Imagem em Fibrose Cística Bruno Hochhegger MD, PhD brunohochhegger@gmail.com Professor de Radiologia da UFCSPA Médico radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital Dom Vicente Scherer Médico radiologista torácico da InsCer PUC/RS
Conflito de interesses Bayer healthcare. Mednet- Fraunhofer Institute for Computer Graphics Radiological Society of North America Fundação de Amparo a Pesquisa do Rio de Janeiro Conselho Nacional de Pesquisa FINEP edital de telemedicina Boehringer-Ingelhein Roche
1. Dose de radiação e protocolos para baixar a dose. 2. Indicações de TC de Tórax Tomografia Computadorizada de Tórax em Pediatria 3. Nomenclatura tomográfica 4. Escores 5. Conclusões
Comissão Nacional de Energia Nuclear Radiação e suas medidas Radiação: (i) qualquer dos processos físicos de emissão e propagação de energia, seja por intermédio de fenômenos ondulatórios. Radiação ionizante: radiação cuja energia é superior à energia de ligação dos elétrons de um átomo com o seu núcleo;
Como medimos a radiação? Unidades Sievert A unidade SI para a quantidade de radiação ionizante requerida para produzir o mesmo efeito biológico de 0,01 joules por quilograma de material irradiado.
Tudo no universo emite algum grau de radiação Esta é estimada em 3,6 msv por ano. Hmm aproximadamente 0,01mSv por dia.
Risco de mortalidade por câncer para cada 1 Sv na época da exposição Radiation Exposure at Chest CT: A Statement of the Fleischner Society
Volume 357:2277-2284 Nov 29, 2007 Number 22. Computed Tomography An Increasing Source of Radiation Exposure, David J. Brenner, Ph.D., D.Sc., and Eric J. Hall, D.Phil., D.Sc.
Discussão: Risco de morte por câncer induzido por radiação: TC Tórax abdomen e pelve DLP=764 mgy/cm 11.2 msv Risco = 1:1.750 TC Tórax DLP=265 mgy 3.2 msv Risco = 1: 6.700 TC Tórax e abdomen sup. DLP=410 mgy/cm 6.5 msv Risco = 1 : 3.300 TCBD de tórax DLP= 72mGy/cm 0.7 msv Risco = 1: 20.000
Toda criança deve realizar estudo com dose mínima!!!! Radiation exposure at chest CT: a statement of the Fleischner Society. Mayo JR, Aldrich J, Muller NL; Fleischner Society.
Tomografia Computadorizada de Tórax em Pediatria 1. Dose de radiação e protocolos para baixar a dose. 2. Indicações de TC de Tórax 3. Nomenclatura tomográfica 4. Achados tomográficos nas patologias mais frequentes 5. Conclusões
Indicações de TC de Tórax Avaliação de complicações de processos inflamatórios ( pleurais e parenquimatosas) Avaliação de trauma torácico Avaliaçao de suspeita de disturbio do desenvolvimento torácico Acompanhamento de doenças pulmonares crônicas (Fibrose cística)
Tomografia Computadorizada de Tórax em Pediatria 1. Dose de radiação e protocolos para baixar a dose. 2. Indicações de TC de Tórax 3. Nomenclatura tomográfica 4. Achados tomográficos nas patologias mais frequentes 5. Conclusões
3. Nomenclatura tomográfica 3.1. Vidro-fosco 3.2. Consolidação 3.3. Bronquiectasia 3.4. Nódulo 3.5. Derrame pleural 3.6. Mosaicos
Vidro-fosco Na TC, corresponde ao aumento da densidade do parênquima pulmonar em que permanecem visíveis os contornos dos vasos e brônquios no interior da área acometida por um processo patológico. Este padrão de imagem está relacionado a espessamento do interstício - Intersticial preenchimento parcial de espaços aéreos - Consolidação colapso parcial de alvéolos - atelectasia aumento do volume sanguíneo capilar - hiperfluxo
3. Nomenclatura tomográfica 3.1. Vidro-fosco 3.2. Consolidação 3.3. Bronquiectasia 3.4. Nódulo 3.5. Derrame pleural 3.6. Mosaicos
3.2. Consolidação Na TC, manifesta-se como um aumento da atenuação do parênquima pulmonar que impede a visualização dos vasos e dos contornos externos das paredes brônquicas. Broncogramas aéreos são encontrados. Representa o preenchimento, com substituição do ar, dos espaços alveolares por um produto patológico qualquer.
3. Nomenclatura tomográfica 3.1. Vidro-fosco 3.2. Consolidação 3.3. Bronquiectasia e espessamento 3.4. Nódulo 3.5. Derrame pleural 3.6. Mosaicos
Espessamento das paredes brônquicas
Webb WR, Gamsu G, Wall SD, et al. CT of a bronchial phantom: factors affecting appearance and size measurements. Invest Radiol 1984;19:394 398.
Espessamento Brônquico e aprisionamento aéreo Infecção viral Asma Hiperatividade brônquica Aspiração
Definição Dilatação brônquica irreversível, que pode ser focal ou difusa. Bronquiectasias são frequentemente acompanhadas de espessamento das paredes brônquicas, impacção mucoide e alterações de pequenas vias aéreas. A patologia define três tipos de bronquiectasia, a depender da aparência do brônquio acometido: cilíndrica, varicosa e sacular (ou cística) Hochhegger B. Computed tomography in the diagnosis of bronchiectasis. Eur Respir J. 2015 Aug;46(2):576-7. Hochhegger B. Understanding the classification, physiopathology and the diagnostic radiology of bronchiectasis. Rev Port Pneumol. 2010;16(4):627-39.
Hochhegger B. Computed tomography in the diagnosis of bronchiectasis. Eur Respir J. 2015 Aug;46(2):576-7. Hochhegger B. Understanding the classification, physiopathology and the diagnostic radiology of bronchiectasis. Rev Port Pneumol. 2010;16(4):627-39.
Hochhegger B. Computed tomography in the diagnosis of bronchiectasis. Eur Respir J. 2015 Aug;46(2):576-7. Hochhegger B. Understanding the classification, physiopathology and the diagnostic radiology of bronchiectasis. Rev Port Pneumol. 2010;16(4):627-39.
Importante! Cística X outros Focal X difusa Infecção associada
3. Nomenclatura tomográfica 3.1. Vidro-fosco 3.2. Consolidação 3.3. Bronquiectasia e espessamento 3.4. Nódulo 3.5. Derrame pleural 3.6. Mosaicos
Nódulo Opacidade focal arredondada, ou pelo menos parcialmente delimitada, menor que 3,0 cm de diâmetro, geralmente com densidade de partes moles ou de cálcio. <10 mm - pequeno nódulo < 3 mm - micronódulo Nódulos com padrão em Árvore em brotamento micronódulos ramificados centrolobulares - bronquíolos dilatados e preenchidos por material patológico
3. Nomenclatura tomográfica 3.1. Vidro-fosco 3.2. Consolidação 3.3. Bronquiectasia 3.4. Nódulo 3.6. Mosaicos
3. Nomenclatura tomográfica 3.1. Vidro-fosco 3.2. Consolidação 3.3. Bronquiectasia 3.4. Nódulo 3.6. Mosaicos
3.6. Mosaicos Atenuação em mosaico Vidro-fosco não-homogêneo Perfusão em mosaico INSPIRAÇÃO 2a Obstrução vias aéreas e redist. vascular 2b Obstrução vascular 3 Pavimentação em mosaico EXPIRAÇÃO
Tomografia Computadorizada de Tórax em Pediatria 1. Dose de radiação e protocolos para baixar a dose. 2. Indicações de TC de Tórax 3. Nomenclatura tomográfica 4. Escores 5. Conclusões
Escores Fibrose Cística Bronquilite Obliterante Pós Inflamatória Doença pulmonar crônica da criança
Escores TC
Escores TC Brody et al. X Bhalla et al. Presença ou ausência de quatro componentes (e não sobre a gravidade ou a extensão de cada componente): bronquiectasias, muco brônquico, atelectasia / consolidações aprisionamento de ar em cada lobo.
Escores TC Seis lobos são avaliados para cada paciente (língula) 0 (normal) a 6 (pontuação máxima). percentual de pontuação máxima e, portanto, pode variar de 0% (normal) a 100% (máximo de anormal).
LSD LM LID LSE LL LIE 36 Bronquiectasias 2 0 0 3 0 0 5 Espessamento 2 1 1 2 1 1 8 Bolas/atelectasias cistos 0 0 0 0 0 0 0 13
Conclusões 1. Dose de radiação e protocolos para baixar a dose. 2. Indicações de TC de Tórax 3. Nomenclatura tomográfica 4. Escore
For more information, visit the project website: www.e-mednet.com
brunohochhegger@gmail.com