MANOEL DIAS Ministro de Estado do Trabalho e Emprego Presidente do Conselho Curador do FGTS

Documentos relacionados
"5 PROCESSOS DE HIERARQUIZAÇÃO, SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO

MINISTÉRIO DAS CIDADES GABINETE DO MINISTRO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 7 DE MARÇO DE 2017 (DOU 08/03/2017)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 47, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2017 (D.O.U. 26/12/2017)

CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO RESOLUÇÃO Nº 836, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2017 Dá nova redação à Resolução nº 702, de 4 de

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 97, DE 30 DE MARÇO DE 2016

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 462, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009

CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO

DELPHOS INFORMA INTEIRO TEOR DA RESOLUÇÃO. Resolução nº 217, de 14 de maio de 1996

Circular nº 735, de 05 de outubro de 2016

Dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, para o exercício de 2017, e dá outras providências.

Circular nº 704, de 30 de dezembro de 2015

Dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, para o exercício de 2016, e dá outras providências.

Dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, para o exercício de 2017, e dá outras providências.

Circular nº 703, de 29 de dezembro de 2015

Programa Minha casa, Minha Vida Rural - PNHR

Dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, para o exercício de 2018, e dá outras providências.

Circular CAIXA nº 664, de 11 de novembro de 2014

CAPÍTULO I DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA - PMCMV

BALANÇO DA POLÍTICA HABITACIONAL URBANA PMCMV - ENTIDADES FUNDO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL - FDS

IN 47 de 22 de dezembro 2017

Política e Programas Habitacionais em São Paulo

Altera normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, para o exercício de 2017, e dá outras providências.

Os Planos do Ministério das Cidades para a Habitação

SUFUG SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DO FGTS. Rio de Janeiro, 18 Junho de 2013

1. INTRODUÇÃO 2. MARCO REGULATÓRIO PRÓ-CIDADES

Dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, para o exercício de 2011, e dá outras providências.

Portaria Mec/Normativa nº 21, de 20 de outubro de 2010

CAPÍTULO I DO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA - PMCMV

Dispõe sobre o Orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, do exercício de 2017, e dá outras providências.

LEI Nº0154/97 CRIA O FUNDO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

MCMV - MINHA CASA MINHA VIDA

RESOLUÇÃO Nº 287, DE 23 DE JULHO DE 2002 Revogada pela Resolução nº 752/2015

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL RESOLUÇÃO Nº 141, DE 10 DE JUNHO DE 2009.

Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013 Edição n 507

RESOLUÇÃO Nº 4.178, DE 07 DE JANEIRO DE 2013

1º O saldo devedor consolidado, na forma do caput, será utilizado exclusivamente para fins de apuração do valor correspondente à parcela mensal fixa

XI ENCONTRO NACIONAL POR MORADIA POPULAR PRODUÇÃO SOCIAL DA MORADIA UM DESAFIO PARA A POLÍTICA DE HABITAÇÃO

Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - Brasil

Instrução Normativa nº. 22, de 10 de maio de 2010

PROGRAMAS HABITACIONAIS DA COHAPAR

Ass.: Programa BNDES para Composição de Dívidas Rurais BNDES Pro-CDD AGRO.

RESOLUÇÃO Nº RESOLVEU:

MINISTÉRIO DAS CIDADES

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

MODELO CONTRATO DE USO FLEXÍVEL DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO. Arquivo: CUST F Modelo 24jul2017.docx

LEI Nº 859/2009, DE 22 DE OUTUBRO DE 2009

Perspectivas para o Crédito Imobiliário e o Cenário Econômico de Sergipe

MINISTÉRIO DAS CIDADES. A construção de uma política habitacional de Estado. Recife/PE, 28 de novembro de 2017

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 28 DE ABRIL DE 2016 (DOU 29/04/2016)

MINISTÉRIO DAS CIDADES

Caixa Econômica Federal Ministério da Fazenda VICE-PRESIDÊNCIA DE TRANSFERÊNCIAS DE BENEFÍCIOS SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE FUNDO DE GARANTIA

RESOLUÇÃO Nº 4.171, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 36, DE 15 DE JULHO DE

LEI Nº , DE 14 DE JANEIRO DE 2010

REGULAMENTAÇÃO DO FGTS - OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO CAIXA INCORPORAÇÃO CNPJ nº /

Instrução Normativa 33/2014 do Ministério das Cidades

c) o valor do crédito de custeio concedido na forma deste item é independente do limite estabelecido no item 5 por tomador." (NR)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 28, DE 28 DE DEZEMBRO DE

PORTARIA No- 268, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE

PORTARIA GM N , DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para dispor sobre o

MODELO CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO MODALIDADE RESERVA DE CAPACIDADE. Arquivo: CUST RC Modelo 24jul2017.docx

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO CAIXA INCORPORAÇÃO CNPJ nº /

Altera a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 28, de 26 de junho de 2000 e a Resolução Normativa - RN nº 85, de 7 de dezembro de 2004.

MINISTÉRIO DAS CIDADES

REGULAMENTAÇÃO DA LEI Nº /2016

Aos clientes VISÃO CONSULTORIA Tarumã,SP, 09 de Janeiro de MEMO nº 01/2017.

Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

MCMV - MINHA CASA MINHA VIDA Parceria CAIXA x AGEHAB. Aspectos Gerais - Faixa 1 - Faixa 1,5 - Faixa 2

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RESOLUÇÃO CCFGTS N 765, DE 09 DE DEZEMBRO DE (DOU de )

Novos Regulamentos e Seleções Públicas para Financiamento de Projetos. Mobilidade Urbana e Saneamento

RESOLUÇÃO N RESOLVEU:

Gerência de Executiva de Governo de Porto Alegre GIGOV/PO

CÂMARA MUNICIPAL DE APIACÁS ESTADO DE MATO GROSSO

Lei nº 530/2011. Capítulo I Disposições Preliminares.

Altera a Lei nº 8.248, 23 de outubro de 1991, e a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e dá outras providências.

DECRETO Nº 5.796, DE 6 DE JUNHO DE 2006.

Minha Casa, Minha Vida, FGTS, Poupança e outras alternativas de financiamento habitacional. SINDUSCON-RIO Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2016

PORTARIA Nº 565, DE 9 DE MARÇO DE 2018

Fonte: Diário Oficial da União, Seção 1, Edição 108, p. 1, Medida Provisória nº 619, de

Condições para Alteração e Exclusão de Mutuários do Cadastro Nacional de Mutuários CADMUT.

PORTARIA Nº 195, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2019

Prefeitura Municipal de Castro Alves publica:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 18, DE 16 DE JUNHO DE 2010

GOVERNO DE SERGIPE DECRETO Nº DE 11 DE OUTUBRO DE

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PROGRAMA PARCERIA COM ENTIDADES REPRESENTATIVAS DOS TRABALHADORES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 18, DE 16 DE JUNHO DE 2010

PORTARIA Nº 2.027, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

XI ENCONTRO NACIONAL DO FORTEC DECRETO DE INOVAÇÃO Uniformização de Entendimentos

permanente, da reserva legal e remanescentes de vegetação nativa localizadas no interior do imóvel, para fins de controle e monitoramento; e III - ins

CHEQUE MAIS MORADIA Modelo de execução de política pública na habitação de interesse social

Transcrição:

CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO RESOLUÇÃO Nº 723, DE 25 DE SETEMBRO DE 2013 Altera o Programa Carta de Crédito Associativo e o Programa de Apoio à Produção de Habitações. O CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I do art. 5º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e o inciso I do art. 64 do Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, e Considerando a necessidade de oferecer melhor forma de participação às entidades organizadoras de grupos associativos e às empresas do ramo da construção civil no âmbito dos programas de aplicação do FGTS, RESOLVE: Art. 1º Alterar o Programa Carta de Crédito Associativo e o Programa de Apoio à Produção de Habitações, que passam a vigorar na forma dos Anexos I e II, respectivamente, desta Resolução. Parágrafo único. Ficam o Agente Operador e os agentes financeiros autorizados a contratar operações de crédito cujas propostas tenham sido por eles recepcionadas até a data de publicação desta Resolução, exclusive, nas condições normativas vigentes à época das respectivas apresentações. Art. 2º Revogar as Resoluções nº 475, de 31 de maio de 2005, e nº 485, de 27 de outubro de 2005. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. MANOEL DIAS Ministro de Estado do Trabalho e Emprego Presidente do Conselho Curador do FGTS Publicada no Diário Oficial da União nº 187, do dia 26 de setembro de 2013, Seção 1, Página 85 e 86.

ANEXO I - RESOLUÇÃO Nº 723/2013 PROGRAMA CARTA DE CRÉDITO ASSOCIATIVO 1. OBJETIVO O Programa Carta de Crédito Associativo destina-se à concessão de financiamentos a pessoas físicas, integrantes da população-alvo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), contratados sob a forma associativa, para execução das seguintes modalidades operacionais: a) construção de unidades habitacionais; b) produção de lotes urbanizados; c) reabilitação urbana; ou d) aquisição de material de construção, para fins de construção de unidade habitacional, admitida ainda, exclusivamente nas áreas rurais, a aquisição para fins de reforma de unidade habitacional. 2. ORIGEM DOS RECURSOS O Programa Carta de Crédito Associativo utilizará recursos da área orçamentária de Habitação Popular, integrante do Orçamento Operacional em vigor. 3. PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES Participarão do Programa Carta de Crédito Associativo, além do Gestor da Aplicação, do Agente Operador e dos agentes financeiros: a) pessoas físicas, na qualidade de mutuários; b) entidades organizadoras dos grupos associativos, na qualidade de Agentes Promotores Gerenciadores; e c) empresas do ramo da construção civil, na qualidade de gestoras dos empreendimentos, a critério das entidades organizadoras dos grupos associativos. 3.1 Serão admitidas como entidades organizadoras dos grupos associativos: entidades privadas sem fins lucrativos; estados, municípios e o Distrito Federal ou órgãos das respectivas administrações direta ou indireta. 3.2 As atribuições mínimas das entidades organizadoras dos grupos associativos são: a) formação, organização e análise sócio-econômica prévia dos proponentes do grupo associativo; mutuários. b) elaboração e estudo prévio de viabilidade dos projetos; c) acompanhamento da execução e conclusão dos projetos; e d) execução ou contratação de trabalho de desenvolvimento comunitário junto aos 4. ENQUADRAMENTO, HIERARQUIZAÇÃO, SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO Os critérios para enquadramento, hierarquização, seleção e contratação das propostas de operação de crédito no âmbito do Programa Carta de Crédito Associativo serão definidos pelo Gestor da Aplicação, nos termos do art. 66, inciso IV, do Regulamento

Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, sem prejuízo às disposições estabelecidas neste item. 4.1 A contratação das operações de financiamento será precedida de análise cadastral e de capacitação técnica da entidade organizadora do grupo associativo, a serem realizadas pelo agente financeiro. 4.2 É facultada à entidade organizadora do grupo associativo contratar empresa gestora do empreendimento para realizar as atividades previstas nas alíneas b, c e d do subitem 3.2 deste Anexo. 4.3 Nos casos de empreendimentos cujas entidades organizadoras dos grupos associativos sejam órgãos da administração direta ou indireta dos estados, do Distrito Federal ou de municípios, a contratação da empresa gestora do empreendimento deverá observar a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 5. CONDIÇÕES OPERACIONAIS O Programa Carta de Crédito Associativo observará as condições operacionais definidas pela Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, e pelas normas complementares do Gestor da Aplicação e do Agente Operador. 6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA O Agente Operador apresentará ao Gestor da Aplicação, na forma por este último definida, dados e informações que permitam o acompanhamento e a avaliação do programa. 7. DISPOSIÇÕES GERAIS gerais: O Programa Carta de Crédito Associativo observará as seguintes disposições a) as entidades organizadoras do grupo associativo deverão comprovar a viabilidade técnica, comercial, jurídica e econômico-financeira dos empreendimentos; b) os contratos de financiamento aos mutuários pessoas físicas serão firmados com a interveniência da entidade organizadora do grupo associativo e, quando for o caso, da empresa gestora do empreendimento; c) na apresentação de proposta de produção de lotes urbanizados, a entidade organizadora do grupo associativo deverá demonstrar a viabilidade de execução futura das unidades habitacionais; d) os empreendimentos enquadrados na modalidade aquisição de material de construção admitirão terrenos em que esteja o Poder Público imitido provisoriamente na posse ou que contem com o competente decreto de desapropriação publicado, desde que prevista, na forma de lei autorizativa, a individualização em favor dos beneficiários finais ao término das obras; e e) os projetos de reabilitação urbana objetivarão a aquisição de imóveis usados, conjugada com a execução de obras e serviços voltados à recuperação e ocupação para fins habitacionais, admitidas obras e serviços necessários à modificação de uso, devendo ainda estar comprovadamente inseridos em planos municipais de reabilitação de áreas urbanas dotadas de infraestrutura, equipamentos e serviços públicos.

ANEXO II - RESOLUÇÃO Nº 723/2013 PROGRAMA DE APOIO À PRODUÇÃO DE HABITAÇÕES 1. OBJETIVO O Programa de Apoio à Produção de Habitações destina-se à produção e/ou comercialização de unidades habitacionais novas, incluindo aquelas resultantes de processo de reabilitação urbana, por intermédio da concessão de financiamentos a: a) pessoas jurídicas do ramo da construção civil; ou b) pessoas físicas adquirentes de unidades habitacionais novas, produzidas ou em produção, comercializadas por pessoas jurídicas do ramo da construção civil. 1.1. O valor do financiamento concedido às pessoas jurídicas do ramo da construção civil poderá, durante os prazos de carência ou amortização, ser amortizado, parcial ou totalmente, mediante a concessão de financiamentos a pessoas físicas com recursos do FGTS. 1.2. Os financiamentos a pessoas físicas com recursos do FGTS observarão os limites e as condições operacionais estabelecidos pela Resolução nº 702, de 4 de outubro de 2012, e as normas específicas dos programas de aplicação destinados a pessoas físicas, bem como a regulamentação complementar do Gestor da Aplicação e do Agente Operador. 2. ORIGEM DOS RECURSOS O Programa de Apoio à Produção de Habitações utilizará recursos da área orçamentária de Habitação Popular, integrante do Orçamento Operacional em vigor. 3. PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES Participarão do Programa de Apoio à Produção de Habitações, além do Gestor da Aplicação, do Agente Operador e dos agentes financeiros: a) pessoas jurídicas do ramo da construção civil, na condição de Agentes Promotores Empreendedores ou de proponentes de comercialização de unidades habitacionais produzidas ou em produção sem o aporte de recursos do FGTS; e b) pessoas físicas, na condição de adquirentes finais das unidades habitacionais. 4. ENQUADRAMENTO, HIERARQUIZAÇÃO, SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO Os critérios para enquadramento, hierarquização, seleção e contratação das propostas de operação de crédito no âmbito do Programa de Apoio à Produção de Habitações serão definidos pelo Gestor da Aplicação, no termos do art. 66, inciso IV, do Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, sem prejuízo às disposições estabelecidas neste item. 4.1. Preliminarmente à contratação do financiamento, os proponentes ao crédito deverão comprovar a viabilidade técnica, comercial, jurídica e econômico-financeira do empreendimento, na forma que vier a ser regulamentada pelo Agente Operador. 4.2. Os empreendimentos vinculados à reabilitação urbana objetivam a aquisição de imóveis, conjugada com a execução de obras e serviços voltados à recuperação e ocupação para fins habitacionais, admitidas ainda obras e serviços necessários à modificação de uso. 4.2.1. Os projetos deverão estar comprovadamente inseridos em planos municipais de reabilitação de áreas urbanas dotadas de infraestrutura, equipamentos e serviços públicos.

5. CONDIÇÕES OPERACIONAIS A PESSOAS JURÍDICAS Os financiamentos a pessoas jurídicas do ramo da construção civil, contratados no âmbito do Programa de Apoio à Produção de Habitações, observarão as condições operacionais dispostas neste item, além daquelas definidas pela Resolução nº 702, de 2012, e pelas normas complementares do Gestor da Aplicação e do Agente Operador: a) valor do financiamento: calculado pelo agente financeiro, com base na análise de capacidade de pagamento do proponente ao crédito e no valor de venda ou de avaliação, o menor, das unidades habitacionais do empreendimento, de acordo com os limites operacionais e contrapartida mínima obrigatória, estabelecidos para a área orçamentária de Habitação Popular, limitado a 100% (cem por cento) dos custos de produção; b) prazo de carência: equivalente ao prazo previsto para a execução das obras e serviços, limitado a 24 (vinte e quatro) meses, sendo permitida sua prorrogação por até metade do prazo originalmente pactuado; c) prazo de amortização: limitado a 96 (noventa e seis) meses; d) prestações: calculadas de acordo com sistema de amortização a ser definido pelo Gestor da Aplicação e atualizadas nas mesmas condições das contas vinculadas do FGTS. 6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA O Agente Operador apresentará ao Gestor da Aplicação, na forma por este último definida, dados e informações que permitam o acompanhamento e a avaliação do programa.