SOLUÇÕES DE PROBLEMAS NA OPERAÇÃO INICIAL DE UMA PLANTA PETROQUÍMICA PELA ANÁLISE DE VIBRAÇÕES



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Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 1 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 SOLUÇÕES DE PROBLEMAS NA OPERAÇÃO INICIAL DE UMA PLANTA PETROQUÍMICA PELA ANÁLISE DE VIBRAÇÕES Júlio Cezar Magalhães de Souza - Técnico em Manutenção da Polibrasil Resinas S/A Eng. Remo Alberto Pierri - Diretor Técnico da Aditeq Análise e Diagnóstico de Equipamentos Ltda. I VISÃO GERAL DA EMPRESA A Polibrasil é pioneira na fabricação de polipropileno na América Latina. Iniciou as suas atividades em 1978. Atualmente, a empresa é formada pela associação dos grupos Suzano e Basell - a maior produtora de polipropileno e líder mundial dessa tecnologia. Uma imensa variedade de produtos feitos a partir de polipropileno, o termoplástico que mais cresce em aplicações no mundo, estão em nosso dia-a-dia: desde embalagens até peças automobilísticas, incluindo componentes para aplicações nos setores têxtil, de móveis, de brinquedos, e vários outros. Obtido através da polimerização do propeno, produto derivado da Nafta petroquímica, o polipropileno Prolen da Polibrasil é formado basicamente por 3 grupos de produtos: Homopolímeros obtidos exclusivamente da polimerização do propeno. Copolímeros Heterofásicos (HECO) incorporam certa porcentagem de monômero de etileno, para obter ótima flexibilidade e resistência ao impacto, sendo largamente utilizados na produção de pecas automobilísticas, móveis e em aplicações industriais. Copolímeros Random (RACO) incorporam de forma especifica algumas cadeias de etileno, que lhes conferem excelentes propriedades óticas (brilho, transparência) aliadas a uma boa resistência e menor temperatura de fusão. São largamente utilizados na produção de utilidades domésticas. A Polibrasil abastece o mercado brasileiro e mundial por intermédio de 3 unidades: Unidade Capacidade anual Tecnologia Mauá, SP 3 kton Spheripol Duque de Caxias, RJ 24 kton LippSHAC Camaçari, BA 125 kton Slurry Total: 665 kton A nova fabrica da unidade de Mauá emprega a mais moderna tecnologia de produção de polipropileno e é a maior linha de produção do mundo: 3 mil toneladas de produção anuais, através da mais nova versão da tecnologia Slurry-Spheripol, criada e aperfeiçoada pela Basell. As principais características dessa tecnologia são: o emprego de catalisadores altamente especializados, processos otimizados e ambientalmente limpos e sistemas de garantia de qualidade que incluem avançado sistema de controle, com alto grau de automação e confiabilidade.

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 2 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 II HISTÓRICO As atividades de Manutenção Preditiva na unidade de Mauá foram iniciadas em 1989, por uma equipe terceirizada da Convibri Controle de Vibrações Industriais S/A, sucedida pela Aditeq Análise e Diagnóstico de Equipamentos Ltda. A estrutura atual é composta pelos seguintes elementos: 1. Aditeq, responsável pela elaboração, atualização continua e implantação dos procedimentos de Manutenção Preditiva, pela supervisão geral dos trabalhos e pela analise de problemas não usuais dos equipamentos, através dos seus consultores Remo Alberto Pierri e Paulo Mario Rodrigues da Cunha. 2. Transmotor Equipamentos Elétricos Ltda., responsável pelo fornecimento do instrumental, software e mão de obra operacional para coleta, analise de dados e elaboração dos relatórios sistemáticos. 3. Equipe Interna da Polibrasil, responsável pelo atendimento a emergências e pela programação e acompanhamento das intervenções, com base nos relatórios sistemáticos. A Manutenção da unidade de Mauá obteve certificação ISO9, em grande parte graças a procedimentos de planejamento de intervenções baseados em analises preditivas sistemáticas, muito bem consolidados e documentados. A nova fabrica da unidade de Mauá começou a operar em fevereiro de 23 e teve que iniciar a produção imediatamente após a desativação da fabrica velha, uma vez que a antiga área de utilidades, mantida para alimentar a nova fabrica, não tinha capacidade para suprir as duas fabricas simultaneamente. Assim, para garantir um inicio de operação sem sobressaltos e evitar a descontinuidade de fornecimento foi montado, pelo pessoal de Manutenção Preditiva, um sistema de testes de aceitação por analise de vibrações e temperatura de todos os equipamentos dinâmicos da fabrica nova que pudessem ser acionados individualmente, a medida em que fossem instalados. Dessa forma foram detectados e imediatamente corrigidos pela empresa montadora todos os defeitos usuais de uma instalação desse porte, como: desalinhamentos, desbalanceamentos, folgas por falta de aperto de componentes ou fixações, etc. Estes testes foram realizados pelo pessoal da Polibrasil, sob supervisão da Aditeq, enquanto o pessoal terceirizado da Aditeq e da Transmotor realizava as tarefas rotineiras de manutenção preditiva da fabrica velha, para garantir a sua operação até que ela fosse desativada. Logo após o inicio de produção da nova fabrica, foi dada partida no seu sistema de Manutenção Preditiva, empregando instrumentos e software de ultima geração, (coletores 212 e 213 e software RBMWare versão 4.81 da CSI) e procedimentos revistos para extrair todo o potencial desse sistema. Convém ressaltar aqui a rapidez e eficiência conseguida na implantação desse sistema graças ao alto grau de automação do modulo de geração de banco de dados do software RBMWare, aliado a experiência da equipe e a documentação detalhada dos equipamentos supervisionados, fornecida pelos fabricantes e pela empresa projetista da planta.

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 3 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 III PRINCIPAIS PROBLEMAS DETECTADOS E SOLUÇÕES ADOTADAS III.1 - Reator R-42 e Compressor C-42 O R-42 (figura 1) é um reator de conversão do tipo Gas Phasor Reactor empregado na produção de copolímeros, operando no sistema de leito fluidizado, com partículas reagentes mantidas em suspensão em um meio gasoso continuamente recirculado. O compressor C-42 (figura 2) é o equipamento responsável pela recirculação dos gases através do Reator R-42. O sistema opera por bateladas, tipicamente em corridas com duração de dois dias a cada quinzena. Durante as primeiras corridas, ocorreram vários desarmes por vibração elevada do compressor e o reator apresentou movimentos oscilatórios bastante elevados, causando preocupação dos operadores quanto a sua integridade. Assim, por solicitação da Polibrasil, a Aditeq realizou, no dia 24 de maio de 23, uma série de medidas e análises de vibrações com objetivo de pesquisar a causa desse problema e avaliar a estabilidade estrutural do reator. Nessas medições, as vibrações do reator foram captadas através de um acelerômetro instalado nos pontos indicados na figura 1 e as vibrações do compressor C-42 através dos sensores do seu sistema de monitoração permanente, instalados junto aos mancais, a 45 o com a vertical. Os sinais de todos esses sensores foram coletados através de um analisador CSI 212. Os registros desses sinais foram transferidos para um microcomputador, aonde foram armazenados e processados pelo programa CSI - RBMWare. As vibrações foram medidas, durante a partida da unidade, com o reator operando em controle manual, com nível nominal do leito fluidizado entre 6 e 7%, condição em que ocasionalmente ocorriam desarmes por excesso de vibração. Na tabelas 1 e 2, são apresentados os níveis e as principais componentes das vibrações captadas nos diversos pontos de medida. Nas figuras 2 a 7 são apresentados os espectros de freqüência das medidas realizadas na estrutura do reator e, nas figuras 8 a 13, os espectros de freqüência das medições de vibração dos rotores do grupo C-42. A análise desses dados permitiu estabelecer as seguintes conclusões: 1. Os níveis de vibração do motor são superiores ao limite de aceitação da Norma API 613, porém esse problema deverá ser corrigido pelo fabricante, que se comprometeu a substituir as tampas do motor e balancear o seu rotor. 2. Os maiores níveis de vibração do reator foram observados no flange da tubulação ligada a descarga do compressor (4,8 mm/s rms). Esses níveis de vibração podem ser suportados pela estrutura do reator, porém a longo prazo, podem acarretar danos aos instrumentos e tubulações acoplados ao reator. 3. Os espectros de freqüência dessas vibrações revelam que elas ocorrem nas freqüências naturais do reator (ao redor de 3,5 Hz), que são excitadas pelas pulsações do fluxo de gás, indicando que essas vibrações serão reduzidas ao se conseguir um fluxo mais estável através do reator e do compressor.

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 4 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 4. Os níveis de vibração medidos no compressor são bastante reduzidos em comparação com o limite de aceitação da Norma API 613. Seus espectros de freqüência apresentam uma predominância da componente na freqüência de rotação (59,8 Hz), não revelando indícios de problemas mecânicos e não mostrando qualquer correlação com as vibrações provenientes do reator e do motor. Assim, concluiu-se que os desarmes por vibração ocorridos nas primeiras bateladas foram causados por condições operacionais anormais, mais provavelmente por arraste de particulado pelo gás recirculado, que pode ocorrer de forma eventual com um nível elevado do leito fluidizado (6 a 7 %). Com base nessas conclusões foram feitas as seguintes recomendações: 1. Verificar com o fabricante do compressor qual o máximo tempo de retardo que pode ser ajustado no seu circuito de desarme por vibração, sem prejuízo da proteção aos demais problemas de funcionamento que possam vir a ocorrer na máquina. Verificou-se que o tempo de retardo estava ajustado em 1 segundo e que a instrumentação permite também ajustes de 3 e 6 segundos. 2. Verificar a possibilidade de alterações nas condições operacionais de modo a eliminar o risco de arraste de particulado pelo gás recirculado, sem prejuízo da capacidade produtiva do reator. A primeira hipótese foi totalmente descartada pelo fabricante do compressor, que assegurou que um retardo maior do que 1 segundo poderia ser prejudicial para a segurança da máquina. A Engenharia de Operação da Polibrasil passou então a definir novas condições que garantissem um nível máximo operacional do leito fluidizado mais baixo, sem prejuízo da capacidade de produção de copolímero ou da sua qualidade. Para isso foi necessário operar com maior pressão e a uma temperatura mais alta e definir condições a montante que tornassem o catalisador mais ativo. Após a implantação dessas novas condições operacionais, não houve mais ocorrência de desarme por vibrações e essa solução passou a ser adotada por outras plantas semelhantes da Basell no exterior. III.2 Agitador A-31 Essa máquina é na verdade um soprador centrífugo, instalado no topo de um reator e que impulsiona os componente mais densos em direção as paredes do vaso, provocando a sua decantação. Em 2 de setembro de 23, foi detectada uma tendência de falha dos rolamentos de guia superior (N 211) e de escora (5111) do Agitador. No relatório correspondente, mostrado na figura 14, pode-se verificar que os níveis de vibração não apresentavam valores elevados e que a detecção do problema só foi possível graças às medidas de envelope digital (PeakVue) vide gráfico de barras que representa os níveis dos diversos pontos de medida em porcentagem do Nível de Perigo. As medições realizadas nos dias 2 e 3 de setembro, mostradas na Curva de Tendência desse relatório, indicam que o problema apresentava uma taxa de deterioração muito elevada. Dessa forma, recomendou-se uma parada imediata para substituição dos rolamentos ou do Conjunto, o que ocorreu em 4/9/23. Tal decisão foi tomada para a preservar os demais componentes do Conjunto e evitar os problemas que a quebra repentina do equipamento ocasionaria para a Produção e para a Manutenção.

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 5 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 A inspeção do conjunto removido revelou defeitos nos dois rolamentos. Uma analise dos demais elementos do conjunto mostrou que a causa raiz do problema foi o excesso de produto impregnado no rotor, o que deu origem a um desbalanceamento dinâmico, provocando um desgaste excessivo da bucha de guia inferior do eixo (cuja folga ultrapassou 1 mm), o que por sua vez acarretou esforços excessivos sobre os rolamentos de guia superior e de escora do conjunto e a sua deterioração prematura (em cerca de três meses de operação). As figuras 15 a 19 mostram o resultado da inspeção dos diversos componentes do conjunto, que levou a conclusão acima. Mediante essa conclusão, foram tomadas as seguintes Ações Corretivas: 1. Substituição do Rolamento 5111 por um rolamento 51111, com maior resistência aos esforços axiais. 2. Confecção de uma nova Bucha de Guia, em uma liga de Bronze mais resistente, reduzindo o seu desgaste e conseqüentemente a orbitação do eixo e os esforços sobre os rolamentos (vide figura 2). Porém, passados seis meses, em 17 de março de 24, esses rolamentos novamente apresentaram sintomas de falha. Desta vez os sintomas apareceram claramente também nas medidas de vibração axial. As figuras 21 e 22 apresentam as curvas de tendência e os espectros dessas medidas e das medidas de PeakVue, com as freqüências de defeitos identificadas nos dois casos. Uma vez informado da necessidade de uma parada, o Setor de Planejamento de Produção solicitou que o equipamento fosse mantido em funcionamento pelo maior prazo possível, pois a retomada das condições de operação adequadas para produção de Copolímeros Random é demorada e custosa. Dessa forma, optou-se pela instalação provisória de um sistema de monitoramento continuo, SDAV-4, recentemente desenvolvido pela Teknikao visando esse tipo de aplicação. Nesse sistema foram registrados os níveis, formas de onda e espectros de velocidade, aceleração e envelope das vibrações captadas junto ao rolamento de escora, na direção axial. O pessoal de operação foi então instruído a interromper a produção assim que qualquer um das três curvas de tendência fornecidas pelo sistema (velocidade, aceleração e envelope) apresentasse uma variação superior a 3%. Os registros foram iniciados em 19/3/24 e em 23/3 os gráficos de tendência de aceleração passaram a apresentar picos esporádicos bastante elevados (figura 23), indicando desprendimento de partes de componentes dos rolamentos. Foi então ordenada a parada da Unidade para substituição do Conjunto A-31 por um conjunto reserva, previamente preparado e testado de modo a reduzir ao máximo o tempo de intervenção. Nesse Conjunto foram introduzidas as seguintes modificações: usinagem do eixo e da caixa do mancal de guia superior, a fim de alojar mais um rolamento N211, separado do primeiro por anéis espaçadores, visando reduzir os movimentos de orbitação do eixo, que provocam esforços alternados sobre as esferas do rolamento de escora situado na caixa superior. As vibrações do Agitador estão sendo monitoradas semanalmente até que se comprove a eficácia das modificações introduzidas. Paralelamente a empresa montadora da planta está testando um novo modelo de Agitador especificamente desenvolvido para eliminar esse problema, que também tem ocorrido nas outras plantas semelhantes da Basell no exterior.

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 6 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 IV CONCLUSÕES Uma nova Planta Petroquímica de projeto recente, ainda não totalmente consolidado e adotando uma nova tecnologia, apresenta um grande potencial de problemas mecânicos e operacionais, que só irão se manifestar durante o período inicial de operação da planta, por maiores que tenham sido os cuidados tomados durante a fase de projeto. Os dois casos apresentados, colhidos durante a operação inicial da nova planta da Polibrasil, mostram que a disponibilidade de uma equipe de Manutenção Preditiva experiente e devidamente instrumentada pode fornecer um auxilio inestimável para a detecção, o diagnostico e para a elaboração e testes de soluções desses problemas. Para isso é necessário que essa equipe atue de forma perfeitamente entrosada com os setores de Operação e Engenharia da Planta e que esses setores estejam plenamente conscientes do potencial de análise oferecido pelas tecnologias de Manutenção Preditiva, sabendo a elas recorrer quando necessário. No caso da Unidade Mauá da Polibrasil isso já se tornou parte da cultura da fabrica. Por falta de tempo não foram aqui relatados outros casos em que a Engenharia de Operação solicitou análises de vibrações para se assegurar que certos procedimentos operacionais não causariam risco a integridade ou a vida útil dos equipamentos. Por exemplo, foi feita uma monitoração continua durante cerca de 2 dias em duas bombas de circulação de reatores de loop, para garantir que nenhuma das condições operacionais empregadas causava cavitação nas bombas. Por outro lado, enquanto uma vida útil satisfatória não for conseguida, a segurança de detecção de defeitos nos rolamentos do A-31 tem permitido operar esse equipamento até quase o instante da falha, acarretando uma economia de paradas para troca preventiva bastante expressiva. Em outras plantas semelhantes esses rolamentos têm sido trocados de forma preventiva a cada dois meses. No nosso caso foram feitas somente duas paradas em nove meses. Considerando que cada parada dura cerca de dois dias até a completa recuperação da produção, somente neste caso, a Manutenção Preditiva economizou cerca de 5 dias de produção de produtos de alto valor agregado, o que é capaz de cobrir os seus orçamentos de mão de obra e de instrumental por alguns anos. Temos ai um exemplo claro de como as Tecnologias Preditivas podem transformar a Manutenção em um centro de lucros para a empresa, lucros esses que podem ser precisamente quantificados em cada caso.

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 7 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 Tabela 1 Níveis de Vibração da Estrutura do Reator R-42-24 / maio/23 Local de Medida Valor Global Velocidade (mm/s) rms Principal Componente (Hz) Amplitude Velocidade (mm/s) rms Ponto 1 flange de saída direção 4,8 3,2 3, leste-oeste Ponto 2 flange de saída direção 3,5 4,2 1,8 norte-sul Ponto 3 pedestal norte direção,6 3,4,4 leste-oeste Ponto 4 pedestal norte direção 1,4 3,8 1,1 vertical Ponto 5 viga norte 1,1 3,2,8 direção norte-sul Ponto 6 pedestal oeste,9 3,2,5 direção leste-oeste Ponto 7 pedestal oeste 2,1 3,6 1,6 direção vertical Ponto 8 viga oeste direção leste-oeste,9 3,6,7 Tabela 2 Níveis de Vibração dos Rotores do Compressor C-42-24 / maio/23 Local de Medida Valor Global Deslocamento (µm) pico a pico Principal Componente (Hz) Amplitude Deslocamento (µm) pico a pico Ponto 1ED Mancal traseiro do motor 59, 59,8 56,8 lado esquerdo Ponto 1DD Mancal traseiro do motor 36,9 59,8 31,5 lado direito Ponto 2ED Mancal dianteiro do motor 76,1 59,8 72,6 lado esquerdo Ponto 2DD Mancal dianteiro do motor 93,9 59,9 83,7 lado direito Ponto 4ED Mancal traseiro do compressor 17,6 59,6 8,5 lado esquerdo Ponto 4DD Mancal traseiro do compressor 21,1 59,9 9,5 lado direito (*) os sensores do mancal dianteiro do compressor estavam inoperantes

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 8 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 Ponto 1 Flange de saída do produto direção leste-oeste Ponto 2 Flange de saída do produto direção norte-sul Ponto 3 Pedestal norte - direção leste-oeste Ponto 4 Pedestal norte - direção vertical Ponto 5 Viga norte - direção norte-sul Ponto 6 Pedestal oeste - direção leste-oeste Ponto 7 Pedestal oeste - direção vertical Ponto 8 Viga oeste - direção leste-oeste Figura 1 Reator R-42 Localização dos Pontos de Medida de Vibração

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 9 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 RMS Velocity in mm/sec 4. 3.5 3. 2.5 2. 1.5 POLI - REATOR R42 R42 -P1 ESTRUTURA 24-MAY-3 11:29:13 OVRALL= 4.76 V-DG RMS = 4.73 CARGA = 1. RPM = 3577. RPS = 59.62 RMS Velocity in mm/sec 2.4 2.1 1.8 1.5 1.2.9 POLI - REATOR R42 R42 -P2 ESTRUTURA 24-MAY-3 11:28:43 OVRALL= 3.48 V-DG RMS = 3.48 CARGA = 1. RPM = 3577. RPS = 59.62 1..6.5.3.5 1. 1.5 2. 2.5 3. 3.5 Frequency in Order Ordr:.5283 Freq: 3.15 Spec: 3.3.5 1. 1.5 2. 2.5 3. 3.5 Frequency in Order Ordr:.7129 Freq: 4.25 Spec: 1.699 Figura 2 Espectro de Freqüências Ponto 1 Flange de saída do produto direção leste-oeste Figura 3 Espectro de Freqüências Ponto 2 Flange de saída do produto direção norte-sul.5 POLI - REATOR R42 R42 -P3 ESTRUTURA 24-MAY-3 11:32:27 1.4 POLI - REATOR R42 R42 -P4 ESTRUTURA 24-MAY-3 11:32:58 RMS Velocity in mm/sec.4.3.2 OVRALL=.5457 V-DG RMS =.5463 CARGA = 1. RPM = 3577. RPS = 59.62 RMS Velocity in mm/sec 1.2 1..8.6 OVRALL= 1.42 V-DG RMS = 1.42 CARGA = 1. RPM = 3577. RPS = 59.62.4.1.2.5 1. 1.5 2. 2.5 3. 3.5 Frequency in Order Ordr:.5871 Freq: 3.5 Spec:.361.5 1. 1.5 2. 2.5 3. 3.5 Frequency in Order Ordr:.629 Freq: 3.75 Spec: 1.29 Figura 4 Espectro de Freqüências Ponto 3 Pedestal norte - direção leste-oeste Figura 5 Espectro de Freqüências Ponto 4 Pedestal norte - direção vertical 1. POLI - REATOR R42 R42 -P5 ESTRUTURA 24-MAY-3 11:33:4.6 POLI - REATOR R42 R42 -P6 ESTRUTURA 24-MAY-3 11:34:41 RMS Velocity in mm/sec.8.6.4 OVRALL= 1.13 V-DG RMS = 1.13 CARGA = 1. RPM = 3577. RPS = 59.62 RMS Velocity in mm/sec.5.4.3.2 OVRALL=.8621 V-DG RMS =.8739 CARGA = 1. RPM = 3577. RPS = 59.62.2.1.5 1. 1.5 2. 2.5 3. 3.5 Frequency in Order Ordr:.5451 Freq: 3.25 Spec:.75.5 1. 1.5 2. 2.5 3. 3.5 Frequency in Order Ordr:.5451 Freq: 3.25 Spec:.453 Figura 6 Espectro de Freqüências Ponto 5 Viga norte - direção norte-sul Figura 7 Espectro de Freqüências Ponto 6 Pedestal oeste - direção leste-oeste

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 1 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 8 4 - COMPRESSOR DE GAS - C-42 C-42 -M1X Motor Outboard X 24-mai-3 13:29:37 5 4 - COMPRESSOR DE GAS - C-42 C-42 -M1Y Motor Outboard Y 24-mai-3 13:29:26 7 6 OVERALL= 58.95 D-AP P-P = 56.76 POT = 1. RPM = 3577. (59.62 Hz) 4 OVERALL= 36.92 D-AP P-P = 31.89 POT = 1. RPM = 3577. (59.62 Hz) P-P Displacement in Microns 5 4 3 P-P Displacement in Microns 3 2 2 1 1 3 6 9 12 15 Frequency in Hz Freq: Ordr: Spec: 59.84 1.4 56.78 3 6 9 12 15 Frequency in Hz Freq: Ordr: Spec: 59.83 1.3 31.48 Figura 8 Espectro de Freqüências Ponto 1ED Mancal traseiro do motor lado esquerdo Figura 9 Espectro de Freqüências Ponto 1DD Mancal traseiro do motor lado direito 1 4 - COMPRESSOR DE GAS - C-42 C-42 -M2X Motor Inboard X 24-mai-3 13:3:29 12 4 - COMPRESSOR DE GAS - C-42 C-42 -M2Y Motor Inboard Y 24-mai-3 13:3:17 8 OVERALL= 76.14 D-AP P-P = 72.7 POT = 1. RPM = 3577. (59.62 Hz) 9 OVERALL= 93.93 D-AP P-P = 84.68 POT = 1. RPM = 3577. (59.62 Hz) P-P Displacement in Microns 6 4 P-P Displacement in Microns 6 3 2 3 6 9 12 15 Frequency in Hz Freq: Ordr: Spec: 59.79 1.3 72.57 3 6 9 12 15 Frequency in Hz Freq: Ordr: Spec: 59.87 1.4 83.74 Figura 1 Espectro de Freqüências Ponto 2ED Mancal dianteiro do motor lado esquerdo Figura 11 Espectro de Freqüências Ponto 2DD Mancal dianteiro do motor lado direito 12 4 - COMPRESSOR DE GAS - C-42 C-42 -C2X Compressor Outoard X 24-mai-3 13:31:23 14 4 - COMPRESSOR DE GAS - C-42 C-42 -C2Y Compressor Outoard Y 24-mai-3 13:31:38 P-P Displacement in Microns 9 6 3 OVERALL= 17.62 D-AP P-P = 1.55 POT = 1. RPM = 3577. (59.62 Hz) P-P Displacement in Microns 12 1 8 6 4 OVERALL= 21.5 D-AP P-P = 12.17 POT = 1. RPM = 3577. (59.62 Hz) 2 3 6 9 12 15 Frequency in Hz Freq: Ordr: Spec: 59.61 1. 8.546 3 6 9 12 15 Frequency in Hz Freq: Ordr: Spec: 59.87 1.4 9.483 Figura 12 Espectro de Freqüências Ponto 4ED Mancal traseiro do compressor lado esquerdo Figura 13 Espectro de Freqüências Ponto 4DD Mancal traseiro do compressor lado direito

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 11 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 ADITEQ Relatório de Manutenção Preditiva Equipamento AGITADOR A-31 Data da Coleta: 3/9/3 Data do Relatório: 4/9/3 Diagnóstico: Sintomas: Características gerais de falha dos rolamentos Aumento brusco do nível de PeakVue no ponto A1 (mancal LA do agitador). Freqüência coincide com as freqüências de falha na pista interna do rolamento N211 e da esfera do rolamento 5111. Ações Corretivas: > Substituir os Rolamentos de Escora e de Guia Superior Prioridade: Intervenção Imediata Ordem de Serviço: Data: / / Responsável: Comentários: Figura 14 Relatório notificando falha do rolamento do Agitador A-31

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 12 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 Fig. 15 Mostra a falha no rolo do Rolamento de Guia Superior N 211, confirmando o diagnóstico feito através da Análise de Vibração Fig. 16 Mostra a falha na esfera, gaiola e na pista do Rolamento de Escora 5111, confirmando o diagnóstico feito através da Análise de Vibração

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 13 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 Fig. 17 Mostra a folga excessiva entre a Bucha de Guia Inferior e o Eixo Fig 18 Mostra que já ocorria raspagem na Caixa de Selagem devido a orbitação excessiva do Eixo, causada pelo desgaste da Bucha de Guia Inferior.

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 14 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 Fig 19 Mostra o produto impregnado no Rotor e o estado do mesmo após o Hidrojateamento Figura 2 Corte longitudinal do Agitador A-31 Rolamento 51111 Rolamento N211 Bucha de Guia

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 15 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 RMS Velocity in mm/sec 12 9 6 3 3 - AGITADOR A-31 A-31 -A1A Agitator Inboard Axial FAULT WARNING ALERT Trend Display Overall Value RMS Velocity in mm/sec 4. 3.5 3. 2.5 2. 1.5 1..5 3 6 9 12 15 18 21 Days: 1/9/3 To 23/3/4 BPFO = BPFI 51111 5 1 15 2 25 Frequency in Hz 17/3/4 1:41:3 OVERALL= 9.15 V-DG RMS = 9.9 POT = 1. RPM = 1765. (29.42 Hz) Date: 17/3/4 Time: 1:41:2 Ampl: 9.154 Figura 21 Agitador A-31 Vibracoes axiais do mancal superior 17/3/24 PK Acceleration in G-s PK Acceleration in G-s 24 2 16 12.7.6.5.4.3.2.1 8 4 FTF 51111 3 - AGITADOR A-31 A-31 -A1P Agitator Inboard Horz Peakvue 3/9/3 2xBSF 51111 BPFI 211 FAULT WARNING ALERT 4 8 12 16 2 24 28 32 Days: 24/5/3 To 23/3/4 3 6 9 12 Frequency in Hz 17/3/4 Trend Display Overall Value 17/3/4 1:58:28 (PkVue-HP 2 Hz) OVERALL= 8.47 A-AP PK = 2.44 POT = 1. RPM = 179. (29.84 Hz) Date: 17/3/4 Time: 1:58:28 Ampl: 8.471 Figura 22 Agitador A-31 Medição de PeakVue 17/3/24

Soluções de Problemas na Operação Inicial de uma Planta Petroquímica pela Análise de Vibrações - Pag. 16 / 16 X Seminário Brasileiro de Manutenção Preditiva e Inspeção de Equipamentos abril / 21 Figura 22 Agitador A-31 Monitoração Continua do Mancal Axial