Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais



Documentos relacionados
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

Guia do professor. Introdução

3.1. Esta especificação faz referência aos seguintes documentos:

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

REAPROVEITAMENTO DE MATERIAIS NÃO DEGRADÁVEIS NO REPARO DE COBERTURAS: VIDRO, ISOPOR E EMBALAGENS TETRA PAK

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST

PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal

3 Transdutores de temperatura

&RPSDUDomRH$QiOLVHGH5HVXOWDGRV

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS EM GRADES DE PLATAFORMAS MARITIMAS (2012) 1 OLIVEIRA, Patrícia, GARAY, André RESUMO

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

Plano de Ensino. 1.1 Este plano de ensino tem por objetivo organizar o trabalho pedagógico na disciplina de Física C para o semestre letivo vigente.

VALIDAÇÃO DO MODELO DE ELETROCOAGULAÇÃO FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL VISANDO À REMOÇÃO DE DQO, UTILIZANDO REATOR EM BATELADA.

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41

COAGULANTE QUÍMICO SULFATO DE ALUMÍNIO PARA O TRATAMENTO DO EFLUENTE ORIGINADO DA LAVAGEM DE VEÍCULOS

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Uma solução nova para a lata de produtos perigosos. Antonio Carlos Teixeira Álvares. Antonio Roberto Sene. Silvério Cândido da Cunha

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

Papel. Etapa 6- Esta etapa trata-se do papel sendo utilizado por seus consumidores em diversas formas, como em livros, cartas, jornais, etc.

E-learning para servidores públicos de nível médio

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO

LEVANTAMENTO DA QUANTIDADE DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA MADEREIRA NO MUNICÍPIO DE GURUPI-TO

2 Materiais e Métodos

RESPOSTA TÉCNICA. Informação técnica sobre fonte para obtenção de dados de empresas da área têxtil no RS, que tenham certificação ISO 9000.

APROVEITAMENTO SUSTENTÁVEL DE RECURSOS NATURAIS E DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NA INOVAÇÃO QUÍMICA DE COMPÓSITOS POLIMÉRICOS

Dois eventos são disjuntos ou mutuamente exclusivos quando não tem elementos em comum. Isto é, A B = Φ

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem 3º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data:

FONTES E FORMAS DE ENERGIA

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

Utilização do Software de Simulações PhET como estratégia didática para o ensino dos conceitos de soluções

Módulos QM de sistemas ERP ou MES X Sistemas LIMS?

EXPERIMENTAÇÃO PROBLEMATIZADORA: COMO SÃO DETERMINADAS AS QUANTIDADES DE CALORIAS NOS ALIMENTOS

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

Software do tipo simulador e os conteúdos de química

ÓPTICA GEOMÉTRICA. Lista de Problemas

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Estudo de técnicas de rastreamento de objetos aplicadas à detecção de múltiplas larvas

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

RESISTORES DE PAPEL E GRAFITE: ENSINO EXPERI- MENTAL DE ELETRICIDADE COM PAPEL E LÁPIS *

PARECER TÉCNICO EM QUÍMICA

Stricto Sensu em Engenharia do Meio Ambiente, Palavras-chave: Vidros. Películas de controle solar. Conforto Térmico.

PAINEL ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana

A MODELAGEM MATEMÁTICA NA MELHORIA DO ENSINO

1 Introdução 1.1. Generalidades

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação

DETERMINAÇÃO DO PREÇO NA EMPRESA

ESTUDO DA CINÉTICA DE REDUÇÃO DO AZUL DE METILENO

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Manual de Laboratório Física Experimental I- Hatsumi Mukai e Paulo R.G. Fernandes

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF UFPB 10 de Junho de 2013, às 14:26. Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de física teórica,

ENSAIO PRELIMINAR UTILIZANDO CULTURAS DE DAPHNIA SIMILIS, PARA A DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE DE REPRODUÇÃO, SEGUNDO A EQUAÇÃO DE MALTHUS

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

A INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE VÁCUO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA.

5 Considerações Finais 5.1 Conclusão

ELETRODINÂMICA: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E EFEITO JOULE¹

CABEAMENTO ESTRUTURADO INTRODUÇÃO E HISTÓRICO. Professor Carlos Muniz

Sanitizador Portátil

GESTÃO COLETIVA NO AMBIENTE DIGITAL

PROCESSO DE FERMENTAÇÃO CONTÍNUA ENGENHO NOVO - FERCEN

Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Física Gleb Wataghin. F 609 Tópicos de Ensino da Física I

Redes subterrâneas em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli*

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

UTILIZANDO O BARCO POP POP COMO UM EXPERIMENTO PROBLEMATIZADOR PARA O ENSINO DE FÍSICA

UTILIZANDO BLOG PARA DIVULGAÇÃO DO PROJETO MAPEAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS RESUMO

7 Considerações finais

Especialização em Engenharia Clínica

Densímetro de posto de gasolina

Optima Para projetos únicos.

CICLO DE PALESTRAS SOBRE CICLO DE PALESTRAS SOBRE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO São Carlos 03 de junho de 2005 UFSCAR NIT

Problemas relacionados à disponibilidade de água estão se tornando mais graves em diversas

Plano de Ensino Física III - UNIPAMPA 1 PLANO DE ENSINO

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

Cadernos da

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

ANÁLISE DOS PADRÕES DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS DA ELETRONORTE PARA MELHORIA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

UMA AULA EXPERIMENTAL INTRODUZINDO A NATUREZA DAS CARGAS ELÉTRICAS

The art of handling. Energia

-Resumo- Marketing Internacional Professor Doutor Jorge Remondes. Joana Rita Rodrigues da Silva, Número Comunicação Empresarial, 2º ano

Transcrição:

Estudo das Propriedades Físico Mecânicas do Papel a ser submetido ao 4º EETCG- Encontro de Engenharia e Tecnologia dos Campos Gerais Pâmila Thais Heitkoeter de Melo (FATEB Faculdade de Telêmaco Borba) E-mail: pamilamelo@yahoo.com.br Resumo: O conhecimento das propriedades físico químicas dos materiais faz necessário para obtenção de resultados que permitam a previsão do comportamento do material ou produto sujeito a esforços. A importância desse estudo situa-se na interação dos conhecimentos e aplicação das leis universais da Física e da Química na explicação dos fenômenos biológicos inerentes a vida. Por conseguinte a composição do papel, sua estrutura e os vários componentes que compõe as propriedades físico-mecânicas dos materiais, posteriormente associando estas ao que ocorre no papel. Neste trabalho abordaremos um estudo sobre os testes de resistência para o papel disponíveis no mercado, estabelecendo assim a viabilidade de aplicação de cada um dos testes selecionados (em relação custo beneficio). Estes testes ajudaram no melhoramento dos processos de fabricação de polpa, gerando alternativas consideráveis para se atingir os objetivos esperados pelo mercado que são papéis com alta resistência, boa printabilidade e maior gama de utilização, principalmente no sentido de embalagens. Estabeleceremos também a comparação e explicação do porque utilizar um método exclusivo para medir a resistência do papel e não o conhecido módulo de Young. Com estes estudos dos testes de medida da resistência do papel, pretende-se adequar o modo de uso para cada tipo de fibra celulósica e assim propiciar melhorias no processo de fabricação de polpa. Palavras-chave: Módulo de Young, resistência, papel cartão. 1. Introdução O conhecimento das propriedades físico químicas dos materiais faz necessário para obtenção de resultados que permitam a previsão do comportamento do material ou produto sujeito a esforços. A importância desse estudo situa-se na interação dos conhecimentos e aplicação das leis universais da Física e da Química na explicação dos fenômenos biológicos inerentes a vida. Por conseguinte a composição do papel, sua estrutura e os vários componentes que compõe as propriedades físico-mecânicas dos materiais, posteriormente associando estas ao que ocorre no papel. Neste estudo abordamos o principal teste de medição de resistência para o papel. Considerando que o papel e largamente influenciado pelo numero de ligações interfibrilares.

1. 1 Resistência de Ligações Interfibras A maneira do papel resistir à ação de forças externas, da umidade e do calor, depende de sua composição fibrosa e de sua formação. A resistência do papel é muito importante nos casos onde o papel deve resistir a um esforço aplicado. Esta resistência, sendo um termo vago, precisa ser identificada quanto à sua natureza, como, por exemplo, resistência à tração, resistência ao rasgo resistência ao arrebentamento ou estouro. Na prática, para o desempenho de um papel com fim determinado, só um ensaio mecânico não é significativo para poder deduzir se o papel reúne as condições necessárias para sua utilização. É muito importante obter pelo menos um par de ensaios mecânicos diferentes, significativos para uma determinada aplicação. O método utilizado para medir a resistência no papel foi resistência à tração. Nenhum destes ensaios é uma medida fundamental, mas uma combinação de vários fatores, como flexibilidade, ligações de fibras e resistência da fibra. Tais fatores dependem, entre outros, do tipo de fibras, do comprimento e espessura das fibras, da flexibilidade das fibras individuais, do número de ligações entre fibras, da resistência das ligações individuais, da gramatura do papel, da densidade aparente e da umidade. Os papéis devem resistir, pelo menos, aos diferentes tipos de força que encontram ao longo do processo de produção e utilização. Para a determinação da resistência à tração, submete-se um corpo de prova de largura e comprimento especificados a um esforço de tração uniformemente crescente até a sua ruptura. Figura 1 Disposição das fibras no papel cartão. A resistência à tração é relacionada com a durabilidade e utilidade de um papel, como, por exemplo, para embalagem e outros usos também sujeitos a forças de tensão direta. No caso de papéis de impressão, a resistência à tração indica a probabilidade de ruptura quando são sujeitos à tensão exercida durante o processo de impressão. 2. Objetivo O principal objetivo deste trabalho é utilizar o módulo de Young para se obter medidas em duas amostras de estruturas físicas diferentes.

A utilização do módulo de Young para verificação da resistência das amostras de papel cartão foram feitas com intuito de melhorias nos métodos já conhecidos e assim a caracterização do mesmo. Para obter detalhes observáveis em seu comportamento quando submetidos à mesma força F, e assim conseguindo alcançar uma aprendizagem significativa de conceitos importantes no estudo da resistência dos materiais, como: elasticidade, plasticidade, tensão de ruptura e outros. 3. Materiais e Métodos Na realização do experimento fez-se uso: - 01 conjunto de medidas módulo de Young ; - 01 amostra de fios metálicos (MAMBRIFLEX cobre, PVC A-BWF-B de diâmetro: 0,265mm) com 40 cm de comprimento inicial; - 01 amostra de tiras de papel cartão (dimensão: 0,27 mm x 150 mm x 300 mm); - 01 régua para medir a elongação - corpos de prova com diferentes massas. As amostras a serem analisadas ficam suspensas e são submetidas a uma força F a qual é controlada pelo experimentador através de corpos de massas, a cada massa adicionada ao sistema são retiradas informações referentes a variação do comprimento das amostras suspensas. Para cada um dos experimentos realizados verificou-se que ocorre uma variação do seu comportamento ao longo do tempo em que as amostras são submetidas a tensão, e assim a obtenção de resultados caracteristicos para dessas amostras. Figura 2 Módulo experimental para medir a constante de elaticidade de um fio. (m, M corpos de diferentes massas; L o comprimento inicial da amostra; L variação do comprimento da amostra). 4. Resultados e Discussão Analisando os valores obtidos, pode-se dizer que quando se aplica uma força F a um material, independente de sua estrutura física, até um limite (diferente para as duas amostras) na tensão sofrida, os materiais respondem da mesma forma, ou seja, não são observadas

mudanças no comprimento ou na espessura, porém também observa-se que a partir desse limite as variações de comprimento passam a ser proporcionais a força F aplicada. E conforme as amostras continuam a serem submetidas ao aumento de tensão, as deformações no comprimento não são mais proporcionais. A partir do momento em que se observa desproporcionalidade, acrescenta-se, que uma pequena variação na força F causa uma elongação considerável nos materiais. E por fim têm-se um limite máximo onde as amostras não suportam mais a tensão e se rompem. A elasticidade propriamente dita, é a capacidade das amostras em retornarem aos seus comprimentos originais. Investigou-se esse comportamento nas deformações das duas amostras, submetendo-as a tensões e depois as retirando para que seu comprimento fosse medido novamente e comparado ao original, desta forma obtivemos uma resposta diferente para as duas amostras, o fio metálico sofre deformações irreversíveis cada vez que é submetido a deformações maiores, enquanto que o papel cartão independente da tensão sofrida retorna ao seu comprimento original. 5. Figuras Figura 3 Gráfico representativo do comportamento da amostra de fio metálico.

Figura 4 Gráfico representativo do comportamento da amostra de papel cartão. 6. Conclusão No fio metálico obtemos uma observação mais detalhada de como um material responde a submissão de tensões, pois permite que seu comprimento varie significativamente em relação ao comprimento original, enquanto que no papel cartão essas observações não acontecem da mesma forma, pois sua elongação é muito rápida, a partir do instante em que a variação no comprimento deixa de ser proporcional à tensão aplicada a amostra já sofre arrebentamento instantaneamente. O tratamento de deformações usualmente se limita ao caso linear. Embora sob o ponto de vista teórico não seja fácil a descrição de comportamentos não-lineares, sob o ponto de vista experimental é possível e desejável explorar outras situações. Neste trabalho apresentamos um experimento simples, constituído tão somente por um conjunto de medidas módulo de Young, que permite a retiradas de medidas a cunho comparativo entre amostras de fios de cobre e tiras de papel cartão. Obtendendo resultados que descrevem as diferentes comportamentos das amostras analisadas. Com isso obtemos uma aprendizagem significativa de conceitos aplicados a engenharia. 7. Referências Bibliográficas A. Maximo; B. Alvarenga. Física. Ed. : Scipione, São Paulo; 1997 D. Halliday; R. Resnick; J. Walker. Fundamentos de Física. Ed.: LTC livros técnicos e científicos S. A., Rio de Janeiro, 1996; Vol.1,2. P. A. Tipler. Física. Ed.: Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, 1976; Vol.2b. L.Van Vlack. Principio da Ciência dos Materias Ed.:edgrard Blücher,2004 E. Russell Johnston Jr., F. Pierre Beer. Resistência dos Materiais Ed.:McGraw-Hill.Co,1982

Mützenebrg,L.A. Fios de Aço e de Cobre Submetido a Forças de Tração Disponivel em : http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-47442004000400004&script=sci_arttext