5. Tópicos Especiais em Prescrição e Decadência. Tópicos Especiais em Direito Civil

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5. Tópicos Especiais em Prescrição e Decadência Tópicos Especiais em Direito Civil

Prescrição e Decadência Para compreender realmente a distinção entre a prescrição e decadência é preciso uma noção prévia sobre as duas categorias em que se dividem os direitos subjetivos. A primeira engloba aqueles direitos de exigir uma prestação; A segunda compreende o poder de submeter a vontade alheia à própria.

Prescrição e Decadência Para compreender realmente a distinção entre a prescrição e decadência é preciso uma noção prévia sobre as duas categorias em que se dividem os direitos subjetivos. A primeira engloba aqueles direitos de exigir uma prestação; A segunda compreende o poder de submeter a vontade alheia à própria. Direito Subjetivo de Prestação: é o poder que o ordenamento jurídico reconhece a alguém de ter, fazer ou exigir de outrem determinado comportamento. A infração desse comportamento resulta, nas relações jurídicas patrimoniais, um dano para o titular do direito subjetivo. A pretensão revela-se, portanto, como um poder de exigir de outrem uma ação ou omissão.

Prescrição e Decadência Para compreender realmente a distinção entre a prescrição e decadência é preciso uma noção prévia sobre as duas categorias em que se dividem os direitos subjetivos. A primeira engloba aqueles direitos de exigir uma prestação; A segunda compreende o poder de submeter a vontade alheia à própria. Direito potestativo ou formativo: diferente do que ocorre no direito subjetivo de prestação, aqui não se exige que uma pessoa faça ou deixe de fazer algo. O titular do direito simplesmente emite uma declaração e, com ela, submete vontade alheia. Como exemplo de direito potestativo: o poder de um dos cônjuges em promover a separação judicial (divórcio), situação na qual afetará a vida do outro, independente de sua vontade.

Da prescrição

Da prescrição Prescrição é a perda da pretensão em virtude da inércia do seu titular no prazo fixado em lei. Se o lesado pelo descumprimento do direito subjetivo (de prestação) não agir no período legal, invocando a tutela jurisdicional do estado, extingue-se sua pretensão de exigibilidade quanto ao seu direito subjetivo. A prescrição aplica-se apenas aos diretos subjetivos patrimoniais, especificamente às obrigações em sentido técnico.

Da prescrição Prescrição é a perda da pretensão em virtude da inércia do seu titular no prazo fixado em lei. Se o lesado pelo descumprimento do direito subjetivo (de prestação) não agir no período legal, invocando a tutela jurisdicional do A obrigação prescrita estado, transforma-se extingue-se em sua pretensão de obrigação natural, exigibilidade que é aquela quanto em ao seu direito subjetivo. que o credor não dispõe de ação judicial para exigir do credor o pagamento, mas no caso deste ter feito, pode retê-lo. A prescrição aplica-se apenas aos diretos subjetivos patrimoniais, especificamente às obrigações em sentido técnico.

Da prescrição A prescrição não opera de pleno direito, devendo ser alegada pela parte interessada como exceção (meio de defesa) Para a configuração da prescrição são necessários três elementos, a saber: Um direito subjetivo de prestação lesado, do que necessariamente nasce uma pretensão de ressarcimento; A não-exigência do cumprimento do respectivo dever, ou ressarcimento do dano; O decurso do prazo que a lei prefixa.

Da prescrição A prescrição não opera de pleno direito, devendo ser alegada pela parte interessada como exceção (meio de defesa) A utilidade da prescrição se dá pela necessidade Para a de configuração paz, ordem, segurança da prescrição e certeza são jurídica, do contrário, a qualquer momento poder-se-ia necessários voltar três as superadas elementos, pretensões a saber: e a antigos litígios. O que se protege é o interesse público, embora de modo particular. Em verdade, com a prescrição, pune-se a negligência do Um titular direito do subjetivo direito subjetivo de prestação lesado. lesado, do que necessariamente nasce uma pretensão de ressarcimento; A não-exigência do cumprimento do respectivo dever, ou ressarcimento do dano; O decurso do prazo que a lei prefixa.

Da prescrição A prescrição não opera de pleno direito, devendo ser alegada pela parte interessada como exceção (meio de defesa) A utilidade da prescrição se dá pela necessidade Para a de configuração paz, ordem, segurança da prescrição e certeza são jurídica, do contrário, a qualquer momento poder-se-ia necessários voltar três as superadas elementos, pretensões a saber: e a antigos litígios. O que se protege é o interesse público, embora de modo particular. Em verdade, com a prescrição, pune-se a negligência do Um titular direito do subjetivo direito subjetivo de prestação lesado. lesado, do que necessariamente nasce uma pretensão de ressarcimento; A não-exigência do cumprimento do respectivo dever, ou ressarcimento do dano; O decurso do prazo que a lei prefixa. A prescrição tem por objeto direitos subjetivos patrimoniais, não afetando os direitos de estado e de família, que são irrenunciáveis e indisponíveis.

Da prescrição Particularidades da prescrição: A prescrição não opera de pleno a) direito, A prescrição devendo pode ser alegada ser alegada pela por qualquer interessado, pessoa natural ou jurídica, parte em interessada qualquer como grau exceção de jurisdição; b) Prescrito (meio o direito de defesa) principal, prescritos seus acessórios. Assim, prescrita a pretensão de cobrar a dívida, prescritos os juros e os direitos reais que a garantiam (penhor ou hipoteca); A utilidade c) Os relativamente da prescrição incapazes se dá pela e necessidade as pessoas Para a de jurídicas configuração paz, ordem, têm segurança ação da contra prescrição e certeza os seus são jurídica, do assistentes contrário, ou a representantes qualquer momento legais, poder-se-ia que necessários deram voltar causa três as à superadas elementos, prescrição; pretensões a saber: e a antigos litígios. d) Entre O que as se normas protege gerais é o interesse da prescrição, público, incluem-se embora de ainda modo as particular. que dizem Em respeito verdade, à com a renuncia. prescrição, (O devedor pune-se pode alegar a negligência a prescrição do Um titular que direito o do beneficia, subjetivo direito subjetivo a de ela prestação renunciando) lesado. lesado, É preciso que a prescrição esteja consumada do e que não necessariamente prejudique terceiros. nasce Sendo uma instituto de ordem pública as partes não podem pretensão convencionar de ressarcimento; a renuncia antes de decorrido o prazo legal. A não-exigência do cumprimento do respectivo dever, ou ressarcimento do dano; O decurso do prazo que a lei prefixa. A prescrição tem por objeto direitos subjetivos patrimoniais, não afetando os direitos de estado e de família, que são irrenunciáveis e indisponíveis.

Da prescrição Causas que impedem a contagem do prazo de prescrição: constitui-se em um fato que não permite que comece o prazo prescricional a correr. A lei estabelece as hipoteses de impedimento do curso prescricional nos arts. 197 a 199 do CC. Causas que suspendem a contagem do prazo de prescrição: é a cessação temporária do curso do prazo prescricional sem prejuízo do tempo já decorrido. Cessando as causas suspensivas, a prescrição continua a correr, aproveitando-se o tempo anteriormente decorrido. Em relação à terceiros, a suspensão beneficia os credores solidários, desde que a obrigação seja indivisível. Se não for, beneficia apenas um. Interrupção da prescrição: é o fato que impede o fluxo normal do prazo, inutilizando o já decorrido. Qualquer ato de exercício ou proteção de determinado direito tem, por consequência a interrupção do prazo, que volta a correr por inteiro. Nesse aspecto a interrupção se difere da suspensão da prescrição.

Da prescrição Causas que impedem a contagem do prazo de prescrição: constitui-se em um fato que não permite que comece o prazo prescricional a correr. A lei estabelece as hipoteses de impedimento do curso prescricional nos arts. 197 a 199 do CC. Causas que suspendem a contagem do prazo de prescrição: é a cessação temporária do curso do prazo prescricional sem prejuízo do tempo já decorrido. Cessando as causas suspensivas, a prescrição continua a correr, aproveitando-se o tempo anteriormente decorrido. Em relação à terceiros, a suspensão beneficia os credores solidários, desde que a obrigação seja indivisível. Se não for, beneficia apenas um. Interrupção da prescrição: é o fato que impede o fluxo normal do prazo, inutilizando o já decorrido. Qualquer ato de exercício ou proteção de determinado direito tem, por consequência a interrupção do prazo, que volta a correr por inteiro. Nesse aspecto a interrupção se difere da suspensão da prescrição. No impedimento e na suspensão, os fatos são objetivos e não dependem da vontade humana; na interrupção os fatos são subjetivos e dependentes da vontade do agente.

Da prescrição Causas que impedem a contagem do prazo de prescrição: constitui-se em um fato que não permite que comece o prazo prescricional a correr. A lei estabelece as hipoteses de impedimento do curso prescricional nos arts. 197 a 199 do CC. Causas que suspendem A interrupção a contagem da prescrição do prazo somente de prescrição: poderá é a cessação temporária do curso do prazo ocorrer prescricional uma única sem vez, e prejuízo recomeça do a tempo correr já do decorrido. Cessando as causas suspensivas, ato a prescrição que a interrompeu continua ou a do correr, último aproveitando-se processo o tempo anteriormente decorrido. Em relação à para terceiros, interrompê-la. a suspensão beneficia os credores solidários, desde que a obrigação seja indivisível. -------------------------- Se não for, beneficia apenas um. A prescrição não se interrompe com a citação Interrupção nula da prescrição: por vício de é forma o fato (a que que impede não estabelece o fluxo normal os do prazo, inutilizando o já decorrido. Qualquer requisitos ato da lei) de exercício comparecendo ou proteção o réu para de determinado direito tem, por consequência alegar a interrupção a nulidade do e prazo, sendo que esta volta decretada, a correr por inteiro. Nesse aspecto a interrupção se considerar-se-á difere da suspensão feita da na prescrição. data em que seu advogado for intimado da decisão. No impedimento e na suspensão, os fatos são objetivos e não dependem da vontade humana; na interrupção os fatos são subjetivos e dependentes da vontade do agente.

Da prescrição Causas que impedem a contagem do prazo de prescrição: constitui-se em um fato que não permite que comece o prazo prescricional Segundo a correr. o A professor lei estabelece Teixeira as hipoteses Filho foi de a impedimento do curso prescricional nos arts. 197 redação a 199 dada do CC. pela Lei 11.280 ao parágrafo 5º do artigo 219 do CPC, que estabeleceu o Causas que suspendem A interrupção a contagem da prescrição do prazo somente dever prescrição: poderá do juiz de é pronunciar a cessação temporária a prescrição do - a curso do prazo ocorrer prescricional uma única sem vez, e prejuízo recomeça do perda a tempo correr do já direito do decorrido. à ação Cessando por inércia as do causas titular suspensivas, ato a prescrição que a interrompeu continua ou a do correr, último do aproveitando-se processo direito - independente o tempo de anteriormente iniciativa do decorrido. Em relação à para terceiros, interrompê-la. a suspensão interessado. beneficia Com os credores a nova regra, solidários, a prescrição desde que a obrigação seja indivisível. -------------------------- Se não for, beneficia foi elevada apenas à categoria um. de norma de ordem A prescrição não se interrompe com pública, a citação de natureza impositiva, revogandose o expressamente fluxo normal os do o prazo, artigo inutilizando 194 Código o já Interrupção nula da prescrição: por vício de é forma o fato (a que que impede não estabelece decorrido. Qualquer requisitos ato da lei) de exercício comparecendo ou proteção Civil, o réu que para de proibia determinado o juiz direito de pronunciar tem, por a consequência alegar a interrupção a nulidade do e prazo, sendo que esta volta decretada, prescrição a correr de ofício. por inteiro. Nesse aspecto a interrupção se considerar-se-á difere da suspensão feita da na prescrição. data em que seu advogado for intimado da decisão. Código de Processo Civil art. 219, 5o O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição. No impedimento e na (Redação suspensão, dada os fatos pela Lei são nº objetivos 11.280, e de não 2006) dependem da vontade humana; na interrupção os fatos são subjetivos e dependentes da vontade do agente.

Da prescrição Causas que impedem a contagem do prazo de prescrição: constitui-se em um fato que não permite que comece o prazo prescricional Segundo a correr. o A professor lei estabelece Teixeira as hipoteses Filho foi de a impedimento do curso prescricional nos arts. 197 redação a 199 dada do CC. pela Lei 11.280 ao parágrafo 5º do artigo 219 do CPC, que estabeleceu o Causas que suspendem A interrupção a contagem da prescrição do prazo somente dever prescrição: poderá do juiz de é pronunciar a cessação temporária a prescrição do - a curso do prazo ocorrer prescricional uma única sem vez, e prejuízo recomeça do perda a tempo correr do já direito do decorrido. à ação Cessando por inércia as do causas titular suspensivas, ato a prescrição que a interrompeu continua ou a do correr, último do aproveitando-se processo direito - independente o tempo de anteriormente iniciativa do decorrido. A Em polêmica relação quanto à para terceiros, à interrompê-la. utilização a suspensão dessa interessado. beneficia Com os credores a nova regra, solidários, a prescrição desde que a obrigação norma seja no processo indivisível. -------------------------- refere-se Se não for, também beneficia foi elevada apenas à categoria um. de norma de ordem A ao prescrição fato de que não ela se não interrompe implicou com a pública, a citação de natureza impositiva, revogandose o expressamente fluxo normal os do o prazo, artigo inutilizando 194 Código o já Interrupção nula revogação da prescrição: por vício do de artigo é forma o fato 191 (a que do que Código impede não estabelece decorrido. Civil Qualquer requisitos, prevê ato da lei) de a possibilidade exercício comparecendo ou de proteção Civil, o o réu que para de proibia determinado o juiz direito de pronunciar tem, por a consequência alegar a réu interrupção renunciar a nulidade do à prescrição. e prazo, sendo que esta volta decretada, prescrição a correr de ofício. por inteiro. Nesse aspecto a interrupção se considerar-se-á difere da suspensão feita da na prescrição. data em que seu advogado for intimado da decisão. Código de Processo Civil art. 219, 5o O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição. No impedimento e na (Redação suspensão, dada os fatos pela Lei são nº objetivos 11.280, e de não 2006) dependem da vontade humana; na interrupção os fatos são subjetivos e dependentes da vontade do agente.

Do direito intemporal na prescrição

Do direito intemporal na prescrição O artigo 6º da Lei de Introdução ao Código Civil LICC dispõe sobre a matéria, estabelecendo que a lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitando o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Consagram-se assim dois princípios teóricos sobre a matéria: o do efeito imediato da lei, no sentido em que a lei nova se aplica imediatamente, isto é, no momento em que se torna obrigatória; o da irretroatividade, segundo a qual os fatos ocorridos na vigência da lei antiga continuam por ela regidos, em nome da segurança jurídica.

Do direito intemporal na prescrição Quanto uma lei nova entra em vigor, configuram-se três espécies de situação jurídica: as pretéritas, iniciadas e findas antes da vigência da lei nova; as pendentes, iniciadas antes da vigência da lei e ainda não extintas e; as futuras, iniciadas após a vigência da lei nova e ainda não concluidas. No que diz respeito aos prazos prescricionais, o problema surge nas situações jurídicas pendentes (jacta pendentia), quando a lei nova incide sobre um prazo em curso. As situações pretéritas, já consolidadas, estão a salvo da lei nova.

Do direito intemporal na prescrição Disciplinando a matéria, o artigo 2.028: serão o da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada 1) O novo código reduz o prazo de prescrição: A) Já decorreu mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada, como pode ser o caso da revogada prescrição máxima de 20 anos, art. 205 CC com previsão de 10 anos Neste caso aplica-se o prazo da lei anterior. B) Decorreu menos da metade do tempo estabelecido na lei revogada aplica-se o prazo integral do novo código, desprezando o prazo já decorrido na vigência da lei antiga.

Do direito intemporal na prescrição Disciplinando a matéria, o artigo 2.028: serão o da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada 2) O novo código aumenta o prazo de prescrição: é o caso, por exemplo, do art. 206 1º, aumentando o novo código o prazo de prescrição, aplica-se o novo prazo, computando-se o tempo decorrido na vigência do anterior.

Decadência

Decadência É a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período determinado em lei ou contrato. Seu objeto são os direitos potestativos ou formativos, de qualquer espécie, disponíveis e indisponíveis, que conferem ao titular o poder de influir ou determinar mudanças na esfera jurídica de outrem, por ato unilateral.

Decadência É a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período determinado em lei ou contrato. A decadência é uma limitação para o exercício de um direito, extinguindo-o e pondo termo ao estado de sujeição existente. Seu objeto são os direitos potestativos ----------------- ou formativos, de qualquer espécie, Salvo disponíveis disposição e ao indisponíveis, contrário, não que se conferem ao titular aplicam o poder à decadência influir ou as determinar normas que mudanças na esfera impedem, jurídica suspendem outrem, interrompem por ato a unilateral. prescrição: com exceção o art. 26 2º que estabelece os casos de interrupção de prazo decadencial.

Decadência É a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período determinado em lei ou contrato. Sendo matéria de ordem pública, é nula A a decadência é fixada uma limitação em lei, para o sendo de admitir-se ser válida a renuncia exercício á decadência um estabelecida direito, extinguindo-o em e negócio jurídico fixado entre as partes: no pondo caso de termo decadência ao estado legal de o sujeição juiz deve conhecê-la de ofício, mas no caso de convencional existente. somente o interessado que a aproveita que pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição. Seu objeto são os direitos potestativos ----------------- ou formativos, de qualquer espécie, Salvo disponíveis disposição e ao indisponíveis, contrário, não que se conferem ao titular aplicam o poder à decadência influir ou as determinar normas que mudanças na esfera impedem, jurídica suspendem outrem, interrompem por ato a unilateral. prescrição: com exceção o art. 26 2º que estabelece os casos de interrupção de prazo decadencial.

Decadência É a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período Exemplo de decadência contratual (convencional): as partes que fixam determinado em lei ou contrato. um prazo decadencial para o exercício de determinado direito. ------------------- A decadência é uma limitação para o Uma concessionária estabelece um prazo de 2 anos de garantia para o exercício de um direito, extinguindo-o e veículo comprado, no entanto caso o veículo venha a estragar 2 anos e pondo termo ao estado de sujeição 30 dias após a compra o comprador não poderá usufruir da garantia, existente. pois o prazo decaiu. ------------------- Seu objeto são os direitos potestativos ----------------- em uma loja de eletrodomésticos tem máquinas de lavar roupas formativos, de de qualquer espécie, Salvo disponíveis disposição e ao indisponíveis, contrário, não que se uma marca qualquer em uma promoção pela metade do preço durante conferem ao titular aplicam o poder à decadência influir ou as determinar normas que 24 horas, depois das 24 horas chega um cliente exigindo desconto mudanças na esfera impedem, jurídica suspendem outrem, interrompem por ato a como dizia o anuncio, mas como o prazo era só de 24 horas o cliente unilateral. prescrição: com exceção o art. 26 2º que não poderá participar da promoção. estabelece os casos de interrupção de prazo decadencial.

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