (em 017, tinha crescido 6,6%). A oferta é dominada pelos apartamentos T1 (9%), T (4%) e T3 (3%). Dispõe de oferta em todas as tipologias. Nas diferentes tipologias, os preços médios estão entre os 5.74 /m (T) e os 6.06 /m (T3). Mantém-se como a zona com o valor médio de oferta mais baixo (4.946 /m ), embora já bastante próximo dos 5.000 /m. A zona mais cara tem um valor médio 40% acima desta zona. Registou o aumento mais expressivo em termos de oferta, tendo um peso de 15% no total deste tipo de apartamento, o que compara com os 10% registados em 017. Os preços aumentaram 4,8% face a 017, continuando a registar a menor valorização do mercado e mantendo um ritmo de crescimento praticamente inalterado (4,7% em 016/017). A oferta atual é dominada pelas tipologias T1 (6%) e T (31%), mas passou a integrar também todas as tipologias. Os valores médios nas diferentes tipologias variam entre os 3.949 /m (T0) e os 5.315 /m (T). Reabilitação para uso residencial em Lisboa'18 Reabilitação urbana para uso residencial em Lisboa é uma publicação anual produzida pela Prime Yield, onde se analisa a oferta habitacional resultante de projetos de reabilitação urbana na capital, incluindo a evolução de indicadores a nível de preços médios de oferta, distribuição geográfica e tipologias de apartamentos. Integra ainda uma componente jurídica, a cargo da DLA Piper.

Reabilitação para uso residencial em Lisboa'18 // Oferta e regimes legais para estrangeiros Conclusões 1. Apesar de a zona histórica (Baixa/Chiado/Av. da Liberdade) se manter como o principal alvo do investimento em projetos de reabilitação habitacional concentrando 60% do total da oferta em venda na cidade, verifica-se uma maior dispersão do investimento para outras zonas face ao ano anterior. Esta zona perdeu peso (71% em 017), enquanto as restantes três se reforçaram com destino de investimento, aumentando as suas quotas.. Em termos de preços de oferta, a zona histórica (zona 1) consolidou-se como a mais cara (6.900 /m ) da cidade, acentuando o seu diferencial face às restantes zonas. Se no ano passado, estava cerca de 35% a 16% acima das outras áreas, este ano o preço médio da zona 1 é 40% a 14% a superior às restantes zonas, nas quais o preço médio varia entre os 4.946 /m em Arroios/São Vicente/Penha de França (zona 7) e os 6.056 /m nas Avenidas Novas (zona 5). 3. Ainda que o valor médio da zona mais cara esteja em torno dos 6.900 /m, as casas mais caras aí em oferta mais que duplicam esse valor, atingindo um patamar superior a 16.000 /m, como é o caso dos T4. Nota-se ainda que, à exceção dos T0, em todas as restantes tipologias desta mesma zona, o preço das casas no extremo mais elevado do mercado supera os 11.000 /m. 4. A valorização dos preços manteve um percurso positivo, mas o ritmo de crescimento não acelerou, com exceção da zona 5, onde o aumento passou de 6,6% para perto de 10%. A valorização dos preços médios de oferta por zona face a 017 oscilou entre os 4,8% e os 9,8%, com a maior subida a ocorrer na área das Avenidas Novas (zona 5). 5. Não obstante as valorizações médias totais por zona não terem passado dos 10%, na desagregação por tipologia é possível ver que os T4 quer na zona 1 quer na zona 7 apresentaram aumentos muito acima da média das respetivas zonas, de respetivamente 6% e 17% face a 017. 6. As tipologias T1 e T continuam a ser dominantes nos projetos em desenvolvimento, concentrando, nas quatro zonas, mais de metade da oferta em desenvolvimento. Ainda assim, nota-se uma maior diversidade de tipologias, com três zonas (1, 5 e 7) a apresentarem oferta de T0 a T4. 7. Nas zonas 3 e 5, os valores médios de oferta das diferentes tipologias estão, predominantemente, no patamar dos 5.000 a 6.000 /m, enquanto que na zona 7 estão ligeiramente abaixo, nos 4.000 a 5.000 /m. Já na zona 1 estão em torno dos 6.000 a 8.000 /m. Disclaimer O presente documento tem um objetivo meramente informativo. Na sua preparação foram utilizadas várias fontes de informação, incluindo dados recolhidos e tratados pelo departamento de research da Prime Yield. Prime Yield Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 7º andar Fração 7.06 Edifício Pórtico 1070-061 Lisboa Portugal Tel.: +351 17 90 540 geral@prime-yield.pt www.prime-yield.pt