1. TÍTULO PROVISÓRIO A hierarquia das informações na representação gráfica de vias de escalada tradicional Dennis Renner
SUMÁRIO MOTIVAÇÕES - Normalização - Crescimento da atividade (turismo e esporte) - ESCALADA TRADICIONAL - CROQUIS - DESIGN DA INFORMAÇÃO - JUNTANDO TUDO - FASE 1 - FASE 2 - FASE 3 - FASE 4 - CARTOGRAFIA
2. MOTIVAÇÕES O Ministério do Turismo considera o segmento de Turismo de Aventura como prioritário para investimentos em organização e estruturação. As questões técnicas, mercadológicas e éticas que envolvem o Turismo de Aventura apontam a necessidade de referenciais teóricos e abordagens operacionais que orientem etapas e processos para sua estruturação. O modelo brasileiro de normalização em Turismo de Aventura ganhou tanto destaque que se tornou referência no âmbito da ISO Organização Internacional para Normalização. Brasil e Inglaterra passaram a coordenar o Grupo de Trabalho de Turismo de Aventura dentro do Comitê Técnico de Turismo da ISO para a criação de normas técnicas internacionais específicas para o segmento de aventura.
2.1. NORMALIZAÇÕES
2.1. NORMALIZAÇÕES
2.1. NORMALIZAÇÕES
2.2.CRESCIMENTO DA ATIVIDADE
2.2.CRESCIMENTO DA ATIVIDADE
3. A ESCALADA TRADICIONAL ALPINISMO / ANDINISMO / HIMALAÍSMO MONTANHISMO Aplicando no contexto esportivo, o montanhismo designa a prática de toda a atividade em condições de média montanha (até 2.500 m) 1ª - Pico Da Neblina (2.995 m) Serra do Imeri (AM) 2ª - Pico 31 de Março (2.974 m) Serra do Imeri (AM) 3ª - Pico da Bandeira (2.891 m) Serra do Caparaó (MG/ES) ESCALADA TRADICIONAL ESCALADA ESPORTIVA BOULDER, ESCALADA INDOOR, PSICOBLOC
3. A ESCALADA TRADICIONAL A escalada tradicional é o elo entre o montanhismo e a escalada. Podemos chamá-la de montanhismo técnico, pois o objetivo dessa modalidade é alcançar o cume de uma montanha. Por conta disso, caracteriza-se por escaladas longas em paredes, onde quase sempre a proteção é escassa e, muitas vezes, em móvel. (HAUCK, 2018, p. 136.)
ROTA DE MONTANHISMO ESCALADA TRADICIONAL
ESCALADA ESPORTIVA BOULDER
4. CROQUIS Um trabalho realizado pelo Wilderness and Environmental Medicine Journal (Jornal de Medicina na Natureza e em Locais Selvagens) no condado de Boulder, no Colorado (EUA), mostrou quais são os acidentes e os motivos de resgate mais comuns no local. A pesquisa indicou que 20% de todas as situações poderiam ser prevenidos se as pessoas fizessem um nó na ponta da corda durante o rapel, ou se utilizassem luvas de segurança para segurá-la. As ancoragens, por sua vez, raramente apresentam falhas, correspondendo a apenas 2,5% das ocorrências. Outro tipo de acidente que se mostrou de simples prevenção foi a queda de rochas soltas, que correspondem a 4,5% do total de emergências. Com relação aos resgates, descobriram que quase metade (45%) poderia ser evitado se os escaladores tivessem conhecimento prévio dos locais de ancoragem dos rapéis e das trilhas de saída. Além disso, muitos também se perdem por falta de preparo quando anoitece, o que poderia ser resolvido simplesmente com uma lanterna.
lanterna: duração? psicológico: exposição? cabo de aço: tipo de via e equipamento? corda: tamanho? 4. CROQUIS O processo de escalada não é um processo simples, é uma atividade que exige uma série de técnicas, procedimentos e equipamentos particulares. Quando se trata de escalada tradicional, os procedimentos aumentam e os equipamentos se multiplicam, somandose a estes necessidades de logística e planejamento. Daflon (2014, p. 209) diz que por ser mais complexa, a escalada tradicional exige uma gama maior de técnicas, procedimentos e conhecimento por parte de quem guia.
5. DESIGN DE INFORMAÇÃO Rune Petterson (2002), que diz que o Design da Informação é a pesquisa dos princípios, para posterior análise e apresentação das mensagens, de forma que a informação bem planejada irá atender todas as condições estéticas e ergonômicas, assim como a temática. Frascara (2004) caminha no mesmo sentido, afirmando que o Design da Informação é identificado pela organização, interpretação e apresentação visual das mensagens com o objetivo de atrair e reter a atenção do usuário, de forma clara e coordenada. Bonsiepe (2011) diz que o design facilita a recepção e a interpretação da mensagem informacional e, portanto, permite que o indivíduo aja de forma mais eficiente. * Martin Oberhause para BROCKHAUS ENCYCLOPEDIA INFOGRAPHICS
5. DESIGN DE INFORMAÇÃO Variáveis Hierárquicas O recurso de variáveis gráficas propostas por Mijksenaar (1997), as separa em 3 tipos: Variáveis hierárquicas: que auxiliam na classificação de acordo com sua importância e podem ser a posição sequencial ou o posicionamento na página, o tamanho e o peso do tipo, o espaçamento ou a altura da linha; Variáveis diferenciadoras: que classificam por sua categoria e tipo e podem ser cores, ilustrações, largura de coluna ou a tipografia utilizada; Variáveis de suporte: que auxiliam para enfatizar a informação e que podem ser áreas de cor ou sombra, linhas, boxes, símbolos, logos ou atributos de texto. * Paul Mijksenaar para SHIPHOL AIRPORT
6. JUNTANDO TUDO Este é um exemplo de como está hoje o acesso a croquis de uma unidade governamental (PARNASO - Parque Nacional da Serra dos Órgãos) gerenciada pelo ICMBio. http://www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos/guia-do-visitante.html
1 2 3
3º IVSup E2 4
fase 1 4. CROQUIS VARIÁVEIS INFORMACIONAIS Foram 21 variáveis encontradas: 6 variáveis foram encontradas em 100% dos guias; 3 variáveis em 90%; 5 informações em 80%; 3 em 70%. Isso significa que das 21 variáveis iniciais, ao menos 17 delas estão contempladas em 70% dos guias analisados. Conquistadores Data da conquista Duração Exposição Extensão da via Foto/ilustração da rocha Graduação geral e máxima Linha da via Localização Melhor horário/época Nome da via Quantidade de cordadas Equipamentos de proteção Rapel (se tem, por onde) Recomendação Tamanho da corda Tipo de paradas Tipo de proteção Outra
fase 2 Olá. Este questionário tem como objetivo descobrir qual a melhor maneira de organizar as informações sobre vias de escalada tradicional em um croqui. O objetivo é saber quais informações são as MAIS importantes para você na hora da leitura do croqui, no momento em que você está escolhendo uma via para escalar. É necessário saber um pouco sobre você antes, ok? b. Perguntas: Pergunta1: tipo única escolha Qual seu sexo? ( ) Masc. ( ) Fem. Pergunta 2: tipo única escolha Qual a sua idade? ( ) menos de 16 ( ) entre 16 e 22 ( ) entre 23 e 29 ( ) entre 30 e 36 ( ) entre 36 e 42 ( ) entre 43 e 47 ( ) acima de 47 Pergunta 3: tipo única escolha Em que região do Brasil você mora? ( ) Sul (RS, SC e PR) ( ) Sudeste (RJ, SP, MG e ES) ( ) Centro-oeste (GO, MT, MS e DF) ( ) Nordeste (AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE) ( ) Norte (AC, AP, AM, PA, RO, RR e TO) Pergunta 4: tipo única escolha A quanto tempo você escala? ( ) menos de 1 ano ( ) entre 1 e 3 anos ( ) entre 3 e 5 anos ( ) entre 5 anos e 8 anos ( ) mais de 9 anos
fase 2 Pergunta 5: tipo única escolha Como está seu nível técnico hoje? ( ) escalo mas não guio ( ) guio até 5º grau ( ) guio até 6º grau ( ) guio até 7º grau ( ) guio até 8º grau ( ) guio qualquer porra!!! Pergunta 6: tipo -única escolha * Não interrompe a pesquisa Você escala ou já escalou vias de escalada tradicionais? ( ) SIM ( ) NÃO Pergunta 7: tipo única escolha * Deixo para meus companheiros estudarem interrompe a pesquisa Quando vai escalar uma via tradicional, você estuda o croqui ou deixa que seu(s) companheiro(s) de escalada estudem? ( ) Eu estudo o croqui ( ) Deixo para meus companheiros estudarem Pergunta 8: tipo - ordenação das respostas A ideia é supor que você chegou em um setor novo onde você nunca esteve antes. Você recebeu um guia de escalada da região e vai definir que vias TRADICIONAIS irá escalar amanhã pela manhã. Como você ordenaria as informações do croqui? O que você quer saber primeiro? E depois? Arraste as variáveis até obter a lista do jeito que você gostaria de ler no croqui, começando com a mais importante. Você não precisa ter pressa, pode reordenar várias vezes até achar que chegou na lista ideal. *A lista está inicialmente organizada por ordem alfabética. ( ) Conquistadores ( ) Data da conquista ( ) Duração ( ) Exposição ( ) Extensão da via ( ) Foto/ilustração da rocha ( ) Graduação geral e máxima ( ) Linha da via ( ) Localização ( ) Melhor horário/época ( ) Nome da via ( ) Quantidade de cordadas ( ) Quantidade/tipo dos equipamentos de proteção ( ) Rapel (se tem, por onde) ( ) Recomendação ( ) Tamanho da corda ( ) Tipo de paradas
fase 2 ( ) Tipo de proteção ( ) Outra Pergunta 9: tipo - múltipla escolha Quais destas informações são irrelevantes e NÃO precisam aparecer no croqui? ( ) Conquistadores ( ) Data da conquista ( ) Duração ( ) Exposição ( ) Extensão da via ( ) Foto/ilustração da rocha ( ) Graduação geral e máxima ( ) Linha da via ( ) Localização ( ) Melhor horário/época ( ) Nome da via ( ) Quantidade de cordadas ( ) Quantidade/tipo dos equipamentos de proteção ( ) Rapel ( ) Recomendação ( ) Tamanho da corda ( ) Tipo de paradas ( ) Tipo de proteção ( ) Outra ( ) Todas devem aparecer Pergunta 10: tipo - única escolha Qual a PRIMEIRA informação que você procura ao ESCOLHER uma via de escalada tradicional para escalar? ( ) Conquistadores ( ) Data da conquista ( ) Duração ( ) Exposição ( ) Extensão da via ( ) Foto/ilustração da rocha ( ) Graduação geral e máxima ( ) Linha da via ( ) Localização ( ) Melhor horário/época ( ) Nome da via ( ) Quantidade de cordadas ( ) Quantidade/tipo dos equipamentos de proteção ( ) Rapel ( ) Recomendação ( ) Tamanho da corda ( ) Tipo de paradas ( ) Tipo de proteção ( ) Outra
fase 3 4. CROQUIS VARIÁVEIS HIERÁRQUICAS Como este trabalho tem como foco na hierarquia das informações presentes em um croqui de escalada, o foco é centrado nas variáveis gráficas com a função hierárquica, que de acordo com Mikjsenaar (1997) são: posição sequencial, posição na página, tamanho do tipo e peso do tipo. Como uma única informação deve ser representada com o auxilio de mais de uma variável hierárquica, foi necessário quantificar o grau de importância final adquirido por cada informação e para isto foi elaborado um quadro de pontuação para cada variável utilizada nos dados. Para a primeira variável, Posição sequencial, a pontuação máxima de importância adquirida deve ser igual ao número de informações presentes no croqui Em relação à segunda variável, posição na página, o critério de pontuação será o mesmo A terceira variável, o tamanho da fonte, tem um sistema de pontuação diferente, baseado na quantidade de variações de tamanho de fonte encontrada no croqui. A quarta variável, peso do tipo, recebe o mesmo tratamento da variável anterior.
fase 3 4. CROQUIS VARIÁVEIS HIERÁRQUICAS Primeira dúvida: Este sistema é justo? A pontuação atribuida de acordo com diferentes bases gera problema na interpretação dos números. A estatística reorganiza a escala. Ou existe outra solução?
fase 3 4. CROQUIS VARIÁVEIS HIERÁRQUICAS Segunda dúvida: O primeiro croqui a ser analisado é um croqui com as informações espalhadas em um guia. Se analisar APENAS o croqui, perdese algumas variáveis informacionais que estão em outras páginas. Se analisar o conjunto, pode ocorrer uma pontuação e consequente definição da hierarquia equivocada?
fase 4 4. CROQUIS VARIÁVEIS HIERÁRQUICAS A ideia é que se chegue em um resultado semelhante a este e que se possa estabelecer quais informações são essenciais e merecem mais destaque e quais informações devem ficar em segundo nivel.
INFODESIGN / CARTOGRAFIA CROQUI / MAPA O croqui se distância da cartografia por não retratar o ambiente com a exatidão que a atividade exige. Chamar o croqui de Mapa Temático é correto?
OBRIGADO.