RELATÓRIO DO ESTADO DO AMBIENTE 28 1 INDICADORES
ÁGUA 8 Evolução do número de análises em cumprimento do valor paramétrico 1, Análises (n.º) 7 6 5 4 3 2 1 591 65 64 278 97,48% 97,53% Fonte: ERSAR, 29 623 15 63 734 97,63% 437 233 97,9% 97,29% 483 84 49 896 479 43 529 771 14 932 14 945 14 751 13 236 11 837 12 246 13 68 12 318 12 66 Em 28 a percentagem de análises realizadas à qualidade da água destinada ao consumo humano situou-se nos 99,29%, mantendo a tendência de subida registada nos anos anteriores, à semelhança do que ocorreu com a percentagem de cumprimento dos valores paramétricos, que passou de 97,43%, em 27, para 97,62%, em 28. 97,47% 97,21% 97,43% 2 21 22 23 24 25 26 27 28 N.º análises efectuadas com VP 97,62% N.º análises em incumprimento do VP % análises cumprimento do valor paramétrico 99,5 99, 98,5 98, 97,5 97, 96,5 96, 95,5 Cumprimentos do VP (%)
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS 1 Principais emissões de GEE (CO 2, CH 4 e N 2 O) e compromissos para o período 28-212 Emissões de GEE (kt de CO2 e) 8 6 4 2 Fonte: APA, 29 199 1995 2 25 21 215 Emissão de GEE Meta do Protocolo de Quioto: 28-212 Linear (Meta do Protocolo de Quioto: 28-212) Depois de um aumento significativo das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) nos anos 9, a tendência tem sido, nos anos mais recentes, para uma certa estabilização, sendo que nos dois últimos anos se registou um decréscimo das mesmas. Em 27 as emissões de GEE situaram-se cerca de 37% acima do valor de 199, ou seja, aproximadamente 1% acima da meta estabelecida para 28-212.
AR Índice de Qualidade do Ar em 28 Funchal (a) Açores Faro/Olhão (a) Albufeira/Loulé (a) Portimão/Lagoa (a) Algarve Alentejo Interior Alentejo Litoral Península de Setúbal/ Alcácer Setúbal (a) AML Sul (a) AML Norte (a) Vale do Tejo e Oeste Coimbra (a) Centro Litoral Aveiro/Ílhavo (a) Centro Interior Zona de Influência de Estarreja Porto Litoral (a) Vale do Sousa (a) Vale do Ave (a) Braga (a) Norte Interior Norte Litoral IQAr (n.º de dias) 5 1 15 2 25 3 35 (a) aglomeração Muito Bom Bom Médio Fraco Mau Fonte: CCDR Norte, CCDR Centro, CCDR Lisboa e Vale do Tejo, CCDR Alentejo, CCDR Algarve, DRA Açores, DRA Madeira, 29 Em 28 a classe predominante do Índice de Qualidade do Ar (IQAr) foi Bom. No mesmo ano, o número de dias de qualidade do ar Muito Boa quase duplicou, em relação ao ano anterior, e o número de dias em que a classificação foi Média, Fraca ou Má diminuiu significativamente.
CARACTERIZAÇÃO GERAL Evolução relativa do PIB e da população e alguns impactes associados 16 15 14 Índice (199=1) 13 12 11 1 9 8 9 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2 1 2 3 4 5 6 7 PIB (preços 2) População Consumo Energia Primária Emissões GEE Intensidade carbónica (PIB preços 2) Intensidade energética (PIB preços 2) Fonte: INE, 29; APA, 29; DGEG, 29 Portugal apresentou uma intensidade energética de 197 tep/1 5 euros de PIB, em 27, superior à média europeia (169 tep/1 5 euros). Por seu lado, a intensidade carbónica foi, em 27, de 47 t CO 2 eq./1 5 euros de PIB ppc. Verifica-se uma tendência decrescente neste indicador no período 1998-27, alcançando em 27 um valor semelhante à média da UE-27.
ENERGIAS RENOVÁVEIS Percentagem da produção bruta de energia eléctrica com base em fontes de energia renováveis, em Portugal continental, e comparação com a meta da Directiva 21/77/CE Energias Renováveis (% da produção bruta total de Energia Eléctrica) 5 Produção de Energia Eléctrica com origem em Energias Renováveis = 45% em 21 45 4 35 3 25 2 15 1 5 98 99 2 1 2 3 4 5 6 7 Fonte: DGEG, 29 Meta 21 % de FER em relação ao total produzido (real) % de FER em relação ao total produzido (corrigido) A incorporação de Fontes de Energia Renováveis (FER) no consumo bruto de energia eléctrica foi de 42,3% em 27, o que evidencia que Portugal se está a aproximar da meta estabelecida (45% em 21). Portugal foi, em 27, o 4º país da UE-27 com maior incorporação de energias renováveis, encontrando-se acima da média europeia (21%).
GESTÃO AMBIENTAL Organizações registadas e verificadores acreditados (n.º acumulado) 8 7 6 5 4 3 2 1 Organizações registadas no EMAS e verificadores ambientais acreditados pelo Regulamento EMAS, em Portugal Fonte: APA, 29; IPAC, 29 2 21 22 23 24 25 26 27 28 Organizações EMAS Verificadores EMAS Em 28 existiam, em Portugal, 78 organizações registadas de acordo com o Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS). Em Maio de 29, o nosso país ocupava o 6º lugar no ranking da UE-27 com mais organizações registadas no EMAS. Prevê-se a publicação de um novo Regulamento EMAS em 21.
OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO Uso do solo em Portugal continental, em 26 Vegetação natural 8,6% Outros 2,2% Territórios artificializados 3,5% Agricultura 32,5% Floresta 38,5% Fonte: IGP, 29 Agricultura com áreas naturais 14,7% Entre 2 e 26 ocorreram transformações em cerca de 8,6% do território nacional, que resultaram do crescimento de territórios artificializados, da construção de barragens e consequente formação de albufeiras e da conversão de áreas de agricultura em áreas naturais e vice-versa. No entanto, as maiores alterações em termos de área ocorreram nas classes florestais.
RESÍDUOS 6 Produção e capitação diária de Resíduos Urbanos em Portugal continental 2, Produção de RU (1 6 t) 5 4 3 2 1 1,5 1,,5 Capitação diária de RU (kg/hab.dia) Fonte: APA, 29 95 96 97 98 99 2 1 2 3 4 5 6 7 8 Produção de RU Capitação diária Em 28 produziram-se 5,59 milhões de toneladas de Resíduos Urbanos (RU), valor superior à meta estabelecida pelo PERSU II (4,993 milhões de toneladas). No Continente a produção de RU atingiu, em 28, 4,787 milhões de toneladas, o que corresponde a cerca de 1,3 kg por habitante por dia, valor abaixo da capitação média europeia, mas que tem vindo a aumentar desde 24 (1,2 kg por habitante por dia).,
RISCOS Incêndios (n.º) 4 35 3 25 2 15 1 5 Incêndios florestais em Portugal continental 45 4 35 3 25 2 15 1 5 198 1985 199 1995 2 25 28 Área ardida (ha) Fonte: AFN, 29 Área ardida total N.º de ocorrências Durante 28 ocorreram em Portugal 13 832 incêndios florestais, que se traduziram em 17 244 hectares ardidos. No entanto, registou-se uma diminuição de 26% de ocorrências em relação ao ano anterior e de 49% face à média decenal (1998-27). Verificou-se uma diminuição de 45% na área ardida em relação ao ano anterior e de 89% em relação à média do decénio 1998-27.
RUÍDO Grandes Infraestruturas de Transporte Rodoviário abrangidos pela 1ª fase do Decreto-Lei n.º 146/26 Fonte: APA, 28 Até ao final de 28, apenas duas Grandes I n f r a e s t r u t u r a s d e Transporte Rodoviário (GITr) detinham mapas estratégicos de ruído a p r o v a d o s, o q u e representava cerca de 5% da extensão total das vias abrangidas, e apenas um plano de acção deu entrada na A g ê n c i a Po r t u g u e s a d o A m b i e n t e, p a r a avaliação.
Legenda: Tendência Positiva, progredindo em direcção aos objectivos e metas desejáveis Alguns desenvolvimentos positivos mas ainda insuficientes para atingir os objectivos e metas desejáveis Tendência desfavorável