A América Portuguesa NAS COLECÇÕES DA BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL E DA BIBLIOTECA DA AJUDA



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Transcrição:

A América Portuguesa NAS COLECÇÕES DA BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL E DA BIBLIOTECA DA AJUDA Biblioteca Nacional de Portugal Lisboa 2008

A América Portuguesa nas colecções da Biblioteca Nacional de Portugal e da Biblioteca da Ajuda Jorge Couto DESCRIÇÕES CATALOGRÁFICAS Direcção de Serviços de Colecções e Acesso, BNP Biblioteca da Ajuda DESIGN TVM designers IMPRESSÃO E ACABAMENTO Maiadouro Julho 2008 BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO COUTO, Jorge, 1951- A América portuguesa nas colecções da Biblioteca Nacional de Portugal e da Biblioteca da Ajuda / Jorge Couto. Lisboa : BNP., 2008. 95, [1] p. : il. color. (Catálogos) ISBN 978-972-565-433-0 CDU 94(81) 15/18 (01) 94(469) 15/18 (01) 017.1(469) 061.4 TIRAGEM 1500 exemplares PATROCÍNIO DEPÓSITO LEGAL 279434/08 Biblioteca Nacional de Portugal

Introdução 7 Sociedades ameríndias, o Achamento e o encontro 14 Colonização, confrontos com a «Gente da Terra» e expansão territorial 22 Disputas com os concorrentes europeus e delimitação de fronteiras 30 França 36 Províncias Unidas 42 Espanha 50 Tratados de Limites 58 Actividades económicas 66 Missionação e actividades religiosas 74 Produção cultural e científica 82 A partida da Corte para o Brasil 90

Pau-brasil Desenho aguarelado In: Ensaio da Física vegetal dos bosques dos Ilhéus / Balthazar da Silva Lisboa. [1801-1803] BNP COD. 4561

INTRODUÇÃO Esta obra tem por finalidade contextualizar alguns dos temas mais relevantes da História do Brasil no período compreendido entre o povoamento e 1808, seleccionados na organização da exposição homónima. Organizada em sete núcleos, a mostra aborda, a partir de espécies pertencentes às colecções da Biblioteca Nacional de Portugal e da Biblioteca da Ajuda, vários temas fundamentais da época em causa. Enfatiza o processo de ocupação do território por diversos grupos de povoadores que deram origem à formação das sociedades ameríndias, bem como o Achamento e os primeiros contactos entabulados entre os seus habitantes e os Portugueses. Analisa as consequências do início do processo de colonização (1534), que se encontra na génese dos seculares conflitos com a «Gente da Terra», nomeadamente pela disputa do território, pelas repetidas tentativas de utilização forçada da mão-de-obra masculina indígena em trabalhos agrícolas e, também, pelas interferências no modo de vida, na organização social e no sistema de crenças das populações brasílicas. Os antagonismos gerados encontram-se na origem do recurso à importação, em larga escala, de escravos africanos. Refere as lutas duramente travadas por Portugal com duas potências europeias que tentaram persistentemente ocupar significativas parcelas do Brasil França e Províncias Unidas além de mencionar as disputas fronteiriças com Espanha (sobretudo na bacia platina), bem como a assinatura de diversos Tratados de Limites. Destaca algumas das principais actividades económicas que modelaram as estruturas socioeconómicas da América Portuguesa, com especial destaque para a cultura da cana sacarina e a produção de açúcar, que predominaram nos séculos XVI e XVII, e as actividades extractivas, em que o ouro e os diamantes assumiram uma função de grande relevo (século XVIII). Estas foram complementadas, nomeadamente, pela produção de tabaco e algodão, criação de gado, recolecção de drogas do sertão e o início da produção de café. Alude, ainda, tanto à regulamentação régia como à organização do grande comércio, que, em certos períodos, foi concedido a companhias majestáticas. Realça a importância da missionação na aculturação das populações indígenas, na vertente educativa (com a elaboração de cartinhas e gramáticas) e na catequização, iniciativas em que se destacaram, sobretudo, Jesuítas e Franciscanos. 7

Sublinha a produção cultural e científica do período, destacando os estudos sobre a história natural e aspectos médicos e, no campo das letras, a produção historiográfica e literária. Aborda algumas das consequências da partida da Corte para o Brasil e a sua fixação, entre 1808 e 1821, no Rio de Janeiro, que funcionou, ao longo desse período, como centro político do Império Português. No presente catálogo foram integradas algumas espécies que figuram na exposição Tesouros Brasileiros que não dispõe de roteiro próprio contribuindo para enriquecer alguns dos núcleos de A América Portuguesa, destacando-se a Cartografia, uma vez que esta disciplina foi absolutamente fundamental na construção da imagem do vasto território brasílico, tendo constituído um instrumento fundamental para a delimitação de fronteiras entre os domínios portugueses e os de outras potências, particularmente Espanha e França. Foram seleccionados atlas e códices ricamente iluminados, peças raras e de grande beleza. Incluiu-se, também, um significativo conjunto de plantas de fortificações, projectos de arquitectura civil, bem como códices sobre História Natural. 8 a américa portuguesa nas colecções da biblioteca nacional de portugal e da biblioteca da ajuda

SOCIEDADES AMERÍNDIAS, O ACHAMENTO E O ENCONTRO O povoamento do território actualmente correspondente ao Brasil iniciou-se entre há cinquenta mil ou dezoito mil anos, consoante as teorias defendidas por diferentes escolas arqueológicas. Durante milénios, diversos grupos populacionais fixaram-se em importantes parcelas do território que actualmente constitui o Brasil. No século XV, vários grupos pertencentes aos Troncos Macro-Tupi e Macro-Jê, depois de um secular confronto de que saiu vitorioso o primeiro, uma vez que dispunha de significativa superioridade tecnológica em diferentes domínios e se encontrava em vantagem numérica, ocupou a maioria do litoral. Os Jê, por seu turno, estabeleceram-se no planalto, enquanto os Aruaque e uma miríade de famílias e grupos isolados se fixaram na vasta região amazónica. Em 1500, os Tupi ocupavam a mais significativa parcela da zona costeira tropical compreendida entre o Ceará e o litoral vicentino e os Guarani, estabelecidos exclusivamente a sul do Trópico de Capricórnio, dominavam a faixa situada entre Conceição de Itanhaém (São Paulo) e a lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul), além de importantes regiões no interior desse espaço. Os primeiros apropriaram-se das terras mais quentes da faixa atlântica, dedicando-se à cultura da mandioca, enquanto os segundos colonizaram os solos de regiões temperadas, especializando-se no cultivo do milho. O processo de diferenciação dos dois ramos da família Tupi-Guarani repercutiu-se, também, nas tradições cerâmicas, tendo os Tupi desenvolvido a «subtradição pintada» e os Guarani a «subtradição corrugada». Quando os Portugueses alcançaram o litoral brasílico, no final de Quatrocentos, encontraram, assim, grupos tribais quase exclusivamente pertencentes à família Tupi-Guarani, uma das sete que constituíam o Tronco Macro-Tupi. Como se tratava de populações ágrafas, o conhecimento da sua evolução depende, fundamentalmente, de relatos dos europeus que com eles contactaram no primeiro século. O que actualmente conhecemos dos Potengi, Caeté, Tupinambá, Tupiniquim, Tamoio, Maracajá ou Carijó, muitos dos quais se extinguiram ou miscigenaram, devemo-lo a autores como os primeiros missionários jesuítas (Manuel da Nóbrega, Leonardo do Vale, José de Anchieta), bem como a André Thevet, Hans Staden, Pêro de Magalhães Gândavo, Jean de Léry, Fernão Cardim, Gabriel Soares de Sousa ou Francisco Soares. Os seus textos permitem reconstruir uma parte da vida das sociedades ameríndias pré-coloniais, designadamente o funcionamento das sociedades semi-sedentárias, a agricultura de coivara, a alimentação, a cultura material, os padrões de estabelecimento e habitação, a organização social, o complexo guerra-vingança-antropofagia ou o sistema de crenças, que incluía, episodicamente, grandes migrações em busca da mítica «Terra sem Mal». O encontro pacífico entre Portugueses e Tupiniquim que decorreu durante a célebre «Semana de Vera Cruz» (25 de Abril a 1 de Maio de 1500) permitiu recolher significativas informações sobre as populações ameríndias que foram, de imediato, enviadas ao rei D. Manuel I (1495-1521). O acontecimento histórico é simbolicamente assinalado, além do recurso a iconografia, pela exibição da página 12 do primeiro volume da Corografia Brazilica, da autoria de Manuel Aires do Casal (Rio de Janeiro, Impressão Régia, 1817), em que foi editada, pela primeira vez, embora com base numa cópia, a célebre Carta do Achamento de Pêro Vaz de Caminha. 14 a américa portuguesa nas colecções da biblioteca nacional de portugal e da biblioteca da ajuda

Combate entre Tupinambá e Margajá, ca 1550 Xilogravura anónima In: Jean de Léry, 1534-1613 Histoire d un voyage fait en la Terre du Bresil... A La Rochelle : pour Antoine Chuppin, 1578 BNP RES. 366 P. SOCIEDADES AMERÍNDIAS, O ACHAMENTO E O ENCONTRO 15

Brito, Domingos de Abreu de, fl. 15-- Sumario e descripção do reino de Angola, e do descobrimento da ilha de Loanda e da grãdeza das capitanias do estado do Brasil / feito por Domingos d Abreu de Brito 1592 BNP COD. 294 68 a américa portuguesa nas colecções da biblioteca nacional de portugal e da biblioteca da ajuda

Engenho de açúcar Gravura de Manuel Luís Rodrigues Viana, 1770?-depois de 1846, segundo plano de Jerónimo Vieira de Abreu In: José Mariano da Conceição Veloso, 1742-1811, O.F.M. O fazendeiro do Brazil Lisboa : na Regia Officina Typografica, 1798-1806. T. 1, Parte 1, est. 2 BNP S.A. 6758 P. actividades económicas 69

São Benedito Desenho a tinta-da-china e aguadas, anónimo In: Da obra Compromisso da Irmandade do Gloriozo S. Benedicto, erecta na Freg. a de N. Snr. a da Penha de Itapagipe da Cidade da Bahia, que seus Irmãos, e devotos hão de observar. Feito aos 20 de Agosto do anno de 1777 BNP COD. 13029 78 a américa portuguesa nas colecções da biblioteca nacional de portugal e da biblioteca da ajuda

Martírio do Padre Francisco Pinto (1553-1608), missionário jesuíta Gravura anónima; 29,5 17,8 cm PublicadanaobradeCorneliusHazart, 1617-1690, S.J. Kerckelycke historie van de Gheheele wereldt namelyck vande voorgaende... Antwerpen : Michiel Cnobbaert, 1667-1671 BNP E. 1661 P. MISSIONAÇ ÃO E ACTI V IDADES RELIGIOSAS 79