CONSTRUÇÃO DO SORRISO

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Transcrição:

CONSTRUÇÃO DO SORRISO manual ilustrado PRÓTESE E ESTÉTICA COORDENADORES RENATO MIOTTO PALO WALDYR ROMÃO JUNIOR

Leonardo Muniz Paulo Henrique Fagundes Filipe Cardoso Sandro Bittencourt Priscilla Facchinetti Roberto Lopes 014 RESINAS COMPOSTAS NA REABILITAÇÃO DE DENTES ANTERIORES PROTOCOLO CLÍNICO 01 036 Rafael Calixto Jorge Eustáquio Renata Leão Nelson Massing 02 O PASSO A PASSO RESTAURADOR EM FACETAS DIRETAS Andréa Melo Victor Clavijo Cristiano Soares 068 LAMINADOS CERÂMICOS E LENTES DE CONTATO 03

Andréa Melo Victor Clavijo Leonardo Bocabella 112 FRAGMENTOS CERÂMICOS 04 134 Jorge Eustáquio Rafael Calixto Nelson Massing 05 CLAREAMENTO DENTAL EM DENTES VITAIS SUMÁRIO

CAPÍTULO 02

O PASSO A PASSO RESTAURADOR EM FACETAS DIRETAS Rafael Calixto Jorge Eustáquio Renata Leão Nelson Massing

CONSTRUÇÃO DO SORRISO 038 038 A s restaurações diretas nos dentes anteriores são um grande desafio para o clínico/especialista, devido ao alto grau de exigência estética dos pacientes nos dias de hoje. Estes procedimentos tornam-se ainda mais desafiadores nas facetas, especialmente nos dentes unitários, pois a reprodução dos mínimos detalhes é necessária para a obtenção de uma restauração natural. A utilização de facetas diretas nos incisivos centrais superiores são mais comuns, devido à grande relevância na estética do sorriso. A simetria desses dentes é um dos princípios mais importantes para a harmonização do conjunto. A própria localização de um dente adjacente ao outro determina a necessidade de uma igualdade entres esses elementos dentais, já que qualquer fator assimétrico é facilmente percebido no centro e pouco percebido entre os incisivos laterais e caninos. Com isso, estratégias anatômicas dento-gengivais são importantes para a obtenção dessa simetria ideal para os incisivos centrais 1,2,3. Durante o procedimento clínico e na fase de acabamento da restauração, são necessários conhecimento e aplicação de um checklist de acordo com os seguintes itens 4,5 : 1. Forma anatômica básica. Existem três formas: quadrada, triangular e ovoide. É importante verificar os contornos proximais mesial e distal. Na forma quadrada, esses contornos são mais retos; na forma ovoide, convexos; e na forma triangular, são divergentes no sentido cérvico-incisal. 2. Nível gengival e nível de bordo incisal. Com relação ao nível de borda incisal, uma assimetria de 0,5 mm já pode ser percebida pelo leigo. É importante, também, a obtenção de um zênite gengival simétrico e corretamente localizado, principalmente nos pacientes com linha do sorriso alta. 3. Contorno cérvico-incisal. Nesse sentido, temos um contorno convexo dos incisivos centrais com uma inclinação do perfil de emergência (terço cervical) em torno de 45 o em relação ao longo eixo do dente, o terço médio plano e o terço incisal com uma inclinação para palatina de 45 o, aproximadamente.

4. Área de espelho e área de sombra. No sentido mésio-distal, os incisivos centrais são planos (área de espelho) com uma quebra bem evidente (em torno de 70 o a 80 o ) na região proximal para formar uma região chamada de área de sombra. Essa região não reflete luz, e quanto menor seu tamanho, maior será a área de espelho no sentido mésio-distal, dando a percepção de um dente mais largo e vice-versa. 5. Ângulos incisais. É preciso verificar a curvatura dos ângulos mesiais e distais; por uma simples diferença desse ângulo, a percepção de forma do dente pode mudar (Figura 01). PRÓTESE E ESTÉTICA 039 01 Características anatômicas importantes a serem verificadas nos incisivos superiores.

Outro fator a ser considerado nas restaurações estéticas diretas é a correta reprodução do valor (ou luminosidade) que está diretamente ligado à translucidez e à opacidade. Materiais translúcidos permitem a passagem de uma grande quantidade de luz que incide sobre eles. Já materiais opacos (menos translúcidos) refletem uma maior quantidade de luz. Isso está diretamente ligado à percepção de cor/valor das restaurações de resina, pois uma grande quantidade de opaco (dentina) resulta em maior reflexão de luz e um aspecto leitoso da restauração; porém, uma menor quantidade de dentina e, consequentemente, maior quantidade de esmalte (translúcido) permitem uma grande passagem de luz, tendo como resultado uma maior visualização do que está atrás da restauração como um substrato pigmentado ou o fundo escuro da boca, que deixará a restauração com aspecto acinzentado (baixo valor). O valor do esmalte também contribui na luminosidade final da restauração, o que deve ser considerado no planejamento da estratificação, pois ele tem um alto grau de influência na característica final da restauração. Além disso, deve-se controlar a espessura do esmalte em torno de 0,5 mm, não devendo ultrapassar 1 mm para não baixar o valor final 6 (Figuras 02 e 03). CONSTRUÇÃO DO SORRISO 040 02 Característica de valor/luminosidade do esmalte em diferentes cores (0,5 mm Esmalte Z350XT/3M).

PRÓTESE E ESTÉTICA 041 A 03 A,B Comparativo de valor entre esmaltes de diferentes marcas (0,5 mm). É fundamental conhecer cada material para uma correta seleção do esmalte final (A). Durante a estratificação, é importante tentar planejar o volume preciso de dentina, deixando o espaço correto para a camada de esmalte. Os dentes adjacentes ao restaurado podem ser uma opção de referência do volume dessa camada (B). B

Estabelecer um protocolo de acabamento e polimento, otimizando a forma e a textura dental, além de obter um brilho final adequado, também são fatores que tornarão o procedimento restaurador previsível. A seguir, uma sequência restauradora em manequim e um caso clínico ilustram o passo a passo da técnica para facetas diretas (Figuras 04 a 28). 04 A-D Dentes 11 e 21 em manequim para faceta direta (A). A estratificação da dentina deve seguir normalmente uma região cervical mais saturada. No terço médio-incisal, a reprodução dos mamelos em dentina é realizada de acordo com o desenho de cada paciente (B). Início da aplicação da camada de esmalte. Esse deve ter, preferencialmente, uma camada única. O espalhamento começa a ser realizado no sentido mésiodistal, obtendo-se um aspecto plano (C,D). A CONSTRUÇÃO DO SORRISO 042 B C D

A PRÓTESE E ESTÉTICA 043 B 05 A-C O espalhamento segue para os terços cervical e incisal, formando um ângulo de 45 O em relação ao plano do terço médio. Assim, é reproduzido um correto perfil de emergência e de inclinação palatina. C

A B C CONSTRUÇÃO DO SORRISO 044 D 06 A-H Na face proximal, a espátula é angulada em torno de 70 O a 80 O para reprodução da região de sombra (A). Após finalizada e polimerizada, a camada do esmalte vestibular, uma tira de poliéster limpa, é posicionada entre os dentes, em um espaço a ser confeccionado o contato; então, um incremento de resina para esmalte é aplicado nessa região. Em seguida, é realizado um movimento no sentido vestíbulo-palatino, fazendo-se uma leve pressão de condensação da resina sobre o dente que está sendo restaurado; assim, o correto contorno proximal é restabelecido. A tira de poliéster é totalmente removida antes da polimerização (B). Utilizar espátulas de qualidade otimiza a manipulação do material resinoso (IPC-Long/Almore Verde Cosmedent) (C). Facetas dos dentes 11 e 21 finalizadas. Demarcação dos planos (cervical-médio-incisal) e das linhas de reflexão que definem a transição da área plana e das regiões proximais (área de sombra) (D-H). G E F H

A B PRÓTESE E ESTÉTICA 045 C D E F G 07 A-G O passo número 1 da sequência já deve ser o acabamento, ou seja, a remoção do excesso de material e refinamento da forma dental. Os discos de lixa grosso e/ou médio são os materiais normalmente usados nesse passo. As inclinações dos discos devem seguir as características de forma dental (planos cervical-médio-incisal; área de sombra; ângulos incisais; borda incisal Sof-lex grosso/3m).

Sof-lex (3M) SuperSnap (Shofu) CONSTRUÇÃO DO SORRISO 046 OptiDisc (Kerr) FlexiDisc (Cosmedent) 08 Exemplos comerciais de discos de lixa para o passo operatório de acabamento.

PRÓTESE E ESTÉTICA 047 A B C D E F 09 A-F O passo número 2 visa reproduzir detalhes superficiais de textura. A textura chamada de vertical (marcação em azul) é a soma das regiões de depressão que podem ser reproduzidas com pontas diamantadas (2135F KG) ou multilaminadas (H375R Komet). Essas regiões de depressão geralmente não são muito profundas e estão localizadas no nível dos terços incisal e médio. A textura horizontal (marcação em vermelho), mais localizada no terço cervical, normalmente pode ser reproduzida com o uso de uma ponta diamantada de granulação convencional por meio de movimentos laterais com suave pressão.

A CONSTRUÇÃO DO SORRISO 048 B 10 A-C O passo número 3 do protocolo é um polimento para obtenção de uma lisura superficial. Borrachas abrasivas devem ser preferencialmente usadas para esse passo. Recomendase usar granulações médias e finas para não remover a textura executada (Jiffy amarela e branca/ultradent). Em seguida, o passo número 4 dará alto brilho à restauração, finalizando a sequência. Discos de feltro associados a pastas de polimento são muito usados nesse último passo (Flexibuff ½ + Enamelize/Cosmedent). C

A PRÓTESE E ESTÉTICA 049 B C D E F 11 A-F Exemplos comerciais de borrachas abrasivas para o passo operatório de polimento. Sof-lex Espiral (A). Jiffy (Ultradent) (B). Astropol (Ivoclar) (C). Eve Diacomp Plus (EVE) (D). D-fine (Cosmedent) (E). Eve Diacomp Ultra (EVE) (F).

AstroBush (Ivoclar) CONSTRUÇÃO DO SORRISO 050 FlexiBuff (Cosmedent) Jiffy Goat Brush (Ultradent) Diamond Flex (FGM) 12 Exemplos comerciais de discos de feltro para o passo operatório de brilho final. Escovas de carbeto de silício ou pelo de cabra também podem ser opções para o último passo.

PRÓTESE E ESTÉTICA 051 A B C 13 A-C Aspecto final em diferentes ângulos da facetas dos dentes 11 e 21 após todo o protocolo de acabamento e polimento.

ISBN 978-85-60842-95-7 Editora Napoleão R. Prof. Carlos Liepin, 534 - Bela Vista CEP 13460-000 / Nova Odessa - SP - Brasil Fone: + 55 19 3466 2063 / Fax: + 55 19 3498 2339 autores@editoranapoleao.com.br contato@editoranapoleao.com.br www.editoranapoleao.com