REAVALIAÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO FRENTE AS APLICAÇÕES DE INTERNET DAS COISAS (IOT) Superintendência de Planejamento e Regulamentação Novembro de 2017
Definições UIT: Infra-estrutura global para a sociedade da informação, permitindo serviços avançados através da interconexão de coisas (físicas e virtuais) com base nas tecnologias de informação e comunicação interoperáveis existentes e em desenvolvimento. IEEE: Uma rede de itens cada um abarcado com sensores que são conectados a Internet. IETF: A ideia básica é de que IoT vai conectar objetos que estão ao nosso redor (eletrônicos, elétricos e não elétricos) para prover comunicação transparente e serviços contextualizados providos por eles. O desenvolvimento de tags RFID, sensores, celulares faz possível a materialização de IoT que interage e coopera entre si para criar melhores serviços melhores acessíveis a qualquer tempo e em qualquer lugar Gartner: A Internet das coisas (iot) é uma rede de objetos físicos que contém tecnologia embarcada para se comunicar, medir ou interagir com seus estados internos e com o ambiente externo.
Definições Fonte: Ericsson
Evolução de Acessos IoT/M2M: 10000000 9000000 8000000 7000000 2017-07 M2M Especial: 5.244.857 M2M Padrão: 7.485.523 6000000 5000000 4000000 M2M Especial M2M Padrão 3000000 2000000 1000000 0 2015-07 2015-08 2015-09 2015-10 2015-11 2015-12 2016-01 2016-02 2016-03 2016-04 2016-05 2016-06 2016-07 2016-08 2016-09 2016-10 2016-11 2016-12 2017-01 2017-02 2017-03 2017-04 2017-05 2017-06
Câmara de IoT e Agenda Regulatória 2017-2018 Câmara de IoT: Iniciativa multistakeholder coordenada pelo MCTIC, com auxilio do Estudo Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil conduzido pelo consórcio McKinsey/CPqD/ Pereira Neto Macedo. Identificação dos verticais priorizados (Cidades, Rural, Saúde, IoT para Manufatura) e as horizontais necessários para o crescimento do ecossistema de IoT no Brasil. Anatel está a frente dos trabalhos da horizontal de Infraestrutura e vem participando das discussões da Câmara de IoT e do Conselho Executivo do Consorcio. No âmbito das discussões da Câmara também estão sendo mapeados os principais desafios regulatórios. Item 35 da Agenda 2017-2018: Reavaliação da regulamentação visando diminuir barreiras regulatórias à expansão das aplicações de internet das coisas e comunicações máquina-amáquina. Agência vem recebendo diversos stakeholders com sugestões na regulamentação para fomentar o mercado de IoT. Prazo para AIR: 2º Semestre 2018.
Principais desafios regulatórios identificados temáticas para a AIR 1. Modelos de prestação análise da cadeia de valor e ecossistema IoT nos diversos casos de uso (serviço de telecomunicações x serviço de valor adicionado) 2. Outorga serviços de telecomunicações a serem outorgados (interesse coletivo x restrito, radiofrequência licenciadas ou não) 3. Licenciamento assimetria a depender do serviço de telecomunicações outorgadas (diferentes aplicações de FISTEL) 4. Espectro discussão, alinhada aos trabalhos da UIT-R, sobre a necessidade de radiofrequências específicas para aplicações IoT ou não, bem como das condições de uso 5. Numeração específica para IoT? Necessidade de numeração pública? Uso de numeração internacional/estrangeira? 6. Qualidade regras e metas específicas para IoT? Há necessidade do estabelecimento de metas para tais aplicações (ou os SLA contratuais poderiam bastar para estes casos)?
Principais desafios regulatórios identificados temáticas para a AIR 7. Certificação maior agilidade frente à dinâmica de surgimento de soluções IoT. Necessidade de estabelecer requisitos de certificação sobre aspectos de segurança (hardware e software) 8. Consumidor regras consumeristas (infralegais) específicas para aplicações IoT? 9. Roaming internacional permanente entendimento histórico da Anatel, frente aos ditames legais (LGT) 10.Segurança e Privacidade discussão legal relacionada à proteção de dados pessoais 11. Tributação assimetria relacionadas a FISTEL e ISS x ICMS a depender do modelo de prestação. Discussão sobre a atual definição de M2M, aplicável aos casos de FISTEL reduzido 12. Conectividade necessidade de expansão das redes de telecomunicações e da conexão à internet, especialmente em áreas remotas ou rurais.
Discussões Internacionais ITU-T WTSA-16 AMNT-16: Assembleia Mundial de Normalização de Telecomunicações 2016: Definiu os temas prioritários para o períodos de estudos 2017-2020 do Setor de Normas da União Internacional de Telecomunicações UIT-T. IoT tem amplo destaque em varia Comissõe de estudo. Comissão de Estudos 20: Principal grupo Responsável pelos estudos relacionados a Internet of things (IoT) e suas aplicação. Comissão de Estudos 17: Responsável pela definição dos aspectos de segurança relacionados a IoT. Comissão de Estudos 12: Responsável pela definição dos aspectos de qualidade relacionados a IoT. Comissão de Estudos 11: Responsável pela definição dos aspectos a conformidade e combate a equipamentosiot falsificados. Comissão de Estudos 3: Principal grupo Responsável pelos estudos relacionados aspectos econômicos. Comissão de Estudos 2: Principal grupo Responsável pelos estudos relacionados a numeração para Internet of things (IoT).
Discussões Internacionais ITU-T Comissão de Estudos 20 Comissão de Estudos 20: Responsável pelos estudos relacionados a Internet of things (IoT) e suas aplicação, smart citiesand communities (SC&C). Primeira Recomendação sobre o tema: TU-T Y.2060/4001 (06/2012): Visãogeral, conceito e escopode IoT. Características fundamentais e requisitos para IoT. Modelo de referência, modelos de negócios e ecossistemas. IoT: infra-estrutura global para a sociedade da informação, permitindo serviços avançados através da interconexão de coisas (físicas e virtuais) com base nas tecnologias de informação e comunicação interoperáveis existentes e em desenvolvimento. Discussões sobre possíveis contribuições Brasileiras ao trabalho da UIT: A Agência vem articulando com diversos atores para levar as experiencias e necessidades brasileiras para que estas sejam refletidas. Discussões Relevantes: Interoperabilidade entre as diversas soluções técnicas. Definição de Recursos de Identificação para IoT (IPv6, DoA ou outros). Discussões sobre a segurança e privacidade dos dispositivos.
Discussões Internacionais ITU-R Espectro UIT-R Item de Agenda 9.1.8 da WRC-19: Anexo a Resolução 958 (WRC-15) - Estudos urgentes para a WRC-19 (item 3): 3) Estudos de aspectos técnicos e operacionais de sistemas e redes de radio, necessidades de espectro, possivel harmonização do uso do espectro para apoiar a implementação de infraestruturas para a comunicação máquina a máquina em bandas estreita e larga, com o objetivo de desenvolver Recomendações, Relatorios e/ou Manuais, e tomar as medidas adequadas de trabalho no a mbito do Setor de Radiocomunicações da UIT. Grupo de Estudo 5D (WP 5D) Estudos relativos a IoT e M2M: Documento contendo os aspectos técnicos e operacionais, necessidades de espectro e possível harmonização de espectro (Fev/17 a Jun/18). Doc 5D/374 Chapter 3 (anexos 3.11, 3.12 e 3.13). UIT Workshop Spectrum Management for IoT Deployment Nov/2016: Visão de alto nível sobre Gestão do Espectro e IoT: Estudos sobre IoT da UIT-R. IoT nas redes terrestres de IMT. IoT como SRDs (espectro não licensiado). Questõe de Gestão do Espectro para implantação de IoT.
Cronograma Previsto Consolidação dos problemas, objetivos e ações regulatórias: até novembro/2108. Tomada de subsídio - reunião com atores: até fevereiro/2018. Elaboração da minuta de AIR - sem alternativas: até Abril/2018. Consulta Prévia - Minuta de AIR (60 dias incluindo 2 seminários): Abril/2018 a Maio/2018. Análise das contribuições da Consulta Prévia: até Julho/2018 Ajuste no relatório de AIR: até setembro/2018 Conclusão do Relatório de AIR e minuta de CP pela área técnica: Outubro/2018
OBRIGADO Superintendência de Planejamento e Regulamentação SPR Gerência de Regulamentação prre@anatel.gov.br