UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO IT Departamento de Engenharia CPGA-CIÊNCIA DO SOLO IA 1328 - AGRICULTURA DE PRECISÃO GERAÇÃO DE MAPAS NO PROGRAMA ARCGIS 9.2 Carlos Alberto Alves Varella 1 ADIÇÃO DE DADOS NO PROGRAMA ARCGIS 9.2 O aplicativo utilizado para adição de dados é o ArcMap. Clicar em Layers com o botão direito do mouse e selecionar a opção Properties. A janela Data Frame Properties apresenta diversas opções de configurações. Contudo, as opções General e Coordinate System devem ser configuradas antes da adição de dados. Configuração das unidades e escala de referência do mapa Essas configurações são feitas na janela Data Frame Properties com a opção General. Neste exemplo o nome da camada (Name=Teor de Brix), as unidades para o mapa e visualizações (Units=Meters) e a escala de referência (Reference Scale=1:1). A Figura 15 ilustra a janela Data Frame Properties com a opção General ativa. 1 Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, IT -Departamento de Engenhar ia, BR 465 km 7 - CEP 23890-000 Seropédica RJ. E-mail: varella@ufrr j. br.
Figura 15. Janela Data Frame Properties com a opção General ativa. Configuração do sistema de coordenadas do mapa Essa configuração é feita na janela Data Frame Properties com a opção Coordinate System. O sistema de coordenadas é configurado de acordo com a região de procedência dos dados. Neste exemplo os dados são provenientes de uma usina localizada no Espírito Santo, devido a isso, selecionou-se a seguinte configuração: sistema UTM (Transverse Mercator) WGS 1984 e zona 23S (Figura 16).
Figura 16. Configuração do sistema de coordenadas do mapa na Janela Data Frame Properties. Neste exemplo os dados brutos, isto é, os valores do atributo com suas respectivas coordenadas UTM foram armazenados em arquivo de formato DBF. Esse arquivo foi construído no programa Excel e depois salvo como DBF 4 (dbase IV) INTERPOLAÇÃO DE DADOS NO PROGRAMA COMPUTACIONAL ARCGIS 9.2 As observações são divididas em duas amostras: uma de treinamento e outra de teste. A amostra de treinamento é usada para ajustar o modelo de semivariograma que será usado na interpolação dos dados por krigagem. A amostra de teste é usada para se fazer comparações entre valores preditos pelo modelo e valores observados que não participaram do ajuste do modelo. No programa computacional Arcgis 9.2, este tipo de análise é feita com uso da extensão
Geostatistical Analyst. A extensão Geostatistical Analyst apresenta três opções: Explore Data, Geostatistical Wizard e Create Subsets. Após ativar a extensão, clicar em Create Subsets e aparecerá a janela Create Subsets (Figura 15). Nessa janela devem-se informar a camada que contem as observações (Input Layer), a partição das observações (Percent/Samples) e o local para salvar os arquivos (Output geodatabase). O programa apresenta opções para diversas opções de partição das observações em amostras de treinamento e teste. Neste exemplo as observações foram divididas em 75% e 25% para treinamento e teste respectivamente. Após realizar todas as configurações na janela Create Subsets clicar no botão concluir. Figura 15. Janela Create Subsets da extensão Geostatistical Analyst. A interpolação dos dados é feita selecionando-se a opção Geostatistical Wizard da extensão Geostatistical Analyst. Nesta janela definimos os seguintes parâmetros: método de interpolação (Methods), amostra de treinamento (Dataset 1) e amostra de validação (Validation). Um exemplo de configuração da janela Geostatistical Wizard é ilustrado na Figura 16. Methods=Kriging (método krigagem); Input Data=RP_Events_training (amostra de treinamento); Atribute=RP (valores de resistência à penetração). Após realizar todas as configurações clicar duas vezes no botão next.
Figura 16. Exemplo de configuração da janela Geostatistical Wizard. O modelo de semivariograma é selecionado automaticamente pelo programa Arcgis 9.2. A Figura 17 ilustra a janela com o semivariograma do modelo selecionado.
Figura 16. Regressão entre valores observados e preditos pela krigagem de resistência à penetração. CONSIDERAÇÕES Para importação dos arquivos para o arcview, foram utilizados arquivos com extensão.dbf. Estes arquivos foram obtidos abrindo-se o *.kri com o Excel (através do comando abrir) e foi então salvo como *.bdf. Um detalhe importante é que na abertura do arquivo.kri no Excel deve-se especificar na janela que abre logo no início, que deseja-se substituir espaços em tabulações e que vários espaços juntos devem ser substituídos por uma única tabulação. Somente assim foi possível inserir os dados krigados no arc View. Para os arquivos krigados foi utilizado o método 1 para visualização dos mapas. Para o mapa de resistência a penetração, foi utilizado o método 2 e interpolação por idw.