Copernicia prunifera em diferentes quantidades no desempenho agronômico da cenoura Paulo César Ferreira Linhares 1 ; Maria Francisca Soares Pereira 1 ; Anne Katherine de Holanda Bezerra 1 ; Natany Valeska Barreto 1 ; Aline Jéssica Pereira de Sousa 1 ; Railda Florêncio Alves 1. 1 Universidade Federal Rural do Semiárido, Departamento de Fitotecnia, Núcleo de Pós Graduação, km 47 da BR 110, s/n, Presidente Costa e Silva, CEP 59625-900, Mossoró-RN, Brasil. Caixa Postal 137. paulolinhares@ufersa.edu.br, mf.agro@yahoo.com.br, bezerrakat@yahoo.com.br, natannybarreto@hotmail.com, railda_alves@hotmail.com RESUMO Buscar alternativas que viabilizem a produção orgânica de hortaliças torna-se necessário em áreas onde prevalece à agricultura familiar, nesse contexto, a palha de carnaúba adquire importância como adubo orgânico, em virtude da disponibilidade na região de estudo, e pelo uso freqüente dos produtores de hortaliças. Um experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, no período de agosto a dezembro de 2010, com o objetivo de avaliar a Copernicia Prunifera em diferentes quantidades no desempenho agronômico da cenoura. O delineamento experimental usado foi o de blocos completos casualizados com nove tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram da incorporação de nove quantidades de palha de carnaúba (0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0; 10,0; 12,0; 14,0 e 16,0 t ha -1 de matéria seca). A cultivar de cenoura plantada foi a Brasília. As características avaliadas foram: altura de planta, número de folhas por planta, produtividade total e comercial. A maior performance agronômica da cenoura foi obtida na quantidade de 16,0 t ha-1 de palha de carnaúba incorporada ao solo. PALAVRAS-CHAVE: Coriandrum sativum L. Adubação verde. Palha de carnaúba. ABSTRACT Copernicia prunifera in different amounts in the performance of carrot agronomic To look for alternatives to make possible the organic production of vegetables becomes necessary in areas where the family agriculture prevails, in that context, the Copernicia Prunifera acquires importance as fertilizer. An experiment was conducted at the Experimental Farm Rafael Fernandes of the Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA in the period from August to December 2010, with the objective of evaluating Copernicia Prunifera under different amounts in the agronomic performance of carrot. The experimental design was randomized complete blocks with nine treatments and three replicates. The treatments were combinations of eight amounts of Copernicia Prunifera (0; 2.0; 4.0; 6.0; 8.0; 10.0; 12.0; 14.0 and 16.0 t ha -1 dry matter). The cultivar was planted carrot 'Brasília'. The characteristics evaluated were: plant height, leaf number per plant, total and commercial yield. The best productive performance for sugar beet was obtained in the amounts of 16.0 t ha -1 of Copernicia Prunifera incorporated into the soil. Keywords: Coriandrum sativum L. Green manuring. Carnauba straw A cenoura (Daucus carota L.) é uma hortaliça da família Apiaceae, do grupo das raízes tuberosas, considerada uma das fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e de beta-caroteno (próvitamina A). O seu consumo no Brasil tem crescido a ponto de figurar entre as hortaliças mais consumidas (IBGE, 2008). No Rio Grande do Norte, o consumo da cenoura é baixo quando comparado com outras regiões do país. Sua produção atende apenas parte da demanda interna e seu plantio se restringe as pequenas Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5024
áreas, onde o seu cultivo é intensivo, propiciando desequilíbrios na fertilidade do solo, causando deficiências minerais e, consequentemente, baixas produtividades. A cenoura, como várias outras plantas olerícolas, exige um fornecimento considerável de nutrientes prontamente solúveis, dentro de um período de intenso crescimento vegetativo. A incorporação de esterco ao solo é uma alternativa amplamente adotada para suprimento de nutrientes nos solos da região semi-árida. No entanto, a sua reduzida disponibilidade nos locais de cultivo leva grande parte dos agricultores a importá-lo de regiões circunvizinhas, o que eleva os custos de produção (Menezes et al., 2002). A carnaubeira [Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore] é uma palmeira que ocorre no Nordeste brasileiro, especialmente nos vales de alguns rios da região, principalmente do Parnaíba e seus afluentes, do Jaguaribe, do Acaraú, do Apodi e do médio São Francisco. Também pode ser encontrado nos estados do Pará, Tocantins, Maranhão e Goiás (Alves & Coelho, 2006). A bagana é o resíduo agroindustrial da carnaúba depois de seco ao sol por um período de 6 a 12 dias, para extração do pó (Alves & Coelho, 2006). A utilização da adubação verde pode permitir uma diminuição das doses de esterco atualmente aplicadas e contribuir para repor as reservas de N do solo, retirado do sistema com a colheita. Ela tem um caráter multifuncional, além da adição de N ao sistema, promove efeitos benéficos sobre as características químicas, físicas e biológicas dos solos, assim como, contribui para o aumento da diversidade biológica da unidade de produção (Espindola et al., 2006). É sabido que as leguminosas são as preferidas para fertilizarem o solo em virtude da capacidade de fixação de nitrogênio por bactérias em sistema de simbiose no sistema radicular das mesmas, além de serem essas espécies capazes de produzirem boa quantidade de fitomassa verde e seca e possuírem relação carbono nitrogênio entre 20 a 30/1. No entanto, espécies de outras famílias podem promover beneficio semelhantes às leguminosas. Nesse sentido, espécies espontâneas da caatinga como (jitirana, flor-de-seda e mata-pasto), tem contribuído de forma positiva na produção orgânica de hortaliças (Linhares et al., 2009; 2010; 2011; 2012; Pereira et al., 2011; Bezerra Neto et al., 2011). Dentro dessa perspectiva, a carnaúba (Copernicia Prunifera) se destaca por ser uma das espécies espontâneas de grande freqüência na região de Mossoró-RN, em virtude da disponibilidade na região de estudo, e pelo uso freqüente dos produtores de hortaliças. Essa espécie tem sido bastante preservada em nossa região em função da utilização da cera, sendo uma fonte de renda para um grande número de trabalhadores que tem em suas propriedades essa espécie ou pelo fato estarem prestando serviço a terceiros envolvidos no corte da palha. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5025
Nesse sentido, um importante aspecto a ser considerado quando se estuda a produção orgânica de hortaliças, especialmente utilizando espécies espontâneas, é a disponibilidade desse recurso, e o conhecimento por parte dos agricultores em relação à espécie. Assim sendo, o presente estudo, teve como objetivo avaliar Copernicia Prunifera em diferentes quantidades no desempenho agronômico da cenoura. MATERIAS E MÉTODOS O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró-RN, no período de agosto a dezembro de 2010, em solo classificado como Latossolo Vermelho Amarelo Argissólico franco arenoso (EMBRAPA, 2006). Antes da instalação do experimento foram retiradas amostras de solo na profundidade de 0-20 cm, as quais foram secas ao ar e peneirada em malha de 2 mm, em seguida foram analisadas no Laboratório de Química e Fertilidade de Solos da UFERSA, cujos resultados foram os seguintes: ph (água 1:2,5) = 6,0; Ca = 2,0 cmol c dm -3 ; Mg = 0,5 cmol c dm -3 ; K = 0,12 cmol c dm -3 ; Na = 0,20 cmol c dm -3 ; P = 27,7 mg dm -3 e M.O. = 0,36%. O delineamento experimental utilizado foi em blocos completos casualizados com nove tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram da incorporação de nove quantidades de palha de carnaúba (0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0; 10,0; 12,0; 14,0 e 16,0 t ha -1 de matéria seca). Cada parcela constou de seis fileiras de plantas espaçadas de 0,2 m x 0,1 m com uma planta por cova, totalizando vinte e quatro plantas por fileira, sendo as linhas laterais consideradas bordaduras. A área total da parcela de 1,44 m 2 e a área útil de 0,8 m², contendo quarenta plantas, resultando uma população de 350.000 plantas ha -1, correspondendo a 70% da aérea, já que, os espaços entre canteiros, locais transitáveis correspondam a 30%. O desbaste foi feito com trinta dias após a semeadura deixando uma planta por cova. A cultivar de cenoura plantada foi a Brasília, recomendada para as condições semi-áridas do Nordeste brasileiro, por apresentar elevada produtividade (Lopes et al., 2008). Essa cultivar apresenta folhagem verde escura, raízes cilíndricas com coloração laranja-clara e baixa incidência de ombro verde ou roxo, resistência ao calor, a requeima por Alternaria e ao pendoamento prematuro. O preparo do solo consistiu de uma gradagem, em seguida o levantamento dos canteiros realizado manualmente utilizando enxadas. A palha de carnaúba utilizada foi tirada de arvores dentro da estação experimental da UFERSA, do ano de 2009, para a retirada do pó. Por ocasião da instalação do experimento, foram retiradas cinco amostras e levadas para o laboratório de analises vegetal do departamento de solos da UFERSA para as analises de nitrogênio, fósforo, potássio e relação carbono nitrogênio, cuja concentração Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5026
química foi (15,0; 1,3; 3,0 g kg -1 e 40/1 respectivamente). Quantificados e incorporados na camada de 0 20 cm do solo nas parcelas experimentais referente aos tratamentos acima citados. Durante a condução do experimento foram efetuadas regas diárias, para permanência da umidade no solo, e capinas manual, para o controle da competição entre as plantas. A colheita foi realizada aos 115 dias após a semeadura (16/12/2010). Logo após a colheita, as raízes foram transportadas para o Laboratório de Pós-Colheita de Hortaliças do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA, onde foram analisadas. Foram realizadas avaliações das características: altura de planta (cm planta -1 ), número de hastes por planta (termos de média por planta), diâmetro máximo das raízes (cm planta,) e produtividade (kg m 2 de canteiro), para essa característica, foram consideradas apenas as cenouras com diâmetro e comprimento acima de 2,5 e 12,0 cm respectivamente, adotando-se assim, os padrões comerciais estabelecidos por Silva et al. (1991). A altura de planta foi tomada de uma amostra de vinte plantas medindo a altura da base até o ápice da planta utilizando uma régua milimetrada. Número de hastes tomado de uma amostra de vinte plantas e contado o número de hastes expresso em média. Para a produtividade total utilizou-se a pesagem de todas as raízes da área útil (0,8 m 2 ), em seguida ajustou-se essa produtividade para 1,0 m 2 de canteiro. Em relação à produtividade comercial, consideraram-se todas as raízes livres de bifurcações, rachaduras com diâmetro e comprimento superior a 2,5 e 12,0 cm respectivamente, ajustando essa produtividade par 1 m 2 de canteiro. A massa da matéria seca de raízes foi obtida em estufa de aquecimento com ar forçado a 65 o C, até massa constante. Análises de variância para as características avaliadas foram realizadas através do aplicativo software ESTAT (Kronka & Banzato, 1995). O ajustamento de curva de resposta foi realizado através do software Table Curve (Jandel Scientific, 1991). RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi observado efeito significativo ao nível de 1% de probabilidade nas diferentes quantidades de palha de carnaúba nas características altura e número de folhas por planta, diâmetro máximo de raízes, produtividade total e comercial (Tabela 1). Foi ajustada uma equação raiz quadrática para a altura de planta de cenoura em função das quantidades crescentes de palha de carnaúba incorporadas ao solo (Figura 2a). A maior altura de plantas de cenoura (33,7 cm planta -1 ) foi obtida na quantidade de palha de carnaúba incorporada ao solo de 16,0 t ha -1, correspondendo a um incremento de 163,0 % em relação à menor quantidade de palha incorporada. Comportamento diferente foi observado por Oliveira, (2009) avaliando a Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5027
viabilidade agroeconômica da cenoura adubada com jitirana, com altura média de 30,8 cm planta -1 inferior ao referido trabalho. Não foi possível ajustar nenhuma equação de regressão para o número de folhas por planta. No entanto, foi observado que a maior quantidade (16,0 t ha -1 ) de palha de carnaúba incorporada ao solo proporcionou um incremento de cinco folhas entre a menor quantidade de palha incorporada ao solo, com valor médio de 9,1 folhas planta -1 (Figura 2b). Já, Oliveira, (2009) não encontrou variação no número de folhas planta -1 em função das diferentes quantidades de jitirana incorporada ao solo, com valor médio de 6,8. Assim como Teófilo et al. (2009), onde avaliaram o crescimento de três cultivares de cenoura (Alvorada, Brasília e Esplanada), e encontraram uma média de sete folhas por planta aos 84 dias após a semeadura, trabalhos estes inferiores a referida pesquisa. No que se refere ao comprimento e diâmetro máximo da cenoura, essas caracteristicas foram influenciadas pelas quantidades de palha de carnaúba, com valores médios de 18,2 e 4,0 cm planta -1 respectivamente (Figura 3a e 3b). Estando esses valores dentro dos padrões comerciais estabelecidos por Silva et al. (1991). Para a produtividade de cenoura, houve ajustamento de equação linear em função das diferentes quantidades de palha de carnaúba incorporada ao solo, com valor máximo de 2,3 kg m 2 de canteiro, equivalente a 23 t ha -1 (Figura 4). Para cada incremento de uma tonelada de palha de carnaúba incorporada ao solo se observou um aumento na produtividade de cenoura de aproximadamente 0,12 kg m 2 de canteiro. Esse resultado foi superior ao encontrado por Oliveira, (2009) avaliando a viabilidade agroeconômica da cenoura adubada com 15,6 t ha -1 de jitirana, com produtividade máxima de 13,8 t ha -1. Já, Santos et al. (2011), estudando o efeito de coberturas mortas vegetais sobre o desempenho da cenoura em cultivo orgânico, encontraram produtividade de 36,6; 34,6 e 31,2 t ha -1 para gandu, gliricidia e cameron respectivamente, resultados superiores a referida pesquisa. Essa superioridade se deve provavelmente a quantidade de palha de adubos verdes utilizadas (2,5 kg m 2 de canteiro, equivalente a 25,0 t ha -1 ), o que corresponde a 150% a mais em relação ao referido trabalho (16,0 t ha -1, equivalente a 1,6 kg m 2 de canteiro). Outro fator é que os canteiros foram fertilizados com 80 t ha -1 de esterco bovino, fato este não ocorrido nessa pesquisa. A maior performace agronômica da cenoura foi observada na quantidade de 16,0 t ha -1 de palha de carnaúba incorporada ao solo. AGRADECIMENTOS Ao Grupo de Pesquisa Jitirana, comprometido com o estudo de espécies espontâneas da caatinga, e á UFERSA - Mossoró/RN, por oferecerem aparato físico para o desenvolvimento dos trabalhos. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5028
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Figura 3: Comprimento (a) e diâmetro máximo (b) de raízes de cenoura sob diferentes quantidades de palha de carnaúba. [Length (a) and maximum diameter (b) from carrot roots in varying amounts of Copernicia prunifera straw]. Mossoró-RN. 2010. Figura 4: Produtividade de cenoura sob diferentes quantidades de palha de carnaúba. [Productivity carrot under different amounts of Copernicia prunifera straw]. Mossoró-RN. 2010. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 5031