DEFINIÇÕES: DESIGNA UMA REALIZAÇÃO CIENTÍFICA UNIVERSALMENTE CONHECIDA; UM MODELO, PONTO DE VISTA EPISTEMOLÓGICO; CAMPO ESPECÍFICO DA REALIDADE; MODELO CAPAZ DE GUIAR UMA INVESTIGAÇÃO; DIFERENTE FORMA DE OLHAR;
A CRISE DOS S: HÁ UM ABALO DAS IDEÍAS DE NEWTON SOBRE A QUESTÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ABSOLUTO; EINSTEIN REDIMENSIONA ESSE IMPASSE, AO AFIRMAR QUE A SIMULTANEIDADE DE ACONTECIMENTOS DISTANTES NÃO PODE SER VERIFICADA, PODE TÃO SOMENTE SER DEFINIDA, RELATIVIZANDO AS LEIS NEWTONIANAS;
A CRISE DOS S: HEISENBERG APRESENTA O CONCEITO DE PROBALIDADE. A FUNÇÃO DA PROBALIDADE COMBINA ENTRE SI OS ELEMENTOS OBJETIVOS (CONSEQÜÊNCIA DA DESCRIÇÃO, INDEPENDEM DO OBSERVADOR), SUBJETIVOS (SE REFEREM AO NOSSO CONHECIMENTO INCOMPLETO DO MUNDO) E AS INCERTEZAS (NUNCA VEMOS AS COISAS REALMENTE COMO SÃO);
A CRISE DOS S: A CRISE É INFLUENCIADA PELO RIGOR DA MEDIÇÃO E O AVANÇAR DO CONHECIMENTO NOS DOMÍNIOS DA MICROFÍSICA, DA QUIMÍCA E DA BILOGIA; DESCARTES E NEWTON CONCEBIAM O MUNDO COMO PERFEITO.
CONSEQUÊNCIAS: A RAZÃO É O GRANDE MITO UNIFICADOR DA ÉTICA, DA POLÍTICA; ISSO FAZ NASCER UM NOVO, UMA NOVA ESTRUTURA DE PRESSUPOSTOS QUE VÃO ALICERÇAR UMA COMUNIDADE CIENTÍFICA (KUHN, 1975); ESSE OLHAR EM NOVA DIREÇÃO PASSA A DAR CORPO AO EMERGENTE, QUE UNE A RIQUEZA DA CIÊNCIA E DO ESPÍRITO A PARTIR DOS ESTUDOS DE: DAVID BOHM, PRIBAM, WHITEHEAD, LEIBNIZ, BERGSON, BOHR, CAPRA, PRIGOGINE, SCHORÖDINGER, PLANCK E OUTROS;
CONSEQUÊNCIAS: É A NOVA CIÊNCIA QUE ENVOLVE A TEORIA DA RELATIVIDADE E A MECÂNICA QUÂNTICA O NOVO ESPÍRITO CIENTÍFICO, PENSADO POR BACHELARD; SURGE A REALIDADE INDETERMINADA, UMA PROBALIDADE ONDE TUDO PODE ACONTECER. A ÚNICA COISA QUE PODE SER PREVISTA É A PROBALIDADE. PROBALIDADE ASSUME O LUGAR DA CERTEZA; O HOLOGRAMA PASSA A SER O PONTO DE PARTIDA PARA UMA NOVA DESCRIÇÃO DA REALIDADE;
CONSEQUÊNCIAS: O PENSAMENTO CIENTÍFICO CONTEMPORÂNEO ASSIMILOU AS LEIS DO ACASO, AS LIGAÇÕES PROBABILÍSTICAS DOS FENÔMENOS SEM LIGAÇÃO REAL, A LEITURA DO COMPLEXO REAL SOB A APARÊNCIA SIMPLES (BACHELARD); A CRISE DA CIÊNCIA ROMPE COM O PRINCÍPIO DA DISJUNÇÃO/SIMPLIFICAÇÃO, RECUSANDO A SIMPLIFICAÇÃO ABSTRATA, RESPEITANDO AS CONDIÇÕES OBJETIVAS DO CONHECIMENTO HUMANO, QUE COMPORTA PARADOXOS E INCERTEZAS;
CONSEQUÊNCIAS: UM NÃO INVALIDA O OUTRO. A CRISE NÃO TEM CARACTERÍSTICAS SEPARATISTAS, CONVIVE COM AS LIMITAÇÕES DE CADA, SEM EXCLUSÃO, RETIRANDO DE CADA UM OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS, FUNDAMENTAIS.
NO CAMPO DA EDUCAÇÃO: O CLÁSSICO, DE OLHAR CARTESIANO, NÃO LEVA EM CONTA A CULTURA DA ESCOLA. EXPLICA OS FATOS ISOLADAMENTE, DENUNCIANDO E EFETUANDO PROPOSTAS GENERALISTAS, A PARTIR DE ANÁLISES QUE NÃO SE REFEREM AOS GRUPOS, AO INSTITUINTE, ÀS VIVÊNCIAS, À AFETIVIDADE, AO AFETUAL E ÀS FORMAS ESTRUTURANTES QUE DIZEM RESPEITO ÀS ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES, AO INSTITUINTE, ONDE SE MANIFESTAM CÓDIGOS, FORMAÇÕES DISCURSIVAS E SISTEMAS DE AÇÃO (TEIXEIRA,1993);
NO CAMPO DA EDUCAÇÃO: É IMPORTANTE OBSERVAR A ESCOLA EM SEUS MÚLTIPLOS ASPECTOS, DIVERSOS E COMPLEXOS: AS FORMAS VIVIDAS NO SEU INTERIOR; A CONDUTA DE TODOS E DE CADA UM;, OS ESTIGMAS; OS ESTERIÓTIPOS, NO SENTIDO DE APREENDER VALORES, IDEOLOGIAS;, OS TEMORES, AS ESPERANÇAS, IRONIAS, DESENCANTOS, ENCANTOS; O MODO DE PENSAR, SENTIR E AGIR DAS PESSOAS, REPRESENTADAS NAS ESFERAS BIO-PSÍQUICA E SÓCIO-CULTURAL. É PRECISO A JUNÇÃO PATENTE, LATENTE, O INSTITUÍDO E O INSTITUINTE, EXPRESSOS NO ESPAÇO-TEMPO DO COTIDIANO DA ESCOLA.