Fundação Denise Lester

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Transcrição:

Relatório e Contas 2010 Fundação Denise Lester Fundação Denise Lester 1/14

Balanço ACTIVO Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Activo não corrente Activos fixos tangíveis 2.291.289,31 2.280.166,40 Propriedades de investimento - 899,79 Activos intangíveis 445,93-2.291.735,24 2.281.066,19 Activo corrente Inventários 26.142,58 53.129,72 Clientes 43.905,26 72.892,10 Estado e outros entes públicos 688,74 11.252,16 Outras contas a receber 95.663,48 89.480,27 Diferimentos 18.936,17 28.227,70 Caixa e depósitos bancários 396.396,14 257.686,38 581.732,37 512.668,33 Total do activo 2.873.467,61 2.793.734,52 Capital próprio CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Capital realizado 95.030,45 95.030,45 Outras reservas 27.630,14 27.630,14 Resultados transitados 155.680,72 108.959,83 Excedentes de revalorização 1.876.735,89 1.876.735,89 2.155.077,20 2.108.356,31 Resultado líquido do período 8.949,55 61.886,59 Total do capital próprio 2.164.026,75 2.170.242,90 Passivo Passivo não corrente Provisões - 34.543,74-34.543,74 Passivo corrente Fornecedores 243.803,62 201.193,18 Estado e outros entes públicos 100.480,99 81.199,50 Financiamentos obtidos 612,33 - Outras contas a pagar 270.825,92 49.869,28 Diferimentos 93.718,00 256.685,92 709.440,86 588.947,88 Total do passivo 709.440,86 623.491,62 Total do capital próprio e do passivo 2.873.467,61 2.793.734,52 Fundação Denise Lester 2/14

Demonstração de Resultados euros RENDIMENTOS E GASTOS Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Vendas e serviços prestados 2.340.224,49 2.323.362,91 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (56.748,43) (28.270,36) Fornecimentos e serviços externos (834.272,40) (777.044,89) Gastos com o pessoal (1.340.973,49) (1.323.889,60) Imparidade de inventários (perdas / reversões) - 15.935,30 Provisões (aumentos / reduções) - (83.020,95) Outros rendimentos e ganhos 5.266,93 7.786,23 Outros gastos e perdas (12.765,70) (72.972,01) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 100.731,40 61.886,63 Gastos / reversões de depreciação e de amortização (92.174,55) - Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 8.556,85 61.886,63 Juros e rendimentos similares obtidos 1.055,35 - Juros e gastos similares suportados (662,65) - Resultado antes de impostos 8.949,55 61.886,63 Resultado líquido do período 8.949,55 61.886,63 Fundação Denise Lester 3/14

Índice Balanço individual Demonstração dos resultados individuais Anexo às demonstrações financeiras individuais 1. Nota introdutória 2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 3. Principais políticas contabilísticas, julgamentos e estimativas 4. Fluxos de caixa 5. Alterações de políticas e estimativas contabilísticas e erros 6. Activos fixos tangíveis 7. Impostos sobre o rendimento 8. Capital próprio Fundação Denise Lester 4/14

Fundação Denise Lester Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais Em 31 de Dezembro de 2010 (Montantes expressos em euros) 1. Nota introdutória 1.1 O Queen Elizabeth's School é uma escola portuguesa que se destina ao ensino de crianças desta nacionalidade. 1.2. O Queen Elizabeth s School tem como objectivo a educação com orientação inglesa co- extensiva com a educação portuguesa. 1.3. A sua sede está localizada : Rua Filipe Magalhães nº1, Localidade S. João de Brito, codigo postal 1700-194 Lisboa. Estas demonstrações financeiras referem- se à Fundação em termos individuais e foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal(Nota2), tendo os investimentos financeiros sido registados pelo método da equivalência patrimonial, tal como explicado na Nota 3.4. A Fundação preparou e apresentou em separado demonstrações financeiras consolidadas nas quais são incluídas as demonstrações financeiras das empresas em que detém o controlo de gestão ou que controla conjuntamente. Nestas demonstrações financeiras individuais, foi considerado, nos capitais próprios em 31 de Dezembro de 2010 e no resultado líquido do exercício findo nessa data, o efeito da consolidação dos capitais próprios e dos resultados das empresas participadas, com base nas respectivas demonstrações financeiras, mas não o efeito da consolidação integral ou proporcional a nível de activos, passivos, gastos e rendimentos. Fundação Denise Lester 5/14

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições legais em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto- Lei nº 158/2009 de 13 de Julho e, de acordo com a estrutura conceptual, Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ( NCRF ) e Normas Interpretativas consignadas, respectivamente, nos avisos 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009, aviso 1554 /2009 pequenas entidade os quais no seu conjunto constituem o Sistema de Normalização Contabilística ( SNC ). A Fundação adoptou as NCRF pela primeira vez no ano de 2010, tendo aplicado para o efeito a NCRF 3 Adopção pela primeira vez das NCRF ( NCRF 3 ), sendo 1 de Janeiro de 2009 a data de transição para efeitos de apresentação destas demonstrações financeiras. Consequentemente, o balanço em 31 de Dezembro de 2009, as demonstrações dos resultados a das alterações no capital próprio no exercício findo nessa data, bem como as respectivas notas anexas, apresentadas para fins comparativos, foram ajustadas em conformidade com as NCRF. Anteriormente, as demonstrações financeiras da Fundação eram apresentadas de acordo com o estabelecido no Plano Oficial de Contabilidade ( POC ) e demais legislação complementar, as quais foram revogadas pelo SNC. Os ajustamentos de conversão efectuados às demonstrações financeiras em 1 de Janeiro de 2009 foram calculados de forma retrospectiva, tal como determinado pela NCRF 3, com excepção das concentrações empresariais. Conforme previsto no Anexo ao Decreto- Lei nº 158/2009, a Fundação aplica supletivamente as Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro ( IAS/IFRS ) e as respectivas interpretações ( SIC/IFRIC ) do IASB, de forma a colmatar lacunas ou omissões relativas a aspectos específicos de algumas transacções ou situações particulares não previstas no SNC. Fundação Denise Lester 6/14

2.1. Principais diferenças entre as NCRF e o POC A transição do POC para as NCRF resultou na alteração de diversas políticas contabilísticas. 2.1.2. Reclassificações De acordo com as NCRF e os modelos de demonstrações financeiras previstos no SNC, foram ainda efectuadas diversas reclassificações às demonstrações financeiras anteriormente divulgadas em POC, das quais se destacam as seguintes: - Os activos passaram a ser apresentados no balanço apenas pelo seu valor líquido, passando a informação sobre o valor bruto e correspondentes amortizações acumuladas e ajustamentos a ser divulgada apenas no anexo; - As provisões para participações financeiras com capitais próprios negativos foram deduzidas ao valor de activos existentes relacionados com esses investimentos, nomeadamente empréstimos concedidos; - Os ganhos e perdas foram considerados numa rubrica própria incluída no resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos; - Os fornecimentos e serviços externos foram desagregados em função da natureza dos respectivos gastos; e - Os resultados extraordinários deixaram de ser apresentados na demonstração dos resultados preparada de acordo com as NCRF, pelo que os custos e proveitos extraordinários anteriormente reportados em POC foram incluídos em diversas rubricas do resultado operacional, em função da sua natureza. Fundação Denise Lester 7/14

3. Principais políticas contabilísticas, julgamentos e estimativas As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações. As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo e foram consistentemente aplicadas. 3.1. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra e quaisquer custos directamente atribuíveis à colocação dos activos no local e na condição necessária para operarem da forma pretendida. A depreciação dos activos fixos tangíveis é reconhecida, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, com imputação duodecimal. As taxas anuais aplicadas reflectem a vida útil estimada para cada classe de bens, como segue: Classe de activo Anos de vida útil método da linha recta Intervalo de vida utíl Edifícios e outras construções [ 3 a 40 anos ] Equipamento básico [ 3 a 10 anos ] Equipamento administrativo [ 3 a 10 anos ] As vidas úteis e o método de amortização são revistos regularmente, sendo o efeito de alguma alteração a estas estimativas reconhecido de forma prospectiva na demonstração dos resultados. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação de activos fixos tangíveis são determinados pela diferença entre o montante recebido e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos na demonstração dos resultados no período em que ocorre o abate ou alienação 3.2. Locações Fundação Denise Lester 8/14

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse dos activos correspondentes. Os restantes contratos de locação são classificados como locações operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. As rendas incluem o gasto financeiro e a amortização do capital, sendo que os gastos financeiros são imputados de acordo com uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente da responsabilidade. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto numa base linear durante o período da locação. 3.5. Regime do acréscimo A Fundação regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime contabilístico de acréscimo, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados ou incorridos, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos, respectivamente. 3.6. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos, os quais são registados em resultados salvo quando se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, situação em que são igualmente registados no capital próprio. A estimativa de imposto sobre o rendimento é efectuada com base na estimativa da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ( IRC ). O imposto sobre o rendimento do exercício registado nas demonstrações financeiras é apurado de acordo com o preconizado pela NCRF 25 Impostos Sobre o Rendimento. Na mensuração do gasto relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente determinado com base no resultado antes de impostos corrigido de acordo com a legislação fiscal, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre o resultado antes de impostos e o lucro tributável originadas no exercício ou em exercícios anteriores. 3.7. Contas a receber Fundação Denise Lester 9/14

As contas a receber são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido de perdas por imparidade. As imparidades para dívidas de cobrança duvidosa são calculadas com base na avaliação dos riscos estimados decorrentes da não cobrança das contas a receber. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados. 3.8. Férias e subsídios de férias As férias e subsídios de férias e correspondentes encargos patronais são registados como gasto do período em que os empregados adquirem o direito ao seu recebimento. Consequentemente, o valor de férias e subsídios de férias e correspondentes encargos patronais vencidos e não pagos à data do balanço foi estimado e incluído na rubrica Credores por acréscimos de gastos. 3.9. Classificação do balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são classificados, respectivamente, no activo e no passivo não corrente, pelo seu valor presente. 3.10. Activos e passivos financeiros Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte nas correspondentes disposições contratuais, sendo classificados nas seguintes categorias: (a) ao custo ou custo amortizado; e (b) ao justo valor, com as correspondentes alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. (a) Activos e passivos financeiros ao custo ou custo amortizado São classificados na categoria ao custo ou custo amortizado os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características: (a) sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; (b) tenham associado um retorno fixo ou determinável; e (c) não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado. Os activos e passivos financeiros considerados nesta categoria são mensurados ao custo amortizado deduzido de perdas por imparidade acumuladas (no caso de activos financeiros) e correspondem essencialmente às seguintes rubricas do activo e do passivo constantes do balanço da Empresa: - Fornecedores - Credores por acréscimos de gastos - Adiantamentos a fornecedores - Estado e outros entes públicos Fundação Denise Lester 10/14

- Outras contas a receber e a pagar - Outros activos e passivos financeiros - Caixa e depósitos bancários O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante o termo do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro. (b) Activos e passivos financeiros ao justo valor Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na categoria ao custo ou custo amortizado são classificados na categoria ao justo valor. Estes activos e passivos financeiros correspondem essencialmente a instrumentos derivados de taxa de câmbio e taxa de juro. As variações no justo valor destes derivados são reconhecidas no capital próprio ou em resultados, em função respectivamente desses derivados cumprirem ou não os critérios de cobertura contabilística. As variações no justo valor reconhecidas em resultados são registadas na rubrica Aumentos/(reduções) de justo valor (Nota 22). (c) Imparidade de activos financeiros Os activos financeiros classificados na categoria ao custo ou custo amortizado são sujeitos a testes de imparidade no final de cada exercício. Tais activos financeiros encontram- se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados serão afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidadecorresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo. Subsequentemente, se ocorre uma diminuição da perda por imparidade em resultado de um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento inicial da perda, a imparidade deve ser revertida por resultados. A reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (a custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. As perdas por imparidade e respectivas reversões são registadas em resultados essencialmente na rubrica Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões). (d) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando expiram os seus direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desses activos, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. Fundação Denise Lester 11/14

A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.11. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF, o Conselho de Administração da Empresa utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas e os montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam- se na experiência de eventos passados e em outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. A estimativa contabilística mais significativa reflectida nas demonstrações financeiras está relacionada com a análise de imparidade do goodwill. A Empresa testa anualmente o goodwill com o objectivo de verificar se o mesmo está em imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base na metodologia do valor de uso. A utilização deste método requer a estimativa de fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada unidade geradora de caixa, a escolha de uma taxa de crescimento para extrapolar as projecções de fluxos de caixa esperados e a estimativa de uma taxa de desconto apropriada para cada unidade geradora de caixa. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. Conforme disposto pela NCRF 4 Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros ( NCRF 4 ), alterações a estas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, são corrigidas em resultados de forma prospectiva. 4. Fluxos de Caixa Fundação Denise Lester 12/14

A rubrica Caixa e seus equivalentes da demonstração dos fluxos de caixa inclui numerário e depósitos bancários imediatamente mobilizáveis. (Coloca- se o Mapa de Fluxo de Caixa?) 5. Alterações de políticas e estimativas contabilísticas e erros Conforme referido na Nota 2, a Fundação adoptou pela primeira vez em 2010 as NCRF. Para além desta situação, não foram adoptadas outras normas ou interpretações novas ou revistas durante o exercício, não ocorreram quaisquer alterações voluntárias de outras políticas contabilísticas, nem se verificaram alterações em estimativas contabilísticas. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, a Fundação não ajustou as suas demonstrações financeiras por quaisquer correcções de erros materiais de exercícios anteriores. 6. Activos fixos tangíveis Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os movimentos ocorridos nos activos fixos tangíveis foram os seguintes: Activos fixos tangíveis 31/12/2010 31/12/2009 Valor bruto 3.602.297 3.450.490 Amortizações e perdas por imparidade acumuladas ( 1.311.008 ) ( 1.227.511 ) Valor líquido 2.291.289 2.222.979 Terrenos e recursos naturais (modelo revalorização) 1.154.115 1.154.115 Edifícios e outras construções (modelo revalorização) 1.107.699 1.030.555 Equipamento básico (modelo custo) 26.002 9.614 Equipamento de transporte (modelo custo) - - Equipamento administrativo (modelo custo) 3.474 28.696 Outros activos fixos tangíveis (modelo custo) - - Valor líquido 2.291.289 2.222.979 Fundação Denise Lester 13/14

7. Impostos sobre o rendimento 7.1. Enquadramento A partir de 1 de Janeiro de 2010, no seguimento da alteração na legislação fiscal, a Fundação passou a ser tributada em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 25%, acrescida da derrama de até um máximo de 1,5% sobre a matéria colectável de IRC e de mais 2,5% sobre a matéria colectável em excesso de 2 milhões de euros, atingindo uma taxa máxima agregada de 29,0%. Em 2009, a Empresa era tributada com base numa taxa de imposto agregada de 26,5%. 8. Capital próprio 8.1. Capital realizado Em 31 de Dezembro de 2010, o capital social da Fundação encontrava- se integralmente realizado e ascendia a 8 949.55 Euros. 8.2. Reserva legal 8.3. Aplicação de resultados Administração/Gerência Técnica oficial de contas Fundação Denise Lester 14/14