Política Sociais Setoriais Profa. Dra. Roseli Albuquerque
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Políticas Sociais Setoriais OBJETIVO DA AULA COMPREENSÃO DA POLITICA SOCIAL POLITICAS POR SETORIAIS POLITICAS POR SEGMENTOS
Políticas Sociais Setoriais As políticas sociais por áreas e as questões que se apresentam para o assistente social no âmbito da intervenção, operacionalização e execução. Esse é o desafio.
A Política Social O tema Política Social em sido para o Serviço Social uma temática em analisada no âmbito da profissão, na formação acadêmica e estudos pesquisas.
Atuação Profissional Segundo levando realizado pelo Cfess no ano de 2004, a área de atuação do serviço social no âmbito do trabalho está concentrado especialmente na área pública, ou seja, o Estado que contrata o maior número, neste levantamento foi constatado 78,16% dos profissionais do Serviço Social atuando nas políticas de seguridade social, em especial, na área da saúde. (Behring, Boschetti,2006, p.20)
Objetivo da disciplina Esta disciplina visa oferecer recursos básicos para uma análise sócio-histórica das Políticas Sociais Setoriais, Políticas Sociais de Segmentos e Políticas Sociais Especiais trabalhando as principais teorias explicativas que tratam da sua constituição no Estado capitalista.
Política Social Aborda estas Políticas no âmbito da responsabilidade pública e privada (Estado e Sociedade Civil), como respostas à efetivação de direitos e concretização da justiça social.
As políticas Setoriais Trabalharemos as seguintes políticas setoriais: Educação, Habitação, Agrária e Trabalho assim como os Segmentos Criança e Adolescente, Idoso e Pessoa com Deficiência enquanto Direitos Sociais, visando compreender seus determinantes teóricos e sócio-históricos.
As políticas Setoriais A discussão das políticas setoriais, por segmentos e especiais deve se dar no quadro do sistema de proteção social brasileiro tendo como referência os direitos de cidadania na relação Estado e Sociedade.
As políticas Setoriais O que vamos estudar: Políticas Sociais Setoriais e por Segmento com o objetivo de analisar a integração do sistema de seguridade brasileiro e como se dá a organização e a gestão das políticas específicas que constituem este sistema.
Compreendendo seguridade social A seguridade social é, vista como um conjunto de bens, serviços e benefícios de acesso a todo o cidadão.
Seguridade Social Seguridade Social é a proteção que a sociedade proporciona a seus membros mediante uma série de medidas públicas contra as privações econômicas e sociais, que de outra forma derivariam no desaparecimento ou em forte redução de sua subsistência, como conseqüência de enfermidade, maternidade, acidente de trabalho ou enfermidade profissional, desemprego, invalidez, velhice e morte e também a proteção de assistência médica e de ajuda às famílias com filhos. (OIT-1952)
Seguridade Social No Brasil, a definição constitucional de 1988 segue a concepção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) entendendo seguridade como um sistema que interliga as três políticas sociais que formam o chamado tripé da seguridade social:
O tripê da seguridade social a previdência e portanto o trabalho, salário, emprego e vulnerabilidades de subsistência; a saúde, considerando a relação vida e morte e as condições de sobrevivência; a assistência social considerando as garantias básicas dos mínimos sociais enquanto o patamar de cobertura de riscos e de garantias que se quer garantir a todos os cidadãos.
Os mínimos sociais A instalação de mínimos sociais no Brasil está prevista na LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) em seu artigo primeiro: A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Revendo os conceitos Para falarmos de política social faz-se necessário considerar a relação do Estado com a sociedade e a economia. Segundo FALEIROS (2000, p. 43) nesta relação podemos distinguir várias formas de regulação que tem de um lado a questão do direito no Estado de Direito, que dispõe de fundos públicos, de regras, de recursos econômicos e políticos capazes de intervir e modificar a dinâmica do mercado com equidade e de outro lado a acumulação do capital onde se definem e se estruturam as formas de relação dominante para a reprodução da força de trabalho e da sobrevivência da população, necessárias à sustentação do modelo de produção. Estes dois lados vivem a constante contradição entre acumulação e equidade.
Segundo FALEIROS (2000, p. 43) podemos afirmar que as políticas sociais se referem ao processo de reprodução da força de trabalho através de serviços e benefícios financiados por fundos a eles destinados, ou seja, poder-se-ia considerar que se trata de um mecanismo distributivo de renda ou riqueza socialmente produzida através da disponibilização de benefícios, proteção e serviços, porém cabe destacar que isto se dá sem que sejam afetadas as relações de produção capitalista.
Neste sentido este mecanismo distributivo tem uma dimensão legitimadora do Estado e porque não dizer, do governo. E, se configuram como suporte da cidadania, conceito este que veremos mais adiante.
Periodo Getulio Vargas Getulio Vargas que através de sua política trabalhista buscava, ao mesmo tempo controlar as greves e os movimentos operários e estabelecer um sistema de seguro social.
Anterior a Vargas Antes de Vargas, em 1923, através da lei Elói Chaves foi implementada previdência social como resposta às lutas sociais e greves e para que não fosse afetada a política econômica de exportação do café.
Anterior a Vargas Desse modo o sistema de seguros foi sendo implantado através dos Institutos de Previdência Social para as categorias de trabalhadores urbanos e os trabalhadores rurais, apesar de se constituírem na época a maioria da população, porém sem um nível de organização, ficaram de fora desse sistema estatal de previdência até a década de 70.
Em 1942 é criada a Legião Brasileira de Assistência LBA, que buscava em suas ações, claramente, a legitimação do Estado junto aos pobres com a distribuição de benefícios sociais, onde predominava o assistencialismo, com destaque para o papel das primeiras-damas. Sobre este tema é imprescindível a leitura do livro:
As primeiras-damas e a assistência social, de Israildes Caldas Torres onde a autora aborda as raízes da explicação dessa forte atuação, no Brasil, das mulheres de presidentes, governadores e prefeitos na gestão de uma área específica como da assistência social.
Período Militar O período da ditadura, que se caracterizou fortemente pela censura e pela repressão violenta teve no final da década de 70 uma forte mobilização popular que contou com os sindicatos, parte da Igreja, intelectuais se opondo ao governo. Neste contexto o governo buscou obter o apoio da sociedade com a implementação de algumas medidas sociais.
Período Militar Foi criado o Instituto Nacional de Previdência Social em 1966, unificando os institutos de previdência e possibilitando o atendimento do trabalhador no local de trabalho através de convênios entre o INPS e as empresas, contribuindo assim para o aumento da produtividade.
Período Militar Foi ampliada a previdência aos trabalhadores rurais em 1971, aos empregados domésticos em 1972, aos jogadores de futebol em 1973, aos ambulantes em 1978. Em 1974 foi instituída a renda mental vitalícia, no valor de um salário mínimo, aos idosos com mais de 70 anos que tivessem contribuído ao menos um ano com a Previdência Social.