2.4 REDES ESTRTURANTES REVISÃO DO PDM DE FERREIRA DO ALENTEJO ENQUADRAMENTO TERRITORIAL ABRIL ACESSIBILIDADES 2.4.

Documentos relacionados
4.10 MODELO DE ESTRTURAÇÃO DAS CONECTIVIDADES

3.7 MOBILIDADE E ACESSIBILIDADES

Modelo Territorial Modelo Territorial Regional

Rede de Núcleos de Ação de Saúde de Crianças e Jovens em Risco CONTATOS ARS ALENTEJO NUCLEOS HOSPITALARES DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO

Sistema Urbano. Teresa Sá Marques

Estradas da Rede Rodoviária Nacional no Concelho de Aljustrel

Delimitação e normativa para a urbanização rural difusa em Mafra

Figura n.º1 Mapa do Distrito de Aveiro. Fonte:

21 de Outubro de

Capítulo II Definição do Projecto

Exmo. Presidente da Mesa do XXV Congresso Nacional,

Visita a Bragança da Comissão de Obras Públicas Transportes e Comunicações da Assembleia da República 24 e 25 de Março de 2003

MUNICÍPIO DE ALENQUER

AS RUGAS E AS VEREDAS DO DIREITO À EDUCAÇÃO NO ALENTEJO: O CASO DO ANALFABETISMO

Pesquisa de Legionella em redes de distribuição Caso de Vila Nova de S. Bento

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO PRELIMINAR. Óbidos, 2 Agosto 2006

sistema de transportes

Encontro CNSMCA/CRSMCA. Lisboa, 24 Setembro de 2010

DTEA - Transportes, Energia e Ambiente Grupo de Investigação em Energia e Desenvolvimento Sustentável Instituto Superior Técnico

enquadramento territorial e divisão administrativa

SEMINÁRIO / SESSÃO PÚBLICA DE REFLEXÃO 18 JUNHO 2007

PROJECTO DE LEI N.º 253/VIII ELEVAÇÃO DE ERMIDAS-SADO, NO CONCELHO DE SANTIAGO DO CACÉM, À CATEGORIA DE VILA. Resenha histórica

CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA BALANÇO DO PEAASAR II PEDRO CUNHA SERRA 20 DE MARÇO DE 2010

ALMODÔVAR Caracterização

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

15 e 16 de Dezembro de 2010

Objetivos PARQUE EMPRESARIAL DE BARRANCOS. VELORES e articulação

ÁREA EDUCATIVA DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL

E L A B O R A C Ã O D O M A P A D E R U Í D O C O N C E L H O D O B A R R E I R O

PLANO DE MOBILIDADE E TRASNPORTES DE OLHÃO SÍNTESE (ESTE DOCUMENTO TEM 9 FOLHAS) Algarve Central

Plano de Mobilidade Sustentável de Faro. Definição de Objectivos e. Conceito de Intervenção

Barlavento Algarvio Fase 1: Caracterização e Diagnóstico

Direito do Ordenamento e do Urbanismo

Planeamento Urbano Plano de Urbanização da Damaia/Venda Nova (Oficina de Arquitectura 1997) JOÃO CABRAL FA/UTL 2011

O DESAFIO DA INTERMODALIDADE

A Ocupação Dispersa no quadro do PROTALGARVE

EIXO PRIORITÁRIO I REDES E EQUIPAMENTOS NACIONAIS DE TRANSPORTES

Estratégia para a Aplicação de Planos de Intervenção em Espaço Rural em Espaço Periurbano. O caso de Setúbal.

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO I OBJECTIVOS DO PLANO DE PORMENOR DO QUARTEIRÃO DO EDIFÍCIO O FACHA 2. ENQUADRAMENTO NOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL

Poder de compra mais elevado associado aos territórios urbanos, destacando-se a Grande Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve e o Grande Porto

Estágio Actual da Ocupação da Terra em Moçambique

Transportes e Mobilidade Sustentável

Municípios Sustentáveis

Itinerários do Caminho de Santiago no Baixo Alentejo

Projeto de Resolução n.º 1939/XIII/4.ª. Programa Nacional de Investimentos 2030 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

CARTA DE RUÍDO DO MUNICÍPIO GAIA

A Ocupação Dispersa no Quadro dos PROT e dos PDM. O PROT - Norte. Universidade de Évora, 12 de Novembro de 2009

Barlavento Algarvio Fase 1: Caracterização e Diagnóstico

Revisão do Plano Diretor Municipal de Grândola

PLANO DE URBANIZAÇÃO DE VALE DO GROU TERMOS DE REFERÊNCIA 1/8

CONCESSÃO GRANDE LISBOA

Enquadramento PROTAML - Plano de Pormenor de Porto Cruz -

Potencial energético de biomassa no montado do Baixo- Alentejo e Alentejo Litoral. Aplicação em SIG.

TERRITÓRIO E TURISMO O Algarve entre 1960 e o Século XXI

REVISÃO DO P L A N O D E U R B A N I Z A Ç Ã O D E M O N T E M O R - O - N O V O

Câmara Municipal de Alvito. Plano de Transportes Escolares 2017/2018

i. construção de uma hierarquia de funções de acordo com a raridade das mesmas;

Câmara Municipal de Alvito. Plano de Transportes Escolares

INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO

Distrito - BEJA. SINISTRALIDADE Dez de Observatório de Segurança Rodoviária Relatório - Distrito 1

AMBIENTE E TERRITÓRIO 10 ª aula

Avaliação da execução do sistema de gestão territorial

Distrito de Beja. Listagem de Escolas / Concelho de Aljustrel

14h15h Recepção aos participantes 14.30h Sessão de boas vindas Câmara Municipal da Maia. funcionamento da sessão Equipa do Plano

Principais diplomas com relevo para o Ordenamento do Território e o urbanismo:

Acessibilidade e Transportes

Distrito de BEJA. SINISTRALIDADE ANO de Observatório de Segurança Rodoviária

Metodologia COMPETITIVTUR

Circular nº /

PLANO DE PORMENOR DA PLATAFORMA LOGÍSTICA E EMPRESARIAL DE GRÂNDOLA

Recorte nº 162. Índice 24 de Agosto de 2009

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020

PLATAFORMA SUPRACONCELHIA DO BAIXO ALENTEJO

(IN)SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DE PORTUGAL CONTINENTAL

PENICHE: Um olhar sobre o Ordenamento do Território Concelhio Peniche 6 de Novembro de 2008

Programa Operacional Regional Alentejo 2007/2013

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE SALVAGUARDA DO CENTRO HISTÓRICO DE SINES A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

1. Área a abranger pelo Plano de Pormenor

Hinterland Acessibilidades ao Terminal do Barreiro

Nuno Soares Ribeiro VTM Consultores

Alcochete 2030: Visão e Estratégia. Construindo o Futuro: Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável

Rita Nicolau Ausenda Machado José Marinho Falcão. Departamento de Epidemiologia

PROJECTO DE LEI N.º 483/VIII CRIAÇÃO, NO CONCELHO DO ENTRONCAMENTO, DA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA. Exposição de motivos

Município de Cantanhede

Enquadramento litoral Interior

CESUR Grupo de Dinâmicas Espaciais e Ambiente. Relatório e Memoria Descritiva do Plano de Urbanização de Sines

Enquadramento Territorial

Exmo. Senhor. Avenida Barbosa du Bocage, 5, 2º Lisboa. Ourique, 20 de dezembro de 2016

Vital Rosário Licenciado em Urbanismo Adjunto da Coordenação do PROT OVT


A desaceleração no ritmo de crescimento da população residente na Região Norte,

Fase 2 Proposta Base da Revisão do Plano Reunião preliminar com o Executivo

Avaliação Estratégica e Planeamento da Rede Rodoviária: Reflexões em torno de perspectivas futuras

Encontro Equidade, Efectividade e Eficiência em Saúde. 3ª Edição Prémio de Boas Práticas NOVARTIS ONCOLOGY/ APDH

Dinâmicas urbanas I Introdução

Estratégia e Desenvolvimento Oficina. População e Cidade. 19 de Maio de 2016, Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro. População e Cidade

Caso de estudo: Município de Vila do Bispo. Fase I: Caracterização e Diagnóstico Fase II: Objectivos e Conceitos de Intervenção

Projecto Mobilidade Sustentável Auditório Alto dos Moinhos Estação de Metro do Alto dos Moinhos Lisboa

Oficinas de Prática Criativa

REVISÃO DO PDM DE FERREIRA DO ALENTEJO 2 ENQUADRAMENTO TERRITORIAL ABRIL 2010 PERCURSO

Transcrição:

DE FERREIRA DO ALENTEJO ENQUADRAMENTO TERRITORIAL ABRIL 2010 2.4.1 ACESSIBILIDADES 2.4.1.1 REDE VIÁRIA 2.4.1.2 TRANSPORTES RODOVIÁRIOS 2.4.2 SISTEMA URBANO 2.4.3 INDICADORES DE PLANEAMENTO 2.4 REDES ESTRTURANTES

ABRIL 2010 Em termos de inserção inter-regional, o Alentejo tem um posicionamento de charneira e de grande proximidade ao Arco Metropolitano de Lisboa e ao Arco Metropolitano do Algarve. Simultaneamente, em termos transfronteiriços, há um forte relacionamento com as regiões da Extremadura e da Andaluzia, com especial destaque para a atractividade e polarização da cidade de Badajoz. A contextualização territorial dos centros urbanos transmite-lhes dinâmicas e capacidades de afirmação urbana muito diferenciadas regionalmente do Relatório Fundamental do PROT Alentejo. 2.4.1 ACESSIBILIDADES Nesta análise toma-se como referência o modelo territorial de acessibilidades e de conectividade previsto no PROT do Alentejo, resultante da interacção de três sistemas de infra-estruturas de acessibilidades e conectividade: - o sistema das infra-estruturas terrestres, estabelecendo os principais corredores e eixos de acessibilidades terrestres e integrando as componentes rodoviárias e ferroviárias, - o sistema de infra-estruturas aeroportuárias - o sistema de infra-estruturas portuárias. Ferreira do Alentejo apenas beneficia directamente do sub-sistema rodoviário, mas, indirectamente, tem acesso a infra-estruturas ferroviárias (Ermidas do Sado, Beja e Cuba) e portuárias (Sines), assim como, no futuro, aeroportuárias através do Aeroporto de Beja. 2.4.1

Fig 2.4.2 Acessibilidades actuais fonte: PROT Alentejo 2.4.1.1 REDE VIÁRIA Em relação ao período em que foi elaborado o PDM de Ferreira do Alentejo, assistiu-se ao desenvolvimento das infra-estruturas viárias que servem o Alentejo, em geral, e o Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, em particular, esbatendo fronteiras entre os municípios e, sobretudo, entre as áreas urbanas. Em termos viários, o Concelho de Ferreira do Alentejo é uma encruzilhada de vias que lhe conferem grande centralidade, sendo atravessado actualmente por dois Itinerários Principais: - IP1 (vindo pelo Litoral do Norte do País continua por Lisboa, Grândola, Faro), permitindo a ligação de Ferreira do Alentejo à Área Metropolitana de Lisboa e ao Algarve. 2.4.2

- IP 8 (Sines, Santiago do Cacem, Ferreira do Alentejo, Beja, Serpa, Vila Verde de Ficalho na fronteira com Espanha), que no futuro será uma via rápida com quatro faixas de rodagem, que atravessará o Alentejo, fazendo a ligação a pólos importantes como Sines, Beja e à Andaluzia. Fig 2.2 O Concelho de Ferreira e o PRN 2000 Normalmente focalizadas naqueles no IP8 e no IP2, sem dúvida determinantes para o desenvolvimento de Ferreira do Alentejo, os estudos estratégicos esquecem, por vezes, a importância do atravessamento do Concelho, no sentido Norte Sul, pela EN. 2. Com efeito, a EN2 não só permite ligações regionais com Montemor-o-Novo e Aljustrel, mas também, no futuro, a ligação ao eixo Sines Évora Babajoz, uma vez que esteja concluido o IC33, cujos estdudos em curso apontam para uma deslocação do seu traçado para sul, aproximando-o ou, mesmo, interceptando o Concelho, ao qual ficará ligado através de um nó a norte de Odivelas. Nesta perspectiva, a EN 2 ganha, a nível concelhio, uma nova importância, fundamental para o seu desenvolvimento, já que coloca, com maior ou menor proximidade, Ferreira do Alentejo no cruzamento do eixo Sines Beja Andaluzia com o Eixo Sines Évora Badajoz. 2.4.3

Por outro lado, através de um conjunto de Estradas nacionais e municipais, Ferreira do Alentejo conecta-se facilmente com os Concelhos vizinhos, completando o sistema definido pelos IP2, IP8 e IC33/EN2, acentuando a sua centralidade no contexto do Baixo Alentejo. Fig 2.4.3 - relações Intermunicipais a partir de Ferreira do Alentejo Para sul, através da EN2, o sistema rodoviário fundamental descrito atrás conecta-se com Aljustrel e Castro Verde, enquanto para poente, através da EN 121, mantem-se a ligação histórica com Santiago do Cacém, estabelecendo importantes conectividades locais entre Canhestros, Ermidas e Abela, e para Nordeste e Norte o Concelho liga-se a Cuba, Alvito e Montemor-o-Novo. Concluindo, em termos de acessibilidades viárias, aliando a centralidade geográfica e posição de charneira no contexto regional à melhoria já registada nas acessibilidades e à melhoria ainda esperada com a execução do IP 8 e do IC 33, o Concelho de Ferreira do Alentejo apresenta diversas vantagens locativas e comparativas, bastante atractivas para o investidor e capazes de vertebrar e impulsionar o desenvolvimento um pouco por todo o território. 2.4.4

2.4.1.2 TRANSPORTES RODOVIÁRIOS Na região que se analisa, Beja, Santiago do Cacém e Grândola constituem interfaces de acesso a serviços rodoviários expresso, com ligações a praticamente todo o país. Ferreira do Alentejo é servida diariamente por duas ligações expresso a Setúbal e Lisboa e a Beja e Vila Verde de Ficalho, serviço que é reforçado ao fim de semana. Por outro lado, Ferreira do Alentejo encontra-se ainda ligada por serviços diários de transporte rodoviário intermunicipal a Beja, Aljustrel, Santiago do Cacém e Sines cuja frequência, já de si escassa, é fortemente penalizada no período de verão, já que priveligia o transporte de estudantes. A exemplo do que se passa pelo País, não se pode deixar de assinalar a progressiva degradação do serviço de transportes rodoviários em Ferreira do Alentejo, seja através da redução do número de ligações (no caso de Sines, de duas ligações diárias outrora existentes para uma única), a quase inexistência aos fins de semana e no verão e o desaparecimento de um conjunto de ligações intermunicipais importantes (Cuba ou Grândola, neste último caso reduzida aos serviços expresso sem paragens nas localidades intermédias). Por outro lado, não existe qualquer ligação coordenada, em termos de horários, aos Caminhos de Ferro que poderia ser efectuada aos Intercidades na estação de Grândola. 2.4.2 SISTEMA URBANO A estrutura urbana regional enquadra-se num território rural extenso e de fraca densidade de ocupação social e económica, constituindo o sistema fundamental de organização territorial e de sustentação da coesão territorial (PROT do Alentejo). O sistema urbano da sub-região do Baixo Alentejo, eminentemente multipolar e concentrado, centra-se em Beja, única cidade da sub-região com mais de 20 000 habitantes, enquanto o Alentejo Litoral centra-se na cidade tripartida de Sines/Santiago do Cacem/Santo André. A potencialidade deste Subsistema em termos resulta da sua fronteira com o último anel da Área Metropolitana de Lisboa e de acolher importantes projectos essenciais para o desenvolvimento regional o complexo industrial e portuário de Sines e, espera-se, o aeroporto de Beja, interligados através do IP8. 2.4.5

Fig. 2.4.3 Sistema Urbano Fonte: PROT Alentejo Trata-se de um sistema relativamente débil, dadas as escassas relações da capital de distrito com as sedes de concelho que, por sua vez, também não possuem grande capacidade de polarização para além dos respectivos territórios municipais, seja devida à fraca densidade populacional, seja devido às maiores distâncias entre elas, seja ainda devido a factores estruturantes como sejam a escassez do povoamento ou a ausencia de funções polarizadoras ao nível dos equipamentos, do comércio ou da actividade industrial. Os estudos efectuados mostram, efectivamente, uma grande polarização exercida por Beja que se estende praticamente para toda a Sub-região com excepção dos Concelhos do Distrito de Setúbal, orientados para esta cidade. 2.4.6

Não obstante os índices de desenvolvimento económico e de crescimento demográfico e urbanos atingidos, a influência do triângulo Sines/Santiago do Cacém/Santo André pouco ultrapassa os limites dos dois Concelhos. Fig. 2.4.4 Polarização do sistema urbano Fonte: PROT Alentejo Ferreira do Alentejo localizada sobre o eixo Sines-Beja, apresenta fortes relações de complementaridade com Beja, indissociáveis de qualquer política urbanística que se pretenda desenvolver, e mais fracas com o polo Sines/Santiago do Cacem/Santo André. Não obstante o bom sistema rodoviário, são débeis as relações de interdependncia com os restantes Concelhos vizinhos, não produzindo Ferreira do Alentejo qualquer efeito polarizador para além das suas fronteiras. 2.4.7

Em conclusão, no sistema urbano do Baixo Alentejo, Ferreira do Alentejo é um Centro concelhio, que não atinge influência supra-municipal, o que reflecte as suas relações de dependência e de complementaridade funcional com os centros urbanos de maior centralidade, com maior força para Beja. 2.4.3 INDICADORES DE PLANEAMENTO Junto ao INE recolheram-se um conjunto de indicadores interessantes de avaliação dos usos do solo calculados a partir do zonamento dos PDMs em vigor (indicadores actualizados em 2007): - Usos urbanos, área em hectares das zonas designadas nos PDMs como urbano, urbano e urbanizável, urbanizável, comércio e serviços, comércio e serviços existentes, comércio e serviços propostos, edificação dispersa - Usos para equipamentos e parques urbanos, área em hectares afecta a estes usos no PDMs - Usos industriais, área em hectares da zonas assim delimitadas nos PDMs - Usos para turismo, área em hectares afecta a este uso nos PDMs. Embora com as devidas reservas devido à diferença de critérios seguidas em cada Plano na delimitação das Classes e Categorias de Espaço, ressalta da análise destes indicadores em relação a Ferreira do Alentejo: - a relativa prudencia na delimitação de espaços urbanos (282.19 m2/hab.) - a boa relação entre áreas destinadas a equipamentos e parques urbanos (62.2 m2/hab.) - a menor previsão de espaços industriais (38,01 m2/hab. e a ausencia de espaços para turismo. Naturalmente, Sines é o Concelho que apresenta maior área e capitação de espaços industriais, seguido de Aljustrel (efeito do complexo mineiro), enquanto os Concelhos do litoral, com relevância para Grandola (efeito da extensão de costa e de Troia) apresentam maiores valores para o turismo, totalmente ausente na maioria dos Concelhos interiores. 2.4.8

Usos Urbanos ha Usos Industriai s ha Usos Equipame ntos e Parques ha Usos Turísticos ha Quadro 2.4.1 Indicadores de Planeamento Área m2 Usos Urbanos por habitante Área m2 Usos Industriai s por habitante Área m2 Equip.s e Parques por habitante Área m2 Usos Turísticos por habitante Alcácer do sal 629 85 13 375 454,45 61,41 9,39 270,93 Grandola 688 107 449 928 471,17 73,28 307,49 635,53 Odemira 993 11 97 58 386,25 4,28 37,73 22,56 Santiago Cacém 1226 241 68 78 403,44 79,31 22,38 25,67 Sines 343 2304 0 367 254,72 1710,98 0,00 272,54 Aljustrel 387 706 49 0 380,79 694,68 48,21 0,00 Almodovar 444 232 62 0 565,97 295,73 79,03 0,00 Alvito 95 38 25 112 357,41 142,96 94,06 421,37 Barrancos 92 8 0 0 493,83 42,94 0,00 0,00 Beja 564 957 145 0 160,98 273,16 41,39 0,00 Castro Verde 518 0 0 0 683,56 0,00 0,00 0,00 Cuba 179 33 0 6 369,76 68,17 0,00 12,39 Ferreira Alentejo 245 33 54 0 282,19 38,01 62,20 0,00 Mértola 572 25 71 8 691,32 30,22 85,81 9,67 Moura 640 47 1 0 390,67 28,69 0,61 0,00 Ourique 237 36 59 0 397,38 60,36 98,93 0,00 Serpa 782 64 1 0 479,55 39,25 0,61 0,00 Vidigueira 244 30 0 0 404,58 49,74 0,00 0,00 Fonte: INE As figuras seguintes que se apresentam sem comentários, devido à diferença de critérios que podem estar por detrás do zonamento dos diversos PDMs e ausência de informação complementar que permita uma melhor interpretação, visualizam a distribuição espacial destes indicadores. 2.4.9

Fig. 2.4.5 Áreas de espaços para usos Urbanos/habitante, m2 fonte INE 2.4.10

Fig. 2.4.6 Áreas de espaços para usos Industriais/habitante, m2 fonte: INE 2.4.11

Fig. 2.4.7 Áreas de espaços para Equipamentos e Parques/habitante, m2 fonte: INE 2.4.12

Fig. 2.4.8 Áreas de espaços para usos turísticos/habitante, m2 fonte: INE 2.4.13