Fórum do CB27 em Natal Medidas para a redução do efeito estufa



Documentos relacionados
CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

DECRETO Nº DE 06 DE SETEMBRO DE 2013

Tratados internacionais sobre o meio ambiente

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Relatos de Sustentabilidade

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Política Estadual de Governança Climática e Gestão da Produção Ecossistêmica

Contextos da Educação Ambiental frente aos desafios impostos. Núcleo de Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

Perfil dos Participantes Compilação das Respostas dos Questionários

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COE INSTITUTO BRASILEIRO DE PESQUISA E GESTÃO DE CARBONO CO2 ZERO

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

Brasil, Mudanças Climáticas e COP21

Convenção sobre Diversidade Biológica: O Plano de Ação de São Paulo 2011/2020. São Paulo, 06 de março de GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Mais clima para todos

Política Ambiental janeiro 2010

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

Capítulo 21 Meio Ambiente Global. Geografia - 1ª Série. O Tratado de Kyoto

VIGÍLIA PELA SOLUÇÃO DA CRISE CLIMÁTICA E POR ENERGIAS LIMPAS COP16

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

Gestão da Sustentabilidade: Políticas Publicas e Mudanças Climáticas no Estado de São Paulo

ÍNDICE SERTÃ... 4 COMPROMISSOS... 5 MIRADOURO DE S. MACÁRIO... 7 JARDIM DE CERNACHE DO BONJARDIM... 10

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

FIESP MUDANÇA DO CLIMA

A Importância de Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Governos Locais

Produção e consumo sustentáveis

Política de Sustentabilidade Link Server.

Rede de Produção de Plantas Medicinais, Aromáticas e Fitoterápicos

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Under Strict Embargo Not for distribution or publication until 19 November, 2014, 10:01 Washington D.C. Time (EST)/15:01 GMT

Política Nacional de Participação Social

BRICS Monitor. Especial RIO+20. Os BRICS rumo à Rio+20: África do Sul. Novembro de 2011

egime de Mudanças Climáticas e o Acordo d Paris/2015: desafios para o Brasil

CONSULTA PÚBLICA Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima

Estratégias Empresariais de Adaptação

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Planejamento estratégico

Documento de Apoio da Declaração de Gaborone para Sustentabilidade na África

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1

Trabalho, Mudanças Climáticas e as Conferências do Clima: subsídios para as negociações da UGT na COP-21 Resumo Executivo

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA. A VISÃO DO GOVERNO PARA A COP 21

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

Política Ambiental do Sistema Eletrobrás

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

Junho, Proposta do Observatório do Clima para a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) Brasileira

1. Garantir a educação de qualidade

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

O Protocolo de Kyoto e o Mandato de Bali:

Propostas de Posição (MMA)

Redução da Dependência Energética de Portugal Principal Desafio:

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

A Água da Amazônia irriga o Sudeste? Reflexões para políticas públicas. Carlos Rittl Observatório do Clima Março, 2015

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Plano Municipal de Educação

A Agenda de Adaptação no âmbito do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e perspectivas para a Política Nacional sobre Mudança do Clima

PROJETO INTEGRADO ESCOLA VERDE: EDUCAÇÃO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE. Sustentabilidade e Biodiversidade

Resumo. O caminho da sustentabilidade

Por que criar mecanismos de gênero nos órgãos governamentais?

Desenvolvimento e Meio Ambiente: As Estratégias de Mudanças da Agenda 21

Aço. o desafio da sustentabilidade

10:00-10:30 Apresentação do Plano Nacional de Adaptação (Pedro Christ Ministério do Meio-Ambiente)

Termo de Referência nº Antecedentes

Governo do Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Educação Secretaria do Meio Ambiente Órgão Gestor da Política Estadual de Educação Ambiental

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Objetivo da Contratação. Nosso número Antecedentes (breve histórico justificando a contratação)

ENCONTRO DE MINISTROS DA AGRICULTURA DAS AMÉRICAS 2011 Semeando inovação para colher prosperidade

Economia de Baixo de Carbono, onde estamos? para onde vamos?

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CORRELAÇÃO COM OUTRAS INICIATIVAS

CE150/INF/6 (Port.) Anexo A A. DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. Introdução

Desafio 100 Cidades Resilientes

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

RELATÓRIO DA OFICINA DE PAÍSES FEDERATIVOS E DA AMÉRICA DO NORTE. (Apresentado pelo Brasil)

Marcio Halla

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

PESQUISA AGROPECUÁRIA. Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Termo de Referência nº Antecedentes

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Á 2025

Plano Decenal SUAS e o Plano Decenal : Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Declaração de Apoio Contínuo Amostra

Povos Indígenas e Serviços Ambientais Considerações Gerais e Recomendações da Funai

Transcrição:

11 Fórum do CB27 em Natal Medidas para a redução do efeito estufa Alex Régis Ana Lúcia Araújo Assessora de Comunicação da SEMURB Considerado um dos mais participativos, desde a sua criação, o VI Encontro Nacional do CB27 encerrou com a Carta Natal pela Sustentabilidade, que sugere a adoção pelo Governo Federal de medidas mitigadoras para redução das emissões de gases do efeito estufa para minimizar esses impactos no ambiente urbano. Durante todo o evento foram apresentados os casos de sucesso, por vinte e duas Cidades da Federação, resultado dos trabalhos de que deram certo. O primeiro dia do evento contou com a presença do Ministro-chefe da Divisão de Clima do Ministério das Relações Exteriores, Everton Lucena, que trouxe explanações de como tem sido a atual gestão ambiental do Brasil no cenário mundial. Ele explicou que o Brasil tem participado ativamente do processo de negociação de um novo acordo que está sendo elaborado para ser apresentado na Conferência do Clima, que acontece em dezembro deste ano, em Paris. É importante que todas as esferas da administração pública e da sociedade estejam engajados ativamente nessas discussões, reforça Lucena. Ainda no primeiro dia, os representantes das 23 capitais ali presentes puderam compartilhar casos de sucesso com vertentes ambientais em suas cidades. Natal apresentou as ações que a secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB) vem adotando para potencializar a política pública de voltado para o meio ambiente, o fortalecimento do licenciamento e na fiscalização. Além disso, apresentou o estudo da Pegada Ecológica de Natal, como ferramenta importante no processo de mapeamento dos hábitos dos natalenses que interferem diretamente no meio ambiente. Segundo o secretário da Semurb, Marcelo Rosado, a meta é, num primeiro momento, reduzir o consumo de 1,9 para 1,5 planetas em recursos naturais, e depois para o ideal, que é fazer com que a população natalense consuma menos do que o planeta tem para oferecer, ressalta. Alex Régis

12 A representante da cidade de João Pessoa, Daniela Guedes, que veio representando a secretária do município, trouxe uma novidade, o case de sucesso foi o Projeto Carbono Junino, que tem como objetivo a neutralização do carbono que é emitido pelas fogueiras dos festejos juninos. Explicou que João Pessoa valoriza a tradição da queima de lenha durante o período, mas era preciso viabilizar esse projeto para que as emissões desse poluente fossem neutralizadas ecologicamente. Fizemos um estudo que resultou na plantação de 1.000 árvores durante a semana do meio ambiente, essas árvores, plantadas estrategicamente pela cidade, neutraliza os efeitos do carbono, explicou. Outra cidade que trouxe um exemplo de sucesso diferente foi a capital paulista. A coordenadora do comitê de mudanças climáticas de São Paulo, Laura Ceneviva, mostrou os esforços da prefeitura de São Paulo em estimular o uso de transportes mais sustentáveis com a implantação de mais de 400 quilômetros de ciclovia. Segundo ela a proposta do prefeito é expandir esse número e incentivar o uso de bicicletas em toda a cidade. Além de dezenas de casos de sucesso na área de meio ambiente, o evento firmou um pacto com a Carta Natal pela Sustentabilidade, que representa o resultado do evento. O documento foi assinado pelos membros do grupo e contém os compromissos firmados e as recomendações a serem seguidas pelos gestores públicos. Essa carta será encaminhada ao prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, presidente do C40, que articulará a ida dos secretários à Presidente da República, Dilma Rousseff. O C40 é uma rede internacional de megacidades que colabora no combate às mudanças climáticas. Para o Coordenador Adjunto de Relações internacionais do Gabinete do Prefeito Eduardo Paes, Bruno Neele, presente ao evento, essa carta é importante no processo participativo das decisões de cunho ambiental e em âmbito nacional e mundial, pois além de ser entregue ao gabinete da presidência da república, ela será incluída nas discussões internacionais que o Brasil tem participado. O prefeito Eduardo Paes, na função de Presidente do C40, viabilizará a ida dos secretários do CB27 até Brasília para entregarem a carta nas mãos da presidente Dilma, completou. Carta Natal pela Sustentabilidade e Redução das Emissões de GEE A carta Natal pela Sustentabilidade, sugere ao governo brasileiro a defesa de um acordo climático para conter o aquecimento global abaixo de 2º C e aumentar a resiliência aos seus impactos. Assinada por todos os membros do Fórum das Capitais Brasileiras (CB27) com o apoio do C40 Cities Climate Leadshirp Group, será entregue a presidente Dilma Rousseff pelos membros do Cb27. Veja o seu conteudo na íntegra, nas páginas a seguir.

13 CARTA DE NATAL PELA SUSTENTABILIDADE E REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GEE Nós, o Fórum das Capitais Brasileiras CB27, constituído pelos 26 Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras e Distrito Federal presentes nesta reunião de 02 de julho de 2015, em Natal, a fim de discutir o desenvolvimento sustentável nas cidades e o papel dos governos locais na governança da sustentabilidade global resolvemos: Considerando que as mudanças climáticas constituem uma séria ameaça aos esforços para o desenvolvimento sustentável e para a redução da pobreza no planeta, Considerando o agravamento dos prognósticos científicos reunidos no quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas sobre os impactos das mudanças do clima no Brasil e no mundo e nas recentes descobertas científicas sobre o tema, Considerando a importância de que a 21ª Conferência das Partes (COP-21) das Nações Unidas em dezembro de 2015 estabeleça um acordo climático que amplie a probabilidade de manter a elevação da temperatura média da Terra anual inferior a 2 C até o ano de 2100, sob pena de se aumentarem os custos sociais, as perdas sobre a infraestrutura pública e privada, principalmente nas cidades do planeta e os riscos para a civilização, Considerando a relevância regional e global do Brasil na área do desenvolvimento sustentável, e pela dimensão econômica e de biodiversidade, Considerando a responsabilidade do Brasil como potência ambiental e sua tradição em promover consensos e conferências internacionais sobre Desenvolvimento Sustentável, como a Rio 92 e a Rio+20, Considerando que o perfil das emissões de gases de efeito estufa no Brasil tem se alterado e que as emissões advindas do setor energético já ultrapassaram as emissões do setor agropecuário e de mudança no uso da terra, Considerando que a população mais vulnerável aos impactos das mudanças climáticas está localizada nas cidades, nas quais residem 84% da população brasileira e que os centros urbanos serão lar de sete em cada dez habitantes da Terra até 2050, Considerando que as cidades e aglomerados urbanos são as maiores consumidoras de energia e responsáveis por 75% das emissões de gases de efeito estufa no planeta, Considerando que as cidades podem implementar políticas efetivas de mitigação de emissões e de adaptação às mudanças do clima e assim contribuir para conter o aquecimento global abaixo de 2 C e aumentar a resiliência aos seus impactos,

14 Declaramos que, Nós, membros do Fórum das Capitais Brasileiras (CB27), com apoio do C40 Cities Climate Leadership Group, defendemos que o governo brasileiro sustente, nas negociações no âmbito da Conferência das Partes das Nações Unidas para as Mudanças do Clima, um acordo climático ambicioso, equitativo e que tenha como prioridade o limite do aquecimento global a 2ºC até 2100. As negociações climáticas marcadas para dezembro, em Paris, devem favorecer o planejamento e o desenvolvimento urbano de baixo carbono, o acesso a mecanismos de financiamento e o aumento da resiliência das cidades às mudanças do clima. As cidades são chave na estratégia de promoção de um desenvolvimento de baixo carbono e de um mundo mais resiliente aos impactos das mudanças do clima. Podem auxiliar de forma significativa os governos nacionais a cumprirem seus objetivos de redução de emissões de gases do efeito estufa e diminuir o hiato entre os compromissos nacionais e o necessário para conter o aumento da temperatura global. Estudo desenvolvido pelo C40 Cities Climate Leadership Group e pelo Enviado Especial das Nações Unidas para Cidades e Mudanças Climáticas, Michael Bloomberg, estima que as cidades podem reduzir cumulativamente 3,7 Gt de CO2 equivalente por ano até 2030 e 8 Gt de CO2 por ano em 2050, e um total acumulado evitado de 140 Gt de CO2 equivalente até 2050. As capitais brasileiras têm adotado crescentes iniciativas e políticas climáticas consistentes a fim de reduzir emissões de gases do efeito estufa e se adaptarem aos efeitos da mudança do clima. O Pacto Global dos Prefeitos firmado por redes de cidades e Prefeituras junto às Nações Unidas é exemplo de iniciativa de governos locais que se comprometem com objetivos claros, monitoramento e transparência em políticas de mitigação e adaptação. O desenvolvimento urbano de baixo carbono estimula a economia e favorece a geração de empregos de maior qualificação e alta renda. As políticas urbanas de mobilidade, gestão de resíduos, habitação, ambientais e de gestão de recursos naturais, culturais, educacionais e de saúde pública, entre outras, evidenciam que é possível desvincular a alta das emissões de gases do efeito estufa do desenvolvimento econômico promovendo inclusão social e melhor qualidade de vida nas cidades. Nesse sentido, também é importante que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas incluam desafios urbanos e nas futuras oportunidades para melhorar a vida das populações urbanas mais vulneráveis e melhorar a qualidade de vida e dos ecossistemas nas cidades. O desenvolvimento urbano de baixo carbono é vital para atingir esses objetivos. É fundamental o estabelecimento de mecanismos de engenharia financeira internacionais e nacionais de transferência de recursos para que as cidades, sobretudo dos países em desenvolvimento, possam estruturar e implementar planos de desenvolvimento urbano de baixo carbono e adotar medidas de adaptação aos impactos das mudanças climáticas e de fortalecimento de suas resiliências. Sob a liderança de nossos Prefeitos mandatários, estamos prontos a colaborar com o Governo Federal com a contribuição nacionalmente determinada (INDC) e com uma proposta nas negociações multilaterais do clima que reconheça a importância das cidades no esforço para mitigação das emissões de gases do efeito estufa e favoreça a adaptação e a resiliência do ambiente urbano aos impactos da mudança do clima. Natal, 02 de julho de 2015.

Eduardo Silva Sagüi Callithrix jacchus 15