III.2. Do Plano de Acção à Subvenção Global: A contratualização com Associação de Municípios no âmbito do INAlentejo
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1 III.2. Do Plano de Acção à Subvenção Global: A contratualização com Associação de Municípios no âmbito do INAlentejo A contratualização com associações de municípios no âmbito dos Programas Operacionais, através do estabelecimento de subvenções globais, procura fomentar uma abordagem integrada das intervenções de desenvolvimento territorial, apelando à cooperação entre municípios, enquanto actores-chave do desenvolvimento. Enquanto opção estratégica do modelo de governação do QREN, a contratualização assume-se como um instrumento importante para um quadro financeiro estável de investimento municipal supramunicipal devendo ser suportada num programa territorial de desenvolvimento que demonstre a coerência estratégica das operações que serão objecto de contratualização. A opção tomada na elaboração do Programa Territorial de Desenvolvimento do Norte Alentejano assumiu plenamente a filosofia, princípios e orientações apresentados nas Orientações para a Contratualização com Subvenção Global entre as autoridades de gestão dos Programas Operacionais Regionais e as Associações de Municípios baseadas em NUTS III, enunciadas na deliberação da Comissão Ministerial de Coordenação dos PO Regionais e no Decreto-Lei nº 312/2007 de 17 de Setembro. O Programa Territorial de Desenvolvimento adoptou, neste contexto, o princípio natural e desejável de apresentar uma estratégia completa e abrangente de desenvolvimento, extravasando o âmbito das tipologias de operação que serão objecto de contratualização entre a associação de municípios e a autoridade de gestão do PO Regional. Esta orientação procura encontrar uma utilidade acrescida para os PTD ao poderem servir de fundamentação estratégica a candidaturas fora do âmbito dos contratos de subvenção global, a apresentar pelos municípios ou por consórcios por estes integrados, a PO do QREN ou a outros instrumentos públicos de incentivo ao desenvolvimento. Tomando como ponto de partida a estratégia e o plano de acção que integram o PTD do Norte Alentejano apresentado nos pontos anteriores e abrangendo um conjunto de investimentos, desejáveis para a região no contexto da estratégia, a desenvolver por actores públicos (administração central e local) e privados e tendo em consideração quer as tipologias contratualizáveis quer o envelope financeiro definidos para o estabelecimento das subvenções globais, definem-se, seguidamente, as operações deste PTD que deverão ser objecto de contratualização com o Programa Operacional Regional do Alentejo. O quadro seguinte apresenta, por Eixo, Objectivo e Acção Integrada as operações do Programa Territorial de Desenvolvimento a serem objecto de integração no contrato de Subvenção Global, explicitando, para cada operação, o total de investimento a incluir no quadro financeiro a contratualizar. Norte Alentejano Plano Territorial de Desenvolvimento Parte III 63
2 Quadro 3.1: Operações e correspondentes montantes de investimento a incluir na Subvenção Global por Eixo, Objectivo e Acção Integrada do Programa Territorial de Desenvolvimento Nº Operação Designação da operação Investimento elegível Eixo I: Reforço da atractividade da região enquanto território para viver I Requalificação e revitalização dos pólos urbanos de 2º nível I Centro de Acolhimento para Jovens I Rede de equipamentos sociais e serviços associados I Adequação da oferta de serviços públicos de proximidade I Requalificação da rede escolar I Sistemas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais "em baixa" I Ampliação e requalificação da Rede de Bibliotecas e Arquivos Históricos Municipais e digitalização de fundos documentais I Criação e dinamização de espaços de cultura e de promoção de eventos I Dinamização da prática desportiva e rede de equipamentos desportivos Eixo II: Dinamização e qualificação da iniciativa empresarial e valorização dos recursos endógenos II Valorização dos recursos minerais e geológicos do Norte Alentejano II Parque Empresarial e Parque de Logística e Transportes de Elvas II Ampliação e qualificação do Parque Industrial de Portalegre II Ampliação da Zona Industrial de Ponte de Sor II Complexo de desenvolvimento económico/industrial II Rede de Áreas de Acolhimento Empresarial e Logística II Pólo Regional de Competitividade e Inovação (indústrias corticeira e aeronáutica) II Formar para qualificar Eixo III: Conferir sustentabilidade a um território de excelência ambiental pela valorização turística III Ordenamento e valorização das áreas florestais, gestão e prevenção de riscos III Infraestruturas e equipamentos de divulgação das ciências e do conhecimento III Plano de Acção e Revitalização de Flor da Rosa III Valorização do património e qualificação de espaços públicos de pólos rurais de baixa densidade III Plano de Marketing Territorial do Norte Alentejano III Programação de eventos temáticos com vocação turistico-cultural III Ecoturismo III Infraestruturas e serviços de suporte ao turismo de natureza - dinamização turística III III III Centro de Estágios de Desportos Náuticos da Albufeira do Maranhão e Infraestruturas Complementares Recuperar e valorizar o conjunto monástico correspondente ao Convento de São Bento de Avis "VIA HADRIANA" - Recuperação, Valorização e Promoção de Património Natural, Histórico e Arqueológico do Concelho III Dinamização Turística e Valorização do Património III Centro de Interpretação de Arte Rupestre III Reabilitação e qualificação do património histórico III Rede de Centros de Interpretação do Património Parte III Norte Alentejano Plano Territorial de Desenvolvimento
3 Nº Operação Designação da operação Investimento elegível Eixo IV: Abertura de novas fronteiras territoriais de desenvolvimento IV Requalificação de estradas de ligação a Espanha IV Melhoria/Alargamento da Rede de Transportes Públicos Colectivos IV Requalificação das acessibilidades rodoviárias intramunicipais IV Requalificação das acessibilidades rodoviárias intraregionais Eixo V: Território de Bom Governo V Projecto Integrado de Modernização Administrativa do Norte Alentejano V SIG Norte Alentejano V Monitorização do ambiente e eficiência energética da região V Monitorização do ambiente e eficiência energética - componentes municipais V Implementação das Agendas 21 locais TOTAL O enquadramento das operações a contratualizar no INAlentejo decorre dos respectivos regulamentos específicos e tipologias propostas para a subvenção global e respeita os limites financeiros da dotação FEDER estipulados por Eixo Estratégico do PO Regional para a região do Norte Alentejano (ver Quadro 3.2). Quadro 3.2: Montantes de dotação FEDER a incluir na Subvenção Global por Eixo e Regulamento do PO INAlentejo A. Programação Financeira por Eixo e Regulamento do PO INALENTEJO para Operações Iniciadas no Primeiro Triénio (Dotação FEDER) Eixos e Regulamentos Eixo 1: Competitividade, inovação e conhecimento Sistema de Apoio a Áreas de Acolhimento Empresarial e Logística Economia Digital e Sociedade do Conhecimento Energia Eixo 2: Desenvolvimento urbano Mobilidade territorial Eixo 3: Conectividade e articulação territorial Mobilidade territorial Requalificação da Rede Escolar de 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar Património Cultural Rede de equipamentos culturais Equipamentos para a coesão local Eixo 4: Qualificação ambiental e valorização do espaço rural Ciclo Urbano da Água - vertente em baixa - modelo não verticalizado Acções de Valorização e Qualificação Ambiental Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções Materiais Norte Alentejano Plano Territorial de Desenvolvimento Parte III 65
4 Eixos e Regulamentos Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos Acções Imateriais Gestão Activa de Espaços Protegidos e Classificados Eixo 5: Governação e capacitação institucional Promoção e Capacitação Institucional Sistema de Apoio à Modernização Administrativa TOTAL SUBVENÇÃO GLOBAL B. Programação Financeira por Eixo do PO INALENTEJO para Operações Iniciadas no Segundo Triénio (Dotação FEDER) Eixos Eixo 1: Competitividade, inovação e conhecimento Eixo 2: Desenvolvimento urbano 0 Eixo 3: Conectividade e articulação territorial Eixo 4: Qualificação ambiental e valorização do espaço rural Eixo 5: Governação e capacitação institucional 0 TOTAL As operações incluídas no âmbito desta subvenção global respeitam as taxas máximas de comparticipação definidas pelo INAlentejo por regulamento e apresentam no conjunto do Eixo taxas médias que respeitam os limites definidos na Programação Financeira do PO Regional (ver Quadro 3.3). Quadro 3.3: Montantes FEDER e Taxas de Médias de Comparticipação por Eixo do PO INALENTEJO Eixos FEDER ( ) Taxa de comparticipação média Eixo 1: Competitividade, inovação e conhecimento ,8% Eixo 2: Desenvolvimento urbano ,0% Eixo 3: Conectividade e articulação territorial ,1% Eixo 4: Qualificação ambiental e valorização do espaço rural ,1% Eixo 5: Governação e capacitação institucional ,5% TOTAL ,0% 66 Parte III Norte Alentejano Plano Territorial de Desenvolvimento
5 No âmbito desta subvenção global o Norte Alentejano contribui de forma significativa para o alcançar dos objectivos do INAlentejo, em particular em matéria de metas fixadas para os indicadores de realização e resultado assumidos pelo PO Regional (ver Quadro 3.4). Quadro 3.4: Contributos para os Indicadores de Realização e Resultado do PO INAlentejo Eixo Indicador Tipo de Indicador Unidade Meta 2010 Meta 2013 % das áreas de inovação empresarial apoiadas que, 2 anos após a conclusão do projecto, têm taxa de ocupação acima de 50% Resultado % 25% 50% 1 Nº áreas de inovação empresarial apoiadas Realização Nº 5 12 % empresas apoiadas com presença na internet e acesso à Resultado % n.d. n.d. banda larga Nº projectos apoiados de promoção da economia digital Realização Nº População servida por sistemas de transportes colectivos apoiados (%) Resultado % 10% 14% Nº sistemas transportes urbanos apoiados Realização Nº 1,4 2,0 Diminuição da distância-tempo entre centros urbanos (redução em %) redução nos troços intervencionados Resultado % 8% 10% Nº km rede rodoviária intervencionada Realização Km Alunos abrangidos pela construção e qualificação de estabelecimentos do 1º CEB Resultado Nº Nº estabelecimentos educativos apoiados Realização Nº 6 8 Acréscimo do nº. visitantes às infra-estruturas apoiadas (Nº) Resultado Nº Nº elementos patrimoniais apoiados Realização Nº Acréscimo da população servida por redes novas/intervencionadas de abastecimento de água ao domicílio (sist. em baixa) (Nº) Nº km rede de abastecimento (sist. em baixa) intervencionada Nº de visitantes dos equipamentos de fruição pública apoiados em áreas classificadas Nº equipamentos de fruição pública em áreas classificadas (apoiados) Resultado Nº Realização Km Resultado Nº Realização Nº 2 4 Serviços públicos (regionais e autárquicos) disponíveis on-line Resultado % 100% 100% 5 Nº de projectos de modernização administrativa (servs. públicos) apoiados % hóspedes estrangeiros nas dormidas em estabelecimentos hoteleiros Realização Nº Resultado % 18% 20% Nº acções promocionais apoiadas Realização Nº 5 6 Nota: Os indicadores de resultado são calculados em proporção das variáveis a que se referem tendo por referência a região do Norte Alentejano Norte Alentejano Plano Territorial de Desenvolvimento Parte III 67
6 68 Parte III Norte Alentejano Plano Territorial de Desenvolvimento
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