ACESSIBILIDADES E LOGÍSTICA NA REGIÃO DO NORTE 3 DE SETEMBRO DE 2013 PORTO
Estratégia Europa 2020: Prioridades, Iniciativas e Metas Prioridades Crescimento inteligente: Desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação Crescimento sustentável: Promover uma economia mais eficiente em termos de utilização de recursos Crescimento Inclusivo: Fomentar uma economia com níveis elevados de emprego que assegure a coesão Iniciativas Emblemáticas Inovação: Uma União da inovação Educação: Juventude em movimento Sociedade digital: Agenda digital para a Europa Clima energia e mobilidade: Uma Europa eficiente em termos de recursos Competitividade: Uma política industrial para a era de globalização Emprego e qualificações: Agenda para novas qualificações e novos empregos Combate à pobreza: Plataforma europeia contra a pobreza Metas UE Investimento em I&D (% do PIB) 3% PT 2.7% 3.3% Taxa de abandono escolar precoce (%) 10% 10% Taxa de escolarização superior: (% da população entre 30 e 34 anos) Redução de emissões de GEE (% face a 1990) Peso das energias renováveis no consumo de energia (%) 40% 40% 20% 1% 20% 31% Aumento da eficiência energética (%) 20% 20% Taxa de emprego (% da população entre 20 e 64 anos) Redução da população em risco de pobreza ou exclusão social (nº) 75% 75% 20 M 200k
Linhas de Orientação da CE: Coerência Estratégia e Eficácia Operacional 1. Estabelecimento à partida de objetivos temáticos e prioridades de investimento, delimitando as elegibilidades, concentrando tematicamente os recursos e reduzindo margem de manobra dos EM para definição de objetivos de política diferenciados dos estabelecidos na Estratégia Europa 2020; 2. Maior focalização nos resultados, com estabelecimento de quadro de desempenho no Acordo de Parceria, atribuição de Reserva de Eficiência e suspensão de pagamentos por incumprimento de resultados e outras sanções financeiras; 3. Concentração de pelos menos 50% do recursos a cofinanciar pelo FEDER na eficiência energética e energias renováveis (>6%), investigação e inovação e apoio a PME. Afetaçãode pelo menos 20% do FSE à promoção da inclusão social e à luta contra a pobreza e concentração, em cada PO Temático, desse financiamento em 4 das 18 prioridades previstas; 4. Leque alargado de possibilidades de construção de parcerias, planos e delegações de competências de geometrias (espaciais e de conteúdos) variáveis (Subvenções Globais, Estratégias de Desenvolvimento Local de Base Comunitária, Planos de Ação Conjuntos e Investimentos Territoriais Integrados);
Linhas de Orientação: Coerência Estratégia e Eficácia Operacional Objetivos Temáticos FEDER FSE FC Inteligente OT1. Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação OT2. Melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação OT3. Reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas OT4. Apoiar a transição para uma economia de baixo teor de carbono Europa 2020 Sustentável Inclusivo T OT5. Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos OT6. Proteger o ambiente e promover a eficiência energética OT7. Promover transportes sustentáveis e eliminar os estrangulamentos nas principais redes de infraestruturas OT8. Promoção do emprego e apoio à mobilidade dos trabalhadores OT9. Promover a inclusão social e combater a pobreza OT10. Investir na educação, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida OT11. Reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente
RCM 33/2013 Pressupostos do Acordo de Parceria e respetivos PO s Quadro Estratégico Comum (FEDER, FSE, FC, FEADER e FEAMP) Acordo de Parceria (FEDER, FSE, FC, FEADER e FEAMP) 4 Domínios Temáticos: Competitividade e Internacionalização; Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos; Inclusão Social e Emprego; Capital Humano 2 Domínios Transversais: Reforma da Administração Pública; Territorialização das Intervenções Programas Operacionais: 4 PO s Temáticos; 5+2 PO s Regionais; 1 PO Assistência Técnica; 1+2 PO s FEADER; 1 PO FEAMP Domínios Temáticos FEDER FSE FC Prioridades para a Política de Coesão Competitividade e Internacionalização Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos Inclusão Social e Emprego Capital Humano Melhorar a conetividade internacional da economia portuguesa, nomeadamente, infraestruturas de transportes e logística, transporte ferroviário de mercadorias, navegação marítima e aérea Reduzir a forte intensidade energética e carbónica do sistema de transportes e mobilidade através da mobilidade sustentável, nomeadamente, por via da melhoria dos modelos de mobilidade e intermodalidade Assegurar a mobilidade geográfica dos cidadãos, enquanto fator crítico para oacessoeparaamanutençãodoemprego,assimcomoparaoacesso a equipamentos, bens e serviços Constitui um dos principais entraves ao desenvolvimento de atividades produtivas mais intensivas em conhecimento e criatividade e com forte incorporação de valor acrescentado nacional
Calendário para a Programação dos Fundos da Política de Coesão ETAPA/EVENTO RCM n.º 33/2013 Pressupostos do Acordo de Parceria e respetivos Programas Operacionais 20 Maio Etapa 2 GT 2020 Reuniões dos GT TEMÁTICOS Coordenação da elaboração das propostas de PO a submeter ao Governo Delimitação de fronteiras entre os PO de âmbito nacional e regional Posterior articulação da negociação com a Comissão Europeia Capital Humano Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos Inclusão Social e Emprego Competitividade e Internacionalização Reuniões do GT REGIONAL API Conclusão dos Trabalhos dos GT s Submissão à Comissão Europeia do primeiro draft do Acordo de Parceria Etapa 3 Período de diálogo informal com a Comissão Europeia Submissão à Comissão Europeia da proposta revista Acordo Parceria Etapa 4 Conclusão dos Programas Operacionais António Sacchetti José Manuel
ACESSIBILIDADES E LOGÍSTICA NA REGIÃO NORTE Conteúdos específicos do diagnóstico prospetivo Portugal (2011) Transporte Internacional de Mercadorias (Volume) Transporte Internacional de Mercadorias (Valor) 10^6 Ton Mar Rod Fer Aer 10^9 EUR Rod Mar Fer Aer Entradas 48,4 65,3% 30,5% 4,1% 0,1% Entradas 53,8 60,0% 33,5% 3,0% 3,5% Saídas 29,5 53,4% 42,2% 3,4% 0,3% Saídas 40,3 57,5% 34,5% 5,1% 2,9% Região Norte de Portugal: 39% das exportações nacionais Porto de Leixões ¼ exportações nacionais (+23%) 16.6 Mton (+1.5%) 629.492 TEU s (+23% 90% capacidade instalada) 75.613 Aeroporto passageiros Francisco (+81%) SáCarneiro 80 destinos regulares acumulados 6.051.048 passageiros > 60% NW peninsular 34.609 toneladas > 90% NW peninsular Lisboa/Porto Vigo Corunha Lisboa/Porto Valladolid Irun > 60% exportações nacionais (por via terrestre) Predominância acentuada do modo rodoviário Insuficiências na estruturação e articulação com o subsistema logístico Persistência de condicionantes à integração no espaço ferroviário europeu
ACESSIBILIDADES E LOGÍSTICA NA REGIÃO NORTE Conteúdos específicos do diagnóstico prospetivo Domínio Ferroviário (2011) 2 794 km em exploração 1 164 Km não eletrificados 149 M passageiros 4 143 10^6 p * Km (14.2% Região Norte) 9,97 Mton mercadorias 2 322 10^6 t * Km Restrições à exploração: Rampas Linhas de resguardo Domínio Rodoviário (2011) Extensão da rede nacional: 22 161 Km Extensão da rede de autoestradas: 2 737 Km Parque de veículos: 6 181 188 veículos 4 712 354 ligeiros Pesados de mercadorias: 56 288 conta própria 28 905 outrem Consumo de combustíveis: 5 785 975 tep ( 6.58%) Gasóleo: 4 384 332 ( 5.80%) Gasolinas: 1 318 959 ( 9,05%) Persistência de centros estruturantes municipais a mais de 30mn da rede de IP s / IC s Sinistralidade: 32 541 acidentes ( 8,1%) 897 mortes ( 4,9%)
ACESSIBILIDADES E LOGÍSTICA NA REGIÃO NORTE Conteúdos específicos do diagnóstico prospetivo Desafios para as Acessibilidades e Logística Regionais Algumas questões chave 1. Quais são os principais estrangulamentos que decorrem dos atuais modelos de gestão e financiamento de cada um dos diversos subsistemas (aeroportuário, rodoviário, marítimo, ferroviário, outros centros de transferência de carga) e da articulação intermodal? 2. Quais são as principais debilidades que afetam cada uma das principais plataformas de transporte e logística da região, dificultando a consolidação da oferta ou limitando o crescimento da procura de transporte, em especial nos segmentos estratégicos, seja no plano do seu funcionamento interno, seja enquanto interface entre os diversos modos? 3. Num quadro de consolidação do espaço único europeu de transportes e da implementação das redes transeuropeias de transportes, nomeadamente os corredores prioritários (Lisboa/Porto Vigo, Lisboa/Porto Valladolid, AE s do Mar), quais deverão ser as prioridades de intervenção para o reforço da competitividade e internacionalização económica da Região Norte? 4. Que outras medidas poderão ser previstas com o objetivo da redução dos custos de operação e consequente aumento da competitividade da economia regional?