DCECO Departamento de Ciências Econômicas Praça Frei Orlando, 170 Centro São João del-rei MG CEP:

Documentos relacionados
Tel.:

Tel.:

DCECO Departamento de Ciências Econômicas Praça Frei Orlando, 170 Centro São João del-rei MG CEP:

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

DCECO Departamento de Ciências Econômicas Praça Frei Orlando, 170 Centro São João del-rei MG CEP:

DCECO Departamento de Ciências Econômicas Praça Frei Orlando, 170 Centro São João del-rei MG CEP:

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

Tel.:

DCECO Departamento de Ciências Econômicas Praça Frei Orlando, 170 Centro São João del-rei MG CEP:

DCECO Departamento de Ciências Econômicas Praça Frei Orlando, 170 Centro São João del-rei MG CEP:

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

2015 InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013

2015 InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013

Tel.:

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013

DCECO Departamento de Ciências Econômicas Praça Frei Orlando, 170 Centro São João del-rei MG CEP:

Tel.:

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano V Nº 46 Fevereiro de Termos de troca milho, soja e leite

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

Departamento de Ciências Econômicas DCECO. Tel.:

Departamento de Ciências Econômicas DCECO. Tel.:

Tel.:

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano IV Nº 42 Outubro de Termos de troca milho, soja e leite

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 25 Maio de Adubação verde uma alternativa sustentável Por: Paulo Vitor Ferreira de Almeida*

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 28 Agosto de Uso do grão de soja na alimentação de vacas leiteiras. Por: Eduarda Pereira Viana*

Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP:

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano IV Nº 41 Setembro de Termos de troca milho, soja e leite

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 34 Fevereiro de O melhor sistema para sua fazenda

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 26 Junho de Formação de pastagem com baixo custo Por: Liz Onofri e Renan Valadares*

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 35 Março de Cria de fêmeas leiteiras em abrigos contínuos

2015 InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano II Nº 24 Abril de 2010

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 29 Setembro de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta Por: Priscilla Soares de Souza*

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 30 Outubro de Silagem de cana com soja: uma alternativa de volumoso para a pecuária leiteira

Departamento de Ciências Econômicas DCECO. Tel.:

Departamento de Ciências Econômicas DCECO. Tel.:

Comportamento do Milho

Experiências práticas de reserva de forragem no oeste da Bahia. Prof. Danilo Gusmão NEPPA/UNEB, Coordenador da Faculdade de Medicina Veterinária

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano II Nº 22 Fevereiro de 2010

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano IV Nº 39 Julho de Termos de troca milho, soja e leite

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM GUARAPUAVA-PR

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

CUSTOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA. Boa rentabilidade da soja deve impulsionar área semeada

Levantamento de adultos de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) utilizando armadilha de feromônio em área comercial de milho Bt

BOLETIM RURAL Bovinocultura de leite. Edição nº 16/2018 Setembro/2018. Bovinocultura de leite

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano II Nº 23 Março de 2010

Resistência de Insetos a Inseticidas

PDPL/PCEPL na visão de uma ex-estagiária

BOLETIM RURAL Bovinocultura de leite. Edição nº 09/2017 Outubro/2017 CONJUNTURA ECONÔMICA

O cultivo do algodoeiro no sistema de plantio direto rotação de culturas: O Grande Desafio. Aurélio PAVINATO SLC Agrícola S.A.

BOVINOCULTURA DE CORTE Mercado Interno

Uma publicação do DCECO UFSJ Ano III Nº 37 Junho de Problemas ambientais versus educação ambiental

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

INSETOS-PRAGA NO BRASIL:

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES

Termos de troca milho, soja e leite.

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM CASCAVEL-PR

MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO. Dr. Rodrigo Pizzani

Tel.:

Termos de troca milho, soja e leite

CUSTO DE PRODUÇÃO DE GRÃOS EM CASTRO-PR

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

Milho Doce SV0006SN Seminis. Milho Doce SV9298SN Seminis. Biotecnologia e qualidade que unem o campo, indústria e mercado.

FATORES FITOMÉTRICOS DO HÍBRIDO DE MILHO 2B688PW PARA SILAGEM SOB DIFERENTES DATAS DE SEMEADURA

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

GASTOS COM INSETICIDAS, FUNGICIDAS E HERBICIDAS NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, BRASIL,

INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA NO NORTE DO PARANÁ

BOLETIM RURAL Bovinocultura de leite. Edição nº 15/2018 Julho/2018. Bovinocultura de leite

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

PERDAS DE SOLO E ÁGUA EM UM LATOSSOLO VERMELHO- ESCURO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO.

O Mercado de grãos. Em meio à alta do dólar e incertezas econômicas e clima. Rafael Ribeiro Zootecnista, mestrando em Administração

Gastos com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho, Brasil,

Processos de armazenamento e conservação de forragens. Alberto Amorim de Souza Daniel Barbosa de Miranda Geraldo Alves de Farias Embrapa Semiárido

Qualidade da silagem e custo de formulação de ração para vacas leiteiras de médio e alto potencial

Efeito do Inseticida Match no Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) na Cultura do Milho.

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS PARA A CULTURA DO MILHO

Coordenação geral Kennya Beatriz Siqueira Alziro Vasconcelos Carneiro

Problemas e Soluções nas áreas de Mecanização e Agricultura Precisão. Inserção da Mecanização na era DIGITAL

BOLETIM RURAL Bovinocultura de leite. Edição nº 14/2018 maio/2018. Bovinocultura de leite

O presente estudo foi instalado no município de Alfenas-MG, a 900 m de altitude. Rodolfo Carvalho Cesar de San Juan 1

BOVINOCULTURA DE LEITE MERCADO INTERNO

Dispêndios com Inseticidas, Fungicidas e Herbicidas na Cultura do Milho no Brasil,

As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia do algodão-bt no Brasil

As 12 conclusões do Workshop sobre o uso de refúgio para conservação da eficácia do algodão-bt no Brasil

Altura Espiga (cm) Planta (cm) Verão - Sul, centro Semi-duro. Semi-duro. Semi-duro. Semi-dentado Amarelo alaranjado. Semi-dentado Amarelo alaranjado

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO

Ajuste de distribuições para preços recebidos pelos agricultores de soja da cidade de São Paulo

INFORMATIVO TÉCNICO Boas Práticas Agronômicas Aplicadas a Plantas Geneticamente Modificadas Resistentes a Insetos MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Coordenação geral Kennya Beatriz Siqueira Alziro Vasconcelos Carneiro

DESEMPENHO NA PRODUÇÃO DE FORRAGEM DO HÍBRIDO DE MILHO 2B587 SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DE SULFATO DE AMÔNIO EM COBERTURA

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

BOVINOCULTURA DE LEITE

Abril de USDA PREVÊ AUMENTO DE 2,3% DA PRODUÇÃO DE LEITE BRASILEIRA EM 2012

Transcrição:

2014 InfoVer São João del-rei, fevereiro de 2013 InFover InfoVer Informativo sobre o Mercado de Leite de Vaca do Campo Uma publicação do DCECO- UFSJ Ano VII Nº 65 Junho de 2014 Universidade Federal de São João del-rei UFSJ Campus Santo Antônio Praça Frei Orlando, nº 170 Centro São João del-rei Minas Gerais CEP: 36307-904 Tel.: +55 32 3379-2300 www.ufsj.edu.br Departamento de Ciências Econômicas DCECO Coord.: Prof. Norberto Martins Vieira Técnico Administrativo: Paulo Afonso Palumbo Mestrando PUCRS: Alexandre Rodrigues Loures Acadêmicos UFSJ: Fabiana Maria dos Santos Costa Daiane Denise de Oliveira Gabrielle Alves Pansanato Tel.: +55 32 3379-2537 São E-mail: João del-rei infover@ufsj.edu.br, Junho de 2014

Saca de farelo de soja Saca de milho Termos de troca milho, soja e leite Os preços dos insumos pesquisados pelo DCECO (Departamento de Ciências Econômicas), em Junho de 2014, comparados a Maio de 2014, segundo mostra a Tabela 1, apresentaram variações. Dos oito insumos, três tiveram aumento: o sal mineral, o farelo de soja e o milho, com 0,11%, 0,29% e 0,16% respectivamente. A ração para bezerro apresentou decréscimo de 0,23%. Já os outros quatro insumos pesquisados mantiveram seus preços. Conforme pode-se observar na Tabela 2 e Figura 1, no que se refere à relação de troca de soja por litros de leite, em São João del-rei, verifica-se acréscimo de 2,38% em junho. Afinal, o produtor precisou de 77,47 litros de leite para adquirir uma saca de farelo de soja, enquanto que, no mês anterior, esta exigência era de 75,67 litros de leite. Para a relação de troca entre o milho/litros de leite em São João del-rei, nota-se aumento de 2,25%. Isso porque, em junho produtor precisou trocar 34,75 litros de leite para adquirir uma saca de milho, enquanto que, em maio, esta relação era igual a 33,99 litros de leite. Figura 1 - Litros de leite necessários para adquirir uma saca de milho ou uma saca de soja. 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 Soja (50 kg) Milho (50 kg) Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia). Tabela 2 Relação de troca milho, soja e leite, São João del-rei Mês Farelo de soja Milho 2014 %* 2014 %* Jan 87,51 L** -1,04 34,61L 1,75 Fev 85,56L -2,23 35,02L 1,19 Mar 78,12L -8,69 34,02L -2,85 Abr 76,61L -1,93 33,60L -1,25 Mai 75,67L -1,23 33,99L 1,15 Jun 77,47L 2,38 34,75L 2,25 Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia). Nota: *Variação em relação ao mês anterior. ** Litros 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Tabela 1 Preço médio dos insumos agrícolas em São João del-rei, junho de 2014 Variação em relação ao mês Produto Kg R$ anterior Produto Kg R$ Variação em relação ao mês anterior Ração p/vaca 40 41,30 0,00 Ração bezerro 40 44,15-0,23 Sal mineral 30 46,40 0,11 Farelo soja 50 68,55 0,29 Farelo de trigo 40 25,95 0,00 Farelo algodão 50 48,30 0,00 Polpa cítrica 50 30,20 0,00 Milho 50 30,75 0,16 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia).

Manejo da lagarta do cartucho na cultura Edgard Loureiro Silva Estudante de Agronomia, UFV do milho A lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) é a praga mais importante da cultura do milho e está presente em todas as fases da cultura. Nos últimos anos o seu controle tem sido gradativamente mais difícil nas áreas de cultivo, principalmente devido a falta do manejo integrado de pragas nas lavouras (MIP) e aos plantios consecutivos da cultura. O nível de dano nas lavouras podem chegar a 70% caso o controle não seja realizado corretamente. Apenas algumas estratégias de controle isoladamente, não são mais efcientes. Daí têm-se a necessidade de se adotar o MIP. Esta técnica consiste em aliar várias tecnologias como a transgenia (Bt), o controle químico, cultural, biológico, dentre outros. A saber: É importante se conhecer histórico da área para defnir as estratégias de controle; Recomenda-se a utilização de híbridos transgênicos (Bt), tolerantes a lagarta do cartucho e outras pragas; Deve-se realizar o tratamento de sementes para o plantio, seja industrial ou na própria fazenda, sementes não tratadas são suscetíveis à lagarta do cartucho e as pragas de solo. A lagarta do cartucho pode atacar a planta desde sua emergência, até a fase produtiva, destruindo as espigas em formação; O plantio direto, assim como a rotação de culturas, interrompe o ciclo da praga e reduz a sua infestação na área. Deve-se utilizar o milho resistente ao Glyphosate (RR) apenas com orientação técnica, tomando os devidos cuidados para não deixar plantas de milho na área durante todo o ano; No plantio deve ser semeado a área de refúgio. Visando manter lagartas suscetíveis ao milho Bt (transgênico) na lavoura; Deve-se aplicar juntamente na dessecação um inseticida apropriado, pois assim pode-se controlar as pragas no início do ciclo da cultura, reduzindo gastos operacionais; A adubação correta da lavoura é imprescindível para o bom desenvolvimento da cultura. Plantas mal nutridas não se desenvolvem e sentem mais o ataque das pragas. No início, as lagartas apenas raspam as folhas, este é o ponto onde o controle deve ser realizado, quando houver a incidência de 10% das plantas afetadas;

O ciclo da lagarta do cartucho é de aproximadamente 25 dias. As condições climáticas favoráveis à cultura do milho, também são favoráveis às pragas. O controle com inseticida deve ser realizado quando as lagartas estão com 5 a 7 mm de comprimento; recomendado pelo PDPL /PCEPL, o controle da lagarta do cartucho e outras pragas deve ser bem realizado adotando o MIP, para se garantir o bom desenvolvimento da cultura, com um custo de produção equilibrado com a produtividade e as perdas. Deve-se dar preferência aos produtos que controlam efetivamente a lagarta do cartucho e deixam o maior número possível de inimigos naturais, como exemplo a tesourinha (Doru luteipes). O número de aplicações de inseticidas não é predeterminado, e deve ser realizado sempre que necessário; A aplicação correta do inseticida é essencial. Nos primeiros ínstares, a lagarta encontra-se dentro do cartucho e possui hábito alimentar noturno. Logo, a aplicação do inseticida deve ser bem direcionada, com gotas pequenas e deve ser realizada no fnal da tarde, caso seja possível. Não deve ser realizada a aplicação em dias chuvosos, com temperatura muito elevada ou com ventos fortes, devido à acentuada perda; O controle biológico também é uma ferramenta interessante e eficaz no controle da praga. Um exemplo é a utilização das vespas de Trichograma, que parasitam os ovos da lagarta do cartucho. A distribuição das cartelas com os ovos de Trichograma deve ser feita nas horas mais frescas do dia. Deste modo, assim como Fonte: Jornal da Produção de Leite/ Ano XXII- Número 301, Viçosa MG, junho de 2014.

Mercado da bovinocultura leiteira de São João del Rei De acordo com a Tabela 3, que traz o resultado do levantamento feito pelo Departamento de Ciências Econômicas a respeito dos preços médios dos derivados do leite de São João del-rei, observam-se algumas modificações referentes ao mês de junho, quando comparado a maio de 2014. Primeiramente, nota-se que, houve acréscimo de 0,27% na cotação do preço médio do queijo prato e o restante mantiveram seus preços. Quanto ao preço médio do leite pasteurizado tipo C, segundo a Tabela 4, em junho comparado com o mês anterior apresentou uma elevação de 0,49%. Tabela 4 Preço médio do leite Tipo C pasteurizado em São João del-rei Mês/Ano R$ Var %* Dez/2013 1,99-1,00 Jan/2014 1,99 0,00 Fev/2014 1,99 0,00 Mar/2014 2,06 3,52 Abr/2014 2,06 0,00 Mai/2014 2,06 0,00 Jun/2014 2,07 0,49 Jul/2014 Ago/2014 Set/2014 Out/2014 Nov/2014 Dez/2014 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia). Nota: *Variação em relação ao mês anterior. Tabela 3 Preço médio por kg dos derivados do leite e do leite longa vida (litro) de São João del-rei 2013 2014 Produto Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Mussarela 17,45 17,55 18,45 18,50 19,80 19,80 20,29 20,29 20,40 20,90 20,90 20,90 20,90 Queijo Prato 16,20 16,40 17,30 17,30 17,85 18,20 18,45 18,45 18,15 18,85 18,60 18,70 18,75 Minas Frescal 10,69 11,20 10,98 11,05 12,60 13,25 13,40 13,55 13,65 13,50 12,45 13,40 13,40 Longa Vida 1,97 1,97 1,95 1,95 1,98 1,97 1,98 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 1,99 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia).

R$/Litro Em relação ao preço líquido médio do leite pago Já a região da Zona da Mata, segundo (Tabela 5) e ao produtor, segundo (Tabela 5), observou-se alterações (Figura 2), em junho, nota-se um descréscimo de 2,66% no mês de junho. Na média estadual, quando comparado no preço pago ao produtor quando comparado a maio maio de 2014, houve um descréscimo de 0,15% e na deste ano, registrando novo preço médio do litro de leite média nacional 0,64%. em R$ 0,8849. Tabela 5 Preço líquido do litro de leite, junho de 2014 MESORREGIÃO PREÇO LÍQUIDO MÉDIO VARIAÇÃO EM RELAÇÃO AO MÊS ANTERIOR ZONA DA MATA 0,8849-2,66 MÉDIA ESTADUAL 1,0270-0,15 MÉDIA NACIONAL 1,0127-0,64 Fonte: Cepea (2014). Boletim do leite. Disponível em: http://www.cepea.esalq.usp.br/leite/boletim/216.pdf. Nota: Valor deflacionado pelo IGP-DI. Figura 2 Variação do preço livre pago ao produtor da Zona da Mata deflacionado 1,10 1,00 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2013 2014 Fonte: DCECO/NEPE (Departamento de Ciências Econômicas - Núcleo de Estudos e Pesquisa em Economia).

Silo Trincheira Arthur Frederico Magalhães Estudante de Medicina Veterinária, UFV Jovana Luiza de Azevedo Estudante de Zootecnia, UFV Lucas Silva Marques Estudante de Zootecnia, UFV Tendo as silagens de modo geral, tanto de grãos quanto as de forragens, como a principal forma para conservação dessas fontes de alimento, torna-se necessária a construção de estruturas físicas apropriadas para o seu armazenamento: os silos. O silo pode ser de trincheira, superfície, aéreo ou tipo bag. A escolha adequada é feita com base no nível tecnológico da propriedade e na disponibilidade de área para a construção do silo. Grande parte das propriedades opta pelo silo trincheira ou o de superfície, devido a maior facilidade no manejo. Como o silo trincheira apresenta uma melhor compactação, sua capacidade de armazenamento da forragem é superior ao silo de superfície, porém envolve um custo mais elevado para a sua construção. O silo trincheira deve ser construído baseado na quantidade de silagem consumida. A conta básica envolve o número de animais presentes no rebanho que irão consumir o volumoso, a quantidade de dias de consumo e o consumo por animal, além de incluir uma possível perda que gira em torno de 10 a 20%. Com esses dados podemos dimensionar o silo em seu comprimento, altura e largura, de base maior e menor, tendo assim a sua forma de trapézio invertido. Um ponto importante na construção do silo é a inclinação de suas paredes e do solo, sendo que as paredes devem ser inclinadas para permitir uma maior compactação da silagem, aumentando assim a quantidade de forragem que pode ser armazenada. A parte inferior do silo, o piso, deve ter uma pequena incli- nação para permitir o escoamento do chorume, visto que o que acúmulo deste dentro do silo leva à deterioração da silagem. Normalmente esta inclinação é de 1% das laterais para o centro, e de 1% do centro para a entrada do silo. Sabendo das vantagens do silo trincheira, o produtor Alvimar Sérgio T. Carvalho, proprietário do Sítio Aurora, localizado no município de Teixeiras/MG, construiu para a atual safra um silo trincheira com o custo de R$1280,00 de horas máquina relativos à limpeza da área e construção do silo. O silo apresenta as seguintes dimensões: 20m de comprimento, 2,5m de altura, largura de base maior e menor de, 6 e 5m, respectivamente e capacidade para aproximadamente 180ton (275x0,65= 178,7). Neste caso, as laterais e o piso do silo não foram de alvenaria. A cada processo de ensilagem, manutenções devem ser realizadas nos silos, atentando para formigueiros ao entorno da estrutura, evitando assim que haja entrada de água dentro do silo. Apesar de se obter uma maior compactação e maximização da área, procedimentos durante a ensilagem não devem ser negligenciados, como a importância de se realizar uma compactação efetiva e correta com o trator, bem como um tamanho de partícula de 2-3cm, a fm de se obter uma silagem de boa qualidade. Fonte: Jornal da Produção de Leite/ Ano XXII- Número 301, Viçosa MG, junho de 2014.