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Transcrição:

Conhecimentos Específicos Questão 21 O registro de material num laboratório de anatomia patológica é de extrema responsabilidade, nunca se devendo registrar de imediato qualquer material sem identificação suficiente. Esta conduta minimiza ou evita enganos de numeração, troca ou perda de peças cujas consequências podem ser graves, tanto para a vida do enfermo, como para a reputação do patologista. Os dados que devem constar no registro de material estão listados na seguinte literatura: Michalany, Jorge. Técnica histológica em Anatomia Patológica. 3ª edição, São Paulo, Editora Michalany Ltda. 1988. Alves, V. A. F.; Bacchi, C.E.; Vassaço, J. Manual de Imuno-histoquímica. Sociedade Brasileira de Patologia. São Paulo, 1999.

Conhecimentos Específicos Questão 23 Todo o material cirúrgico de reserva, obrigatoriamente, deve ser mantido no laboratório de anatomopatologia por 90 dias após a liberação do diagnóstico microscópico pelo patologista, conforme Parecer do CFM no. 27/94. Essa prática possibilita a elucidação de dúvidas no diagnóstico e revisão da peça, independente de particularidades, condições intrínsecas e conveniência de qualquer laboratório. Literatura a consultar com esta recomendação: 1. Site oficial da ABRALAPAC (Associação Brasileira de Laboratórios de Anatomia Patológica e Citopatologia). 2. Site do Conselho Federal de Medicina. 3. Site da Sociedade Brasileira de Patologia. 4. Ramos, C.A.F. Ética, normas, direitos, deveres do médico patologista. Sociedade Brasileira de Patologia. São Paulo, 2010.

Conhecimentos Específicos Questão 29 Após a diafanização o tecido é passado em banhos de parafina a uma temperatura de 56 a 60º C (parafina fundida) para assegurar a substituição de todo o agente clarificador pela parafina. O bloco de tecido permanecerá imerso na parafina fundida (em estufa) durante o tempo necessário para a completa impregnação. Se a temperatura estiver abaixo do ponto de fusão, não haverá impregnação da peça. (Michalany, J. Técnica Histológica em Anatomia Patológica, 3ª. edição, São Paulo, 1988. p 70) Na fase subsequente, a inclusão, os blocos são retirados da estufa e deixados à temperatura ambiente até que a parafina endureça. Após isto, o bloco de parafina com o tecido incluído será retirado da fôrma e conduzido ao corte. Portanto, essa fase é uma continuidade da impregnação onde as peças são incluídas em parafina solidificada. (Michalany, J. Técnica Histológica em Anatomia Patológica Capítulo VI, 3ª. edição, São Paulo, 1988)

Conhecimentos Específicos Questão 31 Os processadores automáticos de tecidos possibilitam uma diminuição no tempo do diagnóstico, porém devem seguir os princípios da boa técnica histológica. A maioria dos processadores de tecidos têm 10 frascos de vidro, onde ocorrem 4 banhos de álcool e 4 banhos de xilol além de dois recipientes aquecidos para parafina. Hoje, no mercado, há processadores com opções variadas de programas, contudo estas não estão contempladas nas opções incorretas. Além disso, nos processadores automáticos é possível escolher o programa sem, contudo ajustar/adaptar à rotina do laboratório. Michalany,J. Técnica Histológica em Anatomia Patológica (Capítulo VI). 3ª. edição, São Paulo. 1988

Conhecimentos Específicos Questão 39 Em face da argumentação apresentada, a Comissão defere o recurso e altera o gabarito oficial de A para a alternativa B.