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Transcrição:

ÍNDICE I - INTRODUÇÃO 3 II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL 6 III - RELATÓRIO FINANCEIRO 12 IV - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 20 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 25

I - INTRODUÇÃO

Órgãos Sociais (Triénio 2018/2020) Conselho de Administração Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Vogal Vasco Maria Guimarães José de Mello João Pedro Stilwell Rocha e Melo João Pedro Ribeiro de Azevedo Coutinho António José Lopes Nunes de Sousa Daniel Alexandre Miguel Amaral Michael Gregory Allen Vogal Manuel Rebelo Teixeira Melo Ramos * Vogal Vogal Fernando Aboudib Camargo António José Louçã Pargana Vogal Miguel José Pereira Athayde Marques ** Vogal Maria de Fátima Henriques da Silva Barros Bertoldi ** Vogal José Maria Campos da Silva André ** * Administrador Delegado ** Administrador Independente Mesa da Assembleia Geral Presidente da Mesa Secretário Luís Rua Geraldes Tiago Severim de Melo Conselho Fiscal Presidente Vogais Francisco Xavier Alves Tirso Olazábal Cavero Joaquim Patrício da Silva Vogal suplente Diogo da Gama Lobo Salema da Costa Revisor Oficial de Contas Externo Pricewaterhousecoopers & Associados, SROC S.A. representada por Rui Jorge dos Anjos Duarte ROC nº 1532 Revisor Oficial de Contas Externo suplente Carlos José Figueiredo Rodrigues ROC nº1737 Secretário da Sociedade Tiago Severim de Melo I - INTRODUÇÃO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 4

Declaração de Conformidade Nos termos da alínea c) do nº 1 do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários, e em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração apresenta as demonstrações financeiras condensadas e o relatório de gestão intercalar referentes ao 1º semestre de 2018 na firme convicção de que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele contida foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente, e que o relatório de gestão expõe fielmente as informações exigidas. Outros elementos a divulgar Nos termos do artigo 8º do Código de Valores Mobiliários, a Brisa Concessão Rodoviária, S.A. informa que as demonstrações financeiras reportadas ao 1º semestre de 2018 foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais do Relato Financeiro (IFRS) e não foram sujeitas a Relatório de Auditoria. São Domingos de Rana, 21 de agosto de 2018 I - INTRODUÇÃO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 5

II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL

Concessão Brisa Principais indicadores económicos (1º Semestre de 2018) Proveitos Operacionais 277,5 M EBITDA 1 210,4 M Dívida Líquida / EBITDA 2 4,34x Número de trabalhadores 9 1 EBITDA = Resultado Operacional (Proveitos Operacionais Custos Operacionais). Não inclui o rédito associado ao serviço de construção 2 O valor das rubricas utilizadas no cálculo do rácio pode ser diferente do reportado nas contas devido a ajustamentos feitos para refletir as definições dos contratos financeiros Características da Concessão A rede concessionada à BCR é de 1 124 km, incluindo o futuro acesso ao Novo Aeroporto de Lisboa, distribuída por 12 autoestradas. Com a rede praticamente construída, encontram-se atualmente em exploração direta 11 autoestradas, num total de 1 100,1 km em operação, sendo 1 014,0 km constituídos por sublanços com portagem. A rede ficará concluída com a construção da autoestrada de acesso ao Novo Aeroporto de Lisboa, projeto atualmente suspenso e a carecer de definição. A rede cobre o país de Norte a Sul e de Este a Oeste, abrangendo os seus principais eixos rodoviários - corredor litoral e ligação Lisboa - Madrid. Inclui também importantes vias radiais e circulares das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 7

De acordo com o Contrato de Concessão, celebrado com o Estado Português, a concessão termina em dezembro de 2035. Características da Concessão a 30 de junho de 2018 Extensão em Kms Autoestradas Com Portagem Sem Portagem Total 2x1 vias 2x2 vias 2x3 vias 2x4 vias A1 Autoestrada do Norte 279,0 17,4 296,4 1,3 156,1 131,7 7,3 A2 - Autoestrada do Sul 225,2 9,6 234,8 0,0 202,8 32,0 0,0 A3 - Autoestrada Porto - Valença 101,3 11,5 112,8 0,0 91,6 12,8 8,4 A4 - Autoestrada Porto - Amarante 48,3 3,0 51,3 0,0 51,3 0,0 0,0 A5 - Autoestrada da Costa do Estoril 16,9 8,1 25,0 0,0 2,3 22,7 0,0 A6 - Autoestrada Marateca - Elvas 138,8 19,1 157,9 0,0 157,9 0,0 0,0 A9 - Circular Regional Externa de Lisboa 34,4 0,0 34,4 0,0 0,0 34,4 0,0 A10 - Autoestrada Bucelas - Carregado - IC3 39,8 0,0 39,8 0,0 7,4 32,4 0,0 A12 - Autoestrada Setúbal - Montijo 24,8 4,3 29,1 4,3 5,2 19,6 0,0 A13 - Autoestrada Almeirim - Marateca 78,7 0,0 78,7 0,0 78,7 0,0 0,0 A14 - Autoestrada Figueira da Foz - Coimbra (Norte) 26,8 13,1 39,9 0,0 39,9 0,0 0,0 Total 1 014,0 86,1 1 100,1 5,6 793,2 285,6 15,7 Tráfego na Rede No 1º semestre de 2018 a atividade macroeconómica continuou a revelar um forte dinamismo, embora com o PIB e o Consumo Privado a apresentarem crescimentos menos expressivos do que no ano anterior. Este ambiente macroeconómico promoveu a continuação do crescimento sustentado do tráfego em toda a rede da concessão BCR. No 1º semestre de 2018 observou-se uma variação positiva do Tráfego Médio Diário (TMD) na rede BCR de 4,1% apesar das fracas condições climatéricas registadas. Neste período, a BCR apresentou um volume de tráfego de 18 795 veículos / dia, mantendo assim a boa dinâmica de crescimento que tem vindo a evidenciar nos últimos anos. II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 8

O crescimento orgânico do tráfego na rede BCR atingiu os 4,5%. As variações de tráfego motivadas pelos feriados demonstraram-se ligeiramente negativas neste 1º semestre de 2018, contribuindo para uma ligeira degradação do crescimento final. Decomposição da variação da circulação 6M 17 6M 18 Circulação Crescimento orgânico 6,8% 4,1% 7,7% 4,5% Efeito calendário (*) -0,5% -0,7% Outros -0,4% 0,3% TMD 18 049 18 795 Homólogo 7,4% 4,1% * Inclui impacto ano bissexto Tal como se tem observado nos últimos anos, todas as autoestradas da concessão continuaram a registar crescimentos de procura positivos, entre os 2,2% registados na A5 e os 9,7% registados na A10. A A9 também continua a demonstrar um desempenho muito positivo devido, em parte, à crescente saturação do IC17 / CRIL. Variação do Tráfego Médio Diário por autoestrada (6M 2018) (crescimento face ao período homólogo) 9,2% 9,7% 4,1% 3,2% 4,6% 3,1% 2,2% 5,2% 5,0% 4,9% 3,5% 4,1% A1 A2 A3 A4 A5 A6 A9 A10 A12 A13 A14 BCR II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 9

A análise da evolução do tráfego por tipo de veículo revela que, tal como em 2017, os veículos pesados registaram um aumento mais expressivo do que os ligeiros, beneficiando do bom momento macroeconómico que se vive no país (+7,6% e +3,9%, respetivamente). Crescimento do TMD (6M 2018) (face ao período homólogo) Estrutura de Tráfego (6M 2018) 7,6% 6,1% 3,9% 93,9% Veículos pesados Veículos ligeiros Veículos ligeiros Veículos pesados Investimento (CAPEX) O investimento (CAPEX) na rede concessionada totalizou 16,7 M, maioritariamente afeto a obras de alargamento e de reposição de pavimentos. Este montante inclui 9,8 M referente a grandes reparações (de pavimentos, obras de arte e taludes), que são tratados contabilisticamente como provisão, ao abrigo do IFRIC 12. Investimento (CAPEX) M 6M 17 6M 18 Var. Alargamentos 7,5 2,0-73,5% Grandes reparações 8,6 9,8 14,7% Outros (equipamentos, supervisão, etc.) 3,4 4,9 45,9% Total 19,4 16,7-13,7% O valor dos alargamentos em curso totalizou 2,0 M, resultado essencialmente do fecho de conta da empreitada de Alargamento e Beneficiação para 2x3 vias do sublanço Carvalhos-Santo Ovídeo, na A1. O concurso para o alargamento e beneficiação para 2x4 vias do Sublanço Águas Santas-Ermesinde, da A4, bem como a reabilitação dos atuais túneis de Águas Santas esteve envolvido numa disputa judicial relativamente à entidade adjudicatária. Estas disputas estão resolvidas desde o fim do período de reporte pelo que se antecipa que os trabalhos comecem no terceiro trimestre. II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 10

A BCR prossegue o seu plano de manutenção de obras de arte, taludes e sinalização. Em termos ambientais, continuou o programa de instalação de barreiras acústicas, nomeadamente na A1 e na A2. No 2º semestre de 2018, o investimento na infra-estrutura da BCR deverá ser superior ao registado nos primeiros 6 meses do ano, mantendo-se direcionado para as grandes reparações e alargamentos. II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 11

III - RELATÓRIO FINANCEIRO II - CARACTERÍSTICAS DA CONCESSÃO E ATIVIDADE EMPRESARIAL RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 12

Demonstração de Resultados Proveitos Operacionais No 1º semestre de 2018, os proveitos operacionais (não incluindo o rédito associado ao serviço de construção) totalizaram 277,5 M, o que representa um aumento de 7,7% face ao período homólogo. A sua decomposição foi a seguinte: M 6M 17 6M 18 Var. Receitas de Portagem 251,6 267,3 6,2% Áreas de Serviço 3,4 7,6 127,1% Outros 2,7 2,5-6,7% Total 257,7 277,5 7,7% As receitas de portagem atingiram os 267,3 M (+6,2% face ao 1º semestre de 2017), sustentadas pelo já referido acréscimo no tráfego e pela atualização das tarifas de portagem em 1,4%. Destaque ainda para o forte crescimento nas receitas relacionadas com as áreas de serviço, as quais atingiram os 7,6 M (+127% face ao período homólogo), beneficiando da renegociação dos contratos de subconcessão. Na Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral encontra-se registado um valor de igual montante (3,9 M no 1º semestre de 2018) em proveitos e em custos operacionais, que reflete o reconhecimento do rédito e dos encargos associados aos serviços de construção no âmbito da concessão. Este registo decorre do cumprimento literal da norma IAS 11, de acordo com o nº 14 da IFRIC 12. Assim, para uma leitura substantiva e com significado económico, o total dos proveitos e dos custos operacionais para determinação do EBITDA exclui o rédito e encargos reconhecidos pela aplicação da IAS 11. III - RELATÓRIO FINANCEIRO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 13

Custos Operacionais Os custos operacionais, excluindo Amortizações, Depreciações e Provisões, atingiram os 67,1 M no 1º semestre de 2018 (+4,2% face ao mesmo período do ano passado), refletindo o aumento da atividade que se tem vindo a verificar. De referir que o crescimento dos custos operacionais se mantém significativamente abaixo do aumento registado nas receitas. M 6M 17 6M 18 Var. FSE 62,9 65,6 4,3% Custos com Pessoal 0,9 0,8-9,5% Outros custos 0,6 0,7 11,4% Sub-total 64,4 67,1 4,2% Amortizações e Provisões 85,4 85,3-0,1% Total 149,8 152,4 1,7% A rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, que traduz essencialmente os custos de subcontratação dos serviços de Operação e Manutenção da rede de autoestradas concessionadas e os custos de cobrança eletrónica de portagens, registou um acréscimo de 4,3% face ao período homólogo, totalizando 65,6 M. De referir que este montante inclui custos adicionais relacionados com o Sistema Nacional de Proteção de Incêndios Florestais e com reparações realizadas fora do âmbito das provisões para reposição de infraestruturas (IAS 37). A 30 de junho de 2018, a BCR tinha 9 colaboradores, o que representa uma diminuição de 3 colaboradores face ao período homólogo. Os custos com pessoal totalizaram 0,8 M no 1º semestre de 2018. A rubrica de Amortizações, Depreciações, Ajustamentos e Provisões, líquida de reversões, ascendeu a 85,3 M (-0,1% face ao 1º semestre de 2017), dos quais 18,4 M referentes a provisões decorrentes da aplicação da norma interpretativa IFRIC 12, que se encontram relacionadas com custos de reposição de infraestruturas que a concessionária terá de incorrer no futuro, concretamente com grandes reparações a efetuar na rede. Resultado Operacional O Resultado Operacional (EBITDA) no 1º semestre de 2018 foi de 210,4 M, o que representa um aumento de 8,8% ou 17,1 M face ao mesmo período do ano anterior. O crescimento registado ao nível dos proveitos operacionais, superior ao aumento registado nas rúbricas de custos, permitiu um aumento da margem EBITDA. O EBIT foi de 125,0 M, o que representa um aumento de 15,9% face ao período homólogo. III - RELATÓRIO FINANCEIRO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 14

Resultados Financeiros No 1º semestre de 2018, os Resultados Financeiros da BCR registaram um valor negativo de 35,5 M, o que representa uma melhoria de 4,3 M em relação ao período homólogo. M 6M 17 6M 18 Var. Proveitos Financeiros 0,0 0,0 - Custos Financeiros 39,8 35,5-10,8% Juros Suportados 31,1 27,8-10,5% IFRIC 12 3,9 3,2-18,8% Outros Custos Financeiros 4,8 4,6-5,6% Resultado Financeiro -39,8-35,5 - Os Proveitos Financeiros, que correspondem inteiramente à rubrica de Juros Obtidos, situaram-se num valor próximo de zero, continuando a refletir as baixas taxas de remuneração oferecidas pelos depósitos bancários. Os Custos Financeiros registaram uma evolução muito positiva, tendo diminuído 10,8% face ao período homólogo. Esta redução é essencialmente explicada pelos encargos que deixaram de ser suportados na sequência do reembolso, em abril de 2018, do empréstimo obrigacionista de 300 M (cupão de 6,875%), efeito que foi parcialmente compensado pela emissão de um empréstimo obrigacionista, em maio de 2017, no montante de 300 M (cupão de 2,375%). Resultado Líquido O Resultado Líquido foi de 62 M, apurado com base num Resultado Antes de Impostos de 89,5 M e em 27,5 M de Imposto sobre o Rendimento. M 6M 17 6M 18 Var. Resultado Antes de Imposto 68,0 89,5 31,6% (-) Imposto 19,3 27,5 42,3% Resultado Líquido do Exercício 48,7 62,0 27,3% III - RELATÓRIO FINANCEIRO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 15

Demonstração da Posição Financeira Dívida Financeira e Liquidez A 30 de junho de 2018, a dívida bruta contabilística da BCR totalizava 2 091 M, tendo diminuído 329 M em relação ao final do ano anterior (na ótica nominal, a dívida bruta era de 2 128 M a 30 de junho de 2018). A BCR finalizou o semestre com uma posição de caixa de 149 M (face aos 446 M a 31 de dezembro de 2017), estando cerca de 95 M em contas de reserva, para investimento e serviço da dívida. Desta forma, a dívida líquida da BCR era, numa ótica contabilística, de 1 941 M no final do semestre, tendo diminuído 32 M neste período (na ótica nominal diminuiu 2 M para 1 979 M ). A sua repartição por instrumento apresentava-se da seguinte forma: M 2017 6M 18 Var. Dívida Bruta a 2 419 2 091 329 Obrigações 1 734 1 402-332 Repartição da Dívida Bruta (ótica contabilística) 10% BEI 486 468-18 Outros Financiamentos 200 200 1 22% Disponibilidades 446 149-297 Dívida Líquida 1 973 1 941-32 (a) Este montante corresponde ao valor nominal da dívida (que em 2017 e nos 6M 2018 era de 2 426 M e 2 128 M, respetivamente), líquido de juros decorridos e de custos associados à emissão e colocação dos financiamentos, os quais são reconhecidos pelo método do juro efetivo durante a vida dos financiamentos 68% Obrigações BEI Outros Financiamentos Obrigações Em abril de 2018 a BCR reembolsou um empréstimo obrigacionista de 300 M (cupão de 6,875%), cuja emissão tinha sido realizada em outubro de 2012. Na sequência deste reembolso, a BCR apresentava, no final do 1º semestre de 2018, 6 emissões de obrigações com um valor nominal total de 1 420 M, com as seguintes características: M Nominal Cupão Maturidade Bond 2021 300 3,875% 2021 Bond 2022 120 Var (Eur6M) + 2,4% 2022 Bond 2023 300 2,000% 2023 Bond 2025 300 1,875% 2025 Bond 2027 300 2,375% 2027 Bond 2032 100 Inflação + 4,5%* 2032 * Taxa de juro fixa de 6% nos primeiros cinco anos e remuneração indexada ao índice de preços do consumidor, exceto habitação, do sexto ano até à maturidade, acrescido de 4,5% III - RELATÓRIO FINANCEIRO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 16

BEI e Outros Financiamentos No final do ano, a BCR mantinha um empréstimo junto do Banco Europeu de Investimento (BEI), sujeito a regime de taxa de juro variável com indexação à Euribor a 6 meses. Este empréstimo tem reembolsos de capital semestrais e constantes até dezembro de 2030. A 30 de junho de 2018 o montante registado em Balanço referente a este empréstimo ascendia a 468 M. Adicionalmente, no final do 1º semestre de 2018 a BCR dispunha de 450 M em linhas de crédito e programas para emissão de papel comercial com garantia de subscrição, dos quais 200 M se encontravam utilizados e 250 M não utilizados. De referir que, em junho de 2018, a BCR estendeu a maturidade de uma das linhas de crédito com garantia de subscrição até 2021 e reduziu o seu montante nominal de 75 M para 50 M. Perfil da Dívida Em resultado de uma gestão proactiva do risco de refinanciamento, o perfil de amortização da dívida da BCR é bastante equilibrado, sendo que o montante máximo que se vence num só ano é de cerca de 339 M (correspondente ao reembolso de um empréstimo obrigacionista de 300 M e à amortização anual de 39 M do empréstimo do BEI). Perfil de Amortização da dívida (M ) 400 300 200 Obrigações Outros Financiamentos BEI 100 0 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 No final do semestre, cerca de 66% da dívida estava sujeita ao regime de taxa de juro fixa e cerca de 34% ao regime de taxa de juro variável. A taxa média ponderada da dívida durante o 1º semestre de 2018 (incluindo o efeito dos instrumentos derivados) foi de 2,5%, o que representa uma diminuição de cerca de 30 pontos base face à taxa verificada durante 2017. III - RELATÓRIO FINANCEIRO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 17

Posição Financeira No final do 1º semestre de 2018, o Ativo Líquido da BCR era de 2 594 M, constituído essencialmente pelo ativo intangível respeitante ao direito de concessão da rede de autoestradas e por depósitos bancários. O Passivo registou uma diminuição de 311 M face a dezembro de 2017 (para 2 442 M ), como resultado do já referido reembolso, em abril, de um empréstimo obrigacionista de 300 M. O Capital Próprio diminuiu 32 M (para 153 M ), tendo para esta variação contribuído a distribuição efetuada ao acionista BCR SGPS, S.A., no montante total de 94,5 M, parcialmente compensada pelo Resultado Líquido do semestre. Covenants e Rating Para além da sua estrutura financeira e contratual, que confere um elevado nível de proteção aos credores, a BCR mantém uma gestão financeira prudente e conservadora. Os quatro covenants sob a forma de rácios financeiros (designados por Net Senior Debt / EBITDA, Historic ICR, Forward Looking ICR e CLCR) a que a empresa está sujeita ao abrigo do Common Terms Agreement (CTA) cumprem, à data de 30 de junho de 2018, largamente os limites estabelecidos. O rácio Net Senior Debt / EBITDA situou-se nos 4,34x, ou seja, abaixo do nível verificado no final de 2017 (4,51x) e significativamente abaixo do limite máximo de 5,75x definido para o respetivo nível de bloqueio de distribuições, permitindo assim manter um elevado nível de segurança face aos limites estabelecidos. O rácio Historic ICR era, a 30 de junho de 2018, de 5,73x, ou seja, muito acima do limite mínimo de 2,25x definido para o respetivo nível de trigger event e que representa um aumento face ao rácio de 5,68x verificado a 31 de dezembro de 2017. Em janeiro de 2018, a Fitch reviu em alta o rating de longo prazo para BBB+ de BBB, com Outlook Estável. O rating de curto prazo manteve-se em F2. O rating de longo prazo Baa3 (Outlook Positivo) atribuído pela Moody s, manteve-se inalterado durante o semestre. Agências Rating Outlook Moody's Baa3 Outlook Positivo Fitch Ratings BBB+ Outlook Estável III - RELATÓRIO FINANCEIRO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 18

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vasco Maria Guimarães José de Mello João Pedro Stilwell Rocha e Melo João Pedro Ribeiro de Azevedo Coutinho António José Lopes Nunes de Sousa Daniel Alexandre Miguel Amaral Michael Gregory Allen Manuel Rebelo Teixeira Melo Ramos Fernando Aboudib Camargo António José Louçã Pargana Miguel José Pereira Athayde Marques Maria de Fátima Henriques da Silva Barros Bertoldi José Maria Campos da Silva André III - RELATÓRIO FINANCEIRO RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 19

IV - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS IV - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 20

Demonstração da Posição Financeira em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017 (montantes expressos em Euros) Notas 30.06.2018 31.12.2017 Ativos não correntes: Ativos fixos tangíveis 9 8 435 933 8 987 484 Ativos intangíveis 10 2 319 082 622 2 380 277 595 Adiantamentos por conta de ativos fixos tangíveis 9 25 150 30 150 Ativos por impostos diferidos 11 69 248 343 66 381 756 Total de ativos não correntes 2 396 792 048 2 455 676 985 Ativos correntes: Existências 1 787 1 868 Clientes e outros devedores 47 508 963 33 221 161 Outros ativos correntes 709 140 2 144 833 Caixa e equivalentes 12 149 155 321 445 811 111 Total de ativos correntes 197 375 211 481 178 973 Total do ativo 2 594 167 259 2 936 855 958 Capital próprio: Capital 13 75 000 000 75 000 000 Reserva legal 14 15 000 000 15 000 000 Outras reservas 14 620 835 3 677 079 Resultado líquido 62 005 375 136 083 795 Dividendos antecipados - ( 45 148 219) Total de capital próprio 152 626 210 184 612 655 Passivos não correntes: Empréstimos 15 1 976 575 834 1 994 019 296 Provisões 17 193 337 174 190 796 680 Outros passivos não correntes 18 39 791 747 42 284 335 Total de passivos não correntes 2 209 704 755 2 227 100 311 Passivos correntes: Provisões 17 24 792 262 17 219 791 Fornecedores 22 25 308 130 25 357 343 Empréstimos 15 113 945 461 425 221 493 Fornecedores de investimentos 9 769 990 16 534 697 Outros credores 2 242 332 1 979 482 Passivos por imposto corrente 6 30 605 205 21 991 554 Outros passivos correntes 19 25 172 914 16 838 632 Total de passivos correntes 231 836 294 525 142 992 Total do passivo e capital próprio 2 594 167 259 2 936 855 958 O anexo faz parte integrante da demonstração da posição financeira em 30 de junho de 2018. O CONTABILISTA CERTIFICADO Nº 62018 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO IV - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 21

Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral dos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 (montantes expressos em Euros) Notas 30.06.2018 30.06.2017 Proveitos operacionais: Prestações de serviços 3 274 947 173 254 984 774 Outros proveitos e ganhos operacionais 3 2 507 933 2 692 115 Reversão de amortizações, depreciações, ajustamentos e provisões 3, 16 e 17 2 729 932 3 347 553 Rédito associado a serviço de construção 3 3 873 812 8 993 897 Total de proveitos operacionais 284 058 850 270 018 339 Custos operacionais: Fornecimentos e serviços externos 4 ( 65 581 073) ( 62 854 054) Custos com o pessoal ( 812 371) ( 897 290) Amortizações, depreciações e ajustamentos 9, 10 e 16 ( 66 940 572) ( 66 587 451) Provisões 17 ( 21 109 991) ( 22 204 040) Impostos ( 637 419) ( 593 732) Outros custos operacionais ( 57 813) ( 30 171) Encargos associados a serviço de construção 3 ( 3 873 812) ( 8 993 897) Total de custos operacionais ( 159 013 051) ( 162 160 635) Resultados operacionais 125 045 799 107 857 704 Custos e perdas financeiros 5 ( 35 549 403) ( 39 841 266) Proveitos e ganhos financeiros 5 7 954 14 999 Resultado antes de impostos 89 504 350 68 031 437 Impostos sobre o rendimento 6 ( 27 498 975) ( 19 325 394) Resultado líquido do semestre 62 005 375 48 706 043 Outros rendimentos e gastos reconhecidos em capital próprio que serão reclassificados para resultados: Variação no justo valor dos instrumentos financeiros, líquido de efeito fiscal 11, 14 e 20 508 180 900 944 Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio 508 180 900 944 Total do resultado líquido e de outro rendimento integral do semestre 62 513 555 49 606 987 Resultado por ação: Básico 7 4.13 3.25 Diluído 7 4.13 3.25 O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados e de outro rendimento integral do semestre findo em 30 de junho de 2018. O CONTABILISTA CERTIFICADO Nº 62018 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO IV - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 22

Demonstração das Alterações no Capital Próprio dos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 (montantes expressos em Euros) Prémios de emissão de Reserva Outras Resultado Dividendos Notas Capital ações legal reservas líquido antecipados Total Saldo em 1 de janeiro de 2017 75 000 000 26 544 809 12 928 675 1 976 339 91 683 102-208 132 925 Resultado líquido do semestre de 2017 - - - - 48 706 043-48 706 043 Aumento / (diminuição) do justo valor de instrumentos financeiros de cobertura, liquído de imposto 11 e 20 - - - 900 944 - - 900 944 Total do resultado líquido e de outro rendimento integral do semestre - - - 900 944 48 706 043-49 606 987 Aplicação do resultado de 2016: Transferência para reserva legal - - 2 071 325 - ( 2 071 325) - - Dividendos distribuídos 8 - - - - ( 89 611 777) - ( 89 611 777) Aumento de capital social 13 11 850 000 ( 11 850 000) - - - - - Redução de capital social 13 ( 11 850 000) - - - - - ( 11 850 000) Saldo em 30 de junho de 2017 75 000 000 14 694 809 15 000 000 2 877 283 48 706 043-156 278 135 Saldo em 1 de janeiro de 2018 75 000 000-15 000 000 3 677 079 136 083 795 ( 45 148 219) 184 612 655 Resultado líquido do semestre de 2018 - - - - 62 005 375-62 005 375 Aumento / (diminuição) do justo valor de instrumentos financeiros de cobertura, liquído de imposto 11, 14 e 20 - - - 508 180 - - 508 180 Total do resultado líquido e de outro rendimento integral do semestre - - - 508 180 62 005 375-62 513 555 Aplicação do resultado de 2017: Dividendos distribuídos 8 - - - - ( 136 083 795) 45 148 219 ( 90 935 576) Distribuição de reservas 8 - - - ( 3 564 424) - - ( 3 564 424) Saldo em 30 de junho de 2018 75 000 000-15 000 000 620 835 62 005 375-152 626 210 O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações no capital próprio do semestre findo em 30 de junho de 2018. O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Nº 62018 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO IV - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 23

Demonstração dos Fluxos de Caixa dos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 (montantes expressos em Euros) Notas 30.06.2018 30.06.2017 ATIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes 267 731 734 249 165 478 Pagamentos a fornecedores ( 66 586 634) ( 63 642 791) Pagamentos ao pessoal ( 772 494) ( 962 820) Fluxos gerados pelas operações 200 372 606 184 559 867 Pagamento do imposto sobre o rendimento ( 21 576 417) ( 11 123 404) Pagamentos para reposição de infraestruturas ( 13 752 722) ( 13 254 756) Outros (pagamentos)/recebimentos relativos à atividade operacional 2 574 151 4 573 060 Fluxos das atividades operacionais (1) 167 617 618 164 754 767 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis e intangíveis 6 100 60 364 Subsídios de investimento 406 727 - Juros e proveitos similares 39 433 5 571 452 260 65 935 Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis e intangíveis ( 8 717 702) ( 11 700 798) Fluxos das atividades de investimento (2) ( 8 265 442) ( 11 634 863) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos 150 000 000 913 500 000 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos ( 469 492 704) ( 682 992 704) Reduções de capital 13 - ( 11 850 000) Juros e custos similares ( 61 361 923) ( 59 619 186) Dividendos 8 ( 94 500 000) ( 89 611 776) Instrumentos financeiros derivados ( 1 130 350) ( 1 638 514) ( 626 484 977) ( 845 712 180) Fluxos das atividades de financiamento (3) ( 476 484 977) 67 787 820 Efeito cambial (4) ( 54) - Variação de caixa e equivalentes (5) = (1) + (2) + (3) + (4) ( 317 132 855) 220 907 724 Caixa e equivalentes no início do semestre 12 445 811 111 118 312 185 Caixa e equivalentes no fim do semestre 12 128 678 256 339 219 909 O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do semestre findo em 30 de junho de 2018. O CONTABILISTA CERTIFICADO Nº 62018 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO IV - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 24

V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Anexos às Demonstrações Financeiras em 30 de junho de 2018 (montantes expressos em Euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Brisa Concessão Rodoviária, S.A. ( Empresa ou BCR ), anteriormente denominada por MCall Serviços de Telecomunicações, S.A., foi constituída em 2001 e desde 30 de abril de 2010, em resultado da cisão da unidade de desenvolvimento da atividade de prestação de serviços de call center para uma nova sociedade e consequente alteração do contrato da sociedade, tem como atividade principal a construção, conservação e exploração de autoestradas e respetivas áreas de serviço, em regime de concessão, bem como o estudo e realização de infraestruturas de equipamento social. A cisão mencionada foi realizada em abril de 2010, com efeitos contabilísticos reportados a 1 de janeiro de 2010, mediante o destaque de parte do respetivo património associado à unidade de prestação de serviços de call center. Em 22 de dezembro de 2010, a Empresa, que integra o perímetro de consolidação do Grupo Brisa, recebeu por transmissão da Brisa Auto-Estradas de Portugal, S.A. ( BAE ), a sua posição no contrato de concessão aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 198-B/2008, de 31 de dezembro (a Concessão Brisa ). Esta operação foi acompanhada pela entrega pela BAE de um conjunto de ativos e passivos afetos à Concessão Brisa, consubstanciando no seu conjunto uma entrada em espécie para realização de ações no âmbito de um aumento de capital ocorrido em 22 de dezembro de 2010. Através do Decreto-Lei nº 467/72, de 22 de novembro, foram definidas as bases da Concessão Brisa, nomeadamente, a construção, conservação e exploração de autoestradas. Desde então as bases de concessão têm sido objeto de revisão periódica, com introdução de alterações que se projetam no clausulado do contrato de concessão. O Decreto-Lei nº 294/97 de 24 de outubro, o Decreto-Lei nº 287/99, de 28 de julho, o Decreto-Lei nº 314 A/2002, de 26 de dezembro, e o Decreto-Lei nº247-c/2008, de 30 de dezembro, aprovaram as bases de concessão atualmente em vigor, das quais, pela sua importância e impacto na situação económica e financeira da Empresa, são de destacar: A fixação da extensão da rede concessionada. Atualmente, a rede de autoestradas concessionada e aberta ao tráfego é de 1 100 quilómetros, dos quais 86 quilómetros não se encontram sujeitos a portagens. A rede concessionada ficará completa com a construção do acesso ao novo aeroporto de Lisboa cuja extensão definitiva depende da sua localização. O termo do prazo de concessão foi fixado em 31 de dezembro de 2035 e os ativos fixos tangíveis e intangíveis diretamente relacionados com a concessão, que se encontram reconhecidos nas demonstrações financeiras, reverterão para o Estado no final do mesmo. O capital social mínimo da Empresa é de 75 milhões de Euros. Nos últimos cinco anos da concessão poderá o Estado, mediante o pagamento de uma indemnização à Concessionária, proceder ao seu resgate. A fiscalização da concessão é da competência do Ministério das Finanças, para as questões financeiras, e do Ministério da tutela do setor rodoviário para as demais. V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 26

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as disposições da IAS 34 Relato Financeiro Intercalar, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Políticas contabilísticas As políticas adotadas são consistentes com as seguidas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e referidas no respetivo anexo. Durante o semestre findo em 30 de junho de 2018, entraram em vigor interpretações, emendas e revisões das normas, adotadas ( endorsed ) pela União Europeia, que não tiveram impacto relevante nas demonstrações financeiras da Empresa. 3. PROVEITOS OPERACIONAIS Nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, os proveitos operacionais tinham a seguinte composição: 30.06.2018 30.06.2017 Prestações de serviços: Portagens 267 317 975 251 624 654 Áreas de serviço 7 629 198 3 360 120 274 947 173 254 984 774 Outros proveitos e ganhos operacionais: Compensação por perdas de exploração (Nota 18) 786 112 786 113 Recuperação de receita 648 878 751 014 Aluguer de condutas 590 398 583 947 Multas de portagens 449 852 552 757 Ganhos em ativos fixos tangíveis e intangíveis 29 683 17 849 Outros 3 010 435 2 507 933 2 692 115 Reversão de amortizações, depreciações, ajustamentos e provisões: Provisões (Nota 17) 2 657 522 3 256 837 Contas a receber (Nota 16) 72 410 90 716 2 729 932 3 347 553 Rédito associado a serviço de construção (a) 3 873 812 8 993 897 284 058 850 270 018 339 (a) No âmbito do contrato de concessão da BCR, enquadrável na IFRIC 12, a atividade de construção é subcontratada externamente a entidades especializadas. Por conseguinte, a BCR não tem qualquer margem na construção dos V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 27

ativos afetos à concessão, pelo que o rédito e os encargos associados a serviço de construção destes ativos apresentam igual montante. Nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, os proveitos operacionais incluíam transações realizadas com empresas do grupo e outras entidades relacionadas nos montantes de 8 358 344 Euros e 1 008 270 Euros, respetivamente (Nota 22). 4. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os fornecimentos e serviços externos dos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 tinham a seguinte composição: 30.06.2018 30.06.2017 Operação e manutenção 46 013 499 43 872 721 Apoio logístico e administrativo 10 565 578 10 421 368 Serviços de cobrança eletrónica 5 307 017 5 203 164 Conservação e reparação: Lanços de auto-estrada 1 611 384 1 086 495 Outros 74 874 150 268 Seguros 718 691 746 089 Assistência técnica e administrativa 303 958 329 406 Publicidade e propaganda 158 784 206 150 Comunicações 158 789 127 602 Apoio jurídico e fiscal 149 780 175 402 Combustíveis 136 757 138 714 Estudos e pareceres 104 926 81 923 Contencioso e notariado 41 773 133 348 Outros 235 263 181 404 65 581 073 62 854 054 Nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, os fornecimentos com serviços externos com empresas do grupo e outras entidades relacionadas foram de 62 968 139 Euros e 60 661 590 Euros, respetivamente (Nota 22). V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 28

5. RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 tinham a seguinte composição: 30.06.2018 30.06.2017 Custos e perdas: Juros suportados 27 788 051 31 064 482 Atualização financeira de provisões para reposição de infraestruturas (Nota 17) 3 200 295 3 942 605 Outros (a) 4 561 057 4 834 179 35 549 403 39 841 266 Proveitos e ganhos: Juros obtidos 7 360 14 999 Outros 594-7 954 14 999 Resultados financeiros ( 35 541 449) ( 39 826 267) (a) Esta rubrica inclui essencialmente custos com serviços bancários e encargos de montagem de financiamentos, os quais fazem parte integrante do custo efetivo dos financiamentos. 6. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas ( IRC ), à taxa normal de 21%, que pode ser incrementada pela derrama até à taxa máxima de 1,5% do lucro tributável. Adicionalmente, a taxa nominal de imposto poderá variar entre 21% e 31,5%, dependendo do valor de lucro tributável ( LT ) apurado, sobre o qual incidirá derrama estadual às seguintes taxas: - Derrama estadual: 3% sobre o LT se 1,5M < LT <= 7,5M ; 5% sobre o LT se 7,5M < LT <= 35M ; e 9% sobre o LT > 35M De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2014 a 2017 ainda poderão estar sujeitas a revisão. Em 30 de junho de 2018 mantêm-se os processos a decorrer junto da Inspeção Tributária relativos aos exercícios de 2011 e de 2012 (Nota 21), nos quais, à semelhança do expresso nos Relatórios de Inspeção Tributária relativos aos exercícios de 2007 a 2010 da BAE, a Autoridade Tributária ( AT ) conclui quanto ao inadequado enquadramento legal e fiscal da operação de titularização de créditos futuros no montante de 400 000 000 Euros, realizada em 19 de dezembro de 2007 e transferida para a BCR, incorporada nos ativos e passivos afetos à Concessão Brisa (Nota 1), considerando não ser a mesma enquadrável no regime jurídico da titularização de créditos, estabelecido no Decreto-Lei nº 453/99, de 5 de novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 82/02 de 5 de abril, e como tal não aplicável o regime fiscal previsto no Decreto-Lei nº 219/2001, de 4 de agosto, ambos alterados pelo Decreto-Lei 303/2003 de 5 de dezembro. V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 29

Em face do exposto, a AT considera que: Os proveitos correspondentes às prestações de serviços das quais derivam os créditos futuros cedidos são imputáveis, fiscal e contabilisticamente, aos períodos de tributação em que foram gerados; No apuramento do lucro tributável da Empresa dos exercícios de 2012 e 2011 (já inspecionados) foi incorretamente deduzido o montante de 80 000 000 Euros em cada exercício. É entendimento do Conselho de Administração, suportado no parecer dos seus consultores e peritos jurídicos, contabilistas e fiscais, que o tratamento considerado para a referida operação se encontra adequadamente enquadrado do ponto de vista legal e, consequentemente, contabilístico e fiscal. Sendo assim, o Conselho de Administração considera que as correções propostas e constantes do Relatório de Inspeção Tributária referentes aos períodos de tributação de 2012 e 2011 não têm qualquer provimento, pelo que a BCR, por intermédio da BAE como sociedade dominante do RETGS no exercício a que respeita a ação, utilizará todos os instrumentos de defesa que tem à sua disposição, como contribuinte, para fazer valer categoricamente o tratamento dado a esta operação sob todas as suas perspetivas. Face ao exposto, em 30 de junho de 2018 não se encontra constituída qualquer provisão para o efeito. No decorrer do semestre findo em 30 de junho de 2018 foram iniciados os procedimentos de inspeção aos períodos de tributação de 2015 e 2016, os quais se encontram a decorrer. O Conselho de Administração entende que eventuais correções resultantes de revisões ou inspeções fiscais às restantes declarações de impostos sujeitas a revisão não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 30 de junho de 2018. O prazo de dedução dos prejuízos fiscais reportáveis ( PFR ) é como segue: Período de tributação Períodos de dedução 2017 5 2016 12 2015 12 2014 12 2013 5 A dedução a efetuar em cada um dos períodos de tributação está limitada a 70% do respetivo lucro tributável. O imposto sobre o rendimento reconhecido nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 foi como segue: 30.06.2018 30.06.2017 Imposto corrente 30 599 251 23 651 000 Impostos diferidos (Nota 11) ( 3 100 276) ( 3 938 383) Imposto sobre resultados de exercícios anteriores - ( 387 223) 27 498 975 19 325 394 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 30

A reconciliação do resultado antes de impostos com o imposto do exercício em 30 de junho de 2018 e 2017 era como segue: 30.06.2018 30.06.2017 Resultado antes de impostos 89 504 350 68 031 437 Imposto esperado (taxa de 22,5%) 20 138 479 15 307 073 Provisões 2 271 370 3 097 468 Perdas por imparidade 67 421 44 828 Instrumentos financeiros derivados ( 56 887) ( 81 038) Outros - 92 Tributação autónoma 8 215 15 456 Derrama estadual 8 170 653 5 267 121 Imposto sobre resultados de exercícios anteriores - ( 387 223) (Constituição)/reversão de impostos diferidos (Nota 11) ( 3 100 276) ( 3 938 383) Impostos sobre o rendimento 27 498 975 19 325 394 Taxa efetiva de imposto 30,72% 28,41% Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, os passivos por imposto corrente eram como segue: 30.06.2018 31.12.2017 IRC: Estimativa de imposto 30 599 251 59 161 865 Pagamento por conta - ( 35 394 387) Retenções na fonte - ( 1 775 924) Outros 5 954-30 605 205 21 991 554 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 31

7. RESULTADO POR AÇÃO O resultado por ação básico e diluído dos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 foi calculado tendo em consideração os seguintes montantes: 30.06.2018 30.06.2017 Resultado por ação básico e diluído Resultado para efeito de cálculo do resultado líquido por ação básico e diluído (resultado líquido do semestre) 62 005 375 48 706 043 Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por ação básico e diluído 15 000 000 15 000 000 Resultado líquido por ação básico e diluído 4,13 3,25 Em 30 de junho de 2018 e 2017 não existiram efeitos diluidores, pelo que os resultados por ação básico e diluído são idênticos. 8. DIVIDENDOS Nas Assembleias Gerais de Acionistas realizadas em 16 de março de 2018 e 29 de março de 2017 foi deliberado o pagamento de dividendos nos montantes de 90 935 576 Euros e 89 611 777 Euros, respetivamente, referente ao resultado líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016. Na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 16 de março de 2018 foi ainda deliberada a distribuição de reservas livres no montante de 3 564 424 Euros. Na reunião de Conselho de Administração realizada em 11 de outubro de 2017 foi deliberada a distribuição de dividendos antecipados ao acionista único no montante de 45 148 219 Euros, sobre o resultado líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, os quais foram pagos em 30 de outubro de 2017. V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 32

9. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, o movimento ocorrido no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 30.06.2018 Edifícios e Ativos fixos Adiantamentos por outras Equipamento Equipamento Equipamento Ferramentas tangíveis conta de ativos construções básico de transporte administrativo e utensílios em curso fixos tangíveis Total Ativo bruto: Saldo inicial 31 490 131 079 174 1 584 308 290 941 129 2 029 575 30 150 135 045 767 Adições - 288 273 19 651 4 058-616 206-928 188 Alienações - ( 23 047) ( 36 966) - - - ( 5 000) ( 65 013) Abates - ( 423 174) ( 111 713) - - - - ( 534 887) Transferências - 125 350 - - - ( 125 350) - - Comparticipações - ( 328 959) - - - - - ( 328 959) Saldo final 31 490 130 717 617 1 455 280 294 999 129 2 520 431 25 150 135 045 096 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo inicial 31 490 124 882 325 829 375 284 814 129 - - 126 028 133 Reforços - 985 412 157 508 2 853 - - - 1 145 773 Reduções - ( 23 047) ( 31 959) - - - - ( 55 006) Abates - ( 423 174) ( 111 713) - - - - ( 534 887) Saldo final 31 490 125 421 516 843 211 287 667 129 - - 126 584 013 Valor líquido - 5 296 101 612 069 7 332-2 520 431 25 150 8 461 083 30.06.2017 Edifícios e Ativos fixos Adiantamentos por outras Equipamento Equipamento Equipamento Ferramentas tangíveis conta de ativos construções básico de transporte administrativo e utensílios em curso fixos tangíveis Total Ativo bruto: Saldo inicial 31 490 129 618 017 1 415 828 292 411 129 1 109 928 3 379 132 471 182 Adições - 150 870 121 357 1 684-842 292-1 116 203 Alienações - ( 2 381) ( 127 670) ( 284) - - - ( 130 335) Abates - ( 248 058) - ( 1 655) - - - ( 249 713) Transferências - 97 513 - - - ( 94 134) ( 3 379) - Saldo final 31 490 129 615 961 1 409 515 292 156 129 1 858 086-133 207 337 Depreciações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo inicial 31 490 123 129 355 729 781 283 426 129 - - 124 174 181 Reforços - 1 128 134 140 161 2 233 - - - 1 270 528 Reduções - ( 2 381) ( 96 618) ( 284) - - - ( 99 283) Abates - ( 247 648) - ( 1 655) - - - ( 249 303) Saldo final 31 490 124 007 460 773 324 283 720 129 - - 125 096 123 Valor líquido - 5 608 501 636 191 8 436-1 858 086-8 111 214 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 33

10. ATIVOS INTANGÍVEIS Durante os semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 30.06.2018 Licenças Ativos intangíveis Direitos e software em curso Total Ativo bruto: Saldo inicial 4 680 250 844 357 792 27 399 344 4 708 007 980 Adições 3 589 146 10 425 298 741 3 898 312 Abates ( 26 267) - - ( 26 267) Custos financeiros capitalizados - - 355 724 355 724 Saldo final 4 683 813 723 368 217 28 053 809 4 712 235 749 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo inicial 2 327 405 646 324 739-2 327 730 385 Reforços 65 407 832 14 910-65 422 742 Saldo final 2 392 813 478 339 649-2 393 153 127 Valor líquido 2 291 000 245 28 568 28 053 809 2 319 082 622 30.06.2017 Licenças Ativos intangíveis Direitos e software em curso Total Ativo bruto: Saldo inicial 4 648 216 677 347 369 45 302 548 4 693 866 594 Adições 2 676 114-6 317 783 8 993 897 Transferências 25 467 183 - ( 25 467 183) - Custos financeiros capitalizados - - 442 055 442 055 Saldo final 4 676 359 974 347 369 26 595 203 4 703 302 546 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo inicial 2 197 114 868 298 610-2 197 413 478 Reforços 64 987 765 13 060-65 000 825 Saldo final 2 262 102 633 311 670-2 262 414 303 Valor líquido 2 414 257 341 35 699 26 595 203 2 440 888 243 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 34

Em 30 de junho de 2018, o valor bruto dos ativos intangíveis inclui, essencialmente: (i) (ii) (iii) (iv) Direito de exploração da Concessão Brisa, obtido como contrapartida dos serviços de construção de autoestradas e infraestruturas associadas a essa concessão, o qual ascende a 4 214 721 575 Euros, dos quais 244 376 501 Euros são relativos à capitalização de encargos financeiros; Pagamento ao Estado (entidade concedente) como contrapartida do direito de cobrar portagens na CREL a partir de 1 de janeiro de 2003, nos termos do Decreto-Lei nº 314 A/2002, de 26 de dezembro 236 318 343 Euros; Valor decorrente do Acordo Global celebrado com o Estado e a Estradas de Portugal, S.A. e correspondentes alterações das Bases da Concessão (Decreto-Lei nº 247-C/2008, de 30 de dezembro) 158 100 000 Euros (Nota 18); Encargos assumidos na renegociação do contrato de concessão ocorrido no exercício de 1991, de que resultou o alargamento do período de concessão inicialmente estabelecido 101 749 989 Euros. 11. IMPOSTOS DIFERIDOS O detalhe dos ativos por impostos diferidos em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017 de acordo com as diferenças temporárias que os originam, era o seguinte: 30.06.2018 31.12.2017 Provisões para reposição de infraestruturas 68 243 706 65 063 787 Instrumentos financeiros derivados 808 584 1 121 916 Provisões não consideradas fiscalmente 196 053 196 053 69 248 343 66 381 756 O movimento ocorrido nos ativos por impostos diferidos nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 foi como segue: 30.06.2018 30.06.2017 Saldo inicial 66 381 756 57 889 565 Efeito em resultados: Movimento das provisões para reposição de infraestruturas 3 179 919 4 061 124 (Valorização) / desvalorização de instrumentos financeiros ( 79 643) ( 106 250) Movimento das provisões não consideradas fiscalmente - ( 16 491) Sub-total (Nota 6) 3 100 276 3 938 383 Efeito em capital próprio: (Valorização) / desvalorização de instrumentos financeiros ( 233 689) ( 376 991) Saldo final 69 248 343 61 450 957 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 35

12. CAIXA E EQUIVALENTES Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, o detalhe de caixa e equivalentes era o seguinte: 30.06.2018 31.12.2017 Numerário 1 000 - Depósitos bancários 149 154 321 445 811 111 Caixa e equivalentes 149 155 321 445 811 111 Descobertos bancários (Nota 15) ( 20 477 065) - 128 678 256 445 811 111 No âmbito das obrigações contratuais assumidas pela BCR, o saldo de depósitos bancários em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017 incluía as seguintes contas de reserva: 30.06.2018 31.12.2017 Conta de reserva de serviço da dívida 86 500 000 107 500 000 Conta de reserva destinada a investimento 8 166 802 4 066 120 94 666 802 111 566 120 Estando a Empresa limitada quanto às atividades que pode desenvolver, decorrente do seu contrato de sociedade e do contrato de concessão, as quais incluem a contratação de financiamento e a realização de investimentos e tendo em consideração que as referidas contas de reserva podem ser sempre movimentadas para aqueles fins, a Empresa considera a totalidade dos respetivos saldos como caixa e equivalentes. 13. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL O capital em 30 de junho de 2018 encontrava-se totalmente subscrito e realizado e estava representado por 15 000 000 ações com o valor nominal de cinco Euros cada. A Brisa Concessão Rodoviária, SGPS, S.A. ( BCR SGPS ) é detentora de 15 000 000 ações, representativas de 100% do capital social. Na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 29 de março de 2017 foi deliberado o aumento do capital social da Empresa de 75 000 000 Euros para 86 850 000 Euros, realizado integralmente por incorporação de parte do prémio de emissão de ações, mediante o aumento do valor nominal das ações de 5 Euros cada para 5,79 Euros cada. Na mesma Assembleia Geral de Acionistas foi seguidamente deliberada a redução do capital social da Empresa de 86 850 000 Euros para 75 000 000 Euros, para efeitos de libertação de excesso de capital, mediante a redução do valor nominal das ações de 5,79 Euros cada para 5 Euros cada. Prémios de emissão de ações O prémio de emissão de ações resultou do diferencial entre: (i) o valor líquido dos ativos e passivos transferidos pela BAE no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para efeitos da realização do aumento de capital por entradas em espécie, e (ii) o valor nominal das ações emitidas. Segundo a legislação em vigor, segue o regime aplicável à reserva legal. Na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 29 de março de 2017 foi deliberada a incorporação em capital de parte do prémio de emissão de ações, no montante de 11 850 000 Euros. V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 36

14. RESERVA LEGAL E OUTRAS RESERVAS Reserva legal A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a reserva legal constituída ascendia a 15 000 000 Euros, em ambos os casos. Outras reservas Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, esta rubrica tinha a seguinte composição: 30.06.2018 31.12.2017 Reservas livres 1 760 705 5 325 129 Instrumentos financeiros derivados de cobertura (a) ( 1 139 870) ( 1 648 050) 620 835 3 677 079 (a) Esta rubrica inclui variações de justo valor de instrumentos financeiros de cobertura, líquidos do efeito fiscal (Nota 11). 15. EMPRÉSTIMOS Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, os empréstimos obtidos eram como segue: 30.06.2018 31.12.2017 Corrente Não corrente Não corrente Não corrente Empréstimos obrigacionistas 7 123 193 1 395 012 494 339 591 970 1 394 382 502 Empréstimos bancários 36 153 046 431 563 340 36 050 787 449 636 794 Papel comercial 50 192 157 150 000 000 49 578 736 150 000 000 Descobertos bancários (Nota 12) 20 477 065 - - - 113 945 461 1 976 575 834 425 221 493 1 994 019 296 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 37

EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, os empréstimos por obrigações (não convertíveis) podem ser detalhados da seguinte forma: Valor nominal 30.06.2018 31.12.2017 Taxa de juro Emissão da emissão Corrente Não corrente Corrente Não corrente Vencimento nominal 2012 100 000 000 2 501 491 94 102 799 5 438 875 93 951 894 jan-32 Variável 2012 300 000 000 - - 315 232 042 - abr-18 6,875% 2014 300 000 000 2 537 782 299 322 249 8 412 692 299 137 791 abr-21 3,875% 2015 300 000 000-285 394 079 1 721 106 285 491 253 abr-25 1,875% 2016 120 000 000 16 866 119 536 975 30 699 119 449 565 jan-22 Variável 2016 300 000 000 1 265 583 298 452 778 4 294 078 298 256 041 mar-23 2,000% 2017 300 000 000 801 471 298 203 614 4 462 478 298 095 958 mai-27 2,375% 7 123 193 1 395 012 494 339 591 970 1 394 382 502 Emissão de 2012-2032 A emissão obrigacionista de 100 000 000 Euros foi realizada pela BCR em 12 de julho de 2012. Este empréstimo por obrigações, com uma maturidade de 19,5 anos, tem uma taxa de juro fixa de 6% nos primeiros cinco anos e remuneração indexada ao índice de preços do consumidor, exceto habitação, do sexto ano até à maturidade. O reembolso do capital será realizado numa única prestação na maturidade em 12 de janeiro de 2032. Emissão de 2012-2018 A emissão obrigacionista de 300 000 000 Euros foi realizada pela BCR em 2 de outubro de 2012. Este empréstimo por obrigações, com uma maturidade de 5,5 anos, tinha uma taxa de juro fixa de 6,875%. O reembolso do capital foi realizado numa única prestação na maturidade em 3 de abril de 2018. Emissão de 2014-2021 A emissão obrigacionista de 300 000 000 Euros foi realizada pela BCR em 1 de abril de 2014. Este empréstimo por obrigações, com uma maturidade de 7 anos, tem uma taxa de juro fixa de 3,875%. O reembolso do capital será realizado numa única prestação na maturidade em 1 de abril de 2021. Emissão de 2015-2025 A emissão obrigacionista de 300 000 000 Euros foi realizada pela BCR em 30 de abril de 2015. Este empréstimo por obrigações, com uma maturidade de 10 anos, tem uma taxa de juro fixa de 1,875%. O reembolso do capital será realizado numa única prestação na maturidade em 30 de abril de 2025. Emissão de 2016-2022 A emissão obrigacionista de 120 000 000 Euros foi realizada pela BCR em 7 de junho de 2016. Este empréstimo por obrigações tem uma taxa de juro variável indexada à taxa Euribor a 6 meses. O reembolso do capital será realizado numa única prestação na maturidade em 7 de janeiro de 2022. Emissão de 2016-2023 A emissão obrigacionista de 300 000 000 Euros foi realizada pela BCR em 22 de março de 2016. Este empréstimo por obrigações, com uma maturidade de 7 anos, tem uma taxa de juro fixa de 2%. O reembolso do capital será realizado numa única prestação na maturidade em 22 de março de 2023. V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 38

Emissão de 2017-2027 A emissão obrigacionista de 300 000 000 Euros foi realizada pela BCR em 10 de maio de 2017. Este empréstimo por obrigações, com uma maturidade de 10 anos, tem uma taxa de juro fixa de 2,375%. O reembolso do capital será realizado numa única prestação na maturidade em 10 de maio de 2027. Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, encontravam-se admitidas à negociação às seguintes emissões de obrigações: Emissão Bolsa Valor nominal da emissão Valor contabilístico 30.06.2018 31.12.2017 Valor de mercado (a) Valor contabilístico Valor de mercado (a) Vencimento Taxa de juro nominal 2012 LuxSE 300 000 000 - - 315 232 042 305 118 000 abr-18 6,875% 2014 LuxSE 300 000 000 301 860 031 329 265 000 307 550 483 335 376 000 abr-21 3,875% 2015 LuxSE 300 000 000 285 394 079 307 965 000 287 212 359 311 511 000 abr-25 1,875% 2016 LuxSE 300 000 000 299 718 361 315 711 000 302 550 119 318 855 000 mar-23 2,000% 2017 LuxSE 300 000 000 299 005 085 309 345 000 302 558 436 318 198 000 mai-27 2,375% (a) Fonte: Bloomberg 1 185 977 556 1 262 286 000 1 515 103 439 1 589 058 000 Todas as emissões obrigacionistas enquadram-se num Euro Medium Term Note Programme, o qual poderá ascender até ao montante máximo de 3 000 000 000 Euros. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, os empréstimos bancários obtidos tinham o seguinte detalhe: Montante 30.06.2018 Montante por liquidar Montante 31.12.2017 Montante por liquidar nominal Não nominal Não Amortizações Taxa de contratado Corrente Corrente contratado Corrente Corrente Maturidade Periodicidade juro 487 317 607 36 153 046 431 563 340 506 810 311 36 050 787 449 636 794 dez-30 Semestral Variável No âmbito do processo de reorganização do Grupo Brisa, foi negociada com o Banco Europeu de Investimento ( BEI ) a transferência para a BCR dos diversos financiamentos originalmente contratados entre a BAE e o BEI. O montante de dívida transferido no dia 22 de dezembro de 2010 ascendia a 779 708 171 Euros. Foi acordado com o BEI proceder, no momento da transferência, à consolidação dos 16 contratos de financiamento existentes num único contrato de financiamento, sujeito a regime de taxa de juro variável com indexação à Euribor a 6 meses e com um incremento substancial da maturidade média (o novo financiamento da BCR é reembolsado em prestações semestrais constantes no período de junho de 2011 a dezembro de 2030). Adicionalmente, a Empresa tem contratados instrumentos financeiros derivados afetos a este financiamento, designados como de cobertura (Nota 20). Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, os empréstimos bancários tinham o seguinte plano de reembolso definido: 30.06.2018 31.12.2017 Até 1 ano 36 153 046 36 050 787 Entre 1 e 2 anos 36 286 050 36 180 702 Entre 2 e 3 anos 36 521 148 36 400 787 Entre 3 e 4 anos 36 751 053 36 636 745 Entre 4 e 5 anos 36 983 380 36 867 867 Mais de 5 anos 285 021 709 303 550 693 467 716 386 485 687 581 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 39

PAPEL COMERCIAL E LINHAS DE CURTO PRAZO Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, os restantes empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe: 30.06.2018 31.12.2017 Outros empréstimos Papel comercial 200 192 157 199 578 736 Descobertos bancários Linhas de descoberto bancário (Nota 12) 20 477 065-220 669 222 199 578 736 Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a BCR mantinha contratado com o sistema bancário, entre linhas de crédito de curto prazo e programas para emissão de papel comercial, um montante total máximo de 450 000 000 Euros e 475 000 000 Euros, respetivamente, encontrando-se naquelas datas colocados 200 000 000 Euros, em ambos os casos. Do montante total colocado em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, 150 000 000 Euros dizem respeito a um programa de papel comercial que beneficia de garantia de subscrição por período superior a um ano, pelo que foi considerado como sendo de médio e longo prazo. 16. PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade acumuladas durante os semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 foram como segue: 30.06.2018 Saldo Redução Saldo inicial Reforço (Nota 3) final Perdas por imparidade: Contas a receber 21 984 786 372 057 ( 72 410) 22 284 433 30.06.2017 Saldo Redução Saldo inicial Reforço (Nota 3) final Perdas por imparidade: Contas a receber 21 133 541 316 098 ( 90 716) 21 358 923 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 40

17. PROVISÕES O movimento ocorrido nas provisões durante os semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017 foi o seguinte: 30.06.2018 Atualização Saldo Reversão financeira Saldo inicial Reforço Utilização (Nota 3) (Nota 5) Transferências final Provisões: Não corrente: Processos judiciais em curso 1 244 077 17 986 - - - - 1 262 063 Reposição de infraestruturas 189 331 916 12 959 376 ( 889 502) ( 2 657 522) 2 382 243 ( 9 272 087) 191 854 424 Outros riscos e encargos 220 687 - - - - - 220 687 190 796 680 12 977 362 ( 889 502) ( 2 657 522) 2 382 243 ( 9 272 087) 193 337 174 Corrente: Reposição de infraestruturas 17 219 791 8 132 629 ( 10 650 297) - 818 052 9 272 087 24 792 262 208 016 471 21 109 991 ( 11 539 799) ( 2 657 522) 3 200 295-218 129 436 30.06.2017 Atualização Saldo Reversão financeira Saldo inicial Reforço Utilização (Nota 3) (Nota 5) Transferências final Provisões: Não corrente: Processos judiciais em curso 1 273 414 - ( 65 649) - - 1 207 765 Reposição de infraestruturas 166 171 545 11 763 046 ( 2 417 704) - 2 828 781 914 614 179 260 282 Outros riscos e encargos 198 955 - - - - - 198 955 167 643 914 11 763 046 ( 2 417 704) ( 65 649) 2 828 781 914 614 180 667 002 Corrente: Reposição de infraestruturas 23 073 083 10 440 994 ( 6 771 230) ( 3 191 188) 1 113 824 ( 914 614) 23 750 869 190 716 997 22 204 040 ( 9 188 934) ( 3 256 837) 3 942 605-204 417 871 A provisão para processos judiciais em curso destina-se a fazer face a responsabilidades estimadas pelo Conselho de Administração, com base em informações dos advogados, decorrentes de processos intentados contra a Empresa por acidentes de viação, prejuízos causados pela construção de autoestradas e de processos laborais. O valor total das indemnizações reclamadas, em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, ascendia a 9 722 790 Euros e 9 236 913 Euros, respetivamente. A provisão constituída corresponde à melhor estimativa do Conselho de Administração quanto ao montante a que poderão ascender essas responsabilidades. A provisão para reposição de infraestruturas destina-se a fazer face a responsabilidades de reposição da camada de desgaste dos pavimentos flexíveis e é constituída, a valor presente, ao longo do período que decorre até à data prevista de ocorrência. A provisão é sujeita a atualização financeira em cada data de relato, por contrapartida de custo financeiro, utilizando-se a taxa média de custo de financiamento da Empresa. As reversões ocorridas resultam, essencialmente, da reavaliação das estimativas relativas aos gastos a incorrer com intervenções na infraestrutura e de alterações no planeamento dessas intervenções. V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 41

18. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, esta rubrica tinha a seguinte composição: 30.06.2018 31.12.2017 Compensação por perdas de exploração (a) 25 941 712 26 727 824 Comparticipações financeiras (b) 11 745 957 11 745 957 Justo valor de instrumentos derivados (Nota 20) 2 104 078 3 810 554 39 791 747 42 284 335 (a) Esta rubrica compreende 73 669 709 Euros de compensações obtidas do Estado pela não cobrança de portagens em alguns sublanços das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, deduzido do montante de 46 155 772 Euros reconhecido em rendimentos pela BCR e pela BAE (até à transferência da Concessão Brisa para a BCR). Este montante encontra-se a ser reconhecido linearmente até ao final da Concessão. No semestre findo em 30 de junho de 2018, a BCR transferiu para rendimentos na rubrica Outros proveitos e ganhos operacionais o montante de 786 112 Euros (Notas 3 e 19). (b) Esta rubrica correspondente ao diferencial entre os valores recebidos do Estado, no âmbito do Acordo Global estabelecido com a BCR (Nota 10) e os saldos pendentes de regularização e reconhecidos nas demonstrações financeiras à data do referido acordo. De acordo com os termos contratados, encontram-se ainda pendentes de validação pela IGF os referidos saldos, da qual resultará a regularização do valor indicado. 19. OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, esta rubrica tinha a seguinte composição: 30.06.2018 31.12.2017 Estado e outros entes públicos: Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares: Retenções de impostos sobre o rendimento 120 847 35 164 Imposto sobre o Valor Acrescentado 18 694 080 13 940 380 Contribuições para a Segurança Social 51 016 30 949 18 865 943 14 006 493 Acréscimos de custos: Justo valor de instrumentos derivados (Nota 20) 682 010 - Remunerações a liquidar 317 256 395 002 Empresas do grupo e partes relacionadas (Nota 22) 37 810 31 246 Outros 145 570 230 060 1 182 646 656 308 Proveitos diferidos: Receitas antecipadas de áreas de serviço: Empresas do grupo e partes relacionadas (Nota 22) 2 185 766 - Outros 671 272 560 447 Compensação por perdas de exploração (Nota 18) 1 572 225 1 572 225 Outros 695 062 43 159 5 124 325 2 175 831 25 172 914 16 838 632 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 42

20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS A Empresa tem contratado um conjunto de instrumentos financeiros derivados, que se destinam a minimizar os riscos de exposição a variações das taxas de juro. A contratação deste tipo de instrumentos é efetuada tendo em conta os riscos que afetam os ativos e passivos e após a verificação de quais os instrumentos existentes no mercado que se revelam mais adequados à cobertura desses riscos. Estas operações, cuja contratação é sujeita a aprovação prévia do Administrador com o pelouro Financeiro e/ou do Conselho de Administração, são permanentemente monitorizadas, nomeadamente através da análise de diversos indicadores relativos a estes instrumentos, em particular a evolução do seu valor de mercado e a sensibilidade dos cash-flows estimados e do próprio valor de mercado a alterações nas variáveis-chave que condicionam as estruturas, com o objetivo de avaliar os seus efeitos financeiros. O registo dos instrumentos financeiros derivados é efetuado de acordo com as disposições da IAS 39, sendo mensurados pelo seu justo valor, considerando, para tal, avaliações efetuadas por instituições financeiras baseadas em modelos matemáticos, como por exemplo option pricing models e discount cash flows models para instrumentos não cotados em bolsas de valores (instrumentos over-the-counter). Estes modelos baseiam-se, essencialmente, em informação de mercado. Os instrumentos financeiros derivados utilizados pela Empresa consistem em swaps de taxa de juro. Procede-se à qualificação dos mesmos enquanto instrumentos de cobertura ou instrumentos detidos para negociação, em observância às disposições da IAS 39. A contabilidade de cobertura é aplicável aos instrumentos financeiros derivados que são eficientes no que respeita ao efeito de anulação das variações de cash flows dos ativos/passivos subjacentes. A eficiência de tais operações é verificada numa base trimestral. Instrumentos de cobertura de cash flows são instrumentos financeiros derivados que cobrem o risco de taxa de juro. A parcela efetiva das variações de justo valor das coberturas de cash flows é reconhecida em capital próprio na rubrica Outras Reservas, enquanto a parte não eficiente é imediatamente registada na demonstração dos resultados. Coberturas de cash-flow Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a Empresa tinha contratado os seguintes instrumentos derivados de taxa de juro: 30.06.2018 31.12.2017 Montante Justo valor Montante Justo valor Tipo de operação Maturidade Contraparte subjacente (Notas 18 e 19) subjacente (Nota 18) Swap tx. juro var./fixa 15 de junho de 2019 BBVA e BST 25 588 235 ( 682 010) 38 382 353 ( 1 351 328) Swap tx. juro var./fixa 15 de junho de 2023 Caixa-BI 20 833 333 ( 2 104 078) 22 916 667 ( 2 459 226) 46 421 568 ( 2 786 088) 61 299 020 ( 3 810 554) Os referidos instrumentos financeiros derivados foram originalmente contratados pela BAE. No âmbito do processo de reorganização societária do Grupo, a posição contratual naqueles instrumentos foi transferida para a Empresa em 22 de dezembro de 2010, como parte integrante dos ativos e passivos enquadráveis na entrada em espécie para a realização de capital aumentado naquela data (Nota 14). V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 43

21. PASSIVOS CONTINGENTES Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, a Empresa tinha responsabilidades por garantias bancárias solicitadas a favor de terceiros como segue: 30.06.2018 31.12.2017 Garantias prestadas: Estado português (Base XX do Contrato de Concessão) 62 386 948 61 242 834 Outras garantias prestadas a terceiros 523 496 523 496 62 910 444 61 766 331 No âmbito da estrutura contratual de financiamento (ring-fencing) da Empresa foi constituído um conjunto de garantias a favor dos credores seniores da BCR, que incluem, entre outros, um penhor sobre as ações detidas pela BCR SGPS no capital social da BCR, bem como um penhor sobre os saldos das contas bancárias da BCR. Adicionalmente, decorrente dos processos de execução fiscal instaurados sobre a BAE com referência aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Nota 6), a BCR apresentou fianças em 22 de setembro de 2016 e 29 de dezembro de 2015, respetivamente, a favor da AT, nos montantes de 30 947 514 Euros e 25 550 860 Euros, respetivamente, com vista a suspender os referidos processos. 22. PARTES RELACIONADAS Os saldos com empresas do grupo e partes relacionadas, em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, apresentavam o seguinte detalhe: Outros Outros passivos Outros Fornecedores Outros ativos correntes Clientes devedores Fornecedores de investimentos credores correntes (Nota 19) Empresa-mãe: 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2018 31.12.2017 30.06.2018 31.12.2017 31.12.2017 30.06.2018 31.12.2017 BAE - - - 104 541 4 331 887 4 272 761 - - - - - - - Partes relacionadas: Brisa O&M, S.A. ("BOM") - - - - 18 866 736 18 077 250-1 750 280 - - - - - BGI - Brisa Gestão de Infraestruturas, S.A. ("BGI") - - - 18 360 294 499 398 956 276 1 600 549 - - - - - Brisa Inovação e Tecnologia, S.A. ("BIT") - 20 281 341 427 - - - 995 465 932 935 - - - - - Via Verde - - 625 860 - - 260 611 - - - - 629 309 - - Auto-Estradas do Atlântico, S.A. ("AEA") - 16 - - - 66 215 - - - - - 37 810 31 246 Controlauto - Controlo Técnico Automóvel, S.A. ("Controlauto") - 10 285 - - 62 - - - - - - - - Iteuve Portugal, Sociedade Unipessoal, Lda. ("Iteuve") - 1 750 - - - - - - - - - - - AEDL - Auto-Estradas do Douro Litoral, S.A. ("AEDL") 11 796 5 776 - - - 154 - - - - - - - Mcall, S.A. ("Mcall") - 947 - - - - - - - - - - - Via Verde Serviços, S.A. ("VVS") 13 530 12 660 - - - - - - - - 4 510 - - AEBT - Auto-Estradas do Baixo Tejo, S.A. ("AEBT") - - - - - - - - 9 9 - - - Sicit - Sociedade de Investimento e Consultoria em Infra-estruturas de Transportes, S.A. ("Sicit") - 177 - - - - - - - - - - - Brisa - Áreas de Serviço, S.A. ("BAS") 5 320 634 359 657 - - - - - - - - - 2 185 766 - Grupo José de Mello 11 796-13 894 - - - - - 9 - - - - 5 357 756 411 549 981 181 104 559 23 558 979 23 176 389 1 951 741 4 283 764 18 9 633 819 2 223 576 31 246 V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 44

Adicionalmente, as transações realizadas com empresas do grupo e partes relacionadas nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, foram como segue: Prestações de Fornecimentos e Outros custos Encargos associados Ativos fixos serviços (Nota 3) serviços externos (Nota 4) operacionais a serviço de construção tangíveis 30.06.2018 30.06.2017 30.06.2018 30.06.2017 30.06.2018 30.06.2018 30.06.2017 30.06.2018 30.06.2017 Empresa-mãe: BAE - - 10 565 578 10 421 368 - - - - - Partes relacionadas: BOM - - 46 013 499 43 921 693 - - 13 054 - - Via Verde - - 5 530 956 5 466 726 - - - - - BGI - - 865 323 802 898 44 880 2 167 217 2 144 154 - - BAS 8 270 497 931 455 - - - - - - - BIT - - - 35 328 - - - 883 378 982 829 VVS 17 496 4 410 - - - - - - - Controlauto 54 931 55 130 62 92 62 - - - - Iteuve 9 693 11 212 - - - - - - - Mcall 4 792 5 464 - - - - - - - Sicit 935 599 - - - - - - - M Dados Sistemas de Informação, S.A. - - ( 7 280) 13 485 - - - - - 8 358 344 1 008 270 62 968 138 60 661 590 44 942 2 167 217 2 157 208 883 378 982 829 Nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, as remunerações dos membros dos órgãos sociais da Empresa foram como segue: 30.06.2018 30.06.2017 Administradores não executivos: Remuneração fixa 85 953 105 888 Conselho fiscal 48 000-133 953 105 888 Nos semestres findos em 30 de junho de 2018 e 2017, as remunerações das pessoas chave de gestão da Empresa podem ser apresentadas como segue: 30.06.2018 30.06.2017 Pessoas chave de gestão: Remuneração fixa 162 818 274 844 Remuneração variável 151 307 156 997 Benefícios definidos 6 204 10 707 320 329 442 548 23. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2018 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 21 de agosto de 2018. S. Domingos de Rana, 21 de agosto de 2018 O Contabilista Certificado nº 62018 João Miguel Rodrigues V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 45

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Vasco Maria Guimarães José de Mello João Pedro Stilwell Rocha e Melo João Pedro Ribeiro de Azevedo Coutinho António José Lopes Nunes de Sousa Daniel Alexandre Miguel Amaral Michael Gregory Allen Manuel Rebelo Teixeira Melo Ramos Fernando Aboudib Camargo António José Louçã Pargana Miguel José Pereira Athayde Marques Maria de Fátima Henriques da Silva Barros Bertoldi José Maria Campos da Silva André V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 46

V - ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO & CONTAS 1º SEMESTRE 2018 47