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Transcrição:

Registro: 2012.0000060532 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0225507-92.2008.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO sendo apelado OUVER ENTERTAINMENT S/A (MASSA FALIDA). ACORDAM, em do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. (Presidente) e RICARDO DIP. O julgamento teve a participação dos Exmo. Desembargadores AROLDO VIOTTI São Paulo, 6 de fevereiro de 2012. OSCILD DE LIMA JÚNIOR RELATOR Assinatura Eletrônica

VOTO Nº 8.088 APELAÇÃO CÍVEL Nº 0225507-92.2008.8.26.0100 COMARCA: SÃO PAULO APELANTE: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO APELADA: OUVER ENTERTAINMENT S/A (MASSA FALIDA) Juiz de 1ª Instância: Felipe de Melo Franco APELAÇÃO CÍVEL Embargos à execução fiscal Massa falida Insurgência quanto à cobrança de juros e multa São exigíveis os juros até a decretação da falência, sendo que após o decreto da quebra somente serão exigíveis se o ativo suportar A multa deve ser classificada abaixo do crédito quirografário Inteligência dos artigos 124 e 83, VII da Lei 11.101/2005 Recurso provido. Trata-se de embargos à execução fiscal ajuizado por Ouver Entertainment S/A (massa falida) em face da Fazenda do Estado requerendo a desconstituição da multa e o afastamento dos juros vencidos após a decretação da falência. A r. sentença de fls. 34/38 julgou parcialmente procedentes os embargos à execução para determinar a exclusão das multas moratórias, bem como dos juros de mora incidentes após a decretação da falência se o ativo apurado não bastar para o pagamento do passivo, incidindo-se correção monetária conforme fundamentação. Diante da sucumbência parcial de ambas as partes, serão reciprocamente distribuídas (razão de 50%) e compensadas as despesas e custas processuais, na forma do artigo 21 do Código de Processo Civil. Sem arbitramento de honorários advocatícios em razão da compensação. Inconformada, apela a Fazenda do Estado (fls. 43/46) aduzindo, em síntese, que deve ser mantida a multa tributária,

observando-se a ordem de preferência do artigo 83 da Lei 11.101/05. vieram as contrarrazões (fls. 48-B/48-C). Recebido o recurso nos regulares efeitos (fls. 47), 52/55. A Douta Procuradoria Geral de Justiça opinou a fls. É o relatório. O presente recurso comporta acolhimento. Primeiramente, registre-se que nos termos do 4º, do art. 192 da Lei 11.101/2005, esta deve ser aplicada ao presente caso, uma vez que a falência foi decretada após a entrada em vigor da referida lei. Nesse contexto, verifica-se que a cobrança dos juros está disciplinada no artigo 124 da Lei 11.101/2005 que prescreve que: Contra a massa falida não são exigíveis juros vencidos após a decretação da falência, previstos em lei ou em contrato, se o ativo apurado não bastar para o pagamento dos credores subordinados. Filho assim dispõe: Ao comentar referido artigo, Manoel Justino Bezerra O principal e os juros serão pagos, se a massa comportar. Portanto, no sistema do processo falimentar, são pagos os créditos habilitados com valores atualizados e juros calculados até o momento do decreto falimentar. Se houver saldo, serão pagos correção e juros contados da data do

decreto falimentar até a data do efetivo pagamento desta nova parcela, devolvendo-se ao falido o que sobrar. (...) Portanto, na falência paga-se o principal de cada dívida mais os juros vencidos até a quebra e, se houver numerário suficiente, pagam-se os juros calculados até o momento do efetivo pagamento e até o limite do dinheiro que houver na massa. (Nova Lei de Recuperação e Falências Comentada, 3ª edição, São Paulo:Revista dos Tribunais, 2005, p. 291) Assim, correta a determinação na r. sentença de que a cobrança dos juros só é possível até a data do decreto da quebra e que após somente serão exigíveis se o ativo comportar. Quanto à multa, previa o art. 23, inciso III da antiga lei de falências (Decreto-Lei 7.661/45) e a Súmula 565 do STF que as penas administrativas não poderiam ser cobradas na falência. Contudo, constata-se que houve alteração pela nova Lei de Falências que em seu artigo 83, inciso VII, permite a cobrança da multa logo após do crédito quirografário. logo abaixo do crédito quirografário. Desse modo, a multa tributária deve ser classificada Nesse sentido, veja-se:

APELAÇÃO CÍVEL - Embargos à execução fiscal - Cobrança de Autos de Infração Massa falida - Insurgência contra a cobrança de multa e juros - A nova Lei de Falências, n 11.101/05 incluiu as "multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive multas tributárias" entre os créditos na falência Juros devidos desde que o ativo comporte seu pagamento - Recurso parcialmente provido. (Apelação 561.192.5/5-00, 15ª Câmara de Direito Público, rel. Eutálio Porto, j. 03.09.09) Posto isso, pelo meu voto, dou provimento ao recurso para que a multa tributária seja classificada logo abaixo do crédito quirografário. A sucumbência permanece recíproca, já que procedente o pedido da embargante de exclusão dos juros após o decreto da falência, razão pela qual deve ser mantido o decreto de rateio das custas e despesas processuais, assim como a compensação dos honorários advocatícios. OSCILD DE LIMA JÚNIOR Relator